Fogo

Foto de vânia frança flores

Simple Together

Simples Juntos
Você foi meu melhor amigo, um amigo de ouro
Mas agora com a carta de demissão na mão
Não posso ir até você para me consolar
Porque estamos fora de alcance durante essa fase

Este sofrimento me surpreende
E queima meu estômago
E não consigo parar de dar de cara com certas coisas

Eu pensei que seríamos simples juntos
Eu pensei que seríamos felizes juntos
Pensei que seríamos sem limites juntos
Eu pensei que seríamos preciosos juntos
Mas eu estava tristemente enganada

Você foi minha alma gêmea e tudo o mais
Eu lembro do momento em que conheci você
Com você eu descobri que a face de Deus era bela
Com você eu vi diversão e desenvolvimento

Essa perda está me entorpecendo
Ela atravessa meu peito
E eu não consigo parar de desistir de tudo

Eu pensei que seríamos atraentes juntos
Pensei que nos desenvolviríamos juntos
Eu pensei que teríamos crianças juntos
Eu pensei que seríamos uma família juntos
Mas eu estava tristemente enganada

Se eu tivesse uma conta pelas filosofias que dividi
Se eu tivesse um centavo por todas as opções que dei
Se eu tivesse uma moeda para cada mão acenada
Minha riqueza não tornaria isso menos grave

Eu pensei que seríamos talentosos juntos
Eu pensei que nos curaríamos juntos
Eu pensei que cresceríamos juntos
Pensei que seríamos aventureiros juntos
Mas eu estava tristemente enganada

Pensei que exploraríamos juntos
Pensei que nos inspiraríamos juntos
Eu pensei que voaríamos juntos
Pensei que pegaríamos fogo juntos
Mas eu estava tristemente enganada. Simple Together
Alanis Morissette

Foto de Carmen Lúcia

Se não for amor...

Se não for amor
qual outra definição
a esse enlevo que me enleva
e me leva a toda hora
para onde tu estás?
Ainda que meu corpo fique
minh’alma sempre vai.

Se não for amor
que nome então se dará
a esse fogo que acende,
incendeia sutilmente
aquecendo sem queimar...
Que me ruboriza a face,
rouba todos meus disfarces
e revela o meu pensar?

Se não for amor
por que esse ardor em nós persiste
na entrega às carícias,
à doçura dos momentos
de emoção e de malícia
e ainda quer prevalecer
na mais bela forma de querer?

Se não for amor...
por que o brilho em nosso olhar
confundindo o luar
a beirar nossa janela,
prateando nossos corpos
entrelaçados, enamorados
em graciosa trama de calor?

Só pode se chamar Amor!

_Carmen Lúcia_

Foto de Maria silvania dos santos

Menina curiosa!

Menina curiosa!

_ É sufocante, estar naquela idade de menina moça, onde o desejo do sexo inquieta, sentir um desejo escondido, pois tudo é confundido, fase de descoberta, o notar, é de menina esperta...

Tempo, em que tudo é entre entreaberto, o fogo do desejo, é sufocado pelo medo, entre-fechado, o segredo do que não é revelado...
Menina curiosa, as escondida, um pouco fogosa...
Menina mulher, onde tudo quer saber como és....

Às vezes desconfiada, também um pouco acanhada, as conversa de adulto, sempre fará questão de ser notada...
No que a duvida persistir, com as colegas irá dividir, na intenção de descobrir, o que ainda estar por vir...

Autora: Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Palavras destinada a você!

Palavras destinada a você!

_ Sinto e não consigo entender, porque amo e não consigo lhe esquecer...
Passo noites, madrugadas acordadas pensando em você, louca pra te ver, treinando o que te dizer, na caixa de saida do meu celular palavras destinada a você eu começo escrever...
Paralisada no tempo, eu tento entender este sentimento que em meu peito veio nascer, este sentimento que arde, queima como fogo me deixando louca, louca por você, louca de desejo desejando seus beijos. Quando penso em você, meu coração asseleradamente começa bater, as vezes ate penso que vou morre...
As vezes paro, reparo nos meus sentimentos, examino o meu coração e vejo que não tenho mais domínio sobre esta situação...
A raiz deste sentimento já está profunda, já entrelaçou entre minha veias que pulsa agitadamente quando deseja você presente...
Volta pra mim, não posso mais viver assim.
Estou carente, carente de amor, carente do teu calor, te quero presente, viver ao teu lado eternamente!

Autora;Maria silvania dos santos

Foto de P.H.Rodrigues

Paradigma

Da alma ao fogo, do fogo pra realidade
a sensação, na presença da verdade,
surge a luz do amanha à sombra da desigualdade
segue o peregrino com sua inabalável lealdade

seguindo por um bem maior que nem se sabe que é verdade
que motiva o seu caminhar e lhe faz levantar
todo dia, manhã após manhã pra observar

Aquele que vem do horizonte e com sua luz faz tudo brilhar
Aquele que pode-se cegar de tanto olhar
mas que no mais tardar cede seu espaço a Dama que o céu irá dominar

Clara! Motivadora, cobre os tantos coitados agoniados
livres de uma realidade acorrentada, porém prisioneiros de um mundo deficiente
onde existe uma falta inacabável de gente
agoniados, porem talvez, únicos libertos desse lado desesperado.

Foto de vânia frança flores

alma vazia.

Sai minha tristeza
Deixa o amor entrar
Não quero ficar sózinha

Só de alma vazia
Outro dia sem cor
Que me pintasse de amor
Com o fogo da paixão
Quem eu quero não me quer
E a quem me quer não me dou
Prisioneira deste medo de me perder
De voltar a dar de mim e outra vez depender
De um amor que faz doer e da prazer
E eu não
Não já não aguento a solidão
O amor não vem e eu não
Já não aguento a solidão
Só quero outra paixão
E voltar a dar de mim
Vai doce desejo
Procurar num olhar
O amor que me sorria
Estou só de alma vazia
Outro dia sem cor
Que me pintasse de amor
Com o fogo da paixão
Quem eu quero não me quer
A quem me quer não me dou
Prisioneira deste medo de me perder
De voltar a dar de mim e outra vez depender
De um amor que faz doer e da prazer
E eu não
Não já não aguento a solidão
O amor não vem e eu não
Já não aguento a solidão
Só quero outra paixão
E voltar a dar de mim

Foto de vânia frança flores

Há quanto tempo

Sei que esperar em vão doi mais do que ouvir um não,
sim é pior do que viver numa ilusão é ter um vazio que nos
enche até ao fim da escuridão...
Eu sei que sonhar em vão é mais cruel do que a dor,
é como o fogo que consome o próprio amor,
assim queimando as cinzas de um sonho bom,
que ficou para trás.
-Á quanto tempo eu espero
-Á quanto tempo eu estou aqui
-Á quanto tempo eu choro
-Á quanto tempo não sei de ti
-Á quanto tempo eu grito
-Á quanto tempo eu penso em ti.
Mesmo que a razão seja mais do que a sempre foi p'ra mim...
Eu sei que o futuro está presente longe de mais,
sim continuar a procurar n adianta mais,
assim prefiro que o tempo encontre alguém,alguém por mim...

Adelaide Ferreira..

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de Nailde Barreto

Rezar o terço e pecar no quarto.

E daí, porque você se esconde?
Vive na igreja com o terço na mão;
Camufla-se atrás da religião.

E daí, porque você não assume que adora suar no meu colchão,
De molas, de espumas, até mesmo no chão.
Me curvo esperando seus beijos, sentindo suas mãos.

O seu fogo, pecador, não te deixa fugir do meu mar;
Vem me ensinar a sua reza e enlouquecer-me com a quentura do seu olhar...
Este é o nosso destino, rezar e pecar...

(escrito em 05/10/12-Nailde Barreto)

Foto de Gabriela Bedalti

Perdoe-me

Gostaria de te expressar um sentimento que arde dentro de mim. Eu não consigo esconder, eu sei que você vai entender.
Eu não pensei que algo assim fosse acontecer, começou com uma brincadeira, em que eu me deixei envolver e rolou que... eu me apaixonei... por você.
Hoje penso muito em você, ou melhor em nós. Ah! se nós dois pudéssemos estar juntos!
Gostei de você por brincadeira, mas agora vejo que não é um brinquedo, é um laço forte que eu não consigo sair, pois cada vez que te vejo, que ouço sua voz, que toco sua mão, que beijo seu rosto, sinto que meu coração se apega mais a você.
Eu sei que você não se importa comigo, mas eu queria que você soubesse que o que sinto por você não é bobagem, meu coração sente de verdade, uma coisa sem explicação, então eu sonho, e depois me sinto culpada de ter sonhado tanto com uma pessoa que não me quer.
É difícil ser obrigado a algo, mas eu queria que você me desse uma chance. Você que não tem outra mesmo...
Estou muita apaixonada, talvez você me ache meio boba, talvez ache que não mereço seu amor, seu carinho,não sei o que você pensa, mas eu já te declarei tanto.
Tudo bem...eu vou te deixar em paz...
Mas não dá pra disfarçar, nem pra tirar a alegria do meu rosto de quando vejo você.
Não dá pra apagar essa chama tão grande que você acendiou no meu coração. O fogo precisa de alimento pra continuar vivendo, mas você só acendeu com sua bondade e depois me deixou assim, "na mão".
Se não puder me compreender, ou não quiser me ouvir, perdoe-me. Perdoe-me simplesmente. Perdoe-me por te amar...

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