Fim

Foto de onil

RECUSA DE AMOR

SUSPIRAS DE AMOR POR MIM
MAS EU NÃO TE POSSO AMAR
SAUDADES QUE NÃO TEM FIM
ALGUÉM ME FAZEM LEMBRAR

TU NA MINHA VIDA DE AMOR
NADA PODES VIR MUDAR
SÓ SENTIRIAS RANCOR
DE ASSIM ME NAMORAR

HÁ AMORES QUE DEIXEI
HÁ AMORES QUE ME DEIXARAM
HOUVE A QUEM EU TANTO AMEI
JOVENS QUE TANTO ME AMARAM

NÃO TE FIES EM ILUSÕES
QUE EU NÃO TE POSSO DAR NADA
TEMOS AMBOS CORAÇÕES
MAS NÃO ÉS A MINHA AMADA

AO LERES ESTE POEMA
NÃO FIQUES OFENDIDA
POIS ELE É O DILEMA
DA TUA PAIXÃO PERDIDA

NÃO VALE A PENA MENTIR
EU CONTIGO SOU SINCERO
PARA TI NÃO POSSO FINGIR
DIGO JÁ QUE NÃO TE QUERO

ESTA AMIZADE QUE TE DEDICO
ESPERO NÃO TENHA FIM
EU OFENDIDO NÃO FICO
POR TU GOSTARES DE MIM

NO FINAL PEÇO NOVAMENTE
NÃO CREIAS NESSA ILUSÃO
NEM TUDO O QUE SE SENTE
É AMOR DO CORAÇÃO.

ONIL

Foto de GEOVANEpe

AVISO DO ESPAÇO

Estava descansando em minha sala, deitado em um sofá estampado com flores, e uma cortina que deixava as luzes entrar bem fraquinha, aquecendo minha paz.
Quando um estrondo perturbador me tira do lugar.
Vou até meu quintal e vejo que lá está uma pequena cratera cravada no chão, dela uma fumaça exalava e dentro uma rocha ainda em fervura queimava minha grama.
Após certo tempo olhando, percebo que uma rachadura aparece e faz com que a rocha parta ao meio,
Dentro da mesma observo que um pergaminho esta intacto, retiro e leio em uma língua que nunca vi em toda vida, mas que naquela hora parecia o meu idioma.
Nele continha uma grande situação de algum canto, que estava assim:
- Que pena irmãos, vejo que nossos vizinhos estão à beira do fim, como eles se proliferaram e acabaram com sua casa?
- Como eles acabaram com o verde?
- Como eles desgastaram tanto o solo?
- Eles têm sorte de não poderem ver essa visão de suas águas,
- Como elas secaram rápido, tão rápido quando o fim de quem a abrigava.
- Como eles não Vêem que estão contribuindo para o seu maior castigo?
Que o universo e sua divindade considere a minoria e as poupem de ver o que estamos vendo,
Pobre planeta, pobre terra.

Foto de Lou Poulit

UM INCENTIVO À REFLEXÃO DE TODOS OS PROSADORES TÍMIDOS

Continuando uma conversa, esquecida noutro lugar...

Dei-me conta de um outro conceito integrante do curso, que também tem tudo a ver com essa reflexão sobre os nossos personagens na vida. E avança sobre fazer arte, sobre percorrer um trajeto evolutivo, lucidamente. O que inclui escrever prosa (a arte da palavra fluída) de modo mais artisticamente pretensioso, e não exatamente presunçoso...

Depois de entrar no ateliê, com a coragem e a desenvoltura de quem entrasse no castelo de Drácula, e tentar compreender alguma coisa da parafernália que havia ali, que equivalia a uma avalanche de informações visuais e olfativas nem sempre esperada, pinturas e esculturas por toda a parte, rascunhos espalhados como que por alguma ventania, uma infinidade de miudezas, coisas difíceis de imaginar e fáceis de fazer perguntar "pra que serve isso?"... O aluno iniciante dizia, como se ainda procurasse reencaixar a própria língua: eu não sei desenhar nada, sou uma negação, um zero à esquerda, nem sei direito o que estou fazendo aqui...

Eu tentava ser simpático, e sorria sem caninos, para provar que não era o Drácula. Depois pedia ao rapaz espinhento (convenhamos que o fosse neste momento) que desenhasse aquilo que melhor soubesse desenhar, entregando-lhe uma prancha em formato A2 e um lápis. A velha senhora (agora convenhamos assim) procurava uma mesa como se houvesse esquecido a sua bússula, e a muito custo conseguia fazer a maior flor que já fizera, de uns 15 cm numa prancha daquele tamanhão, e muito distante do centro da prancha. Claro, eu não conseguia evitar de interromper, se deixasse ela passaria a tarde toda ali improdutivamente. Aquele desenho já era o bastante para que eu pudesse explicar o que pretendia.

O executivo que arrancara o paletó e a gravata para a primeira aula, depois do expediente, com a gana de quem subiria num ringue para enfrentar um Mike Tison no maior barato e cheio de sangue no álcool, olhava pra mim, a interrompê-lo, como quem implorasse deixá-lo continuar! Queria mostrar talvez que eu deveria investir nele, que estava disposto a tudo, e que ele estava ali para que eu fizesse com ele o que bem quisesse. E eu finalmente explicava: não é necessário, já vi que você pode fazer. Me diga, quantas vezes você estima que já tenha desenhado esse mesmo Homem-Aranha que acabou de rascunhar?... Ah, não contei, mestre... Claro que não, mas talvez possa fazer uma estimativa, em ordem de grandeza. Uma vez? Uma dezena? Uma centena? Mil vezes?...

O velhote, com jeitão de militar reformado, pôs a mão no queixo. Mas em vez de estar fazendo alguma conta para responder, na verdade tentava avaliar (com a astúcia que custa tantos cabelos brancos) que imagem a sua resposta produziria, na cabeça do jovem mestre. Afastou as pernas uma da outra e naquele momento eu pensei que ele pretendia bater continência para mim, mas não, aquilo era um código comportamental. Sempre fui antimilitarista, mas procurei entender o seu personagem íntimo. Afinal, ele resolveu arriscar: Mais para mil vezes... Alguém poderia acreditar nisso – perguntei a mim mesmo? Se o velhote houvesse desenhado Marilyn Monroe, vá lá que fosse. Ou a bandeira do Brasil, um obuz, uma bomba atômica, ao menos um pequeno porém honroso canivete suíço!... Mas não. Um militar que estimava ter desenhado quase mil vezes o Papa-Léguas – antigo personagem de quadrinhos e desenhos de televisão – ou tinha algum grave desvio (talvez culpa do canivete) ou estava construindo naquele momento um personagem específico para a sua insegurança, o que mais convinha deduzir. Antes que ele dissesse “Bip-bip” e tentasse correr pelo ateliê, eu tratei de prosseguir com a minha aula.

Mas qualquer que fosse o aluno, eu pedia então que sentasse nas almofadas que ficavam pelos cantos do espaço, e em seguida me sentava no chão, sem almofada. E perguntava: você já ouviu falar no Maurício de Souza, o “pai” da Mônica?... Sim, das revistas... Isso mesmo. Sabe que ele é capaz de desenhar a Mônica (mas talvez não outro dos vários personagens que assina) de olhos vendados?... O aluno tentava refletir, mas eu não esperava pela resposta. Garanto a você que ele faz isso. Sabe por que?... Acho que não, assim de surpres... Por um motivo muito simples e óbvio: ele já fez tantos desenhos semelhantes, que não precisa mais se preocupar em construir nenhuma imagem do desenhista que ele é. Muito menos com o desenho que vai fazer.

Eu não estou pretendendo estabelecer nenhuma comparação com a sua pessoa, mas somente adiantando para você uma espécie de chave para quase todas as perguntas inerentes a aprendizados. Você pode achar até que é um zero à esquerda, quer diga isso ou não. Não é. Mas a sua memória técnica é. E essa seria a principal razão de você achar que não sabe desenhar, ou não ser capaz de ver-se como artista. Todo mundo nasce com alguma sensibilidade, percepção para o belo, capacidade de fazer associações psíquicas, afetivas, emocionais e tal. Isso tudo é inato, intrínseco à natureza humana. Contudo para transpor o que está dentro de você (imaterial) para fora, de modo que outros, além de você próprio, possam compreender através de alguma sensorialidade, é preciso usar um meio físico, também chamado de veículo. Para fazer essa materialização você terá que lançar mão de uma técnica, e a técnica não é inata (salvo em raros casos).

Essa é razão mais elementar pela qual está me pagando. Mas eu não fabrico desenhistas. Apenas, com base na minha própria experiência e na minha memória técnica, vou traçar um atalho para você chegar ao que definiu como suas preferências, na nossa conversa inicial. Bastará que você faça apenas algumas coisas simples, mas que podem exigir alguma disciplina: que não faça os exercícios como faria um robô, que preste atenção com intuito de memorizar o que vou lhe dizer (como se fôsse um robô!) e que não jogue fora nem mesmo o pior dos seus resultados, pelo menos até que termine o curso. Os seus resultados de exercício, em ordem cronológica ou pelo menos lógica, por mais que pareça entulhar a sua vida, serão como os frames de um filme que só existe na sua memória, e que serve para estruturar a sua memória sensorial. Será a mais eficiente forma de avaliar o processo de aprendizado, e poderá estar sempre disponível para reavaliações.

Sua verdadeira obra, será construir um arcabouço de informações técnicas. Muito naturalmente e sem começar pelo fim ou pelo meio, você irá armazenando o conjunto da sua sensorialidade ao exercitar. Não irá memorizar tão somente o desenho em si, mas a interação entre os materiais, os sons, o cheiro, a impressão tátil de manusear e pressionar, enfim, tudo será memorizado, e a partir de certo ponto, além de saber, você estará compreendendo o que faz. Contudo, não tem que esperar o fim do curso para estabelecer uma relação mais madura consigo próprio, enquanto artista. Poderá começar a amadurecer (e reorientar) desde logo o seu foco preferencial, a sua linguagem e estilo próprios, seus conceitos e o seu próprio personagem de artista...

Isso mesmo, o artista, seja pintor, músico ou escritor, tem um personagem próprio. Para as pessoas que só podem conhecer a sua arte a partir do veículo e não a sua pessoa, será inevitável eleger atributos para agregar referencialmente ao seu nome, ou para humanizar o seu nome, e torná-lo mais compreensível. As pessoas “tocam” o produto artístico como se tocassem a pessoa do artista subconscientemente. Por isso, se você não quiser criar lucidamente o seu personagem e torná-lo compreensível para eles, os admiradores da sua arte o farão instintivamente e você só saberá depois, ou talvez passe pela vida sem saber como é visto, ou pior ainda, imaginando o que não corresponda nem de longe à realidade.

Não importa muito a linguagem artística que se escolhe. O processo evolutivo é muito semelhante. E todo aquele que reluta em mostrar seu trabalho e predispor-se a um julgamento que não se submete ao seu próprio, apenas retarda a sua própria evolução.

Foto de Giiih

Tempo

Há pessoas que dizem que o tempo é a melhor coisa para quem quer esquecer algo, ou principalmente alguém.
Eu discordo totalmente
Nada que realmente tenha significado para você é simplesmente apagado pelo tempo
Um amor, por exemplo
Se for verdadeiro e sincero ele dura dias, meses, anos, vidas
E por mais que digam que ele acabou ele vai estar sempre no coração de ambos
É como o amor que sinto
Que será capaz de ir contra tudo no mundo para provar o quanto é forte e puro
É um amor que sei que jamais terei igual
Amor que me enche de esperanças, mesmo quando o mundo parece desabar sobre meus ombros
É algo tão grande que até me assusta
Algo que me faz esquecer do orgulho, do medo e da insegurança para dizer a quem quiser saber que te amo mais que tudo
Que faria tudo por você
Que morreria por ou junto a ti
Afinal como poderia viver sem o amor da minha vida?!
Simplesmente te amor até o fim dos tempos...até bem mais além

Foto de Graciele Gessner

Psiu... Ouça! (Graciele_Gessner)

Quando vir ao meu encontro faça com que me sinta pela distância ligada em você. Quando estiveres mais perto que me corteja num simples sussurros de quem é loucamente apaixonado. Quando o momento chegar e estivermos frente a frente, me abrace de tal forma que possa sentir as batidas do seu coração. Por fim, esteja certo que meus sentimentos serão seus para aquele instante.

21.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Angelgoiabinha2

Ainda há esperança

Ainda há esperança

Enquanto souber que ainda me ama
Ainda há esperança !
Amor de Romeu e Julieta
Separados estamos
por fim familiares;
me aventurei a respirar outros ares
Me machuquei!
Porque tú não teve coragem de lutar
como eu lutei,
prefiriu chorar
como eu chorei,
mas ao menos guerriei
contra tudo e todos
afim de tê-lo novamente,
infelizmente tive de voltar
mas não desisti!
Pois enquanto nosso amor existir
Enquanto vida tiver
Ainda há esperança!

Angelgoiabinha

Foto de onil

DOCE ESCRITOR POETA

FOI AO FIM DE TANTOS ANOS
CONFESSEI-TE O MEU AMOR
VIVI MÁGUAS POR ENGANOS
SUPORTEI A MINHA DOR

FOI A DOR POR ESCONDER
A VONTADE DE TE AMAR
E A CORAGEM DE DIZER
QUE SONHAVA TE BEIJAR

FOI ASSIM A SOLIDÃO
FOI ASSIM, MAS AGORA JÁ MUDOU
FAZES PARTE DO CAMINHO
ONDE QUERO ANDAR
E ASSIM VIVO PARA AMAR
QUEM ME CONQUISTOU

DOCE ESCRITOR POETA
QUE TE ENCANTOU
MAS PRESO FICOU
AO BRILHO DA ESTRELA
DOCE ESCRITOR POETA
FAZ-TE SONHAR
FALANDO DE AMOR
ESCREVENDO A RIMAR

HOJE AO FIM DE TANTOS ANOS
OS SENTIMENTOS SÃO IGUAIS
NÃO VIVEMOS JÁ DE ENGANOS
NOSSO AMOR É BOM DE MAIS

FOI A VIDA QUE SONHEI
DESDE UM BEIJO TÃO SAGRADO
NO MEU PEITO EU TE AMEI
QUIS TE TER SEMPRE A MEU LADO.

FOI ASSIM A SOLIDÃO
FOI ASSIM, MAS AGORA JÁ MUDOU
FAZES PARTE DO CAMINHO
ONDE QUERO ANDAR
E ASSIM VIVO PARA AMAR
QUEM ME CONQUISTOU

DOCE ESCRITOR POETA
QUE TE ENCANTOU
MAS PRESO FICOU
AO BRILHO DA ESTRELA
DOCE ESCRITOR POETA
FAZ-TE SONHAR
FALANDO DE AMOR
ESCREVENDO A RIMAR

28/02/02
ONIL

Foto de Angelgoiabinha2

É Assim

É Assim,
meu amor por você,
não parece ter fim
É assim,
o destino me pregou uma peça
você saiu da minha vida numa pressa
nem deu tempo pra te mostrar,
o meu jeito de ser por dentro
mais cansei,
de tentar te convencer que mudei
cansei,
talvez o mundo gire
e as coisas voltem ao lugar
pra que correr contra o vento
só pra me machucar
não vou quebrar a cara
não vou compor palavras
só pra dizer
que eu amo você
que sempre vou te amar
que tentei te esquecer.

Música de Angélica Macedo...Angelgoiabinha

Foto de onil

A POESIA

A POESIA ME ENFEITIÇA
A INSPIRAÇÃO ME ATIÇA
PARA SEMPRE ESCREVER
FALAR DE COISAS BANAIS
DE FESTAS E ARRAAIS
PARA NÃO ENTRISTECER

A POESIA É UMA ARTE
ESCRITA EM QUALQUER PARTE
O MOTIVO É DIVERSO
INTERESSA ISSO SIM
QUE O POETA NO FIM
RIME SEMPRE O SEU VERSO

RIMA-SE ENFIM AO AMOR
FALA-SE COM SAUDADE E DOR
DE PAIXÕES DO PASSADO
MAS A VERDADE SUPREMA
É QUE NA POESIA SE AMA
TUDO O QUE NELA É RIMADO

A POESIA CONTÉM
O SENTIMENTO TAMBÉM
EM CADA PALAVRA A RIMAR
PODE-SE ESCREVER DE AMOR
HÁ VERSOS QUE FALAM DE DOR
MAS TAMBÉM FALAM DE AMAR

A POESIA É SAGRADA
QUANDO NO POEMA É RIMADA
É ESSE SEU GRANDE VALOR
TERMINAR CADA VERSO NUM TOM
O QUE DIZER SAI NO SOM
QUE VAI NO VENTO AO SABOR

A POESIA É A MANEIRA
DA EXPRESSÃO VERDADEIRA
QUE NAS PALAVRAS ACARRETA
POR MAIS QUE SEJA SINGELO
UM POEMA É SEMPRE BELO
QUANDO É ESCRITO PELO POETA

TENHO A POESIA NA ALMA
É ELA (A POESIA) QUE ME ACALMA
ADORO AS PALAVRAS RIMAR
FALO DO PASSADO E DO PRESENTE
RIMO AS PALAVRAS NUM INSTANTE
É BOM SER POETA E SONHAR

19/03/010
ONIL

Foto de Dudda

<Patética

...
Varanda nostalgia
Dez telhas por metro quadrado,
Uma rede parada,
Um jardim bem cuidado,
Pássaros se comunicando
Sem graça...
Só um fim...
... firim finfim.

Na janela uma bimbinha
Está procurando
Algum buraquinho,
Ser patético!
Quase igual a mim...
Faltam-me asas,
Mas sobra vontade
De esconder-me
Num buraquinho qualquer
Bem...
por aí.

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