Fortes

Foto de ORLI LÜDTKE

Recomeçar

Sempre é tempo de recomeçar.
Em qualquer situação podemos abrir novas portas, conhecer novos lugares, novas pessoas, ter outros sonhos.
Renovar o nosso compromisso com a vida e assim, renascer para a vida e alcançar a felicidade.
Não importa quem te feriu, o importante é que você ficou.
Não interessa o que te faltou, tudo pode ser conquistado.
Não se ligue em quem te traiu, você foi fiel.
Não se lamente por quem se foi, cada um tem seu tempo.
Não reclame da dor, ela é a conselheira que nos chama de volta ao caminho.
Não se espante com as pessoas, cada um carrega dentro de si, dores e marcas que alteram o seu comportamento, ora estamos felizes e transbordamos de alegria e paz, ora estamos melancólicos e só queremos ficar sozinhos...
O mundo está cheio de novas oportunidades, basta olhar para a terra depois da chuva. Veja quantas plantinhas estão surgindo, como o verde se espalha mais bonito e forte depois da tempestade.
As portas se abrem para os que não tem medo de enfrentar as adversidades da vida, para os que caíram, mas se levantam com o brilho de vitória nos olhos.
Todo o caminho tem duas mãos, uma que seguimos ainda com passos inseguros, com medo, porque não sabemos ainda o que vamos encontrar lá na frente, na volta, mesmo derrotados, já sabemos o que tem no caminho, e quando um dia, resolvemos enfrentar os nossos medos e fazer essa viagem novamente, somos mais fortes, nossos passos são mais firmes, já sabemos onde e como chegar ao destino, o destino é a vitória, o seu destino é ser feliz, eu creio nisso, e você?
Você está pronto para recomeçar?
O caminho está a tua espera, pé na estrada, coloque um sonho na alma, fé no coração e esperança na mochila, a vida se enche de novidades para os que se aventuram na viagem que conduz a verdadeira liberdade.

Foto de Anjo Gc

A vida vivida

A vida é um grande aprendizado
Que consigo viver grandes problemas
Em cima de grandes felicidades.
Sempre vivo em cima dos obstáculos que reajo dentro das razões.
Eu sempre imaginava que um sorriso fosse
eternamente. Mais um dia pode provar ao contrario,
pois lagrimas de magoas me alcançou me deixando
no chão e eu que nunca entendia o motivo de:
cair e levantar
perde e ganhar
sofrer e amar
erra e acertar
Enfim ficar por baixo e em seguida estava por cima.
Mais posso crescer com isso, e fortalecer o meu corpo
Com o aprendizado que vivo na vida.
Ao ficar só. Mil pensamentos eu tenho para querer sofrer, mais
demonstro dois mil e um, para viver e pode amar a vida.
Eu sempre queria crescer mais não queria passar por problemas
Complicados e difícil.
Mais agora posso fazer da minha vida uma bela historia de aprendizado
e superação.
Uma vez se encontrava sozinha perto de situações difíceis, e fiquei
a chorar e a entra em desespero.
Ate quando um cara que morava dentro do mundo.
Chegou para mim e foi dizendo:
- Em certos tempos a vida é um mar, tem dias que está calmo e outros
dias está agitado.
Eu considero minha vida como oficina de arte, em uma parte é fácil e
outras é complicadas.
Observando o movimento fiquei me envolvendo dentro de uma
grande realidade, que fez atualizar meus sonhos.
Ao entender que o sonho não acaba ate que o tempo escreva fim.
Ele com seu jeito meigo e cativante, alegremente riu e disse:
-Você é uma jovem que não deve se entregar ao problema, e pode
fortalecer os objetivos e crescer o seu jeito de viver.
Eu simplesmente já estava certa que a vida é de altos e baixos.
Então tive mais a conclusão que temos que ter a certeza que o que
vivemos é um grande aprendizado do que faz de nós as armas
fortes e firme para as guerras que se encontra na vida.
Ele sempre feliz! Olha para mim e fala:
-Você é uma mina especial!
Mais penso que com a vida e o mundo você crescerá e poderá ser a
Rainha do aprendizado, e moverá montanhas com a força otimista que
seu coração vive.
Então fiquei no reflexo do xaveco!
Nossa que experiência?
Que me fez subi grandes degraus, mais pode realizar lindos momentos
e crescer dentro de uma escola, que é a freqüência dos meus desejos
e anseio.
Ao ficar animada,resolvi fazer o diário da minha vida!
Peguei uma folha e comecei a escrever:
- A vida é preta e branca que me faz realizar e fazer grandes magias
de sonhar e sobreviver.

Sou uma mina complicada que os problemas sempre transformam num
só, onde cresço e sobrevivo para viver com bastante disposição e forma
poesias, magias numa linda fantasia que descubro,
que vivendo eu aprendo
que sonhando eu conquisto
que perdendo eu ganho.
Então ando na favela e vejo uma vida que faz uma grande diferença
da historia.
Eu apenas a mina que sofre no silencio!!
E faz um diário que revela que a vida não é tão simples como parece,
Mais devemos acreditar que o sonho sempre é possível de sonhar,
E fazer da estrela brilhar.
A vida só é vida quando é vivida!
(¯`v´¯)
.`•.¸.•´ ♥;;;

Foto de Anjo Gc

A vida vivida

A vida é um grande aprendizado
Que consigo viver grandes problemas
Em cima de grandes felicidades.
Sempre vivo em cima dos obstáculos que reajo dentro das razões.
Eu sempre imaginava que um sorriso fosse
eternamente. Mais um dia pode provar ao contrario,
pois lagrimas de magoas me alcançou me deixando
no chão e eu que nunca entendia o motivo de:
cair e levantar
perde e ganhar
sofrer e amar
erra e acertar
Enfim ficar por baixo e em seguida estava por cima.
Mais posso crescer com isso, e fortalecer o meu corpo
Com o aprendizado que vivo na vida.
Ao ficar só. Mil pensamentos eu tenho para querer sofrer, mais
demonstro dois mil e um, para viver e pode amar a vida.
Eu sempre queria crescer mais não queria passar por problemas
Complicados e difícil.
Mais agora posso fazer da minha vida uma bela historia de aprendizado
e superação.
Uma vez se encontrava sozinha perto de situações difíceis, e fiquei
a chorar e a entra em desespero.
Ate quando um cara que morava dentro do mundo.
Chegou para mim e foi dizendo:
- Em certos tempos a vida é um mar, tem dias que está calmo e outros
dias está agitado.
Eu considero minha vida como oficina de arte, em uma parte é fácil e
outras é complicadas.
Observando o movimento fiquei me envolvendo dentro de uma
grande realidade, que fez atualizar meus sonhos.
Ao entender que o sonho não acaba ate que o tempo escreva fim.
Ele com seu jeito meigo e cativante, alegremente riu e disse:
-Você é uma jovem que não deve se entregar ao problema, e pode
fortalecer os objetivos e crescer o seu jeito de viver.
Eu simplesmente já estava certa que a vida é de altos e baixos.
Então tive mais a conclusão que temos que ter a certeza que o que
vivemos é um grande aprendizado do que faz de nós as armas
fortes e firme para as guerras que se encontra na vida.
Ele sempre feliz! Olha para mim e fala:
-Você é uma mina especial!
Mais penso que com a vida e o mundo você crescerá e poderá ser a
Rainha do aprendizado, e moverá montanhas com a força otimista que
seu coração vive.
Então fiquei no reflexo do xaveco!
Nossa que experiência?
Que me fez subi grandes degraus, mais pode realizar lindos momentos
e crescer dentro de uma escola, que é a freqüência dos meus desejos
e anseio.
Ao ficar animada,resolvi fazer o diário da minha vida!
Peguei uma folha e comecei a escrever:
- A vida é preta e branca que me faz realizar e fazer grandes magias
de sonhar e sobreviver.

Sou uma mina complicada que os problemas sempre transformam num
só, onde cresço e sobrevivo para viver com bastante disposição e forma
poesias, magias numa linda fantasia que descubro,
que vivendo eu aprendo
que sonhando eu conquisto
que perdendo eu ganho.
Então ando na favela e vejo uma vida que faz uma grande diferença
da historia.
Eu apenas a mina que sofre no silencio!!
E faz um diário que revela que a vida não é tão simples como parece,
Mais devemos acreditar que o sonho sempre é possível de sonhar,
E fazer da estrela brilhar.
A vida só é vida quando é vivida!
(¯`v´¯)
.`•.¸.•´ ♥;;;

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Viajando no Prazer

*
*
*
*
Vou te amar sem preconceito e sem medo
Deixar de lado minha timidez
Seduzir teu corpo, tua boca
Descobrir a loucura, a insensatez.

Encontros de pernas, pelos e poros
Frestas tapadas com língua a sugar
E cada gota orvalhada do teu centro
Escorre pelo corpo ardente em amar

A teimosia das mãos deslizantes
em partes quentes e ardentes
descobre teus recônditos...
Viajo no teu prazer efervescente

Corpos incendiados na loucura
exposta sobre os lençóis de seda
Sou tomada por braços fortes
E levada a viajar em tuas veredas

Gemidos ecoam na noite quente
Chega do outro lado a rua
Atiça desejos alheios
Mas é na tua cama que me encontro nua

No infinito caminho da luxúria
Que teu desejo me apresenta
Conheço a volúpia do teu prazer
Que no teu corpo, me acorrenta

E nas rotas desse prazer desmedido
Satisfaço minhas fantasias
Me entrego sem resistência
Despindo-me de qualquer alegoria

Foto de Serafina e Tatiana

Os Homens do nosso Tempo!

Homens…

Perdidos no tempo, agem como adolescentes…
Sem consciência ou pudor, atacam em manadas como leões
Sempre em competição feroz… Qual irá conseguir a presa mais valiosa?
O troféu!!!
Mais um na prateleira pensam… Nunca lembrando que os ditos troféus têm nome.

Mas vamos imaginar este filme, de 2ª categoria devo frisar, ao contrário…

Mulheres caçando em grupo, á procura de mais um troféu para exibir em suas paredes…

Inimaginável certo? E porque?

Não necessitamos de troféus na parede, nem de medalhas nas prateleiras…

Tudo o que fazemos, fazemo-lo por um motivo, uma razão, ou uma causa….
Ou simplesmente porque a dado momento da nossa vida tivemos vontade o fazer, logo não necessitamos de o exibir, apenas de o lembrar e sentir…

Já o Homem…

Tudo gira a volta de uma necessidade constante de afirmação, por mais que não seja a dita competição,
A necessidade voraz de se mostrar, de ser mais forte, mais ágil… melhor!

Resultado, vivemos num pais de Gigolos medíocres, verdadeiros Zezes Camarinha sem nível, que nem os pés sabem mexer e que acham que cada vez que atingem o seu objectivo, que nos vergaram a sua vontade!
Incrível não é?

O que eles não sabem e que existe uma coisinha chamada compaixão que só nos conseguimos dominar de forma a atingir os nossos objectivos e por isso sim, somos mais inteligentes e não necessariamente mais fortes!

-by Serafina Cristina Micaela dos Santos Conceição e Tatiana Micaela Dos Santos Conceição

Foto de sidcleyjr

x:

O escuro pode ser um meio complicado de vencer; Porém a sombra dos fortes que precisam se firmar.

'Macro

Foto de Carmen Lúcia

A acompanhante

(texto inspirado no conto “O enfermeiro”, de Machado de Assis, em homenagem ao centenário de sua morte.)

Lembranças me vêm à mente. Ano de 1968. Meus pais já haviam falecido e me restara apenas uma irmã, Ana.
Foi preciso parar com meus estudos, 3º ano do Magistério, para prestar serviços de babá, a fim de sobrevivência.
Morava em Queluz, cidade pequena, no estado de São Paulo, quando, ao chegar do trabalho, bastante cansada, recebi a carta de uma amiga, Beth, que morava em Caçapava, para ser acompanhante de uma senhora idosa, muito doente. A viúva Cândida. O salário era bom.
Ficaria lá por uns bons tempos, guardaria o dinheiro, só gastando no que fosse extremamente necessário.Depois, voltaria para minha cidade e poderia viver tranqüilamente, com minha irmã.
Não pensei duas vezes. Arrumei a mala, colocando nela o pouco de roupa que possuía e me despedi de Ana.
Peguei o trem de aço na estação e cheguei ao meu destino no prazo de uma hora, mais ou menos.
Lá chegando, fui ter com minha amiga Beth, que morava perto da Praça da Bandeira e estudava numa escola grande, próxima de sua casa. Ela me relatou dados mais detalhados sobre a viúva, que, não fosse pela grande dificuldade financeira que atravessava, eu teria desistido na mesma hora.
Soube que dezenas de pessoas trabalharam para ela, mas não conseguiram ficar nem uma semana, devido aos maus tratos e péssimo gênio da Sra Cândida.
Procurei refletir e atribuir tudo isso a sua saúde debilitada, devido às várias moléstias que a acometiam.
Os médicos previram-lhe pouco tempo de vida. Seu coração batia muito fraco e além disso, tinha esclerose, artrite, bicos-de-papagaio que a impossibilitavam de andar e outras afecções mais leves.
Depois de várias recomendações de paciência, espírito de caridade, solidariedade por parte de minha amiga e seus familiares, chamei um táxi e fui para a fazenda, onde morava a viúva, na estrada de Caçapava Velha.
A casa era de estilo colonial e lembrava o passado, de coronéis e escravos.
Ela me esperava, numa cadeira de rodas, na varanda enorme e mal cuidada, onde vasos de plantas sucumbiam por falta de água.
Percebi a solidão em que vivia, pois apenas uma empregada doméstica, já velha e com aspecto de cansada, a acompanhava.
Apresentei-me:-Alice de Moura, às suas ordens!Gostou de mim.Pareceu-me!
Por alguns dias vivemos um mar de rosas.Contou-me de outras acompanhantes que dormiam, não lhe davam seus remédios e que a roubavam.
Procurei tratá-la com muito carinho e ouvia atentamente suas histórias.
Porém, pouco durou essa amistosa convivência. Na segunda semana de minha estadia lá, passei a pertencer à lista de minhas precursoras.
Maltratava-me, injuriava-me, não me deixava dormir, comparando-me às outras serviçais.Procurei não me exaltar, devido a sua idade e doença.Ficaria ali por mais algum tempo. Sujeitei-me a isso pela necessidade de conseguir algum dinheiro.
Mas, a Sra Cândida, mesmo sendo totalmente dependente, não se compadecia de ninguém.Era má, sádica, comprazia-se com a humilhação e sofrimento alheios.
Já me havia atirado objetos, bengala, talheres, enfeites da casa.Alguns me feriram, mas a dor maior estava em minh’alma.Chorava, às escondidas, para não ver a satisfação esboçada em seu rosto e amargurava o dia em que pusera os pés naquela casa.
Passaram-se quatro meses.Eu estava exausta, tanto fisicamente, quanto emocionalmente.Resolvi que voltaria à Queluz.Só esperaria a próxima rabugisse dela.Foi quando, de sua cadeira de rodas, ela atirou-me fortemente a bengala, sem razão alguma, pelo simples prazer de satisfazer seu sadismo.
Então eu explodi. Revidei, com mais força ainda.Mantive-me estática, por alguns minutos, procurando equilibrar minhas fortes emoções e recuperar a razão.
Foi quando levei o maior susto de minha vida. Deparei-me com a viúva, debruçada sobre suas pernas e uma secreção leitosa escorrendo de sua boca.Estava imóvel.
Já havia visto essa cena, quando meu pai morrera de ataque cardíaco.
Aos poucos, fui chegando mais perto, até que com um esforço sobre-humano, consegui colocá-la sentada na cadeira e com o xale que havia caído ao chão, esconder o hematoma no pescoço, causado pela minha bengalada.
Pronto!Tornara-me uma assassina!Como fui capaz de tal ato?
Bem, fora uma reação repentina, em minha legítima defesa.Ou quem sabe, a morte tenha sido uma coincidência, justamente no momento em que revidei ao golpe da bengala.
Comecei a gritar e a velha empregada apareceu. Ajudou-me a levar o corpo até o quarto.Chamei Dr. Guedinho, médico da Sra Cândida e padre Monteiro, que lhe deu extrema unção.
Pelo que percebi, o médico achou que ela fora vítima de seu coração, um ataque fulminante.E eu tentei acreditar que teria sido mesmo, para aliviar a minha culpa.
Após os funerais, missa de corpo presente na igreja Matriz de São João Batista, recebi os abraços de algumas poucas pessoas que lá estavam, ouvindo os comentários:
-Agora você está livre!Cândida era uma serpente!Nem sei como agüentou tanto tempo!Você foi a única!
E, para disfarçar minha culpa, eu retrucava:
-Era por causa da doença!Que Deus a tenha!Que ela descanse em paz!
Esperei o mesmo trem que me trouxera à Caçapava e embarquei para minha cidade.Aquelas últimas cenas não saíam de minha mente. Perseguiam-me dia e noite.
Os dias foram se passando e o sentimento de culpa aumentando.
-Uma carta para você!gritara minha irmã.-E é de Caçapava!
Senti um calafrio dos pés à cabeça. Peguei a carta e fui lê-la trancada em meu quarto.
Que ironia do destino!Eu era a herdeira universal da fortuna da viúva Cândida!Logo eu, que lhe antecipara a morte.Ou teria sido coincidência?
Pensei em recusar, mas esse fato poderia levantar suspeita.
Voltei para Caçapava e fui ter com o tabelião, que leu para mim o testamento, longo e cansativo.
Realmente, era eu, Alice de Moura, a única herdeira.Após cumprir algumas obrigações do inventário, tomei posse da herança, à qual já havia traçado um destino.
Doaria a instituições de caridade, às igrejas, aos pobres e assim iria me livrando, aos poucos, do fardo que pesava em minha consciência.
Cheguei a doar um pouco do dinheiro, mas, comecei a não me achar tão culpada assim e passei a usá-lo em meu benefício próprio. Enfim, coincidência ou não, a velha iria morrer logo mesmo e quem sabe se era naquele momento.
Ainda tive um último gesto de compaixão à morta:Mandei fazer-lhe uma sepultura de mármore, digna de uma pessoa do bem.
Peço a quem ler essa história, que após a minha morte, que é inevitável para todos, deixem incrustada em meu epitáfio, essa emenda que fiz, no sermão da montanha:
_”Bem aventurados os herdeiros universais, pois eles serão respeitados e consolados!”

(Carmen Lúcia)

Foto de Wing0Angel

Aozora No Namida ( As Lágrimas Do Céu Azul )

Aprisionado sozinho na escuridão
Eu descobri o significado de suas lágrimas
E segui em direção ao local que desejava
Mas não quero machucar mais ningúem...

Hoje, novamente os ventos que o mar trazem
Me levam em direção a um amanhã fascinante
Por que meu coração se recusa a despertar?

Que tipo de destino está me esperando?
Eu não me arrependo de ter nascido
Há coragem em meio a esse desespero
Acredito que posso alcançar essa luz...

As lágrimas vindas do céu azul começam a cair
Algum dia, elas se transformarão em um sorriso...

O vento que me persegue a passos rápidos
Está se esquivando por entre meus dedos
A verdade ainda me assusta, mas eu não pretendo desistir

A lua gentilmente massageia meus ombros
Refletindo um caminho amarelo na superfície da água
Se apenas os acontecimentos intrigantes
Pudessem ser esquecidos durante minha jornada...

Um futuro desconhecido está me aguardando
Não importa o que aconteça, uma mão amiga estará lá
Para mudar o caminho que estava predestinado
Fortes sentimentos estão agora preenchendo meu coração

Olho para trás, e sinto que deveria começar a caminhar
Não importa para onde eu viaje, não me perderei...

As lágrimas vindas do céu azul estão começando a transbordar
Amanhã, definitivamente a tempestade passará
E um novo céu brilhará...

Foto de Darsham

A vida do Pesadelo

De quando em vez, em momentos inesperados, carregados de significados surgem no meu pensamento pequenos pedaços da vida, vistos de diferentes vertentes e ocasiões, que me fazem pensar…
Pensar, analisar, questionar o nosso papel como seres humanos, individual e colectivamente neste mundo que nos foi dado, e que posteriormente e numa constante e frenética actividade se modifica ao nosso bel-prazer e à existência das nossas pseudo necessidades.
É-se mil pessoas numa só e ao mesmo tempo não se é ninguém.
Somos os catalisadores das nossas destruições…somos fúteis, e buscamos o prazer momentâneo sem nos preocuparmos com as futuras consequências, que se traduzem na devastação completa de tudo o que temos desde que nos entendemos por gente.
Foi-nos dada a possibilidade de podermos ter o direito de escolher, de ter sempre dois caminhos por onde seguir, sem nada ser imposto nem obrigado, mas com a consciência advertida de que existe um mau e um bom caminho, e que nos cabe a nós construir a nossa consciência, estruturando-a de acordo com a capacidade de distinguir o certo do errado. Esta capacidade traduz-se pelos valores, os nossos valores e que nos comprometemos a viver de acordo com eles, por serem comuns a todos e para que seja possível uma existência pacífica e um usufruto repartido, consciente e justo sobre tudo o que nos é dado sem ser pedido nada em troca: os nossos bens mais preciosos e que são determinantes para a continuidade da nossa existência, os nossos pontos de orientação que nos permitem perceber que a nossa liberdade acaba quando começa a do próximo.
Afirmo com toda a intensidade, que somos abençoados com pequenos privilégios que se estendem pelos nossos 5 sentidos e nos deixam extasiados…sensações únicas, momentos inigualáveis, visões que mais parecem alucinações, ilusões, sons que nos penetram a alma, deixando marcas em nós e ainda a capacidade de podermos esboçar um sorriso de felicidade quando, sem sequer precisar de olhar, sentimos que alguém querido veio até nós (eu sorrio só de pensar).
Somos seres dotados de extrema sensibilidade e inteligência e temos uma exclusividade que nos torna diferente de qualquer ser vivo que exista no mundo…podemos sentir o amor, sentimento tão sublime, que ninguém, em parte alguma o consegue descrever com precisão e exactidão. Sublinho, somos abençoados, 1, 2, 3 vezes, mil vezes por acordarmos para um novo amanhecer, em que abrimos a janela e nos deixamos lavar pela vida …
Verdade, somos acima de tudo ridículos por ter tudo e passarmos a vida acreditar e a lamuriar que nada se tem, destruindo assim, gradualmente o que na nossa cegueira de querer sempre mais, não vemos, ou vemos e ignoramos, já que é essa a nossa natureza, desvalorizar coisas importantes…
Por vezes temos rasgos de sanidade e prometemo-nos a nós próprios que vamos modificar a nossa atitude perante a vida e os outros, mas depressa nos esquecemos, e promessas são levadas pelo vento…
Vivemos numa guerra constante, connosco e com os demais, pelas mais diversas razões, de uma forma continuada e impensada, porque agimos através de ímpetos, que não procuramos controlar, de impulsos que se assemelham aos dos animais, como se todo o mundo fosse uma selva.
Construímos muros em cima de histórias, colocamos pedras sobre o ar que respiramos, valorizamos o mau em detrimento do bom, por o vivificarmos e vivenciarmos constantemente sem dar espaço para a alegria entrar…nós sufocamos a alegria e o bom senso…
Representamos na maior longa-metragem alguma vez feita, numa constante troca de papéis, e nunca acabamos por perceber qual é realmente o nosso. Em vez de nos regermos pelos nossos supostos valores, estamos mais preocupados em agradar este ou aquele, pensando o que poderemos obter dali. Vivemos na era da hipocrisia. Estamos sempre prontos a apontar o dedo, a julgar, como se nós próprios fossemos o modelo inquestionável de perfeição. Representamos o chefe sisudo, de mal com a vida, porque já não ganha tanto como ganhava com o negócio; a colaboradora, que desconhece o simples significado de sorrir, e mostra claramente que está ali a fazer um frete; o médico que nos passa a receita sem sequer olhar para nós; a senhora reformada que passa as tardes no café, falando da vida de toda a gente, criticando e apontando o dedo; a proprietária do pronto-a-vestir, que nos diz que a roupa nos assenta como uma luva, quando nos vemos ao espelho e nos assemelhamos a algo parecido com um ET; o senhor que vende peixe no mercado, e que afirma estar fresquinho, quando o peixe já está completamente vermelho de tanto gelo que levou em cima para parecer “fresquinho”; o político que faz promessas que nunca se virão a cumprir; a professora que está mais preocupada em que os alunos façam tudo certinho e em silêncio, do que propriamente em ensinar, orientar e formar futuros cidadãos; o polícia que está mais preocupado em caçar multas do que velar pela segurança da comunidade; a eterna mãe preocupada e sofredora, que vive num constante receio no que diz respeito ao caminho que os seus filhos irão seguir e que faz disso uma obsessão; o pai que sai do trabalho, cansado e que em vez de ir para casa, segue para o café, onde bebe cerveja atrás de cerveja, até que lhe vão buscar ou até ao fecho do café e que quando vai para casa culpa a mulher por todos os seus infortúnios; o (a) filho (a) certinho (a) que segue à risca tudo o que lhe é incutido no seu seio familiar e que não constitui problemas em contraste com o (a) filho(a) despreocupado(a), que quer curtir e vida, sem perder tempo com coisas que não interessam, procurando sensações cada vez mais arrebatadoras, fortes e loucas, porque é nelas que conseguem agarrar, ainda que efemeramente estados de completa euforia que acreditam conter o segredo milagroso para uma vida plena, e principalmente sem tristeza; a menina gordinha, que na escola é ignorada e gozada pelos seus colegas, em contraste com a menina popular, com quem todos querem brincar; a eterna sonhadora que acredita que a vida é um sonho construído em cima de um castelo de areia; o casal, que cheio de dívidas mal consegue dormir e discute a toda a hora questionando-se sobre como a vida de ambos teve aquele rumo…
Os ricos…os pobres… os arrogantes…os educados…os maus…os bons…os egoístas…os altruístas…os sensíveis…os insensíveis…eu…tu…os outros…nós…
Somos uma mescla de matéria mexida e remexida, produto de nós mesmos e dos nossos ardis, onde a genuinidade se extinguiu…
Vivemos assentes numa liberdade ilusória, mascarada…vivemos mais presos que um detido por homicídio. Nós construímos as nossas próprias barras de ferro, fechamo-nos dentro de algemas e jogamos a chave fora.
E a simplicidade? E a alegria de estar vivo e sorrir sem ser preciso ter um motivo? E a partilha? E a vida, só por ser vida e vivida?
Só existe esta e enquanto não tivermos a plena consciência desse facto e que também passa muito depressa vamos cavando lentamente a nossa própria sepultura e acabamos por ser autores, em parte da nossa passagem para outro mundo que não este.
Sonho e anseio por um dia em que todos nós vamos acordar e perceber que não somos personagens de um pesadelo constante e irreversível, mas sim de uma vida que teimamos transformar nesse pesadelo que já pensamos viver…
Vamos então todos juntos acordar num grito de esperança??? Um dia…um dia, quem sabe…

Foto de Ceridwen _-_

DETALHES DELICIOSOS

Sinto falta daqueles curtos instantes, como quando segurava a minha mão e me pegava no colo com um abraço forte. Sito falta do seu sorriso. Como nos divertíamos com coisas simples, sem esquecer, é claro das conversas filosóficas.

Gostava quando me encontrava no meio da tarde, me levava pelas mãos e eu esquecia do mundo. Pois foi no seu mundo que eu me perdir.

Me perdir nos seus abraços fortes, nos seus beijos demorados, nas suas mordidas doentias. Não sabes como quero denovo sentir suas mãos a acariciar meu corpo. Sua boca a chupar meus seios com a força de mil homens.

Pois tu és um guerreiro. Derrubas-tes uma armadura de ferro. Penetras-tes em uma fortaleza insondável. Te escolhi e nunca o esquecerei.

Mas desde o início,porém, já sabia que tu fugirias da minha Intensidade.

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