Flores

Foto de Sirlei Passolongo

És anjo na vida de alguém!

Um anjo
Sussurrou ao meu ouvido
Que eu viesse até você
Dizer que você é especial
E com um sorriso no rosto
Ele deseja lhe ver.

Que as flores nasceram
Para lhe perfumar
As estrelas,
Para te iluminar...
Deus fez um mundo pra você
E mandou anjos pra te abençoar
Eles moram junto de você
Basta, ao seu redor olharrrrrrr!

Olhe! Seu amigo
Seu irmão...
Olhe! Seu amor
Sua família...
São anjos que te querem bem
E você, é a luz
Que neles... Brilha.
Por isso, abra um sorriso
És anjo na vida de alguém!!!!
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de CarolComPoesia

Faz versos, poeta!

Vai poeta,
mendigo das estações perfeitas
dono do inverno gelado da alma
das torrenciais tempestades da vida
sob ventos de furacões dos sonhos que escaparam
entre as tantas existências da tua poesia

Vai poeta,
atropelando os versos em desassossego
transformando horas em instantes sem nexo
para que o espírito sobrevoe a fragilidade
do que vai na tua alma inquieta

Vagueia entre as madrugadas
enche a cara e entorna todas para que a noite
te desenhe estrelas e uma lua perfeita
que habita almas pueris que sonham ainda
apesar dos ardis de toda esta vida,

Delineia teus versos obesos de tristeza
alinhava tua percepção de mundo
embora imundo e falsamente real
tudo é ilusão, pensador!

Nem o que vês, tampouco o que não supões
é real,
abraça esse mundo de ilusões!

Chora tuas dores desencantadas
imagina flores para que teus pés agüentem
e colhe versos, poeta, colhe versos
nas bocas aflitas que nada mais dizem
e nas almas cansadas que, fingindo, mentem,

Faz dos teus versos o que bem quiser,
tolo sonhador
- pobre poeta – achando que tudo caberá num poema!
Escreve e sofre e lapida a tua arte
de fazer da vida decadente e fria
uns versos imperfeitos, vomitados na tua agonia.

(Carol)

Foto de KarlaBardanza

Etc e Tal

Quero poetizar borboletando.
Silenciar falando.
Iniciar terminando.
Quero um rumo em mim mesma,
uma resma de flores de papel,
todas as luas do teu céu.
Quero o caminho do meio,
pousar meus medos no teu seio
e me deixar levar pelo que creio.
Quero a complexidade do haicai,
a completude que não se esvai,
esse amor que me atrai.
Quero medir a água do mar,
encher um balde pra nadar,
fazer dessa linha um lar.
Quero uma redação coesa,
teu amor sem luzes acesas,
me prender e não estar presa.
Quero os cantos do teu encanto,
beijar-te em qualquer canto,
te cantar enquanto canto.
Quero essa coisa paradoxal...
o etc e tal...
que te faz mágica e fenomenal.

Karla Bardanza

Foto de KarlaBardanza

Devadasi Amando...

Seda pura, mirra, henna,
sari, kajal, o Taj Mahal...
Sou eu e você na Índia
em alto astral.
Danço Odissi...
Quem te disse
que a Índia não é aqui?
Sou uma devadasi.
A tua face é música carnática...
Enfática te grito flores,
odores, incenso de jasmim.
Você é tudo, enfim.
Meu mundo é essa viagem
de colares, xales e beleza.
A Índia é uma princesa
de cabelos perfumados.
É um templo de deusas e poesia.
Sou eu beijando o teu dia,
com ares de sonho e silêncio.
Divindades, véus e céu...
sou eu te mostrando a vida
por um novo lado.
E nesse instante, nosso sonho é inventado.
Tâmara, româ, especiarias...
Onde irias se não fossem
meus braços de espera?
Mudras e mantras...
Onde irias sem essa
que te encanta?
Minhas mãos e pés pintados de vermelho...
Veja-me neste espelho.
Sou eu com minhas pulseiras,
e tornozeleiras de guizos.
Te aviso,meu tudo...
Nosso mundo cabe entre o beijo e a noite...
Minha alma floresce
e te oferece uma guirlanda de amor.
Abra as mãos.
Entenda o rito.
Abra seu sorriso de erva-doce
e abrace este aroma de canela.
Te devoto esta dança...
Te ofereço esta canção...
Sou eu esta pérola no teu coração...
Lírios de luz e vento,
finas sedas, diamantes de sol...
sou eu me revelando como um girassol...
Sou eu dançando Bharatanatyam...
Sou eu te amando,hoje, sempre
e mais amanhã...
Namaskar,Namaste...
A Índia...eu e você...

Karla Bardanza

*As devadasis eram dançarinas agregadas aos templos hindus e devotadas exclusivamente à adoração do deus Shiva, o “Supremo ator”. Oferecidas ainda meninas aos templos por seus pais, eram consideradas esposas do deus e, de fato, se casavam com ele em uma cerimônia semelhante ao casamento tradicional indiano. Eram educadas por grandes mestres na arte da dança e se apresentavam nas cerimônias do templo.
* Odissi e Bharatanatyam são estilos coreográficos de dança indiana

Foto de Remisson Aniceto

Prisão e liberdade

À noite, o rosto nas grades da janela
Do colégio interno onde estudava,
Perguntei ao padre que cidade era aquela,
Toda escura, de onde nada se escutava.

Aos domingos, muita gente lá passeia
E outras, brancas, imóveis _ serão guardas?
Em novembro de flores fica cheia
E de velas as finas ruas enfeitadas.

_ Que cidade é esta, diz pra mim,
Que me atrai com seus noturnos mistérios?
O padre me olha sério e diz por fim:

_ Ali moram reis e rainhas de finados impérios,
Ricos, pobres, crianças, todos que dormem, enfim...
Aqueles muros brancos, filho, são os muros do cemitério.

Foto de Carmen Lúcia

Uma história de amor

Um dia tu surgiste em minha vida,
E o céu se abriu em cores,no esplendor da aurora,
Como Romeu e Julieta,ouvi cantar a cotovia,
Num presságio de amor que nunca vira outrora...

Até então eu mergulhava em sombras,
Não via estrelas,nem percebia o luar,
Aprisionada em meu próprio "ego"
Entregue ao medo de deixar-me amar!!!

E tu chegaste,como a poesia,
Que sensibiliza e nos faz sonhar,
Dancei com as flores,me explodi de amores,
De peito aberto,fui de encontro a ti!!!

Mas,de repente,o sonho acabou...
Teu sorriso aos poucos foi se apagando
Teu olhar vazio foi me definhando,
Ouvi teus passos se distanciando...

Mas fui feliz,não há como negar,
Intensamente esse amor vivi...
Só que a história teve um novo fim,
Pois do veneno,só eu bebi...
SÓ EU
MORRI!!!

Foto de Xandi Puglia

VOCE, POR MIM

Como petala branca
De flor despetalada
Fechada com tranca
Num livro guardada

Junto com a lagrima
Um dia chorada
Borrando o poema
Na folha amarelada

Tao Branca
Sua pele . . .
Delicada

Como um brilhante
Pela luz cortado
Ou coracao amante
Quando saciado

Revela sua alma
7 notas , 7 cores,
Sinfonia de flores
Paraiso desenhado

Brilha, Brilhante
Teu olho . . .
Molhado

Como ave com sede
Longe do rio
Peixe, na rede
Morrendo vadio

Palhaco
Em branco e preto
A Banda no coreto
De um parque vazio

Me Sufoca de sede
Teu Labio . . .
Macio

Foto de Remisson Aniceto

A Rosa dos anjos

Ó Rosa que no Céu estás plantada,
Rosa alva dos meus sonhos arrancada.
Tens a cor da bela nuvem em claro dia,
Perfumando os céus azuis da Fantasia.

Ó Rosa santa, das flores mor-rainha,
Tu perfumaste o jardim da vida minha.
Triste Flor na primavera colhida
Por quem de inveja me roubou a fé na vida.

Etérea Flor, se sem querer foi que partiste,
Foge do teu anjo guardião nalgum descuido.
Quem te quer mais que o Céu na Terra existe.

Que ma levassem nada fiz pra merecer.
Vem, Flor nívea, derramar teu santo fluido,
No jardim que sem teu pólem vai morrer.

Foto de Remisson Aniceto

Realeza

Por que em tudo quanto vejo cuido vê-la?
Por que não fico um segundo desta vida
Sem pensar na minha amada e esquecê-la,
Se é uma jóia que pra mim está perdida?

A cada fim-de-semana tão sofrido
Me transformo nas flores que lhe oferto,
Mágica forma que creio ter aprendido
Para vê-la, pra senti-la, pra estar perto...

Abdico hoje da tristeza,
Do sofrer e da amargura abdico,
Qual um rei que não quer na dor a realeza.

E como antes, para tê-la eu me dedico,
Para ser rei, mas rei feliz e tenho certeza:
Quando a tiver, serei de todos o mais rico!

Foto de Remisson Aniceto

Transição

É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...

Ah! Esta cama rude onde estou deitado
e este quarto escuro e tão bem fechado!
Tento levantar, mas estou tão cansado...
Que rumor é esse ali no quarto ao lado?

Há um jardim bem perto: sinto o odor das flores.
Quero levantar, mas estou tão cansado...
Estou tão cansado mas não sinto dores.
E o rumor aumenta ali no quarto ao lado.

_ Desçam o caixão! _ diz alguém lá fora.
Quem morreu enquanto estive dormindo?
Bem perto da porta ouço alguém que chora,
lamentando a sorte de quem vai partindo.

Quero levantar, faço força tamanha
mas tenho as mãos inertes e o corpo duro.
Agora o padre reza numa língua estranha,
enquanto fico preso neste quarto escuro.

Está caindo terra sobre o telhado.
Parece que o mundo está desabando...
Falta-me o ar neste quarto fechado
e lá fora há uma multidão chorando.

Sinto um tremor leve, um breve arrepio...
Já quase nada mais estou sentindo.
Por que não me tiram deste quarto frio?
Alguém morreu enquanto estive dormindo.

É tão fria a cova e tão escuro o horto
onde depositam meu corpo doente!
_ Como a cova é fria se o corpo é morto?
A partir de agora só a alma sente...

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