Exílio

Foto de Fernanda Queiroz

Caminhando

Caminhando

Sexta, 21/04/2006 - 23:32 — Fernanda Queiroz

Quero caminhar por outros horizontes
Onde a palavra não venha ser um conjunto de vogais como uma adaga a ferir, para doer bastas saudades....
Quero caminhar mesmo que sem rumo e sem saber por onde ir
Onde o crer é fato tão simples como a existência, sem ter que provar a cada instante minha diferença, para provar já basta às leis.
Quero caminhar pela praça correr cansar e sonhar ao adormecer, para pesadelos já basta a realidade da incredibilidade.
Quero levantar disposta e meu caminho seguir
Onde os carma se tornaram amarguras de momentos por onde a infância passou e não levou, para isto existe o exílio, onde minha dor não se extinguira..
Quero ser adulta, sem deixar de ser criança
Onde a beleza não lança preferências, em pensamentos ou esperanças que não poderão ser vividas, para isto bastam minhas lembranças.
Quero ajudar, integrar sem ser prepotente
Onde habitar é uma forma de ser gente, de levar um pouco de mim onde aceitação se faz presente, para isto basta poder tocar junto aos pássaros a cantar.
Quero chorar de tristeza de voltar a meu mundo imaginário, florido colorido onde tudo é entendido, para isto basta meu habitat
Quero unicamente ser, sem dor ou poder, para isto basta que eu me vá, pois estando aqui, ninguém me encontrará.
E de tudo que quero, sei o que não quero, ser um todo, um globo ou um podium, por isto quis ser grande, mas grande em momentos e não em ornamentos, para isto ramifiquei e postei por todos por onde passei.

Fernanda Queiroz
(Direitos autorais reservados)

Foto de Carlos Henrique Costa

Abstração do ser

Homem caído na sombra de um exílio!
Dimensão abstrata do ser que se levanta,
Ao cair no abismo, na dor que suplanta!
Corte profundo em coma de delírio.

Abstração inerte atingida no idílio!
Assombro do medo, que a sim replanta:
Na raiz da semente da espinhosa planta,
Calvário insistente, persistente martírio.

Eco ouvido na luz de todo pensamento!
O grito e desespero de um não exagero,
Na vida da errante criatura, em sentimento.

Qual amor extinguirá o seu exaspero?
Ainda caído no tempo e esquecimento!
Quem será? Qual vai ser o primeiro?

Foto de David--Ávila

A luz


Na escuridão busco respostas
Não acho, mas prosigo
Sem destino e com barreiras impostas
Vou até onde consigo.

O caminho esqueci
Em minha mente, apenas sonho
Mas não desisto de ti
Meu amor eu disponho.

No final existe uma luz
Que me tirará do exílio
Tu és a luz
Que me dará todo auxílio.

Tu conheces todos caminhos
Então caminharei ao teu lado
Porque contigo estão os anjinhos
E não me sentirei abandonado.

Foto de Paulo Gondim

Antes do tempo

ANTES DO TEMPO
Paulo Gondim
20/07/2009

Talvez um luar, um vento norte
Um lance qualquer da sorte
Um sonho inteiramente novo
Um desejo. E quem dera sonhar eu volte...

Porque não vi mais o azul de meu céu
Tornou-se fosco, impercebível
No meu exílio interno, quase eterno
Desacostumei-me de olhar o céu

E a lua? Ah, a lua... Ela me lembra você
Em forma de poesia, na minha fantasia
No meu esquecido querer.

A brisa da manhã pouco me toca o rosto
Também me esqueci de senti-la
Como meus sonhos
Que ficaram um a um pelo caminho

Acho que fiquei velho antes do tempo
Parei de sonhar.

Foto de Miel

Pudera

Pudera perder-me
em teus braços;
Pudera chamar-te
em sonhos;
Pudera cessar em exílio;
Pudera querer-te
em mais aroma;
Pudera lembrar-te
e esquecer-te;
Pudera amar-te de um todo;
Pudera abraçar-te e não ver;
Pudera dizer-te
em mente;
Pudera meu sentir transformar-se;
Pudera que para sempre poderia.

Foto de Paulo Gondim

Puro silêncio

PURO SILÊNCIO
Paulo Gondim
22/02/2009

No exílio da alma a que me impus
Lembro de você, como lenitivo para minha dor
O teto fosco e a luz pálida me acompanham
O que me faz ainda mais só

Os dias são longos, as noites infindas
Sem o carinho do seu beijo
E vejo fugir todo o desejo
Como se não houvesse vida

Só a árvore, fora da janela, se mexe.
Dentro do quarto, tudo é imóvel
Somente seu vulto me vem à mente
Na confusão de meus pensamentos

E assim são meus dias. Puro silêncio.
Que certamente será quebrado
Quando a porta se abrir, o sol surgir
E com ele, seu abraço terno
Seu beijo quente, seu sorriso doce
Que me fazem feliz

Foto de Genilton

Toque-me

Suba pelas escadas, querida

Aprenda a perder o medo

O desconhecido é aonde conhecemos a aventura dos nossos desejos

Nada é de graça

Você tem que me compra com sua coragem

Não se preocupe em ir devagar

O mundo depois dessas janelas morreu por nós dois

E tudo vale a pena para um final apoteótico

Vamos celebra os sussurros de nossas vontade

São exclusivamente nesses momentos em que nossos sentimentos se tornam

Matérias estéticas e voluptuosas

Diga que me ama, mais diga duas vezes

Quero sentir que realmente vale a pena

Existe tempos em que é impossível não ser feliz

Cheguei em algum lugar no êxtase e encontrei você

O toque mais delirante

A face tão cheia de desejo

Se existe amor ele acabou d se torna carne

E todo exílio defronte ao sufocante prazer

A margem dos mares agressivos

A união entrelaçada da fúria necessária de libertação

O poder de devorar e ser devorado

De possuir e ser possuído

O sussurro, o delírio

O seu corpo se deslocando nas minhas devoções

Tudo perde o significado de existência

E toda existência perde seu próprio significado

Dentro da conseqüência do mundo...

Restou apenas o vazio de nossos corpos flamejantes

Dentro do equilíbrio luxurioso do meu mundo extravagante

Existe tempos em que é impossível não ser feliz

Você gosta disso? Então mais duas vezes!

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA - VIDEO-POEMA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Dirceu Marcelino

COLCHA DE RETALHOS - DUETO = DIRCEU & LU LENA

COLCHA DE RETALHOS

Soneto de LU LENA

Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

Indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

Cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

Vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

***
Soneto de Dirceu Marcelino

Ainda em minha tenra e singela adolescência
Sonhava com ti e minha vontade era tecer
Com os parcos fragmentos de minha inocência
A colcha que te cobriria em teu adormecer

Hoje recordo com fragmentos de consciência
Dos belos sonhos e então deixo me esvanecer
Em devaneios poéticos que com insistência
Injetas-me com teu lume e em mim faz nascer

A inspiração que surge da tua proficiência
Em belos versos que estimulam meu alvorecer
Fazendo com que encontre nas regras da ciência

Poética esta arte que me faz rejuvenescer
E encontre nos retalhos de minha inconsciência
Os pedaços da colcha que tu estas a cerzir.

Foto de Lu Lena

COLCHA DE RETALHOS

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Pensamentos, recordações oscilam
num destino desfiado de renúncias
grilhões que me prendem num exílio
enleada em ti a tua e a minha vida.

indeléveis cicatrizes em minha memória
em carretéis e linhas opacas e sem cor
na caixa de costura toda nossa história
alfinetes agulhas ludibriando nosso amor.

cerzindo versos, exalando nossa essência
assim vou tecendo estática nossos pedaços
entre gotículas de lágrimas em reticências...

vozes, murmúrios, sem viços e transparências
bordando prolixa nossa colcha de retalhos...
Aguardando o tempo esvair nossa existência.

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