Flores

Foto de JORMAR

Apenas um Dia

Quando duas pessoas se amam não há partida
apenas uma separação temporária
onde no lugar da tristeza no coração
deve haver esperança, emoção
da lembrança dos dias que viveram juntos
e da felicidade dos dias que virão
as flores e os pássaros, estão ai
para compartilhar esssa alegria
para confirmar essa união
te amo, apenas um dia nos separa
pois o de hoje ja passou
e o que te vou encontrar ja chegou

Foto de Cecília Santos

Perfume de flores

Hoje pela manhã, colhi flores.
Cingi-as num abraço apertado.
Aspirei seu perfume sem pensar.
Contemplei cada uma delas com pesar.
Porquê tão belas, tem que morrer?
Espalhei suas pétalas ao vento,
Perfumando a brisa enciumada que passava.
O vento levou suas pétalas e perfumes,
Deixando pra mim apenas, um insinuante
aroma perfumado.

SP/09/2010*

Foto de JORMAR

Sinto a falta

Sinto a falta do meu amor, que cuida do nosso jardim, ela trata com mãos de veludo as orquídeas, alimenta os pássaros soltos, ela está longe e meu coração encheu-se de tristeza.
Hoje o meu dia se apresenta diferente, as rosas estão nascendo,os pássaros visitam o comedouro. Agora tudo brilha na vida das flores, nos bandos de pássaros que me visitam. Só sinto a falta do meu sol, que é o meu amor, da vida que sonhamos, e que na aurora dos próximos dias, juntos vamos viver....ela está chegando.....

Foto de odias pereira

" CORAÇÃO FRÁGIL " ...

O meu coração é tão frágil,
Como um bibelô de porcelana.
Se ele sofre, ele é agil,
Logo logo, ele rclama.
Ele faz de tudo para não sofrer,
E sentir a dor do amor.
Desilusão não quer saber,
O meu coração é um poeta sonhador...
O meu coração é como um beija-flor,
Que voa lindo plainando.
Parando de flor em flor,
E nos jardins, a suas flores beijando...
Beija a rosa, e a margarida,
Beija a linda açucena,
Azáleia a preferida.
E com muito amor, beija a verbena...
Um mero apaixonado,
Um frágil sonhador.
Meu coração quando amado,
Retribui o seu amor...

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
01/07/2011

Foto de Carmen Lúcia

Enquanto tu vivias...

Enquanto vivias, cumpriste teu papel
além do que te cabia,
grandeza de um arranha-céu...
Ornamentaste vasos, lapelas,
jazigos , templos, capelas...
Lado a lado com a alegria
remataste o mais lindo buquê,
cúmplice da felicidade e harmonia,
parte do contexto: amor, realidade e fantasia.
Vestida da pureza do mais casto branco
invadiste, radiante, jardins e campos
trazendo o sol amarelo em teu peito,
luz das luzes, consenso perfeito.
Enfeitiçaste beija-flores
inebriando-os de amores...

Foste tema de cantigas...
Apareceste nos mais lindos versos
cantados por reis em seus castelos,
endeusada pelos mais fortes guerreiros...
Ao te despetalarem, em busca da sorte,
talvez não queiram causar-te a morte
ou cravar-te o espinho da dor...
Querem saber se têm ou não teu amor.
E tuas pétalas brancas, translúcidas, caídas,
jamais serão sinônimo de despedida,
pois da terra que as terá acolhida
renascerão as mais belas margaridas.

_ Carmen Lúcia _
04/12/2010

Foto de annytha

Naquele quarto que tu pediste emprestado!!!

NAQUELE QUARTO QUE TU PEDISTE EMPRESTADO, nas curvas do meu corpo, deslizaste tuas mãos, como se fossem as ondas do mar, até que conseguiste chegar aos meus lábios e beijaste-me com sofreguidão, levando-me às raias da loucura e despertando em mim o forte desejo de ser possuída por ti naquele instante. Nada falei! Mas tu, perecias adivinhares os meus pensamentos, abraçaste-me com loucura, beijando-me, partícula por partícula e como um beija-flor que suga o mel das flores, tu sugaste-me todo o néctar do meu corpo ardente de desejo e paixão. Cantaste os acordes da sedução, e eu, sobre a cama deitada, com o corpo em movimento, me entreguei a ti incondicionalmente e em tudo correspondi!A emoção por causa do prazer que sentias, te faziam gritar. Naquele momento, só as quatro paredes, do quarto que tu pediste emprestados, foram testemunhas dos nossos murmúrios, da nossa paixão, do nosso êxtase! Foi um momento sublime e ardente que jamais esquecerei!
No final da tarde, já cansados, paramos um pouco pra comermos algo! Me ofereceste, pêssegos, ameixas e cáquis, porém, dei preferência aos morangos, pois os acho mais afrodisíacos...Combinam mais com o momento, e juntos comemos, regados ao seiva do nosso amor Em seguida, nossos corpos outra vez se encontraram, e já não éramos dois, mas um!
Anoitecia e não vimos o tempo passar,pareceu-nos que o tempo passou tão rápido, não sabíamos se era dia ou se era noite, se havia sol, ou lua, é como o tempo parasse em nosso favor, se não fosse as badaladas do relógio, pendurado numa das paredes DAQUELE QUARTO QUE TU PEDISTE EMPRESTADO. Foi então que percebemos que o dia terminara, dando lugar à noite que chegara, e disseste-me que terias que devolver o quarto, pois, o mesmo, era só emprestado! Nossos corpos pareciam que não queriam se desgrudar um do outro, nossos corações batiam fortemente, como as badaladas do relógio.Afagaste-me os meus cabelos, massageaste-me todo meu corpo, acariciava-o, dando-me a entender que gostarias que ficássemos ali pra todo o sempre e déssemos continuidade ao nosso desejo insaciável, por que disseste-me, “ Assim como o sol e o Girassol se amam, quero o tempo inteiro prá amar-te” ...
Lá fora, uma brisa suave passava beijando as damas-da-noite. Apenas o vento soprava forte, parecia uivar. Talvez quisesse dizer algo, mas em meio a tanta paixão, calou-se e foi embora, pois nunca vira um amor tão desvairado, naquele QUARTO QUE TU PEDISTE EMPRESTADO!

Foto de Carmen Vervloet

Canção da Vida

Cantei... Cantei... E pensei ser eternamente feliz...
Andei por caminhos cobertos por flores
nos palcos da vida sem me fazer de atriz...

Sonhei... Sonhei... Pisei o destino com meus pés de acaso...
Enxerguei a vida com todas as cores,
levitei sobre o mar, o sol, o arco-íres, o ocaso...

Sorri... Sorri... Bebi alegrias, sorvi felicidade,
envolvi-me com o manto do infinito,
nos fios do tempo tecendo amizades...

Sofri... Sofri... Na longa jornada desta vida...
Sepultei tantas vezes meu coração aflito,
mas caminhei sem nunca desistir da lida.

Chorei... Chorei... Senti a dor sem me fazer de duro,
enfrentei de peito aberto todos os conflitos,
sorvi com delícia tudo que era puro.

Foto de Carmen Vervloet

Verde de Amor

Ontem, voltava da minha bucólica Santa Teresa, quando dei carona a uma conhecida que vinha para Vitória, a cidade que me adotou. Minha Ilha do Mel! Uma viagem tranquila, transitando entre matas preservadas, vigiadas pelos olhos atentos dos bravos descendentes de italianos que guardam e cuidam de suas origens e cultura e resguardam com amor e gratidão, principalmente a terra que acolheu seus antepassados, hoje considerada uma das melhores qualidades de vida do país. Mas minha conhecida não era uma teresense e muito menos uma cidadã sustentável. Logo no começo da viagem atirou pela janela do carro uma garrafa de água mineral que havíamos acabado de beber. Parei o carro imediatamente e fui lá recolher a garrafa colocando-a no lixinho do mesmo. Vi-a espantada com meu gesto e logo me perguntou:
- Qual o problema de se jogar uma garrafinha na beira da estrada?
- Tive que desfiar um rosário de inconveniências começando pela dengue e acabando com enchentes também causadas pelo lixo que não deteriora. Mas percebi, na minha sensibilidade, que ela não disse amém!
Depois deste incidente comecei a refletir o quanto o próprio cidadão, com pequenos gestos como o que acabara de ocorrer, é responsável pelas catástrofes que estão acontecendo por todo o mundo, ceifando vidas, deixando tantos desabrigados, derramando rios de lágrimas, causando tanto sofrimento. E pensei:
- Por que não começar pela internet uma conscientização do cidadão sustentável? Já que as indústrias e as empresas não deixam de poluir porque não abrem mão de seus lucros, já que os meios de comunicação nem sempre denunciam porque precisam dos anúncios dos mesmos, já que o governo pouco faz, por que então, nós cidadãos que pagamos nossos impostos e que não temos nada a perder, (a não ser nosso próprio planeta que a cada dia reage com mais violência às agressões dos homens, além de nossa saúde, nossa alegria, nossas vidas) por que não iniciarmos uma educação do cidadão sustentável?!
Chegando em casa vi um artigo no jornal A Gazeta, falando sobre o profissional sustentável. Tomei então conhecimento que na minha querida cidade de Vitória, vários profissionais estão fazendo sua parte. O gerente de uma empresa, por exemplo, que mora relativamente próximo ao seu trabalho, aproveita seu “hobby” que é andar de “skate” para chegar até lá. Junta prazer e saúde à sustentabilidade, pois deixando seu carro na garagem evita a poluição causada pelo automóvel, além de se exercitar e economizar combustível, assim evitando desperdícios. Se não vai de “skate”, vai de bicicleta, e segue os ensinamentos de sua mãe que sempre lhe dizia para não deixar a porta da geladeira aberta por muito tempo e apagar a luz ao sair de um ambiente. Fica aqui um alerta, para as mães, que desejam um futuro mais seguro e mais alegre para seus filhos. Educação começa no berço, torne seu filho um cidadão sustentável, principalmente com seu exemplo.
Talvez, alguns perguntem:
- O que é um “cidadão verde” ou um cidadão sustentável?
- O “cidadão verde” é aquele que tem comprometimento com a consciência ambiental, reduzindo o impacto do planeta, transformando-se num exemplo para os outros. Poderia listar uma série de hábitos do nosso dia a dia que precisam urgentemente ser mudados, como comer carne bovina, usar copos descartáveis e sacolas plásticas, separar o óleo utilizado em nossas cozinhas para ser reciclado, da mesma forma que o lixo, deixar mais vezes o carro na garagem, dentre outros procedimentos. Deixo aqui meu apelo para que os cidadãos pesquisem, planejem e alterem seus hábitos, pois estamos assassinando o PLANETA TERRA. Terra que nos dá o alimento, a água que bebemos, enfim, a vida! Amo esse nosso Brasil, de verdes matas, rios caudalosos, límpidas cachoeiras, flores multicoloridas, praias morenas e povo gentil. Vamos salvar “Gaia” e assim estaremos salvando o Brasil e em consequência, aos nossos descendentes. Fica aqui meu apelo de amor!

Carmen Vervloet

Foto de Izaura N. Soares

Uma Borboleta Tristonha (Mini Conto)

Uma Borboleta Tristonha ( Mini conto)
Izaura N. Soares

Hoje, em um dia sereno e ensolarado, resolvi pescar.
Peguei minha varinha de pescar, arrumei as iscas num recipiente e partir para um lugar calmo onde pudesse pescar os meus peixinhos.
Encontrei um rio num lugar lindo e maravilhoso, era um lugar encantador donde os pássaros cantavam e desejavam boas vindas.

Sentei-me na beira do rio e lancei o meu anzol fiquei a espera de pegar nem que seja um peixinho mesmo que depois eu fosse soltá-lo. Fiquei horas esperando num silencio total. Até os pássaros também fizeram silencio silenciando suas cantorias. De repente percebi que a varinha balançava em minhas mãos, e sentir um peso enorme, disse pra mim mesmo, ufa! Deve ser um peixão, pois a vara envergava a tal ponto de eu não mais agüentar. Mas com calma eu consegui puxar para fora.

Qual não foi minha surpresa, não era um peixinho, não era um peixão, era apenas uma pequena borboleta que havia caído no chão e rolado para o rio. Minha surpresa aumentou, como pode uma pequena borboleta ficar tão pesada ao ponto de eu não agüentar puxar a vara. Não sei como aquela borboleta agüentara ficar na água e ainda com dificuldade ela se mexia. Minha curiosidade aguçava ainda mais, me aproximei do pequeno ser e indaguei-me.

– Hei borboleta, como pode você, tão pequenina pesar tanto quase a me derrubar?
- A borboleta tão cansadinha de tanto se debater contra a água me respondeu com ar de tristeza. - A minha tristeza é o peso que eu carrego nas costas por ver os meus jardins se definhando e eu sem nenhum lugar para pousar.
A minha solidão é tamanha que não encontro mais os amigos que antes viviam a me cortejar. Cortejavam-me devido a minha beleza, as minhas cores variadas.
Lágrimas, não existem mais, pois as deixei tudo no fundo do rio.

Fiquei ouvindo e assistindo a luta daquela pequena borboleta para sobreviver. Pensei, quantas vezes deparamos com problemas tão simples e fazemos deles um campo de batalha achando que somos os únicos a passarem por isso! Então, resolvi ajudar a borboletinha, peguei a em minhas mãos, aqueci a com o calor dos meus dedos coloquei a de pé novamente. Que alegria eu senti, vendo a bater as asas livre rumo à liberdade!

Continuei sentada na beira do rio sem nenhuma vontade de continuar a pescar. O lugar era tão lindo, as árvores eram imensas, as flores eram belíssimas, mas a tristeza da pequena borboleta era tão grande que ela não conseguia enxergar a beleza daquele lugar. Mas algo me incomodava, as lembranças me castigavam. Lembravam de pequenos momentos, pequenas alegrias que não dava nenhuma importância.

Hoje, vendo um pequenino ser lutando pela vida, lutando para sobreviver é que percebo que não precisamos de muito para ser feliz.
Basta apenas um amor correspondido, um sorriso espontâneo até mesmo de alguém desconhecido.

Para um pequeno e frágil ser como uma borboleta, voar é necessário, ser feliz é preciso... Pois a borboleta com toda a sua fragilidade é o símbolo da verdadeira liberdade!
Que pena que ela não sabe da grandeza do seu voo e muito menos da beleza das suas cores que ofusca o olhar de quem a vê.

04/06/2011

Respeitar os direitos autorais de um poeta é respeitar a si mesmo!

Foto de JORMAR

Um dia a menos

Um dia a menos,
que bom seres tu minha primeira visão ao acordar
ao ver-te sinto meu coração acamar
tuas palavras consolam-me
por não te encontrar
obrigada pelas flores
e também pelos beijos
teu corpo nu me provoca desejos
esquenta meu coração
e me faz sentir emoção
ao lembrar-me de quanto é bom
o contato de nossos corpo
ainda quando sentia frio
e depois no amor...
aquele arrepio.
que as horas passem ligeiro
e os dias corram bastante
pois quero sentir o teu cheiro
e não quero mais estar distante

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