Flores

Foto de Elias Akhenaton

EXPRESSÕES D'ALMA (auto-retrato)

Nos versos que trago no peito
Que deixo fluir neste instante
Retratam com sinceridade
A pluralidade
Dos meus sentimentos...

Não estranhem minha forma de poetar
Dos sentimentos que me ponho a falar,
Da diversidade dos temas
Da poesia ou do poema,
São simplesmente expressões d’Alma
Inspiradas e exteriorizadas no ar...

Às vezes com toque de suavidade,
Delicadeza e o
Perfume das flores,
Palavras d’Amores,
De paixão, emoção
E sedução...

Em outras;
Palavras de conforto e
Esperança que encorajam a caminhada
De um eterno aprendiz na sublime e
Sagrada jornada...

Mas como ser humano tenho
Minhas fraquezas e imperfeições.
Quem não as tem?!

N’alguns momentos brotam palavras
Tristes, palavras de saudades
Que sangram o coração,
São relatos das noites mal dormidas
Onde somente escuto os uivos dos chacais
Trovões e temporais
Que se fundem com meus ais...

Mas eis que surge a Luz, um novo alvorecer!
Um novo dia resplandece
E floresce n’outro sentimento;
Eis o momento
Da transformação
É chegada à hora da Alquimia
Tracejar simples
Versos de uma nova e
Eterna Poesia.

Elias Akhenaton

Foto de DENISE SEVERGNINI

PROCURO QUALIDADE

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.
.
Na imensidão do infinito, onde tudo é tão bonito
Busquei um fruto sagrado, que pudesse ser amado
Uma amizade sincera, que fortalece quando se erra
Uma partilha de cores, um semear de muitas flores
Procurei no limite profundo, bem distante deste mundo
Mas de pronto não encontrei, será que acharei?
Vivo de sonho e poesia, alimento a alma com magia
Colho os louros da realidade, planto grãos de felicidade
Haverá alguém com tal similaridade? Terá afinidade?
Uma certeza eu tenho, e fiel a ela me mantenho
Prefiro a qualidade quando se trata de amizade!

Foto de Arnault L. D.

Flor ignorada

Flor ignorada

Não se iluda, nem sempre palavras bastar vão,
nem sempre as ações efetivas serão
e a ajuda não trará nada além de decepção.
Saiba, nem tudo está em sua mão.

Lamento, mas não é garantia ganhar,
por vezes se ganha e nada se provêem...
Há vitorias contra quem não precisa vencer
que no real é perca de tempo, desdém.

O mundo faz seu jogo e regra
que por capricho muda a bel-prazer,
não se dê por fracasso se não se integra
aos que sabem mais parecer que ser...

Não se fustigue se não houve louros,
se à sua ária não teve platéia, ou aplauso,
se a sua vitoria não trouxe pódio, ou ouro
e sua epopéia fantástica virou só um causo.

Eu sei do mais belo que não foi visto,
do mais doce que não foi provado,
e sem duvida, o melhor se perdeu nisto:
Nas flores que brotaram no escuro, ignorado.

Foto de David--Ávila

Em Fim, Tristeza

Me perco em pensamentos
Tentando descobrir a razão de viver
Não encontro motivos
Que me leve às respostas.

Já fiz de tudo para mudar estes pensamentos
Mas a escuridão toma conta de minha alma
Não encontro a luz para me guiar
Pois me encontro em um abismo sem fim.

O verde dos mares já não está mais verde
A vivacidade das flores já não existe
As perfeitas cores do arco-íris desapareceram
Tudo ficou na escuridão.

O sorriso que antes era felicidade
Hoje tournou-se profundas tristezas
Perdeu-se o brilho e a beleza
Agora escondem a amargura e o sofrimento.

Felicidades somente em certos momentos
Logo passa e volto ao ponto de partida
No qual a solidão atormenta e persiste
Não resta-me nenhuma parte da força que eu tinha.

Constantes tristezas
Eternas tristezas

Sem forças e enfraquecido cada vez mais
Caminho com passos lentos sem respostas.

Foto de DENISE SEVERGNINI

São coisas que eu sei do cotidiano:

São coisas que eu sei do cotidiano:

São coisas que eu sei:
É bonito o amanhecer
Com os raios de sol
A desenhar formas em nossas manhãs
Mas nem sempre há beleza no cotidiano
A vida real é bela, mas dura
A felicidade não perdura
Saber aproveita-la é lição

São coisas que eu sei:
Há sempre uma dor a sentir
Uma fome a matar
Um problema a resolver
Um pedinte na esquina
Um errante a cumprir sua sina

São coisas que eu sei:
Há poesia, brilho nos olhos, afeição
Há transtornos, filas, amolação
Há flores, há espinhos
Há dores, há carinhos
Há sempre amor a sentir

São coisas que eu sei:
Ante a dureza do cotidiano
Temos que prestar a atenção
Devemos vivê-lo...senti-lo
Mas deixar de sonhar jamais
Pois o sonho é feito de viva emoção

Denise de Souza Severgnini

Foto de Carlos Henrique Costa

Serenatas

Noite estrelada, lua cheia enamorada,
Divina melodia neste orfeônico cantar,
Perspícuo, mavioso coro, a ti sussurrar,
Ao canteiro, nesta noite entusiasmada;

Nos odores das flores, que são delicadas,
Deleite, ademais, ao riso insigne a falar,
As tristes serenatas que componho no lar,
Para em noite enluarada, serem entoadas.

O mau tempo elimina, minha cantoria,
Na noite ou no dia, estarei em ti o amor,
Ao teu sabor, que me deixou em alegria.

Pouco também será as palavras dessa dor
A levar teu doce nome, em melancolia,
Pois na nostalgia, já sinto sem o teu calor.

Foto de DENISE SEVERGNINI

DESTINO

DESTINO

Traçado ou por eu escrito
Vou seguindo meu rumo
Sufoco dor. Não grito

Flores nascem. Eu as colho
Vou seguindo no prumo
Caio, então eu me recolho

Destino comigo brinca

Às vezes, minha imagem trinca...

Denise Severgnini

Foto de Arnault L. D.

Joia

Vou tecer em filigranas
um cordão de diademas
Para ornar seu níveo colo
e nos doiro fios tramas
num trico de infindos temas
brilhos serão notas ao solo

Vou compor verso e canção
na esperança de prima'rte
que comova e transcenda
e você será a inspiração,
o silencio emoldure, farte
com a minha doce prenda

Vou preparar um encanto
contendo amor e carinho
para alegrar os seus passos
florir seu chão com manto
perfumar os seu caminho
rosas e flores aos maços

Vou a agua preparar
para um banho perfumado
sais e óleos e incenso
e à pele o meu tocar
corpo imerso relaxado
em meio ao carinho imenso

Vou fazer de um, universo
para quem tão preciosa me é
que para a joia dará o valor
voz a canção e ao verso
e a magia do encanto, fé
À agua do banho o seu calor

Foto de Fernando Vieira

Natureza

Verde que te quero verde
Jardins da imensidão
Água que mata a sede
E rega a vegetação

Majestosas são as flores
De bom perfume a exalar
Mas linda ainda são as cores
De belas frutas no pomar

Natureza exuberante
Que o homem não da valor
Um mundo tão fascinante
Tão cheio de luz e cor

O verde dos matagais
O azul de cor piscina
Imensos mananciais
De pura água cristalina

Brasil de norte a sul
Mostrando essa beleza
Diante uma lagoa azul
Eu escrevo com destreza

Falando do verde mata
Falando do azul turquesa
Inspirado por uma paisagem
Que eu vejo na natureza

Que a vida sempre esteja
Repleta de luz e cor
Envolvida com a beleza
E palavras de puro amor

Que a natureza seja sempre
Preservada até o fim
Só depende isso da gente
Isso não depende só de mim

Que esses versos contagiem
A todos que possam ler
Que minhas palavras valorizem
O que os façam compreender

Que a natureza é nossa casa
E que o concreto quer matar
Eu peço encarecidamente
Pra natureza preservar

Foto de Carlos Henrique Costa

Soneto da traição

Declaro o fim desse amor, em rol de seriedade,
Tudo era flores, amores, entusiasmo de mel,
Enfeitar o céu de azul e branco, vestido e véu,
Era o meu desejo no berço da eternidade.

Sobrevém as sombras e tempestades no céu,
A descolorir meu arco-íris com sua veracidade,
As algemas vibram nos grilhões da verdade;
Traição! Destruição da paixão e do amor fiel.

Laços formados, amores desfeitos, nessa ação,
Imposição soberba da luxúria, relato, sofrimento,
Pois quem ama, jamais quer viver esse momento.

E no alvorecer de um novo e belo sentimento,
O coração a mercê do que é essa escuridão,
Fica na desconfiança e pesa na balança a razão

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