Espera

Foto de Carmen Vervloet

A LUZ QUE DESEJO

Luz do sentir,
do entendimento,
pré-sentimento,
nasce da intuição,
benção de Deus,
razão de viver
crença de vida
justa medida.
Acolhimento terno
a envolver o próximo,
amor, abraços,
calor,
oferta
o que de melhor,
sentimento maior
sem retorno...
Busca
no contorno da estrada
luz energizada,
luz da sabedoria,
magia do universo
não sei de onde vem,
me faz sorrir,
espera de sempre,
belo porvir,
esperança e crença,
feliz amanhã,
crepúsculo da aurora!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de Izaura N. Soares

Néctar da paixão

Néctar da paixão
Izaura N. Soares

Hoje, ao acordar, senti um imenso vazio.
Guardei-me na concha do meu silêncio,
Que muitas vezes aperta o meu peito.
Transportei-me na minha insana imaginação
Buscando o meu elo perdido que não tem
Lugar e nem espaço no seu coração.
Não me deixe morrer nessa solidão...
Porque o meu coração só é preenchido quando
Fecho os meus olhos em busca do seu amor, que
Um dia sonhei que era meu!
Sopra-me levemente, deixe-me sentir o seu corpo
Quente, mergulhar no seu doce mel...
Amar-te loucamente, olhar para o céu, retirar o véu
E sentir o calor do seu corpo me envolver, me aquecer.
Sentir o brilho do seu olhar que brilha como as estrelas
No finalzinho do anoitecer.
Vem! Eu sou a gota de orvalho no sereno do amanhecer.
Quero banhar-te com o suco do meu desejo, lambuzar-te
Na orgia do prazer entre os meus sonhos que deliram e
Faz como a chuva que molha um solo seco, porém, fértil
A espera de suas mãos a percorrer as curvas dessa estrada.
Não vejo a hora da chegada porque tenho certeza que você
É somente meu. Enquanto você não vem, eu deliro de tesão
E só penso em arrastar-te para o mundo da paixão.
Vem! O meu paraíso está deserto...
Preciso do seu néctar para umedecer a minha flor que sente
Sua falta e precisa muito do seu amor!

Foto de DeusaII

Não Chores! (dedicado a todos os meus amigos)

*
*
*
*

Não chores,
Porque a vida é mesmo assim
Temos que lutar,
Numa guerra sem fim.

Não chores,
Se estiveres a sofrer
O caminho é para a frente
Não é tempo de esmorecer.

Não chores,
Se a tristeza no teu peito bater
Pensa na vida,
Todos temos que sofrer.

Não chores,
Não te percas assim,
Não sofras sozinho,
Espera por mim.

Não chores,
Quando uma lágrima quiser aparecer
Deixa-a correr
Sei que estás a sofrer.

Não chores,
Quando a angustia apertar
É apenas um sinal,
De que tens de lutar.

Não chores,
Quando o teu mundo desabar
Luta para melhorares,
Luta para de novo começar.

O caminho faz-se caminhando,
Ouve os apelos do teu coração
Ele apenas está te avisando
Para ouvires a sua canção.

Não Chores,
Quando a vida não te sorrir
Eu vou estar sempre do teu lado,
Vou ensinar-te a dela, rir.

A vida é injusta
Para todos os que nela estão
Mas para seguir em frente,
Ouve o teu coração.

Por isso, não chores
Quando estiveres a desesperar
Porque um dia, vais ver,
O sofrimento vai acabar!

Foto de Carmen Vervloet

MESA DE SURPRESAS

Mesa de Surpresas

Redonda, quadrada, retangular,
não importa...
Tu és convite permanente,
crias o propício ambiente
para as reuniões mais diferentes!
Encontros de família no dia a dia,
momentos de inesquecível alegria,
nas refeições diárias,
árias de doces melodias
penetram eternamente no coração
guardadas com carinho e afeição!
Prazerosos momentos...
Aniversários, casamentos,
reuniões de trabalho,
altas negociações,
justas e injustas
decisões!
Atestado de óbito, nascimento,
divórcios, afastamentos...
Tudo à sua volta se decide
de boa ou ma fé,
em palácios ou casas de sapé!
Tens tradição
em qualquer resolução!
Tu és também convite à traição,
pés se tocando em desejo
à espera do furtivo beijo!
Mesa de alegrias ou tristezas,
mesa de grandes surpresas
onde se alimenta o corpo e a alma,
onde vorazes devoram sem dó
e sem calma!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados à autora.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" O ALCANÇO DA VITÓRIA "


♠"Reflexão"


E um teste de resistência,
Para se ter,
Tem que ter paciência,
Força e capacidade,
Ousadia sem maldade.
Não esperar, que caia do céu.
Não aceitar pedras de fel.
Ela é bem saboreada
Depois das conquistas,
Depois de sermos otimista.
É suportar barreiras,
Vencer as fronteiras,
Não ficar vagando de bobeira,
É saber dividir, saber contribuir.
Saber agradecer, o sabor de vencer.
Superar medos, desvendar segredos.
Entender que não é ganhar o mundo
Mas o mundo nos ganhar.
Com sua capacidade, eletricidade,
Que impulsiona dentro de nós a coragem.
De alcançar o que se quer,
Dentro de nossas capacidades.
O impossível essa força não existe.
Para vencer tem que o impossível combater.
E fazer do que era impossível acontecer...
Nem que para isso acabamos a enfraquecer.
Mas nunca desistir da vontade vencer!
A vitória só é digna dos que sabem combater,
Se “não” pretendes a guerra, combater,
Pode desistir que a vitória estará longe de você!
A vitória é para aqueles que sabem combater vencer as guerras.
E não para aqueles que ficam a sombra...a sua espera!
E mesmo que você tenha sido na guerra derrotado,
Ainda assim, não se sinta derrubado.
Sinta-se um vitorioso, por ter fortemente lutado.
E o recomeço e a vitória dos mais ousados.

*-* Anna A Flor de Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Joaninhavoa

REPRODUZIR SONS...

*
REPRODUZIR SONS...
*
de canto e...
*

Ah se eu fosse um anjo do céu, meu querubim
Decerto não seria anjinha neste jardim
De onde estou olho o tecto e avisto uma cúpula
Desenhando um ritual em dança perfeita

Meus músculos amortecidos pelo vazio
Sem esforço destilam águas de um olhar
Sou uma simples joaninha que voa e rodopio
Afrouxo a pressão das pernas e num balançar

Salto para o ar! Há um manto escondido à minha espera
Ali abafo a sonoridade oculta por tanto tempo
E, se a ouvia... podia reproduzi-la! Lanço cantos

Ou berros na esfera dos enteados...

Joaninhavoa,
(helenafarias),
23 de Setembro de 2008

Foto de Sirlei Passolongo

Os Cactos e a Primavera

Se engana quem pensa que os cactos
Não se regojizam com a primavera
Nela, eles brotam a espera do verão
Onde florescerão lindamente
Para agradecer a primavera que se foi,
E as seivas guardarão
Até que a primavera volte
E os façam novamente brotar.
Sejamos como os cactos
Nessa primavera,
Deixemos brotar a semente
Do amor que nos regará
Em todas as estações.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de Sirlei Passolongo

Em algum lugar

Em algum lugar
.

Em algum lugar
Os sonhos te esperam
Coloridos feito festa de criança
E se desmancham em realidade
Feito açúcar de algodão-doce.

Acredite!
Sobre o arco-íris
Há um mundo lindo a luzir
Anjos que tecem estrelas
Fadas que semeiam flores-de-lis
E desenham nuvens tão brancas,
Parecem brincar com giz.

Em algum lugar
A felicidade te espera
Feito nuvens que guardam a chuva
Favos que guardam o mel
Feito estrelas guardiãs do céu...
Acredite! Ela está tão perto...
Olhe dentro de você!

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

Foto de DAVI CARTES ALVES

ALMA FEMININA

Esse seu jeito franco,
cativante, intenso
essa sua alma, ora de suaves bonanças
ora de sedutoras tempestades ,

típica das mulheres marcantes,
que marcam n'alma
como um ferro de marcar,

Esse seu jeito tão peculiar
de dizer, " espera " !!
E dispensar as coisas belas da vida,
singelas ou sublimes
aquele olhar mais demorado,

tão necessário para arejar a alma,
e retirar o peso sufocante,
das asas da felicidade.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de marvinvaz

Terra Prometida

Bendita sois vós
Maldita Terra Santa,
Qual, a maldição de "sem-mil" homens
Sangra em teu ventre, solo patrio, oh mãe!
Solo nativo, cativo, exausto.

Te carrego nas costas, mãe
Te seguro nos braços
Canto, choro, rezo
Corro, e nunca alcanso
Durmo, e nunca sonho
Sonho, e nunca acordo

Mãe, oh Terra Santa
Que o homem roubou-lhe a virgindade
Presente ocaso, sombra luz do dia
Sombra penumbra no silencio...
Onde estas, o amor?
O que vejo, é so paixão,
E ela queima, arde...

Ah...
Me banho em desespero,
Descontentamento.
Saudade embebida
D'uma época qual, embevecido, não vivi.

Fosse ontem, cem anos atrás
N'uma andante caminhada desolada
Sem rumo, sem beira,
Dessa humanidade desumana
Ainda seria o mesmo, ainda seria nada.

Oh mãe,
Terra minha,
Terra Nossa...
Nem mais (ao menos),
nos creem as estrelas
E a noite, acolá afora,
Consequencias
Aqui, sem brilho
Sem consolo

Onde estas, mãe
Teu coração incorrupto
Que perdoas incompreensivelmente
Os homens que estupram vossa honra?

Que dignidade é essa
E indescritivel capacidade de perdoar
A quem nem mesmo vos ama?

Não te incomodas,
Não te importas,
Todas estas lagrimas verdes?
O grito dos ventos,
Os prantos das matilhas,
Dos rebanhos, dos cardumes,
Os mares sem abrigo..?

Desapareces com o tempo,
Tempo impiedoso,
E mesmo assim traz consigo
Teu infinito sorriso;
-- Ofegante bater de asas --
E o calor do Sol, todas manhãs...

Terra Santa, Sagrada
Que vida é esta,
Vida sem prazeres,
Prazeres sem vida...
Que inocencia malicia buscamos?
-- Coragem e medo --

Oh, Mãe!,
Por que, te calas?
Por que, nos calamos?
Ah...ainda vou,
Nascer sem compreender
Tamanhas divinidades.
-- Utopia --

Oh, mãe!
Que confortante abraço o teu
Desconforto espaço e abismo
Encosto a cabeça em teu colo materno
Me esparramo nesse amour d'vossa tristeza
E fecho os olhos, sorrateiros,
Em anciosa melancolia...

A espera, da morte,
Acalento e nostalgia
E do chamado aos mortos
Sem fervor nenhum

O ressucitar das cores,
Sem rancor nenhum
Sem dor nenhuma
Sem movimentos...

A espera, do Paraiso,
Terra Sagrada.
A espera, da Terra Prometida...

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