Flores

Foto de Carmen Lúcia

Assim é o amor...

Na escuridão da noite, te vejo lua;
nas manhãs indolentes és meu sol a brilhar,
entre as brumas do mar, imagino-te sonhos
com os quais sempre quis viajar e sonhar...

Nas sementes plantadas já te vejo cores
dando vida e alegria às mais ricas flores;
se é difícil a jornada em caminhos de espinhos,
em teus braços me ancoro e me levas no colo.

Se a dor aparece teu carinho a espairece
e o sorriso engasgado em meu rosto resplandece;
se me falta coragem, me refletes audácia
e o medo se desfaz, tornando-me capaz.

O amor é assim; início e meio... Sem fim!
Combustível que impele a caminhar
sem temer o que pra frente virá...
Se as pernas porventura fraquejam,
entremeio-me em tuas asas
e juntos passamos a voar.

(Carmen Lúcia)

Foto de Carol Carolina

NOITE DE HORRORES...

Noite de Horrores...Rondel

Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores
O dia amanheceu triste e uma sensação ruim
Desespero, lamentos, grandes perdas, dores

Não existia mais o suave perfume do jasmim
No ar a fumaça preta, espessa de mal odores
Um vento devastou todas as flores do jardim
Deixando tudo cinzento e sem as belas cores

Como poder entender algo inesperado assim
Tantos sonhos perdidos e junto seus amores
Misto de dor e saudade que jamais terão fim
Noite sofrida envolvida pelo circo de horrores
Um vento devastou todas as flores do jardim

Carol Carolina

Meu amado RS está de luto e meu coração também.
Como gaúcha que sou lamento a morte de 235
flores em pleno desabrochar.

Foto de Maria silvania dos santos

A chave do portão...

A chave do portão...

( R... ) Hum dia, um dia a muitos anos atraz, quando ainda eramos pequeninos, quase ainda com o cheiro do leite materno, eu com + ou - uns oito para nove anos de idade, e você com dois ou três anos talvez, não me lembro bem.
HÀ mas eu confesso que eu já sofria, me sentia solitaria, triste e sem sentido para viver.
Para mim, as cores eram pálidas, as flores dos jardins eram murchas sem vida, eram galhos secos já pedindo poda, ou novas sementes a ser semeadas.
O sol já não brilhava e nem aquecia, tanto o dia quanto a noite era frio, era escuridão, eu vivia embriagada pela solidão.
Apesar de ser criança, mas eu não tinha mais esperança.
Eu não agreditava na alegria, pensava que alegria era fantasia de quem queria ser feliz.
Mas para mim, a vida era com um buraco sem fundo, onde a tristeza não tinha como parar.
Mas um dia para minha suprema alegria, o que era escuridão virou dia, para minha quase que infinita fantasia, eu te conheci, e juro que naquele dia, algo novo, algo diferente em meu coração eu pude senti.
Eu não pude acreditar, mas em minutos você já me fez sorri, me fez sentir criança, me fez perceber a vida e encher de esperança, você me mostrou que a felicidade existe mesmo que por alguns momentos.
Naque momento, tudo para mim se transformou magico e pela primeira vez, eu pude sentir um abraço sincero, carinhoso e inocente, pude sentir o calor humano, naquele momento o sol volto a brilhar, as flores dos jardins ganharam vida, as cores firmaram seus efeito e tudo se transformou quase que perfeito.
Mas como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco, você teve que parti e a saudade invadiu meu coração e roubo o meu sorriso.
Eu te comunico, que o jardim que você plantou em meu coração, as flores já quase não desabrocham mais, estam morrendo, precisa ser regado e só você tem a chave do portão...
Então venha, estou sentindo sua falta, venha, retira do meu peito esta solidão!..

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de poetisando

Quando eu morrer

No dia em que eu morrer
Não quero choros nem gritaria
Quero que cantem bem alto
E com bastante alegria
Para que hão-de chorar
Se eu já cá não voltarei
Quando estiver a morrer
Quero ouvir cantar serenata
Como ouvia na Sé Velha
Em Coimbra cidade encantada
Quando chegara a minha hora
Não quero que me ponham flores
Quero cantos de alegria
Não quero choros de dores

De: António candeias

Foto de Paulo Gondim

Água de cheiro

Água de cheiro
Paulo Gondim
19/01/2013

O que são poucas milhas
Senão uma ponte para te encontrar?
Mesmo distante, o sonho te traz
E te faz bem perto na saudade

E o que é saudade, senão um desejo,
A vontade de estar contigo?
E esse desejo é um castigo
Que haverá de terminar

E enquanto não vens, penso
No que fazes, no que vestes
Como te despes, com quem andas

Mas como sei que virás, espero
E na minha impaciência, sigo
Cada passo teu, cada rastro
Que ficaram no meu caminho

E como sei que vens, guardo meu carinho
Rego as flores, colho os frutos
Arrumo a mesa, boto água de cheiro
Só para te receber!

Foto de Alexandre Montalvan

Amor Doentio

Doentio é este amor,

Que transforma o meu corpo em desejo.
E quase que preciso ter comigo
Brancos tapetes de flores
Para que graves em tua carne a volúpia
Incandescente da urgência de meus beijos

Porque eu amo-te com tamanho encanto
Que esta luxuria me domina, eu me espanto
É um morrer no paraíso
Em meio, a pecados e risos
Estridentes, sem sentido
Quanto arrependimento tenho tido.

Doentio é este amor
Que me mata pouco a pouco
Que me enlouquece
E transforma-me em louco sonhador

Como droga e sem aviso me afoga
E me deixa sem sentido
Colorido, como LSD, como um gozo infinito
Um mergulho no abismo
Sem retorno, sem um pingo de pudor,

Doentio é este amor. . .

Alexandre montalvan

Foto de Izaura N. Soares

Esperança

Esperança
Izaura N. Soares

Inevitavelmente o passado me confronta.
Envolvo-me em pensamentos
Onde vejo milhões de borboletas flutuando
Entre as flores, chocando-se com seus perfumes.
Olho para o lado observa os beija-flores tentando
Encontrar seu espaço no jardim encantado.
É nesta hora que me sinto tão pequena
Diante da beleza de um universo
Que inspira os poetas a escrever suas poesias,
A transforma-las em versos.
Se um dia os versos se perderem no tempo,
Alguém há de encontra-los e fazer deles uma historia.
Tudo pode se transformar, como a borboleta,
Que, de lagarta transformou-se numa linda espécie.
Meus versos seguem lentamente
Abrangendo o futuro e o presente
Com a certeza do amanhã de que tudo gira em torno
De uma só palavra; esperança!

Foto de Carmen Lúcia

Quero meu mundo de volta

Quero de volta meu mundo de outrora
onde se podia, a qualquer hora,
sair sem trancar o portão,
jogar pedrinhas, pular Amarelinha
nas calçadas, de pés no chão,
sem medo ou indignação.

Dar esmola sem temer o ladrão,
ter como base a fraternidade e a união,
respeitar pais, mestres, avós, irmãos,
dar-lhes afeto, ter-lhes consideração.

Hoje me dei às lembranças
de meu tempo de criança...
De tudo que tínhamos e perdemos,
das crenças que hoje descremos...
Ou ainda cremos?
Comparo o ontem com o agora.

Regalias à revelia...Megalomanias...
Cabelos brancos...Pedofilia;
exploração sexual, humano irracional,
crime passional, descomunal, brutal...
Meras banalidades de notícias no jornal,
esquecidas após o próximo
intervalo comercial.

Inverteram-se os valores...
Pais e filhos trocam abraços por carros,
pra que a vida não seja uma droga...
E por isso pagam preço muito caro...
De repente...Vira droga o presente!
E o hoje, esquecido vagamente.

Me perdi no tempo de agora...
Nada mais é como outrora!
Cada um por si, cada qual pro seu lado,
Cabisbaixo, calado, sozinho...
Esqueci até o nome do vizinho...
Desde quando me fechei?

Quero o meu mundo de volta...
Simples, comum, solidário,
sem cercas elétricas, calvários,
abrir portas, ver as cores,
tirar grades das janelas,
tocar as flores amarelas.

(Carmen Lúcia)
Carmen Lúcia Carvalho de Souza
19/05/2009

Foto de poetisando

Natureza

Como é bela a natureza
Com suas serras e montes
Os rios correndo nos vales
A água jorrando das fontes
Com as suas planícies
Cobertas de lindas flores
Esvoaçando ao sabor do vento
Parecem chamar seus amores
Com seus montes floridos
De alecrim e rosmaninho
Onde as mais diversas aves
Vão fazer os seus ninhos
Toda ela é uma beleza
Sem haver outra igual
Que bela é a natureza
Deste nosso Portugal
Não conheço outra paisagem
Com a sua fauna variada
Desde a raposa ao chapim
Como é bela a natureza
Não há outra coisa assim
Como é que o homem tem
Coragem de a destruir
Quando devia tratar dela
Para melhor a poder usufruir
É ela que nos purifica o ar
Que todos nós respiramos
Dá cor às lindas paisagens
Que nós tanto apreciamos

De: António Candeias

Foto de Carmen Vervloet

O Perfume do Amor

A vida plantou no coração
uma linda roseira!
Botões perfumados que floresceram
adubados por propósitos e sonhos.
Pétalas delicadas simbolizando
alegrias, realizações, apreço,
determinação e muita dedicação.
Hoje as flores secaram
ficando apenas os espinhos.
Mas mesmo entre gotículas de sangue
que escorrem de tantas feridas,
sinto o perfume do amor
que se entranhou na alma
e me faz prosseguir na luta.

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