Face

Foto de Henrique Fernandes

ACOLHO A TUA PESSOA

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Sirvo-me da profundeza vaidosa
Na face madura e presunçosa
Do amor que há em mim sem falsidade
Num gesto de simplicidade
Na quentura de um enlaço á toa
Acolhedor à tua pessoa
Sem ser mão na mão é de alma
Expondo-me ao teu juízo de calma
Entranhado no meu ser verdadeiro
De corpo e mente num inteiro
Desejo que conquista a saudade
Na autentica alegria e vontade
Que me percorre o pensamento
Entre súplicas que chegam no vento
Como um poema comprometido
Escrito não lido mas sentido
No meu chegar a ti com vaidade
Desaguando na tua verdade
Sublimo com fervor
Sem saber lidar com o amor
Desta extravagância que é sentir
Um índice de sensações a florir
Personalidade que sai do obscuro
Na lida com o amor no seu puro

Foto de Mentiroso Compulsivo

SE EU FOSSE POETA!

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Ai! Se eu fosse poeta!
Seria o poeta do mar.
Escrevia uma e outra poesia
Na rocha morta pelo luar ausente.
Falava de tempestades e de gente,
Levados no barco afundo incendiado de água,
No longínquo e inquieto momento,
Em palavras azuis em falas de mar,
Rebentadas pela violência abrupta
Da espuma branca de sabor a sal.
Gritava em ecos de catedral
Nas grutas e gargantas fundas,
Encrespadas na costa pelo vendaval.
Como é frágil a vida que nas águas flutua!
Como um mastro de bandeira a agitar as ondas,
Soluçando seus últimos momentos,
Num enlaço de água de todos oceanos,
Fluindo no seu coração aberto, rasgado pelo vento.
Por onde navegam os sonhos e a aventura,
Molhados na fantasia, buscando a conquista,
Em algas de muitas cores de outras águas
Que o mar resguardou como refugio do calor,
Mas que regressaram em forma de flor.
Mas eu ando na praia, não sou poeta
Chego só á beira-mar para molhar os pés
Na onda rasteira que se abriu à vida inteira
Com as lágrimas frias que a tornou salgada
Aqui fico a contemplar as margens do horizonte
Onde vejo a criança que brinca na areia
Cheia de Esperança, a sorrir na face do mar.
Deixando à minha volta raios de pôr-do-sol
Que me fez recordar uma qualquer saudade.

© Jorge Oliveira 24.FEV.08

Foto de Dirceu Marcelino

POEMAS DE MINHA JUVENTUDE - 0 - O QUE SERÁ O AMOR ?

POEMA DE MINHA JUVENTUDE -
O QUE SERÁ O AMOR?
(AMOR DE JOVEM ADOLESCENTE)

AH! Como é bom imaginar!
Enquanto na plaina te desenho,
Em passar as mãos em teus cabelos,
Teu pescoço de leve acariciar,
Ver tremer teus lábios vermelhos.

Olhar de frente e de perto
Teus grandes e belos olhos castanhos,
Roçar-me de leve em teu cheio peito,
Enquanto ajeito o teu coração atlântico.

Ah! Não dá prá acreditar!
Passar de leve minhas mãos em teus seios,
Teu pescoço levemente afagar,
Ver tremer o teu corpo inteiro.

Olhar e ver você transmitir desejo,
Através dos teus olhos amendoados,
Encostar e apertar-te em meu peito
E sentir o teu corpo esquentado.

Ah! Não! Isto agora vai se realizar
Passando de leve em tua face os meus dedos,
Tuas faces começam a ruborizar,
Teu corpo começa a tremer e teu coração palpitar,
Teus lábios estão totalmente umedecidos.

Como é bom te olhar e te acariciar,
Sentir teus afagos
Ver-me na íris de teus olhos e sentir
Eles com fervor solicitar
Para apertar-te tanto em meus braços...

Ah! Agora! Eu preciso parar de te desenhar.
Eu preciso apaixonadamente te beijar!
Passar antes em teus lábios os meus dedos,
Teu pescoço com carinho mordiscar,
Ver teus lábios tremidos e molhados...
Pausadamente, sussurrar: “Eu te quero”.

Olhar, mais de perto, bem de pertinho,
Os teus lindos olhos lacrimejar.
E me atraírem num abraço apertadinho
E ver a tua boca vermelha balbuciar:
“Amo-te”, antes de me beijar.

Ah! Sim! Acho que isto é amor!
Pois, passar por teu corpo o meu dedo,
Ou ver de leve teus lábios tremidos,
Dá-me uma vontade louca de te beijar.

( Original escrito em 10 de junho de 1969, com pequenas alterações feitas agora, tudo por um Coração Atlântico - Dueto)

Foto de Henrique Fernandes

TRAZES AMOR NO TEU VENTO

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O meu despertar da vida nasceu com o teu amor
És a força que modifica a face do meu mundo
Levando-me para uma viagem longa de sabedoria
Teu coração tem a dimensão dos sete continentes
Antes de te conhecer eras um sonho congelado
Nas armadilhas dos glaciares da minha pouca fé
Que caçavam a minha esperança com arpões
Afiados nas profundezas do gelo de solidão
Tens o brilho de tesouros da luta da vida
Transmites maravilhas que me deliciam a alma
E esplendores que encantam o próprio luar
És o rosto actual dos meus pensamentos
Tuas palavras são textos sagrados de um templo
Que se perde na noite dos tempos cintilantes
Onde o teu sorrir é confundido com estrelas
Tu própria és uma estrela que segue o meu caminho
E consagras uma diversidade de boas sensações
Que me faz sobrevoar e acreditar na imortalidade
Por planícies de conforto onde assento meu corpo
Descobri a essência do amor que trazes no teu vento
Soprado nos teus movimentos de mulher decente
Elevo-me na temperatura sensual que compões
Tão preciosa que me recheia as mãos de desejos
E o olhar de fantasias totalmente realizadas
No passar das tuas carícias pela minha face
Fazendo-me sentir descargas eléctricas de emoção
Numa mistura de amor e paixão pulverizados
Por um espesso véu de mistério desta atracção
Transpondo a nossa entrega num sentir absoluto
Para outros sistemas solares

Foto de Mentiroso Compulsivo

ETERNA SAUDADE

É assim, neste poema módico
Que digo como quero tanto
O grande amor que te dedico,
Com palavras de grande encanto.

A imagem que de ti tenho
Nos meus olhos bem gravada,
Será o valioso e eterno desenho
Como se fosse imagem sagrada.

Não nos olhos da minha face,
Mas nos olhos da minha alma.
Como quem se contemplasse
Num espelho em noite calma.

Se tudo passa nesta vida,
Como é que pode acontecer
Ser maior esta minha ferida
Feita do medo de te perder?

Peço-te não te vás embora!
És muito importante para mim.
Vejo-te sempre a toda a hora
Nesta doce saudade sem fim.

© Jorge Oliveira

Foto de Dirceu Marcelino

CHORAR - DUETO ( traduzido )

Cito teu texto “en Español”,
“En El Torero”, para te homenagear
Ó Musa Internacional = Salomé.
***
"En medio de una cancion que llora,
La bella gitana baila com emocion...
Envuelta en el mistério de su tristeza
Sus ojos... huecos de eterna belleza
Que encantan, hechizan en su antro

Su cuerpo se mueve con melancolia,
Bajo los lamentos de la triste melodia
Encajando-se a su cuerpo, seduzindo
Tu corazon... con la promesa sedianta
De la rosa roja que, en su pelo lleva..." (Marisa Dinis)

TRADUÇÃO DO “POEMA LLORAR”

CHORAR - DUETO

Dizem que o homem não deve chorar
Pela mulher de sua vida.
Mesmo que ela seja uma rainha, uma mulher vivida.

"_O abismo secreto que o condena
O poeta se perde em seu delírio”

Havia prometido não lamentar,
Não derramar nenhuma lágrima, com sua despedida,
Mas não o consigo e começo a chorar
Pois, foste um momento da minha vida.

Agora é difícil tirar te do meu coração,
Entreguei-te minhas poesias... ao final parte de minha vida,
Temo não poder agüentar essa emoção,
Que me afoga, me escraviza, sem perdão.

“_Chora poeta chora...
As lágrimas deslizam por sua face...
E com elas sua dor aumenta.
As lembranças voltam e ficam
Mas são lágrimas de um homem que sofre”.

...Se isto é um jogo! Diga-me a verdade querida...
Você foi a sublime força de minha inspiração
Um desvario delirante...embriagante
Nascida no fundo do meu coração.

_”Poeta deixe que a caneta colha suas lágrimas...
Gota por gota, deslizando sobre o papel
Como a mais terna emoção que acaricia a dor do seu coração”.

“Versos fluem pela caneta afogando suas feridas
Docemente te seduzem com sua própria inspiração...”
“Gota por gota, a dor pela musa se acaba
E o homem em sua nobreza ficou...”

Do Poema Original "Llorar" de Dirceu/Marcelino
Duet de Dirceu/Marcelino e Salome/Marisa
Tradução: Dirceu Marcelino e Carmen Cecilia

NB. Existe vídeo-poema correspondente elaborado por CARMEM CECÍLIA - POEMA LLORAR "in You Tube

http://www.youtube.com/watch?v=6HPnM9F2bx0&feature=related

Foto de NiKKo

Vento da saudade

A tristeza tomou conta de meu peito há muito tempo.
Não há nada que faça meu coração voltar a ter alegria.
Tudo ao meu redor parece que está morto,
a minha vida parece suspensa em total letargia.

Hoje eu já não quero ouvir a nossa melodia,
pois ela em vez de me alegrar me traz tristeza.
Não consigo sentir alegria em mais nada
para mim tudo perdeu a graça e a beleza.

Eu só sei sentir em meu peito essa dor
que me consume e me faz chorar.
Tudo porque um dia eu te dei meu amor.
Tudo porque sei que você não vai mais voltar.

Mas eu me pergunto sem encontrar a resposta
por que razão você um dia disse que me amava?
Por que criar em meu peito essa doce ilusão
se para você eu nada representava?

Eu choro, não me vergonho de expor minha dor
pois em peito a saudade fez ninho e não quer abandonar.
Meu coração sangra vivendo só no passado
relembrando nossos momentos que não vão mais voltar.

E juntando fragmentos de tudo o que vivemos
eu vou costurando meus versos com meu sofrer.
Vou falando de amargura, solidão e tristeza
vou buscando forças nas lembranças para continuar a viver.

Pois é só no passado que hoje eu posso te encontrar
o que faz com que, no meu presente, eu não tenha alegria
e assim escrevo minhas poesias retratando o que sinto
registrando minha dor e o meu morrer dia a dia.

E talvez um dia quando você olhar para o passado
esse mesmo que hoje me causa tristeza e desgosto.
Sinta rolar pela sua face uma lágrima silenciosa
como se fosse meu beijo a tocar teu rosto.

Mas como eu te amo, eu te peço
não deixe essa lágrima e tristeza persistir.
Seque ela com minhas rimas nesta folha solta
pois eu ainda faço tudo para te ver sorrir.

E mesmo que eu esteja distante e solitária
meu coração não pode esse sentimento negar.
Pois foi seu amor que me levou ao infinito nos sonhos
me fez ser livre, leve e solta e deu-me asas para voar.

Foto de jeffsom

Eu Sonho!!!

Saber que o dia começa ao acordar de um sonho bom é bem como começar a dormir e sentir falta dos char sobre meus pés e dar aquela cutucada procurando me apoiar no ar das falsas ilusões que minha mente me proporciona e me faz sentir.

Olhar os dia raiar é como sentir aquela leve brisa que passava sobre meu rosto enquanto sonhava que sobre voará o amor da minha vida com um doce sorriso que esperava que eu pousa-se ao seu lado e lhe desse um grande abraça e aquele beijos de felicidade por poder estar sempre ali ao seu lado.

Caindo leve ao lado, e lado a lado com doce realidade que o tempo se foi e acordado só posso vé-la ao lado de outro e o tempo perto de mim como uma arma que mira minha nuca e promete disparar ao mínimo movimento de um simples olhar!

Via durante o dia no sonho da minha triste vida de breves momentos de felicidade a dor de saber que só a saudade de um sonho bom me faz ter na mente coisas tão macias como a leve pena que cai aos pés de quem sonha em conquistar as alturas mesmo sabendo que seu fim inevitável é encontra-se face a face com a terra sólida e fria de sentimentos que fazer até o coração mais quente sentir-se em pleno sonho de verão na realidade de uma simples ilusão... Continua!!!

Foto de Senhora Morrison

Beija-me Amor

Beija-me a face amor
Num ato de solidariedade
À minha dor

Beija-me a face amor
Acolhendo dela a lágrima
Na busca dos olhos de seu feitor

Beija-me a face amor
Agora gélida e pálida
Despedindo-se daquela

Que sempre lhe amou.

04/01/2007
Senhora Morrison

Foto de Henrique Fernandes

MAR DE BOLSO

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Sinto na pele a cólera dos vulcões
Forças que modificam a minha face
Dos sismos devastadores da alma
Até á incalculável força do olhar
Por campos abertos na autonomia de amar
E esse olhar dá voltas e voltas ao infinito
Dando frescura eterna ao meu intimo
Com sopros de ar puro ao meu profundo
Ditar o terror dos cumes montanhosos
No reino do meu vento de areia congelada
E estouro a ameaça da erupção da vida
No enigma do meu querer mais e mais e mais…
Tenho a idade do meu tempo deste tempo
Um errado calendário de pedra feita pó
Pó onde choro e faço o molde de lama seca
Do meu oásis invisível no deserto de solidão
Minhas lágrimas são um mar de bolso
Que me acompanha na pesquisa ao desconhecido
Não encontro o paraíso das nascentes quentes
Morada dos fantasmas que guardam tesouros
Nas areias de ouro das entranhas da terra
De onde me chega á pele a cólera dos vulcões
Prisioneiros na fonte da vida esquecida

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