Folhas

Foto de Izaura N. Soares

O Cântico da Natureza

O Cântico da Natureza
Izaura N. Soares

Os pássaros gorjeiam
As flores se encantam
As nuvens clareiam
O céu se mostra
Um azul constante.

É o brilho do amanhecer,
Com os raios do Sol a brilhar,
No horizonte se desponta
Quando a aurora anuncia
O nascer de um novo dia.

Assim os pássaros
Passeiam em cada galho,
De árvores em árvores a cantar-se,
Das folhas as flores
Encantam-se com os beija-flores!

Beija aqui beija acolá,
Foge do vento com seu trinado
Por entre as luzes a reinar
O encontro das espécies
Toma conta do seu reinado.

24/03/2012

Foto de Diario de uma bruxa

Fim da tarde... Inicio da noite

No fim da tarde... Quando o sol se pôr.
Vou ... Mergulhar na minha mente e chegar ao local sagrado onde as folhas cobrem o chão e neste tapete verde vou aplaudir seu descanso. E no silêncio que se faz, ouvirei apenas o vento que balançam as arvores anunciando a chegada da noite onde a primeira estrela desponta no céu e entre a claridade e a escuridão um brilho denso ilumina a iris dos meus olhos e as cores se difundem no negro véu. E para minha maior alegria ela aparece cada vez mais bela... A LUA que dispensa apresentação.

Deby "Witch"

Foto de Carmen Lúcia

Outono e saudade

O outono já me fez feliz,
quando no tapete de folhas douradas
eu corria atrás do tempo
que quase se deixava pegar
pra me fazer acreditar
que apenas queria brincar...
quebrando a seriedade que lhe cabia,
senhor da razão, feitor de marcas e feridas,
e mostrar quão dourada era a vida...

O meu rosto confiante resplandecia
e todo meu corpo estremecia
hipnotizado pelo reflexo do ouro
trazido pelos raios de sol
em fusão com a cor da estação,
dando a impressão de que cada arrebol
era prenúncio de chegadas...
sem despedidas.

Hoje o outono é saudade...
O tapete de folhas secas
me mostra a verdade.
E a cor destoada
me faz encarar os dias
agora também com partidas.

O vazio de árvores peladas,
lágrimas vertidas e amareladas,
vendo o vento roubar-lhes as folhas
que tristonhas se enroscam no tempo
e com ele se vão
pra nunca mais voltar.

Folhas que morrem para que outras
possam ressuscitar...
E assim é a vida.

Carmen Lúcia

Foto de Arnault L. D.

Onde o rio parou

Apressam-se as águas do rio,
e ao largo, preso a margem,
seguro nas folhas e raízes
algo se entrega ao desvio.
E insiste na mesma paisagem,
estranho a correntes e crises.

Fora a ele, tudo mais é entregue.
Sempre um rio outro, diferente,
menos sua margem e feito muda
ele imerso ao vagar não segue
nela o estagnar é seu presente;
falso presente que jamais muda...

O viver; este rio que venço.
O querer; um graveto ancorado,
que não permitiu ir-se embora...
Permanece a beira, em suspenso,
qual se a água não fora passado.
Relógio a marcar a mesma hora...

Do chorar em turbilhão, que leva
ao final de perder-se no nada...
A cina do desterro que encalhou.
Nega o diluir errando à treva,
fina onde sabe, a margem guardada.
Lá, onde o rio as águas parou...

Foto de Diario de uma bruxa

Devaneio... Viajando em minha mente

No centro da floresta envolta a arvores e flores descanso serena na calada da noite.
Eu vejo a lua o céu estrelado é esta a luz que clareia meu corpo aqui deitado.
Só ouço o vento que sopra e balança as arvores, as vezes um sopro mais forte e folhas caem em zig zag. Meus olhos a seguem no ar a espera do toque ao chão e quando enfim as chegam tocar é em mim que elas estão.

Foto de Lucianeapv

ESPELHO

ESPELHO
(Luciane A. Vieira – 14/02/2012 – 11:12h)

No espelho da alma
Se reflete todo sentimento
Escapando do olhar
Que se abre no firmamento
Dos sonhos filtrados em um sorriso
Vibrando no pensamento
Da natureza brincando com os sentidos
Do segredo que nasce na brisa leve...
Eu sonho colorido
E meus gemidos se percebem no vento
Onde se desfazem e retrocedem
E se transformam, novamente,
Em singelo sorriso...
Folhas caem... morrem... revivem...
Tenho em mim que o tempo urge
E minha aura ainda fulge em
Meus singelos delírios...

Foto de Grace Rosario

Numa tarde de chuva

Pela janela olho a dança das chuvas
Se deixem carregar pela brisa
Quanta leveza, quantas beleza
Dá-me a vontade as juntam e voar
Na sacada vejo as folhas se flutuam
Nas ondas das chuvas em movimento
Quanta liberdade quanta alegria
Sinto-me a saudade do seu carinho
Na chuva e vento eu caminho lentamente
Sem rumo sem destino só de vontade
De vontade a chegar onde tem a minha saudade
A minha saudade de te abraçar com caricia
E no seu ouvido de suspiro murmurante
Como antigamente
Dizer-lhe Te Amo te desejo
Numa tarde de chuva embaixo de
Uma guarda chuva
Que só coube nos dois ...
Que saudade minha !!

Foto de LUNNA FRANK

ACOLHE ACALMA

ACOLHE ACALMA
Água destilada e límpida
Nuvens formando limbos
Flores e folhas espalhadas
Bem- te -vi fazendo ninho
O vento soprando lento
Aquela brisa de maresia
Me adormece de mansinho
Um leve sono do desejo
Lânguida noite por vir
A alma vagueia com um desesperar
Que logo naufraga ao te encontrar
Embebida com sede de amor
Oh! brisa que adormeci
Me faz despertar devagar
Tímida e nua em seu leito
Na sombra da tua pele
Quero me deleitar...
by Lunna

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

Foto de Maria Goreti

ACABEM COM O NATAL!

Se você, assim como eu, comemora o Natal com amor, alegria e suas alegorias, este poema NÃO é para você. Porém, se por divergência religiosa, você não compartilha das mesmas alegrias, este poema também NÃO é para você. Mas, se por outro lado, você só sabe criticar o Natal, TALVEZ este poema seja para você.
A todos os que passarem por aqui, meu carinho e respeito, independentemente da opinião.

UM NATAL DE LUZ E PAZ PRA VOCÊ!
.......

ACABEM COM O NATAL!

Desarmem as árvores de Natal,
Cuja “neve”, sobre as folhas, não derrete
Neste clima tropical,
Onde os frutos são pura fantasia,
Não matam a sede nem saciam a fome
E as luzes só aumentam o gasto de energia!

Destruam os presépios!
Só assim acabar-se-á com o culto aos ídolos de barro.
Afinal, o que representam aquelas figuras inanimadas,
Sem nenhuma graça,
Num canto qualquer de qualquer lugar?

Não cantem canções natalinas,
Cujas letras e melodias melosas enternecem corações,
Unem pessoas em confraternizações,
Trazem alívio às almas e corpos doentes.
Eles irão morrer mesmo!

Matem o velhinho hipócrita, o tal Noel,
Que só presenteia meninos ricos
E deixem os pobrezinhos órfãos de alegria.
Assim, os meninos pobres, morrerão de contentamento,
Mas nem por isto deixarão de sentir fome
E desejos de presentes.

Nada de ceia farta!
Joguem fora o peru, a farofa, o vinho, as frutas
Pois estes são alimentos dos fariseus.
Melhor refestelar-se sobre um prato de farinha,
Com um pouco de água e sal,
Ao lado daqueles que nada tem de seu.

Não há porque gastar fortunas
Para comemorar o nascimento de Cristo.
Afinal, se o Cara sabia que iria sofrer até a morte,
Por que aceitou nascer?
Guardem o dinheiro para festejar os seus aniversários,
Com churrasco, pagode e cerveja...
Para as fantasias de Carnaval...
Roupinhas sensuais.

Apaguem as velas,
Pois suas chamas representam vida...
Para que viver a ilusão de vida plena e feliz
Se o Natal é tão efêmero quanto a própria vida?
E o que é a vida, senão o anúncio da morte?

Para que manter acesa a chama
Da solidariedade, fraternidade, esperança e perdão,
Se apenas uma vez ao ano ela se renova em Cristo?
O mundo não precisa de nada disto...
Estamos tão satisfeitos com o que acontece por aí!

Acabem com o Natal!
Com as cores que transmitem energia
E o pouco de alegria que a data encerra.
Natal é festa sem importância...
Não aproxima pessoas, não une famílias,
Nada traz de positivo.

Destruam os sonhos, as ilusões
Façam assim...
Façam o mundo mais “humano”
E (in) feliz!

Acabem com o Natal!

© Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES – 16/12/2011

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