Foto de Carmen Vervloet

Pai

Pai, quando a saudade aperta,
procuro-te
em cada elemento da natureza,
que com maestria, me ensinaste a amar.
Vejo neles a tua delicadeza,
teu imenso coração desenhado no ar.
Se procuro tua suavidade, busco-te na lua
que do espaço me sorri tão tua...
E no céu encontro teu anil olhar
sempre a me acariciar!
Teu cheiro encontro num botão a desabrochar,
ou na terra molhada, pronta para arar.
A tua paixão pela ópera
encontro no cantar do curió,
dos pássaros teu maior xodó,
que trinava tua canção,
ao nascer do dia com precisão.
Vejo tua alma entre as verdes matas
que preservava com imensa devoção.
Nas orquídeas encontro a beleza
do teu coração, das flores a tua maior paixão.
Na estrelinha perdida no céu
encontro a tua admiração pelo belo,
pelo puro, pelo singelo!
No rochedo encontro a tua determinação,
a tua força e a tua proteção!
No sol encontro o teu brilho, teu calor
e a imensidão do teu amor!
No espelho das águas
encontro a tua face
num entrelace de carinhos e afetos
neste vínculo secreto
que persiste entre nós...
Porque pai, tu deixaste como herança,
não a tua abastança,
mas toda uma vida pautada
na retidão de caráter, na honestidade,
na simplicidade e sensibilidade.
Tatuaste todo o conjunto de teus traços
na alma de tuas filhas
que sobrevivem nesta ilha
com o coração pleno de amor!
E se a vida é cheia de percalços,
guiadas por ti, nosso herói digno de fé
passamos por eles descalços
mesmo com bolhas nos pés,
buscando sempre a sombra das árvores
as margens do rio,
o cair da tarde...
E se o caminho é deserto,
tu sempre estás por perto,
num jardim de lembranças
amenizando nosso sofrimento!
Pai, tu deixaste um belo exemplo,
teus mais nobres sentimentos
que cultivamos através do tempo.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Pequeno - Parte 4

Deus não precisa existir, e sim a fé nele. O mesmo vale para o amor.

Foto de ThayresOliveira

começo a chorar

as veses começo a chorar
pois estou a me lembrar
se um dia eu passar
tudo aquilo q eu passei com a pessoa que mas amei

se um dia eu passar tudo issu q eu passei
eu tentarei só sonhar
sei que dificio sera não lembrar
mas tenho fé que vai passar
e esses momentos ruins numca mas irei lembrar

Foto de Rute Mesquita

Meu doce amargo


Meu doce amargo,
Os meus olhos despes
ao não te ver neste largo
onde à muito me deste
um anel de noivado.

Lembro-me,
como eras doce,
como me veneravas.
Como lá pelas doze
aqui comigo te encontravas.

Recordo-me,
do teu olhar cintilante,
onde me via reflectida.
Do teu espírito jovem e inquietante,
que me deixava sem saída.
Daqueles teus afagos,
logo pela manhã.
Daqueles doces e amargos,
que fizeram de mim, tua romã.

Sentada,
aguardando-te neste largo,
onde boas lembranças já não habitam…
Acabada,
num calor pardo,
as tristezas me ressuscitam.

Como és amargo,
em ir sem nada me dizer…
deixando-me a meu próprio cargo,
depois de ao céu me teres feito erguer.

Como és cruel,
em te demolires a meu peito…
Vou tirar este anel,
não mereces o meu respeito.

A correr e a chorar lá vai aquele rosto
de menina…
Entre o morrer
ou um bom aconchegar,
está a minha pequenina.
(disse o seu pai vendo o repetido episódio e lamentando)

Acabou assim a primavera,
de enlaces.
O inverno apresava uma nova era
sem esperar que para ele te preparasses.

Passaram-se meses, anos…
E como as suas lembranças
naquela casa ainda eram tão assistas.
Ainda habito nas esperanças,
daqueles imensos planos,
aos quais deste as tuas desistas.

O livro de receitas,
aparecia sempre que cozinhava.
Para evitar os meus enganos,
naquelas feitas
como meu homem sempre me lembrava.
Aquele meu pente,
que nunca o deixava no lugar,
tinha agora um ar reluzente,
quando nos meus cabelos o fazia tocar.

...Como se tu fosses ele.
Adoravas os meus cabelos…

E assim comecei a acreditar,
que com fé talvez ele se revele,
e voltemos aos tempos belos,
da primavera a espreitar.

Numa noite,
na qual as trovoadas rompiam os céus.
Sai de casa sem desajeite,
fui para aquele largo proteger os meus,
antes que aquele tempo os desrespeite.

Pesada, daquela chuva,
por entre tremeliques de frio.
Senti tocar-me uma luva
e o iluminar do meu fio
onde tinha a aliança.

Conforto-me e aqueço-me,
naquela esperança,
incandescente.
Quando sou atingida por um raio…
Fico inconsciente...
e ergo-me.

Afasto-me do meu corpo,
vejo-o irreconhecível no chão…
Quando ia para soltar um grito louco,
sinto um aperto de mão.

Era ele, a minha doce amargura.
Sorriu e disse-me: ‘tontinha, achas mesmo que
te ia deixar?’
E uma tamanha injustiça me perfura,
como pude eu me conformar?

Como se ele lê-se os meus pensamentos,
disse: ‘Minha princesa,
peço que me perdoes por ter ido sem avisar
mas, quero
que saibas que estive em todos os momentos,
só esperava que nisso acreditasses,
para te poder vir buscar,
à muito que te espero.’

As palavras afagavam-se
no iluminar daquelas almas que falavam por si.
Os seus medos ausentaram-se,
mas, esta história não acaba aqui.

Foto de Carmen Vervloet

Vencendo os Percalços (Imagem - Inspiração)

Em minhas mãos o meu destino...
Fico atenta ao próximo passo,
não posso cometer desatinos,
nem me prender no próximo laço.

A vida é uma caixa de surpresas,
o porto que sonho é longínquo e pálido...
Mas de esperança é farta minha represa
e sai de minh’alma um sopro cálido.

Caminho por sobre espinhos,
meus pés sangram, mas insisto.
Vou arrastando o meu ancinho,
jogando às margens qualquer imprevisto.

Em minhas mãos o jogo do barbante,
o próximo passo é sempre fundamental...
Mas minha fé é abundante,
não deixo apagar o meu castiçal.

O mistério do amanhã eu não desvendo,
mas o instante é todo e só meu...
Diante da dor eu não me rendo,
guardo em mim a força de Deus.

A vida não vem embrulhada só em alegrias,
mas mesmo assim é um presente...
O que não mata, alforria,
fortalece a alma, clareia a mente.

Foto de Carmen Vervloet

Vencendo os Percalços (Imagem - Inspiração)

Em minhas mãos o meu destino...
Fico atenta ao próximo passo,
não posso cometer desatinos,
nem me prender no próximo laço.

A vida é uma caixa de surpresas,
o porto que sonho é longínquo e pálido...
Mas de esperança é farta minha represa
e sai de minh’alma um sopro cálido.

Caminho por sobre espinhos,
meus pés sangram, mas insisto.
Vou arrastando o meu ancinho,
jogando às margens qualquer imprevisto.

Em minhas mãos o jogo do barbante,
o próximo passo é sempre fundamental...
Mas minha fé é abundante,
não deixo apagar o meu castiçal.

O mistério do amanhã eu não desvendo,
mas o instante é todo e só meu...
Diante da dor eu não me rendo,
guardo em mim a força de Deus.

A vida não vem embrulhada só em alegrias,
mas mesmo assim é um presente...
O que não mata, alforria,
fortalece a alma, clareia a mente.

Foto de andrelipx

Pedacinho de nós...

Todos nós caminhamos com um objectivo é ser e estar com Ele… Mas será que todos consegui-mos, será que todos temos essa força para seguir e estar com essa pessoa… Eu não sei, sei que se estamos aqui é por algum motivo e esse motivo é Deus e Jesus Cristo. Poderia dizer que todos aqui somos amigos, mas não vou dizer isso, vou dizer sim que, mais que amigos, somos uma família, consegui-mos entender-nos e mais que isso conseguimos olhar-nos uns aos outros, para o interior de cada um, porque cada elemento do grupo é diferente a sua maneira e isso é o que faz com que todos nós esteja-mos bem… Talvez pudesse pegar naquela expressão que é “onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome eu estarei com eles”, mas não vou guardar essa bela e harmoniosa expressão para ter comigo e poder partilhar com todos vós, mas sim vou utilizar que somos uma só pessoa, isto é, todos temos defeitos e qualidades e que cada um é maravilhoso a sua maneira, porque se formos a pegar em pedacinhos de cada um de nós conseguimos formar uma única pessoa que será tão bela, que encantará os corações atribulados de tanta gente e os transformará…Se eu pudesse pegar nesses pedacinhos e guarda-los em cada coração, eu fazia-o, mas não consigo, porque cada pedacinho de nós tem um dono, mas o maior pedaço encontra-se no nosso coração que é a nossa força a nossa alegria, e acima de tudo a nossa caridade. Essa caridade está guardada dentro do nosso coração com o objectivo de ser utilizada por vós quando assim o entenderem…Até porque dizia assim um apóstolo Paulo: De todas as coisas a mais importante era a caridade, e ela não deve ser utilizada assim como se utiliza uma chave, ou uma moeda… Ela deve ser utilizada como forma de expressão dos nossos corações, porque de facto o que este grupo tem de maior é definitivamente a caridade, porque acolhe todos com amor com uma simpatia, porque acima de tudo estamos todos aqui com um único objectivo que é saber mais sobre Ele e o seu Filho Unigénito… Temos um caminho e com as mãos dadas e corações abertos, todos nós aqui presentes e os que não estão presentes vamos caminhas, para construir a nossa fé e assim podermo-nos reunir em união Fraterna, porque isto não é um grupo de amigos mas sim, uma família com um só elemento que foi formado com os nossos pedacinhos…

Foto de Rute Mesquita

Imagem - Inspiração (Nós da vida)

A vida é como um pequeno elástico
na nossa mão.
Quando muito esticado,
torna-se frágil e embaraça-se nas mesmas.
Deixa-nos limitados dentro de um saco de plástico,
abrindo portas à solidão…
Um saco vulgar e num saco antiquado,
ao lado,
encontram-se resmas…
de contas, de preocupações, de desacatos,
mas, vamos manter-nos interditos à realidade?
Ou vamos ‘dar corda aos sapatos’?
Vamos sem presas,
com muita crença em cada movimento,
desembaraçar estes nós.

São nós da vida,
uns de tempo e outros do momento
mas, terão de ser superados.
Sim, exacto como se de um quebra-cabeças
se tratasse.
Que nos compromete com um pensamento,
que obriga uma delicada concentração.
E no fim um fomento,
que nos mete no caminho da solução.
Um caminho que nos testa, que mede a nossa fé,
pesas face às nossas crenças
e que finalmente nos leva àquela sé
e deixa-nos a questionar:
‘o que seria de mim se não acreditasse,
que por mim tenho sempre alguém a olhar?’
É quando vemos a luz incandescente,
que desenlaça todos os nós,
e sentimo-nos crescer.
Passando de uma nascente,
a uma foz.
Agora sabemos como outro alguém
aconselhar.
Nesta viagem aprendemos,
que escolhemos o bem,
basta-nos acreditar.

E assim despimos aquele carregado tejadilho,
de angústia, de solidão, de melancolia,
e até mesmo de loucura.
Pois a felicidade perdura,
e como eu bem dizia:
a fé deve ser o nosso espartilho.

A vida,
é como um pequeno elástico na nossa mão,
um elástico muito brincalhão
e será a sua quebra a única saída?
Depois disto, creio que não.

Foto de odias pereira

" VOCÊ É O MEU TROFÉU "...

Não sei mais o que faço,
Pra ter você aqui comigo.
Já reservei no coração um espaço,
Você esta dificil, mais tenho fé que consigo.
Quando se tem um sonho, de fazer uma conquista,
Vou a luta, e batalho pra conseguir.
Nada me fará, para que eu desista,
A minha fé é tão forte, que esse sonho vai fluir.
Vou a luta por você,
Eu vou tentar te ganhar.
E essa luta eu não posso perder,
Eu vou ganhar pra merecer, você me amar...
Quando eu ganhar,
O meu troféu vai ser você.
E esse troféu faço questão de mostrar,
O premio lindo, que ganhei por merecer...
Vou conseguir ganhar você.

São José dos Campos SP
Autor Odias Pereira
21/07/2011

Foto de usuario12345

Quando será?

Agradeço cada a dia a Deus
Por eu ser eu
E não ter nenhuma cópia de mim
Espalhada por aí,
E aí, quer saber, mais o quê?
Da minha vida cuido eu
E você não tem porquese meter.

Se você me permitir,
Meu irmão, vem com fé,
Deus nunca vai te trair.

Seu mané,
Vê se cresce de uma vez,
Para de falar besteira,
Deus ama todos vocês
E eu não tô pra brincadeira...

Quando será?
Que o povão vai acordar,
Perdem o tempo de ajudar,
Só pensando em reclamar...

Quando será?
Que esse mundo vai mudar.
A Terra já virou um caos,
Por causa desses homens maus...
Sacou?

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