Esperança

Foto de ruiva_sem amor

Desilusão

Eu n sei mais o que faço
Eu n tenho mais motivação pra continuar
Da morte não se sabe o dia
Mais nesse momento eu queria saber
Já não sou mais aquela menina
Que vivia de sorrisos e gargalhadas
Tiraram o sorriso do meu rosto
O brilho do meus olhos
Já não acredito em amor
Sempre sonhei com o meu príncipe encantado
Que tola que fui em achar que existia
Que cega que fui em acreditar em sorrisos falsos
Em beijos sem amor, sem paixão, sem afeto.
Roubaram-me a esperança que tinha de um dia se feliz
Já não sou mais a mesma
Já não vejo o mundo com olhos de uma criança
Há tempos não sei o que é um carinho dado com o coração
O que vejo agora e ódio, tristeza, choro, dor...
As amizades já não são mais as mesmas
Não vejo mais casais felizes passeando de mãos dadas
O que vejo hoje é namoradas apanhando de seus amores
Vejo a dor de uma menina que ama e não pode dar o seu amor
Que beijar seu amado e depois descobri que apenas foi troca de salivas
Que não passou apenas de um simples beijo
Já não vejo os dias de sol como via alguns anos atrás
Já não vejo declarações de amor como um sentimento verdadeiro
São apenas palavras, apenas gestos apenas cenas.
De um filme da vida real

Foto de Agamenon Troyan

Caixa de Pandora

Caixa de Pandora

De: Agamenon Troyan

Quando criança
Eu falava com os anjos
Enxergava o mundo
Com os olhos da Inocência.

Cresci, tornei-me um homem
Cheio de idéias, metas e planos
Abri minha caixa de Pandora
E só encontrei o engano

Revoltado e sem esperança, lancei-a ao mar
Junto coma a minha frustração
Que calada não se manifestou

E agora, o que fazer?
O passado sepultei,
O presente neguei,
O que dirá o meu futuro?

Arrependido, voltei ao penhasco
Ofegante, a caixa procurei
Por um momento, desesperançoso, orei.
O que eu desejava não acontenceu
Mas uma resposta um anjo me deu:

Revelou-me que sem lutar
Um homem derrotado se torna.
Sem objetivos e sem sonhos:
Sua vida é vazia de glórias.

Foto de André Lajunza

Nem tão pouco sem amor.

Nem tão pouco sem amor.

Em meu peito havia uma esperança
De se cumprir meu destino
Mas hoje não sou aquela criança!
Tem tão pouco mais aquele menino.

Por você escrevi palavras linda e belas
E hoje foi só que mereci
Apenas rosas sem pétalas
Mas com tudo isso não esmureci

Com você tinha uns sentimentos
A toda hora em toda parte com amor
Hoje nem sequer vive em meus pensamentos
E tão pouca uma sofrida dor.

Você me fez dar o primeiro passo
E hoje caminho em passos firmes.
Meu coração não é mais aquele fracasso
E também não quero que desanimes.

Menino hoje não sou mais aquele!
Que um dia você acha que encontrou
Pois esse sentimento nasceu dele
E cresceu e esse amor deixou.

Se você tivesse apenas consideração
Não tinha feito isso comigo
Morava em meu coração
E tinha feito dele mais que um abrigo

Você pensa que tudo isso não foi verdade
Por tudo que fiz e escrevi
Pois tinha em suas mãos a felicidade
Mas com esse amor não convivi.

Seguirei meu caminho
Onde que a estrada for
Não estarei mais sozinho
Nem tão pouco sem amor.

Lajunza

Foto de Zedio Alvarez

Anjinha do além mar

Falar o que para a natureza humana?
Que os sonhos concretos se acabam...
Junto com um amor que não se findou.
É dizer que as rosas não mais exalam

Da tua visão infinita do além mar,
Falas que o teu principio já é o fim...
Dou-te um beijo na tua alma criança
Para lhes trazer de volta a esperança

Nos caminhos ajudados pela tua luz.
A tua poesia é anjinha, mulher e menina
Faz a condução de um desabafo numa rima.

Ela juntou-se ao brado da tua voz,
Ecoando nos horizontes sem fim
Gerando um soneto de almas afins.

(De um comente do Poema do fim, de anjinhainlove)

Foto de Sirlei Passolongo

A Saudade do Caipira

Seu moço
Eu vim da roça
Lá deixei minha palhoça
Esposa em estado de graça
E cinco filhos pra criá

Deixei uma vaca no pasto
Quase sem leite nas tetas
Uns pezinhos de mandioca
Que a seca não deixou vingá

Antes de sair de lá
Comprei sarilho pro poço
Esperança da água de novo
Quem sabe nele brotá.

Lá, deixei meu violão
Um papagaio espoleta
E tudo que pus na maleta
Foi à esperança de vortá

Aqui na cidade grande
A solidão me invade
Quase morro de saudade
Vendo ano a ano passá

Sem saber da minha terra
Se meus filhos já são homens
Ou se morreram de fome
E minha mulher como tá?

Não sou homem de leitura
Paguei pra escrever as linhas
E sem resposta alguma
Minha esperança definha.

Seu moço
Essa minha história
Já se foram vinte anos
e eu nesse desengano
Sem nunca vortá pra lá.
Mas a fé em Padrim Ciço
Não me deixa desanimá.
(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.

Foto de Sirlei Passolongo

Solidão

Solidão

É a mais tênue distância

Entre a vida e a morte

De todas as dores

É a mais forte!

É tristeza

Que vence a esperança

É lágrima

Que sangra na alma

É fel da saudade

Da desilusão...

É um tênue limite

Entre o sonho e a razão

É um grito mudo

Que devora tudo

É faca que dilacera

O coração.

Mas, solidão

Também é ironia

Pois, se nela o poeta

Chora a saudade,

Nela, ele renasce...

...Em forma de poesia.
(Sirlei L Passolongo)

Direitos Reservados a Autora.

Foto de Dennel

Ferimentos da paixão

Por tuas transgressões fui ferido
Por tuas ações muito agredido
Sofri por tua fria indiferença
Ainda sofro por tua ausência

Foi de uma imensa maldade
Abandonar-me a triste realidade
Nunca vi tamanha negligência
Não esperava tanta maledicência

Outra vez hei de sorrir
As feridas que por amor sofri
Serão apenas tênues lembranças
Abro meu coração cheio de esperança

Recuperado, e pronto para amar
Sairei na rua a procurar
Lindos olhos que me fascine
Assim, meu coração determina

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de Lou Poulit

Quem daria por seu sonho um vintém?

Quem daria por seu sonho um vintém...

E poria em suas mãos vazias

um raio de esperança, um querer-bem...?

Quem jogaria na fonte das suas entranhas

um desejo metálico de se perpetuar,

onde não ousem tocá-lo mãos estranhas?

Quem vestiria o poeta da própria nudez,

da própria luz e da própria prece...

E que beijo habitaria a sua prenhez?

Que tez mordida seria, branca, seu agasalho,

quando a brisa trouxer o hálito refrescante

sobre as estrelinhas que habitam o orvalho?

Já é feliz esse pássaro sonhador,

que não cabe no peito por queimores agrisalhado,

nem na fibra sua, íntima das dores do amor.

Já é feliz essa tão nua mulher, enquanto vem

no passo do sol, rico senhor do tempo,

trazendo guardado, tépido, seu túrgido vintém.

Foto de francineti

Quero viver

Quero viver
Ao meu amigo Zedio que escreveu: Para minha amiga Francineti, que sumiu mas ela deve voltar por causa do pedido da nossa esperança

A Amazônia não vai embora...
Pelo teu amor por essa beleza natural
Considero você a embaixadora de Abaeté,
Por produzir a imagem dessa maravilha universal
Nossos olhos vislumbram e alcançam a tua fé
(...)
A Amazônia ainda tem um pouco de floresta
Teu brado traz junto uma brisa vinda do norte.
Vamos preservar um pouco do que ainda resta,
Para que nossos pulmões não conheçam a morte

Eu te respondo com gratidão

A Amazônia não vai desaparecer
e também não vai morrer
Quero renascer,
quero sorrir,
já chorei e já sofri,
agora quero florir,
como as árvores da minha terra
quero frutificar,
quero escrever,
quero cantar,
quero te abraçar,
quero versar,
quero estar com meus amigos,
quero amar,
quero me banhar nas águas do rio Guamá,
espero encontrar o boto e a Iara
eles ainda moram por lá
quero que venhas conhecer o Pará,
Vou te levar para provar o tacacá,
quero tomar banho na chuva que cai
todas as tardes em Belém do Pará,
quero que conheças as ervas cherosas
elas encantam todos que se banham com os cheiros do Pará.

Francineti Carvalho
Publicado no Recanto das Letras em 02/04/2007
Código do texto: T435412

Foto de Vera Silva

Quadro Inacabado

Teu corpo nu nessa tela que pintei,
Que um dia, loucamente, amei
Cada linha, cada traço,
Esboçado no teu abraço.
Quantos olhares trocados
No meio de quadros pintados…
Quantos toques e gemidos,
Que um dia demos escondidos
No meio de pincéis, na escuridão,
Rolando doidos no meio do chão…
Quantas tintas misturadas
Com as minhas lágrimas salgadas
Enquanto esperava que chegasses,
E que de novo me amasses…
O quadro ficou inacabado
Quando o teu sopro foi furtado,
E fiquei eu, de novo, suja e cruel,
Das tintas da vida, da tinta do pincel…
Terminei agora com a lembrança
Do teu olhar coberto de esperança.
E sentada vou-te esperar
Até que tua alma me venha buscar!

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