Fogo

Foto de Carmen Vervloet

VEM... MEU AMOR

VEM, MEU AMOR...

Vem, meu amor, vem...
Vem para meus braços...
Cubra-me com seu abraço...
Aconchegue-se no meu regaço,
Que te deseja e te quer...
Faça-me mulher
Plena... Insana...
Deite-se nesta minha cama
E sacie o meu desejo...
Cubra-me de beijos...
Acaricie a minha pele...
E navegue por este rio
Que já não está vazio...
Transborda em paixão
Que em fervente ebulição
Umedece o seu corpo...
Delicioso porto
Para minhas loucuras
Explícitas... Nada obscuras...
Carícias que se vão...
E vem... Sempre além
Do que espero... Mas quero...
Sacie meu desejo...
Deixe-me ouvir o som do realejo...
Que vem em ondas
De ternura e canção
Que abrandam o fogo
Da minha ardente paixão...

Carmen Vervloet

Foto de Sonia Delsin

O ÚLTIMO ABRAÇO

O ÚLTIMO ABRAÇO

Labaredas...
A arder dois seres que se propunham a reformar o mundo.
Consumidos assim...numa fração de segundo.
O que os levou ao fogo eterno?
As paixões?
As sensações?
As aflições?
Consumidos.
O último retrato ali queimando.
O último abraço se deformando...
O mundo chorando.
Por dois amantes que se perderam.
No vazio de uma estrada que não leva a nada.

Foto de Sirlei Passolongo

Resíduos

Há flores sintéticas
Anjos nem tão anjos
Risos falsos... Poemas
Mutilados de emoções
Há vozes roucas
Sufocadas... Num canto
Da boca.
Há sonhos pulverizados
Pétalas solitárias
E se ouve ao longe
O ranger da alma,
O espelho não pode reter
Há fogo... No âmago do ser.

(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Inês Santos

Coração de areia...

De areia é o meu coração...
Vagos e soltos são...
as partículas que fenecem...
E que me arrefecem...

Estou fria,neste fogo...
De pó é o meu jogo...
Nestas gotículas, sem afago...
Estou gelada,e as chamas apago...

Sinto que o vento...
Leva os vagos,então...
Solta-os no ar...(tira-me o alento)
sem areia fica o coração...
assim finalmente...
as lavaredas o consumirão...
e calmamente...
apenas se sente o clarão...
das particulas arder...
um defeito de conforto...
deixa o corpo morto...
e a mente a sofrer...
até morrer...

Foto de Sonia Dias de Freitas

PEDIDO DE CASAMENTO

Era uma noite de luar,quando Clara,chegou a casa, preocupada, por que tinha muito a fazer, toca o telefone era Fred, quero te ver agora Clara, hoje eu não posso Fred, tenho muitas coisas para fazer, Clara preciso falar com você, diz Fred, Clara cansada responde, Fred me pega daqui uma hora.
Clara vai ao banheiro, liga a banheira, colocam seus sais de banho, pétala de rosas vermelha, entra na banheira deita ,é começa a pensar em Diego, namorado de sua melhor amiga, pensa ela, nossa! Eu não posso pensar nele.
Diego anda dando em cima de mim, não sei o que fazer para ele parar de me procurar.
Quando Clara se da por conta, já esta atrasada, sai rápido da banheira, se veste, de repente toca a campanhia, é Fred, boa noite Fred ,Clara vamos, preciso falar com você.
Os dois vão ao parque, que Clara adora ir, os dois senta-se no banco, Fred a beija, ela tenta resistir, mas Fred é muito lindo e sedutor, ele a pede em casamento.
Clara pensa, pensa e diz, aceito meu amor, Fred a chama para que fosse a um lugar mais reservado, Clara aceita.
Fred a leva ao seu apartamento, os dois se beijão, ele a encosta na parede da sala, é a beija,os dois trocam caricias,sentem o corpo pegar fogo de desejo.
Fred á pega no colo é a coloca em sua cama, os dois se beijam e fazem amor, com muita paixão.
Ele repete a cada minuto que a ama muito, Clara está encantada, ele e muito carinhoso e a trata com todo amor.
Fred e Clara adormece, coladinho um ao outro.

Autora: Sonia Dias Freitas

Foto de Raiblue

Obsessão

.

Nunca imaginei que um desconhecido
Pudesse me causar tanta excitação
Mas ele me fazia tremer
E inundar...
Até derreter a noite
No fogo da imaginação...
Na escuridão, seu rosto se revelava
Fotografia abstrata que ia ganhando cor
À medida que a noite se tornava mais profunda!
Madrugada...
E seu corpo ganhava formas
Que eu seria capaz de desenhá-lo
Traçando cada contorno...cada sinal...
Por onde eu deslizava, livre e nua...
Em cada movimento dos astros
Nós dois flutuávamos
Absorvidos pelo instante mágico
Que fazia em nós a eternidade...
Acorrentados pelo mesmo anseio...
Sabia quando ele estava me tocando
Ele sentia que eu me deixava conduzir...
E foram tantas noites assim
Que quando eu me afastava, ele sentia
Se ele se movesse, eu sabia...
Até mesmo o mais leve fechar de olhos
Eu pressentia...
Pois eu já não me pertencia mais
Estava nele, e ele em mim...
Foram os instantes de delírios
Mais reais que eu já vivi
Até chegar no limiar da loucura
Acabando de vez com essa tortura
E a fantasia se desfez
Por um breve instante de lucidez...

(Raiblue)

P.S:Na verdade,adaptei uma prosa poética, criada já faz tempo, para poesia...cortei algumas partes...fui sintetizando...para que pudesse surgir o poema.

Foto de Dirceu Marcelino

RESPINGOS DE PAIXÃO IV - A BRASA DO FOGÃO

Cheguei,
Agora ao meu chalé
Estou um pouco cansado
Deito-me em uma rede
Da varanda preguiçosa.

Adormeço.

Acordo,
Com certo frio.
Preciso me esquentar,
Esquentar minha alma.

Vou até o fogão,
Fogão de lenha,
Pego um tição,
Tição
Que parecia apagado
Assopro-o.

Vejo que as cinzas voam, (VOA)
Aparece um vermelhinho
Sinal de uma brasinha,
Este foi de Joaninha.

Nem li tua poesia,
Mas sei que escreveste
Pois, li teu comentário.

Bem, não sou “bidu”
É melhor ir dar uma lida,
Quero criar mais vida.
Ah! Sim, o nome é

“Fada madrinha.
Sim. É isso que ela é,
Fada, fadada
A ter sonhos,
P’ra ela é mais alguém
Ah” Como tem!...”

Veja:
Pegou sua varinha
E acendeu
O fogão p’ra mim.
"Chama da paixão"
Deu um assomprão

E a brasinha
Que estava enfraquecendo,
Acendeu.

Não foi bem um assoprão,
Ao contrário,
Foi um "sugão"
Que arrancou do coração
O fogo,
Da paixão.

E, ainda lhe põe lenha,
Senta-se sobre o fogão
E ali permanece
Acesa,
Assoprando as brasas
E colocando lenha,
Sujando a mão,
Com um sorriso maroto,
Toda faceira.

Mostra
Como é o carinho
Da Rosa,
Do botão
Que se abre palpitante
Como é próprio
De quem herdaste

Essa Arte,
Como de minha Avó
"Vovó Julieta,
Tia Maria,
Todas Portuguesas

Do "Ninho".
Sim foram elas,
Minhas ascendentes
Portuguesas,

Elas me ensinaram
A esquentar
Meu ninho,
Acender meu coração

Com poesias,
Arte que me extasia
E faz que minha vida,
Seja sonho,

Sonho com a Mulher
Portuguesa
Irmã da Brasileira,

Como minha mãe,
Minha esposa,
Minhas filhas,
Minhas netas.

Todas falam esta

M a r a v i l h o s a

Língua Portuguesa.

Foto de NiKKo

Amor. É isso o que eu sinto.

Você me rouba de cena, entorpece minha mente
e deixa-me sem os pés no chão.
Mas sei que você é o fogo que me acende,
eleva-me aos céus e me da asas para a ilusão.

Você me faz desejar ser muito mais do que sou.
Leva-me a navegar nesse seu mar de desejos,
faz-me entregar-me nessa onda de sentimentos
que me invade a alma e transborda em beijos.

Você me deixa com um sorriso nos lábios
por imaginar você dormindo em meus braços.
Fazendo-me descansar no teu, as minhas fadigas,
relaxando ali, de todos os meus cansaços.

Quando olho teus olhos brilhando de ternura
que ao me olharem, me transmitem tanta emoção.
Faz-me sentir segura e tranqüila, tal qual um barco
que atracou em seu porto, depois de um furação.

E deixo minha alma por você ser desvendada,
que confesso que não temo o que está por vir.
Teu amor me faz sentir o destino em minhas mãos
porque ele me devolveu-me a vida e a razão de sorrir.

Assim sei que estou cativa desse sentimento
e confesso não quero dele me esconder.
Amo você. E isso me dá uma paz enorme.
Amor... acredite eu não vou de ti, me esquecer.

E a luz desse nosso amor anunciará ao mundo
que a Fênix ao mundo dos vivos retornou.
Que ela deixou nas cinzas do passado, velhos sonhos.
Que um amor puro e sincero ela encontrou.

Foto de Sonia Delsin

FEITOS DE ÁGUA E DE FOGO

FEITOS DE ÁGUA E DE FOGO

Chegaste a ela como fio d’água.
Corrias e te exibias.
Feito fio d’água.
Com a timidez e o poder de um pequeno ribeirão cheio de ambição.
Ela, outro córrego, se encheu de ilusão.
Era o tempo de se iludirem e se iludiram.
Engrossaram juntos e se tornaram um grande rio.
Rio forte, possante.
Seguiam e lutavam contra a correnteza.
Iam adiante.
A vida é surpreendente.
Fogo se descobriram e se destruíram.

Foto de JGMOREIRA

CHUVA-CRIADEIRA

CHUVA-CRIADEIRA

A chuva dos anos amainou as chamas
Que crepitavam em meu coração.
Do incêndio que devorava cada ato
Restaram fagulhas que alumiam o passo
De quem anda cauteloso admirando vulcão.

À medida que chovem anos
Os montes se tornam planos.
O ar menos denso de fumaça
Deixa ver o que a mim negava
O fogo que ardia meus sonhos.

Na pressa louca dos condenados
Corria afoito por fora dos dias
Executando a foice meu tempo
Sem deter o golpe um momento
Para ver que não havia ali misericórdia

Passei em chamas pelos amores
Ardendo em fúria, atropelei a paixão.
Exalando fumaça ignorei os sinais
Que a vida acenava prevendo os ais
Que suspiraria no tempo da compaixão.

Não via os sinaleiros se desesperando
Com suas bandeiras acenando perigo
Passava ao largo de tudo, sem medo
Sempre era constante, nunca era cedo
Deus era vogais e consoantes de abrigo.

Quando choveu anos em minha vida
As chamas reclamaram comburente.
Era o tempo derramado nos dias
Reclamando quem dele se aproveitaria
Já que não havia nada de urgente.

Enquanto os anos desabam na cabeça
Num chuvaréu que não termina
Vou caminhando calmamente
Apreciando o homem virar gente
Admirando vulcões explodindo cinza.

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