Esplendor

Foto de DeusaII

Recriação

Quis recriar as estrelas que brilham
Lá no céu estrelado,
Mas a tua luz era mais intensa que elas.
Tentei recriar, em minha mente... a lua
Mas o seu esplendor não era tão belo como tu.
Forcei então meus pensamentos,
E tentei recriar o sol....
Troquei o dia pela noite....
A magia pela fantasia....
Mas os raios de sol que aquecem meu corpo
Não eram tão quentes como o teu toque em mim.
Então... esqueci os pensamentos
E debrucei-me sobre os sentimentos...
E recriei em minha mente a amizade....
Mas ela fugiu de mim...
Ela era pequena demais, para explicar o que sinto.
Recriei então a paixão... mas no fim....
Não era bem assim o que sentia...
E por fim... recriei o amor.....
Mas era demasiado grandioso, para explicar este meu estado.
E sem desistir... misturei todos os sentimentos...
Um pouco de amizade.... paixão... e amor....
E então percebi, aquilo que meu coração me dizia....
E minha alma sorriu... com um sentimento tão perfeito...
Tão intenso... que lhe deu o nome de Eterno.....

Foto de Carmen Vervloet

Maestro do Meu Coração

Maestro do meu Coração

Amo você que se senta ao piano
Com o desvelo de quem faz sua oração
Êxtase pleno, dimensão em outro plano
Acordes de divina inspiração!

Sua alma desenhada em formosura
E que espalha sua música em fulgor
Desliza mãos em teclas de ternura
Compondo a doce seiva do amor!

É sol, rei do tempo e nunca mente
Sua música meu coração adoçou
É o esplendor desta paixão ardente!

Anjo do céu, amante da beleza
Por que em meu coração ancorou
Se sou apenas um sopro da natureza?

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Alvaro Sertano

Alvaro Sertano"NOSTALGIA"!

NOSTALGIA!

A tarde passa
e a promessa dos anos
consiste à razão.
Toda plenitude
dos sonhos contidos
entre tú e viver.
Aquarela bendita
dos homens, tal verdade,
erudito saber
termo, sentimento
obscuro coração,
lenitiva saudade
arrebol de amor.
Súdito querer
sobretudo esplendor,
minh'alma cativa
em ti, adormece
ofuscada a distância,
breve, finita, amiúde.
Devoção e fantasia
regra dos sentidos
perecer obstante,
anseios contidos
amena alegria,
afável aos encantos,
outrora do óbvio.
Fecunda o porvir
póstuma nostalgia.

Alvaro Sertano.
http://alvarosertano.blog.dada.net

Foto de Felipe Ricardo

A Lua e a Ondina

Oh Lua por que so mostraste a
Mim tua sincera filha no
Segundo renascer de tua luz
A parti de minha finita morte?

Sei que eu filho daqueles que
Modelam as nuvens para de
Forma saliente apagar a tua luz
Não sou digno de afanar estas
Sutis palavras do singel sentir
Que aqui, que em mim presente se
Faz e de imenso gosto desta
Paixão imprimo zelo, cor e graça

Ah Lua sei que agora fadado
Estou a não ver a ti completa
Em teu esplendor e luz, mas a ti
Deixo meu pedido, deixe-me sonhar [...]

Foto de Carmen Vervloet

Manhã de Domingo na Praia do Canto

Manhã de Domingo na Praia do Canto

Surge o rei sol no horizonte
Mira-se no espelho do mar
Mistura-se ao reflexo dos montes
Encanta-se com seu esplendor
Sente-se absoluto, senhor
Espalha-se sobre a Praia do Canto
Calma nesta manhã de encantos!
Sente por ela grande afinidade
Um paraíso de sonhos, afetividades!

Um barquinho desliza sobre o mar
Neste domingo de luz e paz
Minha alma menina a velejar
No barquinho que desliza
No macio azul do mar!

Misturo-me a esta beleza
Surfo nas marolas deste mar
Envolvo-me na ternura que me invade
Entre raios ensolarados
Que dançam sobre a cidade!

Ao meu lado, minha doce mãezinha
Com sua sabedoria me diz:
“Veja filha o poder da natureza,
O motivo que nos deixa tão feliz!
Deus se mostra assim
Entre delicadezas e belezas sem fim!”

Sorrio, motivada por tanto fulgor...
Tatuo no coração,
Inundado de emoção,
Tela viva do Criador!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Joaninhavoa

“JARDIM DAS DELÍCIAS TERRENAS”

*
“Jardim das Delícias Terrenas”
*

Não sei se o verdadeiro amor terá nuances
de erotismo como a lua quando gira no céu
e a terra se oferece cheia de agudos e graves
gemidos nos aparentes silêncios do brotar
das sementes…

Não sei se ao observar um dos quadros
“Jardim das Delícias Terrenas”,
de Jerónimo Bosch, vemos uma utopia
uma realidade ou uma mistura…
Um progresso em cada traço uma infinidade
de sentimentos nos seres que nos rodeiam
No dia a dia! E sobretudo no mundo dos poetas

Sem palavras a natureza em todo seu esplendor!
Homens e animais nas posturas mais diversas
Uma junção subtil numa camada ténue…
Um círculo de pássaros de variadas espécies
Relacionadas com o humano! Testemunhas
Que sabem o concreto e sem morte

Uma representação de cores das mais variadas
e bem conjugadas assim como as dimensões
e suas profundidades! Tintas
a óleo num relevo elevado e um fundo preciso
vêm ao encontro do querer do seu autor
Gravam-se tatuagens inesquecíveis…
Debaixo e em cima do fino e ténue véu
que se afasta para se avistar os choupos
e os rouxinóis que dizem: Sim.
Afiguram-se círculos de gentes e outros pássaros
p`los campos e mares e no céu
nas flores e árvores bolas de cristal transparentes
Com gentes dentro! E fora
Um mundo a seus pés.

Joaninhavoa
(helenafarias)
05/07/2009

Foto de luiggibolonha

Comeram o Fruto da Árvore do Conhecimento e Criamos o Capitalismo

Comeram o fruto da árvore do conhecimento e criamos o capitalismo, assim destruímos o amor e descobrimos a dor, da fome, da sede, da ansiedade em comprar, da felicidade em competir e julgar.
Com a agressividade da concorrência das empresas, onde não podemos ter dignidade, temos que estudar, estudar e estudar, se profissionalizar, aprender a falar em outras línguas, para se comunicar, sendo que não conversamos mais com os nossos pais.
No intuito de conseguir um emprego, mas temos que trabalhar como estagiários palavra dada é sinônimo de escravos, para adquirir experiência e possuir uma referencia, somos contratados, passamos anos trabalhando quase nossa vida útil inteira, sempre querendo que o mês passe e o ano acabe, para terminar de pagar o que não mais vai acabar. Esquecemos os nossos valores, perdemos o nosso caráter, celebramos os inúteis desejos, e a incapacidade de se contentar com aquilo que realmente queremos, para conquistar aquilo que os outros desejam, para apenas se mostrar melhores, e se sentirem piores! A vida era fácil quando criança, até começarmos a raciocinar, que ironia, não queríamos o conhecimento, agora sofremos por dentro com um sorriso exposto no rosto!
Todo esse tempo para ganhar dinheiro e comprar objetos sem valores morais, aquecendo a economia dos paises sem diretrizes, humanas, destruindo a beleza da nossa natureza. O amor das pessoas, a felicidade em apenas ter uma vida simples e modesta.
O que não entendo é a desvalorização da razão da nossa existência, do amor, da convivência a troca de experiência.
Somos o fruto do que deveria ser o amor dos nossos pais, já fomos á esperança de um dia trazer-mos Paez.
Talvez a esperança nunca acabe, mas estamos sentados esperando “Deus”, dar uma solução para o problema da sua criação.
O vazio que sentimos por dentro, ainda não paramos para pensar o que verdadeiramente vai nos completar, mas lá no fundo sempre sabemos, por pior que seja admitir o que queremos.
Não quero que pensem que sou diferente, também estou sentado, escrevendo, tentando abrir a sua mente.
Para que veja alem da nossa imagem e semelhança, e perceba o calor do amor, nascemos dele, vivemos dele, a morte não deveria ser uma dor, mas sim o final de uma vida cheia de esplendor.
Gastamos muito tempo, para trabalhar, construir e chegar no “paraíso”, da onde nuca saímos, apenas o modificamos, hoje ele é conhecido como Planeta Terra.
Mas o mais engraçado é que passamos a vida inteira para sentir o amor, que deixamos com rancor.

Foto de lua sem mar

Epopeia de ti....

Epopeia de ti…
20 de maio de 2009

No céu sobe a lua, uma lua brilhante de expressão clara. No silêncio da noite vem uma música suave, um toque lento.
Aprecio a lua e as estrelas numa noite calma e fria de primavera, sentada na janela aconchegada aos meus joelhos mas, perdida por estas linhas e sombras de pensamento.
Chegas perto, muito perto de mim e me acaricias a nuca com tua mão suave, fecho os olhos e apenas sinto teu calor.
Acalmas as minhas tempestades, o bater forte do meu coração quando a chuva e os grandes ventos do norte alcançam o meu ser.
Chegas perto cheio de amor e palavras doces, pedes para chorar no teu ombro num grande abraço forte e caloroso de afectividade, pedes calma e serenas todos os meus demónios, fazes-me transbordar de alegria com tuas grandes palavras de amor e nas quantas vezes que o dizes ao meu ouvido.
Clamas à vida, à alegria de respirar, à vontade que tens de sentir as veias explodir de felicidade. Nada em ti é feito sem alegria, sem vontade, sem sonho. Porque tu és assim, um cálice vivo de vida que não se preocupando com quase nada, apenas queres ser feliz o maior tempo possível e para isso só tens de respirar.
Nos poemas que me dedicas, nas epopeias que me escreves são tantas as tuas cartas de amor, no teu desejo eterno de me teres a teu lado, no amor que sinto em cada palavra, cada linha das tuas grandes e valiosíssimas declarações, como eu as aprecio e estimo.
Acendes a tua chama de paixão e a demonstras das mais diversas formas, me possuis a mente com tua voz suave e conhecedora de tão conhecimento, apressas-me ao prazer absoluto de forma plena e tão suave. Aclamas amor eterno mas, impossível será te responder de forma tão grandiosa e sublime, tão forte sentimento que capaz será de virar o mundo. Tuas preces são à Deusa do amor, que ela me ilumine o coração e remexa tudo em mim para que eu seja capaz de sentir algo assim.
Mas são tuas as minhas poucas horas de sono, é no meu pensamento que te encontras antes do meu adormecer, e dai sai sublimes sonhos em que penetras com toda a tua alma e esplendor, nos sonhos lindos que com o meu príncipe sonho ter.
Ambos desconhecemos a palavra destino, o futuro só a nós cabe como o construir e viver de forma plena.
Apenas somos como dois barcos em alto oceano, enfrentando cada um as suas tempestades, mas, rumando cada um para seu lado, como quem brinca ao braço de ferro puxando uma fina corda.
Entrelaço-me nas dúvidas, nas incertezas, pela sereia que vagueia no mar, porque são só tuas as grandes noites de luar, dignas noites as minhas, sem uma estrela única a iluminar, aquele sonho que na verdade já não posso conquistar.
“Marinheiros e marinheiras levantar ancora e remar, ele pode sempre enviar a corda para me salvar.”
Mas meu coração enfraquece porque a sereia anda no mar e esta noite para ele é grande noite de luar, fico perto e tento observar se para mim haverá lugar e se a corda um dia vai chegar.
As minhas vagas no mar começam a aumentar, relâmpagos luminosos que me arrefecem, por teu mar chão estar repleto de luar e muita dedicação.
Penetro na escuridão e de tão longe apenas te aprecio, mais uma noite nossa com todo o desejo e esplendor, como um sino que reflecte o luar se expande e aloja nos corações dos mais apaixonados.
Encontro-me em ti, mas tuas mãos grandes e suaves, tua pele macia e morena num sonho que acordo molhada, estrela cadente que passa, um desejo que traço e tu apenas…
Falta pouco para no céu raiar a luz, preciso fugir ou apenas esconder, este grande amor que finjo não ter.
“Levantar ancora e remar, não preciso esconder-me porque tu sabes em que mar me encontrar, procura a maré à feição para o teu barco deslizar e no meu se encostar, para o nosso sonho de verdade se poder realizar…”
Declaras amor da proa à ré, sinto-me voar e o nosso sonho a se concretizar, salta para perto de mim, penetra o meu corpo, não me peças licença e agarra-me na tua mão, coloca as tuas grilhetas em mim, já estou presa a ti sem dó nem perdão, come do meu pão e destrói toda esta solidão.
Agarra-me sem medo de magoar e mostra a todo o mar as nossas musicas de embalar, nesta noite de luar. Estamos a alimentar o espírito, a alma sem perguntar ao coração se nos podemos amar, como uma só devoção é assim que quero ficar.
O luar me alcançou, sinto felicidade no teu olhar, meu corpo que explode de vontade, o desejo de apenas te amar!
Mas a sereia continua no mar, sempre a vaguear e no meu coração um grande tilintar de medo, não sou dona de ti e se um dia quiseres partir nada poderei fazer para impedir, meu coração que se divide não sei o que fazer. Poderei voltar às grandes noites sem luar, sem teu corpo para me acariciar e, na solidão me voltar a perder, não sei que decisão tomar e se realmente algum dia se vai realizar este meu desejo mais profundo, se perderei todo este medo algum dia, decidir o destino e o futuro não nos pertence, lutar nem sempre nos trás a vitoria, a certeza da grande felicidade.
Não me iludo mas não posso perder a esperança, a gota pequenina que ainda me faz viver, o sonho de te amar sem hora ou lugar e ate mudar minha forma de viver, amar, sonhar e sorrir, é em teu luar que encontro a minha serenidade, aquela que tanto me faz sorrir, vezes muitas me sinto perdida na escuridão, ajoelho-me e tento sentir o caminho espetando-me nos duros espinhos, nas pedras que a vida vai colocando para crescer e poder entender a vida de outra forma, com outros olhos.
Nas poucas horas que contigo estou, a felicidade é grande, a vontade é plena e o gosto o maior prazer que posso sentir.
Sinto-me confusa sem saber o que de verdade posso ou devo fazer, não te quero perder nem me afastar, apenas gostaria de poder concretizar o meu sonho, a minha vontade. Mas a vida é isso mesmo, um mar imenso de grandes ondas, com força muita que nos afasta do que realmente queremos. E ter meu amado que por mais perto que estejas, a longitude está sempre entre nós, embalo-me no vento que me leva ate ti, mas mesmo assim não te consigo abraçar e olhar como tanto desejo.
Longas noites em que o frio aperta e o sono recusa a chegar, na mente a incógnita do futuro, os problemas presentes, a resolução onde a encontrar, como agir, o que de verdade fazer. Noites essas que me perco nos pensamentos olhando a lua e todas as suas amigas estrelinhas que também vão brilhando no céu, fazendo-me total companhia no silêncio da noite. O tocar do sino que rompe o silencio dizendo-me que já não falta tudo para o amanhecer de um novo dia em que, mais uma vez não sabemos como será, de que forma o construir e viver…
jinho

Foto de Mary Marty

o amor

quando aprendi a beijar
começei a sonhar.
quando aprendi a amar
conecei a namorar.

este amor
que me esta a elouquecer
e um autentico esplendor
que me esta a corromper.

Foto de carlosmustang

SAPIENCIA

O Artista(o poeta) nunca esta abaixo.
Nem acima, nem ao Lado de Deus!
Pois ele é apenas Algo;
Que vive chutado...
Pra lá e pra cá...!

Com o coração puro!!!
Alguém sabe da sua justiça.
Seu coração, cheio de Amor!!,
Esperança, esplendor, pela Vida!!!

Sabes que na sua razão, não morres em vão!!!

Pela pureza do coração,
A sabedoria em viver!
Como AMAS....
Alguém ama Você.

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