Estrelas

Foto de Marilene Anacleto

Fogo Faceiro

O fogo faceiro
Invadiu meus corpos,
Espalhou fagulhas no ar.
A água tentou apagar.
Mas, o vento brincante,
Fez das chispas dançantes,
Estrelas a brilhar.

Encontramos o sol.
O vento cantante
Continuou o caminho.
As estrelas brilhantes
Ocultaram-se no brilho.
As faíscas errantes,
De luz me imprimiram.
No abraço, o romance.
Os corpos dormiram.

Foto de Cecília Santos

Querendo te encontrar

O sol desmaia na linha do horizonte,
A tarde chega calmamente.
Cala-se o vento lentamente
Adormece feito criança inocente.
O silêncio toma posse total,
Os sonhos fluem mansamente.
Murmuram as ondas do mar,
Temerosas pelas conchas à rolar.
Sinto-me flor sem encanto,
Corpo sem alma à vagar.
Sou a cor cinza da aquarela,
Sou forma abstrata de se olhar.
Sou resto de sonhos perdidos,
Sou pedra opaca sem vida.
Sou lágrima disfarçada em sorriso,
Sou orvalho sem as lindas manhãs.
Sou dedos à tocar as estrelas,
Sou fresta à procura de luz,
Sou fúria da tempestade,
Sou regresso e sou partida.
Sou um sonho à alcançar,
Sou um desejo à realizar.
Sou simplesmente “eu”
Querendo muito te encontrar!

Cecília-SP/08/2010*

Foto de Marilene Anacleto

Amo-te Tanto!

Amo-te tanto ...
Quanto amo o luar cheio
A desenhar nossos corpos
Em poses inexatas,
De estrelas, salpicadas,
Nas almas límpidas,
Em beijos de serenata.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o fresco mar
Que acolhe nossos corpos
Soltos na madrugada
E nos refaz, nos desune
No calmo e sereno beijo
Após a dança dos vagalumes.

Amo-te tanto ...
Quanto amo o doce sol
Que beija a nossa janela
E nos desperta em plenitude.
Em estado de luz nos recebe
Um novo e sagrado dia
E, nossos corpos, aquece.

O amor é estado de graça.
Ama o amor, só vê a beleza,
Vive de bênçãos e gentilezas.
Mesmo se for curto,
As nossas ricas memórias
Fazem deste amor, beleza e graça,
Um tempo encantado que não passa.

Foto de Marilene Anacleto

Nasce um Filho

Ao gerar um filho
Imagem em ação

Imaginação, essa borboleta
Que me leva até o infinito,
Ao pó das estrelas me envolve.
E contemplo, e me integro
Às maravilhas do Universo
Que à pequena vida levo.

Homens dourados,
Flores que falam,
Seres que fazem brilhar
A Chispa de Deus
Que em cada um está.

Sem preconceito,
Sem medo,
Sem fome,
Sem frio.

Todos em apenas um,
Pelo mesmo pó, completos,
De sabedoria, amor e graça,
Também me sinto repleta.

E o pó das estrelas me cerca,
Começa a transmutação.
Da lagarta à dourada borboleta,
Liberdade, dança e canção.

Rochas, árvores, rios, nuvens, céu
Perfeitos, iluminados, belos,
Irradiam-nos a perfeição
E o esplendor da divina criação.

Cenário do bem nascer
De Deus e qualquer criança,
Ou vida de qualquer reino,
Nasce um filho abençoado.
Tão belo como Jesus
Traz, de novo, a esperança.

Foto de Edigar Da Cruz

Jeito Diferente De Ser

Jeito Diferente De Ser

De olhar de mar de olhos azuis
Azuis feito o céu e as águas do mar,
Jeito diferente de viver o amor
De falar de mar
De falar de amor
De sentir o amor
De olhos de ternura que fascina
De encanto de sorriso do formato de estrela..
Brilhantes de encantos e magias,
Jeito de diferente de ser
Seu jeito diferente de ser.
De fala de amor
De beija bem gostoso.
De marca a pele e a alma..
Quando se faz procura avidamente se entrega.
Duas bocas uma única direção vontade prazer e sensação
Fascínio de pele de toque de maresia essa pedra linda de sereia do mar..
Um pedaço do céu e do mar..
Encontro perfeito de amor e paixão
Jeito diferente de ser..
De abraçar gostoso envolvente
Aconchegam os corpos bem quentes..
De pele e carinho..
Do amor com brilho de toque de estrelas
Que faz ilumina todos os caminhos em uma única direção
Das estrelas do mar dos seus lindos olhos azuis
Seu jeito diferente e uma fascinação adorada
Adoro o seu jeito diferente de ser..

Autor:Ed.Cruz

Foto de Marilene Anacleto

A Paz

Na busca da felicidade que cada ser humano faz,
Esquece da água da vida, cujo nome eterno é paz.

Encontra paz no momento em que se perde na vastidão
Que surge no firmamento, ou, dentro do coração.

E, quando pára um instante a busca da tal segurança,
Encontram-se mil motivos para se sentir uma criança.

A paz apresenta sua face no buquê de flor vermelha,
E no barco, em meio às ondas, que refletem as luzes acesas.

Também vem daquelas estrelas que povoam o firmamento,
E embalam as emoções que varrem o pensamento.

Seja a garoa que chega e invade o céu devagar;
Seja o sol avermelhado que, de manso, tinge o mar;

E até o canto do pássaro tão alegre, o dia faz,
Traz a luz e a quietude: traz o movimento da paz.

Os pardais na goiabeira, beija-flores de brilho intenso,
A paz de uma confidência a aliviar o pensamento,

São mínimos raios da Essência a se apresentar num lampejo.
E, no momento mais precioso de um susto abençoado
Recebe, então, do amado o mais esperado beijo.

Feito à hora do crepúsculo, quando o mistério se faz
Tudo se torna uno no movimento da Paz.

Foto de Hanilto josé Da Silva

VARANDAS

Tormentas meu pensamento
em altivez o amor,
nas varandas de um
tempo um mel de ardor.

Sóbrio delírio de uma
pausa,um deslize de cor
alva,queixas do brilho entrelaças de suspiro.

Nas varandas do coração
a cadeira de balanço num
vai e vem de emoção.

Um fogo de sol que
queima ilumina,com
chamas diversas divinas,teus
olhos sentiu o hálito
da ternura,nas veredas
d'alma branda poesia de
amor,que teus risos entre
gemidos soprou.

Maciez da folha que
cai no lago,rosas
de estrelas em um além
vago.

Varandas com murmúrios
com dizeres de flores,
debulha pencas afloradas
impregnadas de néctar de
amores.

Hanilto 23 08 2011

Foto de Hanilto josé Da Silva

A MULHER E A POESIA

Faiscas em feixes
de luz,
claro vagar de alma
apalpando pétalas de
flor,
roçando cheirosa gotas
calorosas pingando amor.

Emoção que rompe
em lâmpejos de passos
dizeres tonalizados,com
graça de carícias desejo
que vem e que fica.

Vírus do amor
saudades da flor,
choque de sonhos
na primavera da tua
cor.

A mulher e a poesia
abraço de sintonia,
a morena é bonita
como seresta ao luar,
faz meu coração suspiroso
em suspiros dobrar.

Chuva de ternura
em sestrosa serenata,
o cheiro do teu corpo
me afoga me mata.

São faiscas de amor
boiando estrelas,
no céu da tua boca
fraqueza que treme
quase louca.

Hanilto 22 08 2011

Foto de sebastiao alves da silva

Uma carta de adeus

Outro dia achei um papel na rua
Uma folha amassada
O vento a veio trazendo
E ela parou debaixo de meu pé
Bem no momento que eu parei
Intrigado com a coincidência
Eu me agachei e peguei o papel
Uma folha de caderno...
Estava escrito umas coisas
Era uma carta
Uma carta de adeus...

Eu tive dificuldade para ler
Estava muito sujo
Mas eu me interessei
E ainda mais quando vi estas palavras
"Amanda por amor a gente vive, ir ao seu encontro é um sonho que nunca se acaba...
Mas Amanda por amor também se morre..."
"Eu fui até os limites do que pode suportar o ser humano, te dei meu coração, te dei minha alma Amanda também, mas te daria se mais tivesse, mas de nada isso valeu minha querida...
Eu não pude suportar, esse é meu adeus"
Lembra de quando nos vimos pela primeira vez
Amanda? Lembra? Naquele dia eu me dissolvi, minha alma perdeu-se em ti, e eu, eu mesmo não sei onde fiquei, pois nasceu um novo ser que passou a viver por mim, e ele saiu de teu olhar, dos teus olhos minha alma migrou para o meu corpo e então eu pude viver, pois até então eu não era mais que uma matéria robotizada que passou a ter animação para esta vida a partir do momento que meu olhar penetrou nos teus olhos e buscou lá dentro de tua essência um sentido para minha vida, e o sentido de minha vida é te amar...
Até então eu não sabia disso...
Eu era um poema a esmo, vivendo sem autoria
Sem senti saudades nem alegria, um poema sem autor, uma dor sem criação, um ser que andava sem caminho
Perdido na vastidão do mundo e do tempo, aquele que perdia sem nenhuma consolação
Mas tudo mudou como mágica, chegou à fantasia que faltava, o sonho que eu não tinha, não tivera até então...
E por que sonhar quando nos está marcado o rosto pelos arranhões do não?
Mas você chegou e pôs tinta em minha vida
Versos a mais em minhas estrofes
Palavras novas entre as minhas já tão usadas...
Você pôs um titulo na minha estrada
Estrelas na minha noite, e cobertor na minha madrugada
Você tirou minhas reticências e acrescentou novos temas aos meus
Eu, com você deixamos de ser quem eu era...
E eu era um poema sem autor, alguém sem identidade, uma afirmação sem verdade
Em outras palavras, eu tinha agora um objetivo, me deste titulo, eu tinha agora um nome...
Obrigado amor por isso
Obrigado amor por ter me resgatado
A partir de então nós caminhávamos juntos
Você era o sonho que me faltava
E então descobri como é namorar na praça
Andar de mãos juntas
Comer no mesmo prato
Sorrir sem motivo
E chorar de tanto amor
Nós vivemos uma vida
Uma vida que ainda tinha muito que me mostrar
Grandes surpresas estariam por vim
E vieram
Surpresas que me degradaram
Verdades que eu não queria ver, nem conhecer
Então eu descobri contigo, a mesma fonte de vida e amor, que há dores muito, mas muito pior que a morte...
Não quero de elas lembrar agora
Não amor
Eu vou te enterrar assim
Assim como tu pareceu ser para mim
Um paraíso
Adeus, adeus, adeus...

Foto de Delusa

Estrelas

As estrelas são uma mentira que eu inventei, para poder sobreviver à crueza das memórias, no silêncio das noites, quando no vazio das estradas as viagens são brutalmente interrompidas.

Delusa

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