Felizes

Foto de Marta Peres

Aurora

Suave melodia é ouvida,
Parece surgir das nuvens
E inundar a Terra...
As sombras da noite vão se dissipando
E anunciando a Aurora!
Brisa suave, macia, orvalho fresco
Pelas Campinas, molham as flores
E as árvores e a relva...
O dia vem surgindo...
Amanhece lentamente,
Magistralmente...
A passarada anuncia em festa
e no terreiro o galo canta, feliz
pelo dia que vem vindo,
tudo se curva ante beleza majestosa
e borboletas dançam parecendo ouvir
toque da suave melodia...
Pessoas sorriem felizes
No vai-vem costumeiro das manhãs
Tudo é festa da natureza homenageando o dia.
Nos jardins as flores se abrem e botões de rosas
Orvalhados chamam atenção
Quando equilibrando na pétala, e na folha,
gota de orvalho balança...
timidamente o sol vem beijar pétala e folha
E a gota dança, feliz pelo dia que chegou...

Marta Peres

Foto de Marta Peres

Noites Loucas

Estive contigo em noites de loucuras
E sonhamos e soubemos sonhar,
Nossas almas voaram ao infinito do Universo
Naquele quarto luxuoso e que foi nosso abrigo...

Nossas almas se entrelaçaram como nossos corpos
Em loucura igual, senti meu coração ancorar porto
Seguro, minha bússola indicava...
Ventos fortes já não me faziam medo.

Bastava apenas o olhar para comunicar
E o entendimento já se fazia,
Nossas almas falavam juntas, sentiam...
Ardiam como fogo a abrasar o coração...

E nosso entendimento, verdadeiro...
Elo que jamais se quebraria e navegávamos
Pelo Éden, felizes, encantados pelo amor
Pelas loucuras do amor...

Mar bravio chegou enfurecido e densas nuvens
Haviam se formado nos céus, Mar, ò Mar tenebroso,
Quem me dera viver noites de pura loucura,
Porto Seguro... não consigo ancorar...

Marta Peres

Foto de neiaxitah

Crónica do mar...

Com uma vida superior, ao superior que a capacidade humana acarreta, sei hoje o que significa o menos e o mais infinito. Menos infinito é o lugar de onde sou originário, suor ou lágrima de uma existência metafísica que, também, causa desvios na crença da humanidade. E o mais infinito é a sina da minha existência com a qual terei eternamente de viver. Sou quem nasceu para jamais morrer, no fundo sou quem sofre, sou quem vê, sou quem chora, sou quem vive. Sou o melhor indicador da idade humana. Vejo nascer no nevoeiro e no orvalho da manhã, na chuva miudinha da tarde, ou entre uma chuva incansável da noite, aquele que tal como eu é ser, aquela criança que irei acompanhar durante todo o trajecto da sua curta existência. E assim sendo, prezo todos os da sua espécie e protejo os que em mim buscam protecção. E acreditem, ou não, são muitos, apesar de grande parte nunca me ter visto, sonha comigo e, nesses sonhos, eu espalho a espuma, a lágrima do meu corpo e ouço também atentamente os seus júbilos e pesares.
Inicio todos os dias, senão a todas as horas, jornadas diferentes com o ser humano.

Não há ser mais robusto e complicado, mais sábio e ignorante, mas divertido e envolvente. O ser humano enquanto ser pequeno, bebé ou criança, vê a minha angústia, consegue perceber se estou triste ou feliz e, por isso consegue distinguir uma lágrima num oceano inteiro, o que m deixa deveras surpreso e inibido. Inacreditavelmente, num acto de facto humano de ser ingénuo e puro, a criança brinca comigo, recupera o meu sorriso; faz o seu splash-splash, que me faz cócegas; corre para mim espalhando o seu sorriso estridente entre gritos apaixonantes de alma intocável; tudo isso, nas praias que me dão abrigo e, por tal vejo-me na obrigação de lhe beijar os pés. Perante tal tolice minha, a criança grita mais, ri e corre numa alegria imensa enchendo-me o coração que é de sangue azul, mas não aristocrata, que imaginando um mundo sem crianças entristece; e chora lágrimas tal salgadas que até me sinto agoniado com o péssimo sabor da inexistência dos pequenos. São eles que me fazem viver, nunca duvidei de tal. Mas o tempo passa, e o que ontem foi criança morena a quem eu beijei o corpo, hoje é miúdo, pré-adolescente, com manias de rebeldia e actos encantadores revolucionários. Desse pobre, eu tenho pena, nada mais que isso. É alguém que sem saber a pequenez dos seus actos tenta acordar os mais crescidos.
Em má fase se encontra, revolta-se pela incompreensão das novas obrigações que até então não existiam e da incompreensão dos pais. Mas a idade passa e dizem os humanos mais velhos que aquilo também há-de passar; no entanto eu digo que não passa, mas adormece, e com o passar dos anos vai morrendo no coração, ou acorda pelas razões erradas, todos sabemos. Eu também me revolto, mas as minhas revoluções já vão fazendo alguns estragos, quando me vejo com os nervos a flor da pele devido às guerras desumanas, às discussões sem fundamento, ao ferimento que me causa quem me esquece e me tenta destruir, quando me cortam a respiração, são gotas de agua a mais e revolto-me. Vou continente adentro, desbasto, grito, discuto, magoou. Vejo o mal que fiz, mas não e por isso que não o volto a fazer; no entanto, no momento, assombrado pela minha pertinácia, recolho as tropas e volto com as tropas para o vasto território que me foi consagrado. Passo dias ou anos, em sossego e quieto entre lágrimas e arrependimentos, porém, se me voltam a ferir o orgulho, reviro o coração de criança mimada, choro e faço quem me magoa chorar comigo. Não. Não me orgulho de ser assim, mas é feitio, e apesar de tudo, baseio-me naquela máxima de que feitio não é defeito. Às vezes paro, penso e questiono-me que idade teria na idade humana? Nunca cheguei a uma conclusão valida. Mas mesmo assim vou procurando no seu crescimento semelhanças com a minha pessoa.
Tal como a criança é feliz, o pré-adolescente revoltado, o adolescente ou jovem é inseguro ou em contrapartida, seguro demais; assim como eu. Há dias em que acordo com devaneios de conquistar mundos e fundos, de espalhar os meus feitos numa Europa senhora ou num África criança; porem toda a minha segurança se vai dissipando com o tempo, e perco as minhas oportunidades por medo de falhar desperdiçando se calhar boas oportunidades. Sou um jovem velho, tenho sonhos largos e medos amplos, pobre de mim e pobres dos adolescentes. Não há um jovem que me tenha passado nas mãos equilibrado; aliás o equilíbrio é uma utopia. Dá-me um prazer infinito escutar o drama duvidoso de um garoto ou a glória daquele que me vem falar das suas façanhas. Jamais o considero presunçoso. Gosto da capacidade, vontade, nem sei bem definir o que o ser humano possui no seu código genético que nem cientistas reparam que os ligam a mim. O ser humano tende sempre em vir falar comigo, no fundo sabe que mais ninguém lhes irá escutar as glórias, duvidas, medos com tanta atenção e tanta capacidade em ouvir como eu, no fim,
gosto de dar o meu palpitezinho, a minha opinião de mar sábio e sabido. Gosto, também, de ver nascer o amor juvenil que passa por mim e a quem eu pisco o olho e dito um murmuro de boa sorte que só os corações sentem, levando os apaixonados a visitarem-me e a contarem-me os desacatos e boas bonanças. Por vezes aparecem-me descontrolados e desejam mais que outra coisa nas suas curtas vidas, virem viver mais perto do meu coração do que do coração já aglutinado ao seu, do que do coração que amam por uma mera discussão por vezes insignificante ou mesmo porque o amor se esgotou ou acabou. Claro é que dou os meus concelhos mais uma vez, e humilde à parte, por vezes vejo nascer uma esperança de quem me apareceu em retalhos; contudo, é evidente, que me sinto muito mais feliz com os que vêm celebrar o seu amor para a minha beira. Aqueles que unem laços de amor eterno, ou se não for eterno que dure muito tempo, vestidos de branco, de chinelo na areia num dia em que eu mesmo mexo os cordelinhos e como prenda de padrinho que sou, apresento um dia celestial. Céu azul límpido, sol amarelo brilhante e tudo o que os meus afilhados desejarem e merecerem. Em prol daquela união sagrada, pelo menos para mim, recebo de ondas abertas os recém casados. E feliz me sinto ao ver o jovem passar a adulto, porque é nas grandes e verdadeiras decisões que se vê esta transição melhor que nunca. O ser adulto é uma fase bastante intensa, de renovação, cíclica. Existem cinco tipos de adultos na minha eterna vida. O adulto solteiro que vem correr para a praia de manhã, e na sua corrida continua denoto um vazio, ouço a musica tristonha a entrar-lhe pelo ouvido e a penetrar-lhe o coração. O ser humano tem atitudes estranhas, porque quando está triste ouve músicas tristes, quando se sente sozinho procura a solidão. De facto, este adulto solteiro apela-me ao sentimento, e não sei que posso fazer eu por eles se eu mesmo sinto uma semelhança entre a minha vida e a vida deles, pois também eu corro nas praias, com músicas tristes como som de fundo. Com vista a debater este negro pensamento descrevo outro tipo de adulto. O adulto que vem passear a namorada ou namorado acompanhado pelo cão. É aquele que namora anos e anos e mais uns anos com a mesma pessoa, sendo, ou não fiel e acolhedor a esta, mas que em contra partilha repudia casamentos e só permite a entrada do cão na sua vida pessoal. Uma escolha que, por vezes, lhe compromete a vida toda. Se é ou não feliz, nem eu sei, parece ser, mas será totalmente feliz, mesmo que não se sinta bem com as escolhas que faz?
O terceiro tipo de ser adulto é o adulto casado com vida de solteiro que não quer ter filhos nem animais. É aquele que não sabe viver a dois, é alguém que precisa do seu espaço sem perceber que quanto mais espaço tem mais precisa, afastando aqueles, que no fundo, quer por perto, arriscando-se por vezes a perde-los e deixando sempre um vazio na sua vida. Ao menos o outro tem o cão como companhia.
O quarto é o divorciado, adulto que todas as semanas vêm para a minha beira contar que já não sabe o que há-de fazer da vida. Coitado! O personagem bem vai tentando arranjar companhia, mas as que arranja duram pouco e ele percorre a sua vida com o filho do primeiro casamento, o cão de segundo, e assim vida fora.
Por fim, e aquele que prolonga os bons momentos da minha existência é o adulto pai. Aquele que me traz as crianças iniciando um novo ciclo e ocupando os meus dias. Aquele que vem jantar, fazer piqueniques e mais um enorme leque de coisas para perto do Mar, ou seja, de mim. Sinceramente os dias, as gerações vão passando e quanto mais vivo, mais vontade sinto em viver. A eternidade não é boa, nunca o foi nem há-de ser, pois ela é maçadora, sem sabor; no entanto encontrei neste mundo que tanto crítico, que tanto me fere, o que sempre procurei, a vida. Dá-me uma alegria tremenda e uma vontade de viver suprema ver nascer as crianças, vê-las crescer e revoltar perante a insensatez do mundo que um dia se ergueu, tenho um gosto fantástico em vê-los crescer, embora em entristeça ver que eles perdem muitas vezes o desejo de luta por um mundo melhor e até ajudem as más pessoas, que existem em toda a parte, a tentar arruinar, e quem sabe um dia a conseguir, a minha eterna existência; contudo alegra-me as suas aventuras, as suas histórias, as suas esperanças. É admirável ver o evoluir de uma raça. A juventude é a fase mais curta e mais complexa, e é entre todas as fases a que mais gosto, pois também é a que mais companhia me faz e alegrias, e até tristezas me dá; em suma é aquela que me dá o complemento essencial de uma vida. Os adultos também me fazem uma mediana companhia; porém só me aparecem com as crianças ou então para chorar as mágoas, muitas vezes completamente embriagados, raro é aquele que aparece no estado dito normal apenas para dar um simples passeio a olhar para mim. Gosto que olhem para mim confesso, disso não me envergonho, um pouco de vaidade nunca fez mal a ninguém. Mas agora sim chegou a altura de falar a idade que mais admiro. Pura admiração nutro pela velhice.
São os mais velhos, os idosos, que se levantam de manhã e vêem tomar os seus banhos de ouro, que vêem molhar os pulsos e tornozelos no meu corpo ensopado ou apenas o passeio matinal perto de mim. Gosto de os ver a jogar a canastra, tardes ao sol, brindando saúdes. Admiro os que confessam as diletantes vidas e se arrependem e tentam remediar qualquer coisinha no final de vida e admiro principalmente o amor daqueles que passeiam com o companheiro de uma vida inteira de braço dado. É uma sensação estrondosa que graças a Deus, ou graças a alguém que me pôs no mundo, eu possuo e apesar de saber que o que a eternidade não é boa, é bom saber que há seres não perenes que me fazem sentir uma perpétua felicidade com as suas vidinhas simples, complexas, felizes, infelizes, desgraças ou quase perfeitas, e é por tudo isso que eu, todas as manhãs me levanto com o amigo Sol, com a amiga Chuva, ou com o amigo Nevoeiro e abraço este ingrato e saboroso mundo, levantando os braços para ver os surfistas se erguerem no esplendor. Beijo a acolhedora areia agradecendo diariamente o abrigo que esta me dá em cada praia que abraço e dou palmadinhas nas Rochas com um desejo de bom dia. Prolongo a minha tarde viajando pelos cantos do mundo, ouvindo as deslumbrantes e apaixonantes vidas, e à noitinha o sol despede-se sempre de mim, mesmo que nem sempre o veja a despedir-se, e sinto o manto de estrelas abraçarem-me enquanto cobre todo o céu, e penso que só me posso sentir bem com os amigos eternos que tenho.
A querida Lua vem sempre toda espevitada com a sua tão terna voz dizer: “Tio Mar conta, conta o que aprendeste de nojo hoje, o que ouviste.” E sento-me eu a contar as histórias do meu dia à Luazinha, e ela fica bela, encantada, e eu desejo ter mais para lhe contar. Desejo um novo dia, enquanto ela deseja uma nova noite e uma nova noite… desejo uma evolução nesta humanidade, desejo ver as pessoas repletas de felicidade. E o novo dia nasce, e eu observo atentamente cada pessoa que me aparece, ouço as histórias com os ouvidos bem abertos, primeiro porque quero aconselhar de forma correcta as almas que me aparecem e segundo, porque a Lua nunca me perdoaria uma noite sem história. E por mim vão passando vidas simples, complexas, felizes, infelizes, desgraçadas, perfeitas, ou pelo menos quase perfeitas que cobrem os pedaços de terra, que alguém habitou para preencher os dias.
Esta é a minha vida, eterna vida, e assim é e assim será a eternidade, preenchida de defeitos, e com poucas qualidades, mas cada qualidade sobrepõe-se a muitos defeitos, fazendo com que esses sejam quase nulos.
A.C.

Foto de Nice Silva

Doce Amanhecer

Marcel meu Filho voce é a luz da minha vida, a alegria de meus dias.
Pedacinho de ceu tao carinhoso com seu sorriso bondoso de bom filho.
Eu como mae queria que a vida fosse perfeita para voce, que nada te faltasse, a Vida é dura meu filho mas vale a pena lutar por ela, seja sempre amigo de seus amigos e acredite sempre em deus.
Quando voce sofreu aquele acidente eu pensei que ia perder meu bem mais precioso, mas deus te salvou meu amado filho, entre lagrimas eu fiquei esperando voce sair do centro cirugico, e quando a médica saiu para falar comigo dizendo que voce estava bem, entao fiquei mais tranquila porem inconformada, e até hoje nao me conformo, mas aceito, por isso meu filho nunca duvide do amor de sua mae.
Aqui eu escrevo e em meus olhos lacrimejam tao emocionada que fiquei de relembrar esse dia que para mim ficou marcado, Porque a vida é assim nos da momentos felizes e nos da momentos tristes.

Para meu filho Marcel

Foto de Cecília Santos

DEFINIÇÃO DE AMOR...

DEFINIÇÃO DE AMOR
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Queria poder definir o amor...!
Quando tenho você do meu lado,
Tenho o amor, sinto o amor, sou o amor.
Mas quando estas distante de mim,
sinto-me sem forças pra lutar, pra viver.
Quando não tenho você do meu lado,
sinto também a dor,
Dor da ausência, dor de saudade.
Sinto falta de você, do seu perfume.
Seu riso cristalino, quero ouvir.
Dor que me fere a alma.
Que me tira a calma.
Será que o amor é isso...?
Como definir um sentimento tão belo.
Mas que se torna triste e amargo,
assim que você vai embora?
Posso definir o amor,
pela falta que me faz?
Pela saudade que você deixa em mim?
Acho que sim...!
Você é o próprio amor.
Você é a vida compartilhada,
os momentos felizes.
A chegada da alegria, o inicio da vida.
Indiscutivelmente você é, e vai ser,
sempre minha definição, de amor

Direitos reservados*
Cecília-SP/08/2007*

Foto de Lubianchi

Noites


Já escureceu e meu corpo sente a falta do teu.

Espero-te ansiosa pelo amor que me darás.

Recordações felizes de nossos momentos me vem à mente.

Roupas pelo chão. Quero ser tua.

Lençóis desalinhados sobre a cama.

Tenha-me e faça-me tua mulher.

Tua pele macia me faz arrepiar.

Beijos, carinhos, volúpia sem fim,

Corpos se entrelaçando num vai e vem infinito.

Êxtase marcado pelos beijos trocados.

Ternura de toques proibidos. Viajo.

Inteiramente me entrego ao teu prazer.

Espero-te

Já escureceu e meu corpo sente a falta do teu.

Foto de Shiri

Amor Absurdo

Tenho de me rir do amor,
porque o amor é absurdo
Não porque nos faz felizes ou tristes,
mas porque o amor absorve tudo

E quem deseja um amor assim,
mensageiro de boas e malvadas notas?
Se somos de tal forma mesquinhos,
que do amor nasce o ódio e as suas glosas

Felicidade aqui não existe,
não assim, pelo menos
Tiranizando o amor na liberdade,
que no amor nos torna plenos

Foto de Dennel

Nas telas da vida

Às vezes penso que sou envolvido
Por braços que me enlaçam
Por idéias que me seduzem
E estrelas que cintilam

Cintilam na tela da vida
Em explosões de momentos felizes
Em ocasiões de desilusões
Continuam reluzindo, seduzindo

Seduzem com o poder das letras
Em forma de poesia
Conquistam com o poder do amor
Com arte e maestria

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de guilitwinski

Retrato feliz

Retrato feliz

Nessas películas hollywoodianas
Finais felizes, farsas mundanas
Príncipes, mocinhas
Esse mundo não pode ser seu

Felizes para sempre
Neste retrato pacato do viver
Sonhos de uma felicidade
Congelada na forma perfeita

Tudo é bom, tudo é ruim
Tudo pode ser perfeito
No exato momento, tempo
Tudo pode eternizar-se, pintura

Tudo para ser sempre
Tem que ser estático,
sem vida, sem a dor
E também sem o amor.

Guilitwinski 08/08/2007

Foto de MaRiK_tJ

Sonhe

Pessoas passam por nossos caminhos
Na maioria das vezes nem descobrimos o por que
Simplesmente surgem
Muitas nos ajudam e nos alegram
Outros apenas nos julgam e condenam
Só q o mais interessante é q isso só acontece com aqueles que vivem,que andam, que se arriscam
A vida é muito bela pra se deixar passa em branco
Viva cada momento intensamente
Esteja ao lado daqueles que o deixam felizes e que se sentem felizes com sua presença
Sonhe porque uma vida só é vivida de verdade quando vamos atrás de sonhos
Sonhe alto,pois quanto mais difícil, mais prazeroso se torna ao conquistá-lo
E tenha certeza q você conquistará
Seu sonho é algo real e nenhum lugar é tão longe que não se possa chegar.!

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