Fácil

Foto de PAMELLA OLIVER

verdades

É difícil fazer alguém feliz , assim como é fácil fazer triste .

É fácil dizer eu te amo , assim como é fácil não dizer nada .

É fácil valorizar um amor , assim como é fácil perdê – lo pra sempre .

É difícil agradecer pela vida de hoje , assim como é fácil viver mais um dia .

É dificil enchergar o que a vida traz de bom , assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua .

É fácil se converncer de que se é feliz , assim como é fácil achar que sempre faltara algo .

É dificil fazer alguém sorrir , assim como fácil fazer chorar .

É fácil colocar-se no lugar de alguém , assim como é fácil olhar para o próprio umbigo .

Se você errou , peça desculpas......

È difícil perdoar , mais quem disse que é fácil se arrepender?

Se você sente algo , diga .

È difícil se abrir , mais quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escultar .

Se alguém reclamar de você , ouça ......

È fácil ouvir certas coisas , mais quem disse que é fácil ouvir você .

Se alguém te ama , ameo .....

È difícil entregar-se , mais quem disse que é fácil ser feliz .

Nem tudo é fácil na vida mais... com certeza nada é impossível .

Precisamos acreditar , ter fé e lutar para que não apenas sonhemos , mais também tornemos esses desejos numa única coisa ......

“Nossa realidade”

Foto de Jorgejb

E de um poema, nasceu…

Foram muitas as palavras, trocámos poemas e comentários, avolumou-se a caixa postal. Cada vez, as palavras faziam mais sentido, olhava cada frase, cada poema e só sabia que todos os dias, ia querendo mais e mais. O gosto da cumplicidade preenchia os nossos tempos, e percebemos que tínhamos criado algo único e pessoal onde só nós podíamos entrar, como os cantos secretos dos adolescentes, onde o mistério e o segredo animam cada fracção do nosso corpo. Tremia só de pensar nela, percebia nas palavras dela, a mesma intimidade, a mesma necessidade de algo diferente e especial, que só cada um de nós podia dar ao outro.
Um dia acabamos por ir mais longe, trocamos telefones e e-mail, soubemos como era o aspecto físico um do outro (como se isso interessasse), e combinámos encontrar-nos. O medo e a ansiedade iam tomando conta de mim, já sabia quem eras, quanto esse teu coração podia entregar, a profunda sensibilidade que criavas em cada poema, a forma como sentias a vida. Decidi abandonar-me a esta paixão, nascida da emoção das palavras, sem qualquer destino, sem qualquer certeza. Apenas como se o mundo fosse um recanto ingénuo, onde nos faríamos felizes, para além de qualquer coisa. Decidimos encontrar-nos.
Olhei-te demoradamente, como se já te conhecesse, como se o teu olhar estivesse para além de ti, da tua forma, da tua roupa. Pousei meus olhos nos teus lábios, segurei tuas mãos, sentindo nelas a força da tua escrita, e quis meu peito contra o teu, como se já fosses minha e te abandonasses sem receios.
A verdade de um beijo formal e um “como estás?”, parecia não fazer parte do nosso quadro, mas foi assim que aconteceu. Procurámos uma esplanada, agradecendo a mesa que nos dava a distância suficiente a nos entendermos, e tentámos começar a conversa, que no nosso canto era tão fácil e fluida. Percebemos rapidamente o nosso embaraço. O nosso desejo contido pela formalidade física, as nossas limitações do outro lado da vida. Formais e inquietos, entregávamos sorrisos tímidos, perguntas esbarravam com os tiques nervosos – tu meneavas o cabelo, eu arrependia-me quanto podia, de ter deixado de fumar.
Acabámos por começar a conversa, acerca do teu poema que escolheras não sei para onde, o tal que me pediras ajuda. E depois foram conversas sobre mais um e mais outro, a vida começava a fazer sentido outra vez. Perdemo-nos nas horas, nos compromissos, fomos papel e caneta, escrita a dois, poemas inventados, a felicidade de nos termos, e por fim um poema em cima da mesa, que copiaste numa letra soberba e me entregaste. Já não sei se nos despedimos ou ficamos, se nos beijamos ou nos amámos.
Essas são as memórias que o nosso canto irá guardar para sempre, como nós dois guardámos esse poema que só nós, sabemos dizer de cor.

Foto de Anjinhainlove

Pai

Querido Pai
Escrevo para te dizer
Que ainda gosto de ti.
E apesar de não me quereres
Ainda não te esqueci.

Nem sempre tudo foi um mar de rosas,
Nunca foste pai exemplar,
Mas és meu pai
E jamais o poderás negar.
Lembro-me de ti dia após dia,
Quando vejo os pais de outros.
Penso que nada voltará a ser o mesmo,
Mas também não quero que volte a ser.

Deste-me a vida e educaste-me,
Nem sempre da melhor forma,
Mas conseguiste.
Foste, certas vezes, arrogante,
E outras carinhoso.
Permanece na minha mente os dias
Em que gritavas comigo
E logo vinhas chorar arrependido
E fazias promessas que jamais cumpririas.

Mesmo sabendo que
Nem tudo foi um fácil,
Vou partir para longe de ti.
Talvez nunca mais te veja,
Talvez algum dia esqueças o orgulho
E sejas capaz de me falar de novo,
Mas até lá nada mudará em mim,
Porque mesmo sendo uma sombra
No teu orgulho,
Ainda tenho orgulho em chamar-te “Pai”.

Foto de Leciani

Pensamentos

Penso em ti todos os segundos do meu dia
Será que pensas em mim agora
Será que, esta sozinho em seus pensamentos,
Assim como eu,

Estou em meu quarto
Ouvindo nossas canções,
Relendo nossas histórias...
Escrevendo minhas promessas a ti

Tudo é tão triste sem você,
Distante dos olhos,
Mas nunca do coração,

Queria você aqui, agora, comigo...
Parece-me tão fácil te amar
Mas é tão difícil expressar.

É como dizem: o amor,
Não pode ser escrito e nem descrito,
Só podemos senti-lo

Foto de Leciani

Tentativas

Penso se tomo a atitude certa
Será que nasci para ser infeliz?
O amor me guia e por isso sou infeliz...
Infelicidade da minha covardia...

Deus, porque não consigo?
Você é minha inspiração...
Não consigo... Você esta no meu coração,
Sempre esteve, sempre vai estar;

Minha transparência é tão evidente...
Sempre me mostrando indiferente!
Seria bem mais fácil dizer que te amo
Mas minha natureza sempre escolhe os caminhos mais difíceis

Escrevo por você e para você
O tempo não é um bom companheiro agora
Queria te esquecer! Mas o que significa toda essa tentativa?
Às vezes que tento esquecer, mais me lembro de você!

Foto de Lilika03

aprender

Viver com alguém que se ama, não é só uma oportunidade de conhecer o outro, mas também uma chance de conhecermos a nos mesmos, nossos limites, tolerância, aflições, desejos. Apenas quando nos enxergamos por inteiro é que percebemos o medo de nós mesmos, e então temos que nos dar conta de que precisamos evoluir, nos tornar uma pessoa melhor.
Temos que realizar um processo de aprendizado todo dia a todo instante, a vida é feita de escolhas, e temos que ser responsáveis por nossas escolhas sejam boas ou não.
No amor é necessário desenvolver um treinamento pra viver junto com alguém (treinar diálogo, treinar sinceridade, A CONFIANÇA, treinar relações sexuais prazerosas, em dar telefonemas fora de hora).
Ter sabedoria de que não existe “EU” nem o “TU”, mas simplesmente a comunhão, não há homem nem mulher, apenas NÓS. È o momento em que a individualidade se perde e o encontro transcende.
Muitas pessoas reclamam de seu destino por não terem sido contempladas com um grande amor, mas na realidade um grande amor é construído, é fruto de sua maneira simples de existir.
Nós já nascemos sabendo amar, mas desaprendemos e por isso mesmo precisamos reaprender do zero, todos os dias.
Viver momentos de desacertos no amor é normal, desde que não se torne uma constante, tentando nos condicionar que tudo vai dar certo, entendendo e respeitando determinadas dificuldades de seu parceiro e quando houver obstáculos, trace uma nova estratégia, ou seja, esgote todos seus recursos, para fazer dar certo, mas nunca esquecendo de pensar em você mesmo, sim porque de vez em quando é bom sermos um pouco egoísta.
Percebo que amar alguém pode provocar uma sensação de fragilidade e dependência, a presença do outro se torna vital, e a possibilidade de ser abandonado a qualquer momento fica tão ameaçadora, que em geral optamos pela saída mais fácil, sabotar a chance de viver um novo e grande amor.
Quero simplesmente ter a sorte de um amor tranqüilo.

Elisangela Teixeira.

Foto de Ricky Bar

Presa Fácil

Te joguei no leito,
Com desejo e volúpia
Teu corpo é perfeito
Para travar essa luta!

Feche os olhos, morena
E sinta os beijos da minha boca
Que te percorre o corpo,
Com sofreguidão gulosa e louca.

Teus desejos devassos me vencem
Quando se finge de fera ferida,
Me rendo a todos os teus encantos
Sou presa fácil na tua armadilha!

Foto de pedacinhos de mim poemas

O que eu aprendi...

Estou aprendendo que, nesta vida, vence o mais fraco. Sim, o mais fraco de espírito, o que é fraco de caráter, o que tem forças na língua quando se diz uma inverdade, o forte na hora de sustentar o ato... Estou aprendendo que, não se ama por amor, se ama por favor, por troca de favores, por condição, por oportunidade... Aprendi que, não vale a pena ser real, ser leal aos princípios da justiça, da verdade... Porque nesta vida só anda o que arrasta o outro no golpe da falsidade, o que, se esconde na coragem do outro, na verdade dos outros... A vida abre portas para aqueles que sabem entrar com cara de anjo e mente do diabo, a vida é uma forca para os bons de coração. As portas estão todas fechadas para os que ainda acreditam, nada que um faça encima da verdade, supera a mentira do outro... Estou aprendendo que, ninguém é de ninguém, que é fácil fazer bem ao outro por alguns instantes e fazer mal por todo e a cada momento. Aprendi que, não é justo amar sozinha enquanto o outro acompanha, que não é leal, o que impede a evolução, a liberdade, a felicidade do outro em enganar e fazer que o próximo acreditar que será pra sempre... É verdade. Estou aprendendo que, enganar e se esconder em sua própria mentira faz você viver o que o outro não consegue viver... Faz você ter os dois lados e faz o outro cativo ,o seu prisioneiro...
Aprendi que, a gente abre mão de coisas, lugares e pessoas por um alguém, que a gente constrói, planeja e aposta toda a nossa vida em um sonho, e simplesmente, você sonha, constrói e acredita sozinho... porque o outro está vivendo outra história.
Estou aprendendo a ser cruel, fria com os meus sentimentos, porque o amor que eu acredito, não existe e jamais existirá. Porque ninguém é de ninguém, é fácil. A vida é feita de personagens, de ilusões, nada que eu possa esperar, nada que se possa acreditar... E com isso, aprendi que devo fingir sempre que acredito e fingir sempre que puder para não cair na tentação de acreditar que, o que acabei de escrever é verdade. Minha vida inteira por tudo que sonhei, que vivi, que ganhei, nada é tão real quanto o que sinto agora. Não, não vou me contaminar! Jamais deixarei de amar com sinceridade todas as coisas que eu desejar amar, cada momento permitido, cada gesto, cada som, eu nunca deixarei de ter a essência mais pura...
O dom de amar o amor por absoluto.
O resto, é coisa pouca demais para manchar a beleza das flores, para poluir o ar dos campos, para cegar a luz do sol novo de cada dia...
Pobre de espírito aqueles que não sabem se amar, jamais saberão o verdadeiro sentido do amor ao próximo, jamais...
Eu me perdoou por toda vez que amei o intocável e desprezível ser insensível... eu perdoarei a todos que entraram em minha vida e que não souberam me amar com dignidade, porque a esses, devo o voto de piedade pela falta de luz.

Foto de varinho

...

Quando escrevo o complicado torna-se simples!
O difícil parece fácil as palavras ganham requintes pessoais.
São transmitidos aos ouvidos que me dão força para passar a palavra seguinte,
As vezes chegam a pensar que somos apenas um, na minha cabeça um dicionário.
Imagino a mulher que amava, hoje amo ainda mais, a saudade aperta e não dá para ignorar
A dor fica cá dentro como uma ferida por sarar! Hoje recordo os bons momentos que contigo passei mas
A tua partida foi algo que nunca imaginei……………….

Foto de Fernanda Queiroz

Conto Uma tarde de Domingo

A Arte da Escrita será o tópico do encontro dos poetas, figurando como uma oficina de redação.

Bom a idéia já vem de longe, acredito que será tão importante quanto agradável nos exercitar em conjunto uma idéia, segmentada por mentes diferentes em construção de textos que poderão vir a ser contos, até mesmo editados.

Escrever não é difícil, mas também não é tão fácil, queremos através deste, justamente resgatar a ampliar o dom já existente em cada um dos poetas de Poemas de Amor.

Vamos começar com Contos.
Um Conto é mais difícil de escrever que uma novela, isto porque em um determinado espaço ele tem que se desenrolar com principio meio e fim, isto é dando a idéia inicial a qual seguida de uma narrativa que finaliza o enredo, então poderemos dizer que ele tem três partes.

Aqui neste exemplo vamos usar um dos temas sugeridos no V Concurso.

Uma tarde de Domingo.

Lendo o título podemos pensar em: Apartamento -Visitas – Impacto – Praça – Animais – Sorvete – Obstáculo – Jardim - Flores -De 3 a 5 Personagens

Então já temos as palavras que irão nos auxiliar nesta construção de texto.

Agora faremos um exemplo de narrativa: Narrar é como escrever olhando para os lados, observando todos os pormenores que podemos explorar na palavra a ser trabalhada, como por exemplo.
Uma praça, esta pode ser: Grande, arborizada, florida, iluminada, escura, abandonada, solitária, etc.

Baseando nestas informações podemos construir um parágrafo, o que daria origem a um conto narrativo.

Uma tarde de Domingo

Ao atravessar a rua, fazia um enorme esforço para não pisar nas poças ali deixadas pelo temporal que caíra, o tempo ainda estava úmido deixando a ruela mal iluminada mais soturna que realmente era. Andei mais depressa, queria chegar logo a enorme Praça que ficava a duas quadras do meu apartamento.

Um carro que passava sentido contrário iluminou com teus faróis a pequena distância, foi com grande alívio que pude sentir o delicioso aroma de jasmim, decididamente há três anos atrás, foi exatamente este aroma que me fez optar pela compra do meu sonhado apartamento.

Nascida e criada na zona rural, o que mais sentia falta era do contato com a natureza, a Praça dos Jasmins, era como se fosse a extensão de minha casa, era lá que eu passava grande parte do dia, entre frondosas árvores ou debaixo do solitário caramanchão, onde podia abrir minha cesta e tricô, recostada na pilastra de pedras polidas.

Balançando minha inseparável capa de chuva, pisando no meio fio para fugir, da lama que se acumulavam ao redor do passeio, mostrando claro desleixo das autoridades locais em manter os devidos cuidados sanitários ao município, entrei a direita, mesmo sabendo que era o caminho mais longo, mas certamente o mais agradável, pois passaria pela fonte onde os jasmins floriam em maior profusão.

Passo a continuidade a poeta Izaura Dias.

Obrigada Iza.

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