Espera

Foto de Sara Malheiros Ramos

Uma menina....

Hoje a menina que poupava palavras de seu amor, do que sentia; aquela que era sempre movida pela razão. Hoje simplesmente se sente destruída por não saber mais nada e não ter mais certeza de nada principalmente do que achava ser verdadeiro.
Não sabe mais o que é amor e muito menos saber o que sente, só sabe que a dor não esta mais passando. E as coisas já não são mais espontâneas; e o medo da dor que sente cada vez mais vai a afundando sem ela mesma perceber ou saber o que esta acontecendo.
Só consegue saber que cada noite fica mais fria e a dor quase sempre está presente e já não consegue mais achar os remédios para combater essa dor, por que simplesmente não existe. Infelizmente apesar de tudo o que sabe não consegue mais levantar a cabeça, porque mesmo quando tenta a dor tende a ser mais profunda e dói mais do que espera.
Essa menina própria se culpa por não te dito o que deveria, por se calar por causa de um medo antigo, que achava que era o pior medo existente e simplesmente esqueceu do mais importante defender a si própria e não ao seu medo, e no fim de tudo caiu na propia defesa que impunha, na propia defesa que achava necessário.
Essa menina hoje sou seu que deixou se ferir porque baixou a quarda e já não sei como colocar as coisas nos seus lugares tem medo de cada passo porque simplesmente esta sozinha por que já não consegue ouvi a voz do seu altíssimo Jesus.

Foto de AjAraujo poeta humanista

Conto de Natal: Os três meninos!

Chegava o Natal.
Aqueles três meninos observavam a correria daquela gente.
O relógio da torre marcava 8 horas da noite, muitas lojas cerravam as portas.
Um vento frio fazia tremer o corpo e doíam os ossos. Recostavam-se uns aos outros na espera do pai que tentava (em vão) comprar algo para a ceia.

Tempos ruins aqueles, haviam sido despejados e agora dormiam em um trailer abandonado, com pouca lenha para aquecer nas longas noites de inverno que se anunciavam.

Um dos meninos, que se chamava Juan, olhava para a algazarra de um garoto típico da cidade, escolhendo os presentes mais caros e bonitos que jamais vira, deixava-se levar pelo pensamento, sonhando também tocar aquele presente, momentaneamente parecia-lhe viver aquela cena.

Um de seus irmãos, Rodrigo, parecia ter o olhar perdido na multidão, nada dizia ou gesticulava, contemplava em silêncio uma noite que nada prometia de diferente de outras tantas vividas.

O terceiro e mais velho dos irmãos, Jose, preocupava-se em observar o pai, que em longa confabulação, tentava convencer o dono do armazém a lhe vender algo fiado. Em desespero, o pai mostrava os filhos no frio, ao relento, como última cartada para obter algo para levar para casa.

Nada feito. O pai sai cabisbaixo do armazém, mal podia divisar os olhares de seus filhos, não cabia em si de abatimento e revolta. Quando subitamente, ao atravessar a rua, vê uma criança desprender-se das mãos de sua mãe e postar-se indefesa em frente a um bonde em velocidade.

Trêmula, o medo a impedia de movimentar-se. O pai dos meninos pobres se lança como uma flecha e consegue tirar a menina da frente do bonde, mas o destino cruel lhe reservou uma peça, uma de suas pernas ficou presa nas rodas da composição.

Os meninos correram ao pai e todos os passageiros do bonde e os passantes em solidariedade àquele corajoso homem conseguiram libertá-lo das ferragens do bonde e levaram-no a um hospital.

A criança salva por ironia do destino era nada mais nada menos que a neta do dono do armazém.

Aquele gesto generoso expondo a própria vida, estava prestes a custar à perda da perna do pobre senhor.

Então, eis que subitamente, surge uma senhora de alvos cabelos e tez macia e se oferece para prestar ajuda ao pobre pai.

Durante 7 dias cuidou dos ferimentos, da ameaça de gangrena e o pai já começava a mexer os dedos dos pés, quando ao acordar na véspera do novo ano, ao chamar por tão especial senhora, apenas ouviu de seu filho mais velho:

"Pai, quem cuidou de você foi Nossa Senhora. Ela já se foi pois você está melhor. Quem a chamou foi a menina que você salvou. Ela me disse em sonho para você orar, não entrar em desespero, pois na vida temos provações que são desafios para que mostremos o quanto somos determinados para enfrentá-los com serenidade, fé e determinação."

Ao sair do Hospital, todas as luzes se apagaram e toda a gente da cidade viu um asteróide riscar o céu em belíssima luminosidade.

Enquanto caminhava, todas as pessoas acorriam para ajudá-lo, ofereciam suas casas para a ceia daquela pobre família e brinquedos e roupas para seus filhos.

Um milagre havia acontecido naquela cidade. Um milagre no espírito do Natal.

A generosidade e a solidariedade andam juntas, e aquele pobre senhor bem poderia ser Jesus Cristo e as crianças famintas, os jovens pastores em sua cabana.

Um conto de natal, um conto de solidariedade, homenajeando Charles Dickens e as pessoas que fazem a diferença, pregando e praticando atos que mantém acesa a chama da esperança.

Foto de GEOVANEpe

pessimista

O PESSIMISTA VÊ O MUNDO COMO APENAS UM PLANETA, E NÃO ESPERA MUDANÇAS.
O OTIMISTA VÊ NO MUNDO PAISAGENS PITORESCAS

Foto de Felipe Ricardo

Desculpe Por não Te ver

Desculpe-me oh amanda Ondina
Por esta noite não contempla contigo
O maravilhoso prazer de poder te ter

Mesmo que em singelos e sultis
Minutos que passam de forma tão viva
Que logo tu partes e assim fico a sonhar e

Sonhado vou, pois como queria esta contigo
Oh carinhosa Ondina que mesmo quando
Cansada do labor do dia esta ainda me espera

Peço-lhe perdão, pois eu não resisti ao meu e
Assim me fiz cativo no deleite de minha cama
Onde nela descancei e sonhei contigo menina

Pois meu Corpo dorme enquanto meu Espirito
Esta ao seu lado junto com minha Mente que a ti
Sussurra o que meu Coração sente por ti menina
Desculpe-me...

Foto de Graciele Gessner

Na Cor do Mar... (Graciele_Gessner)

“Em breve teremos o verão, época de renovar. Muitos sentimentos do coração serão um cintilar de emoções. Vamos levar conosco a cor do mar, o azul como a cor da paz e da meditação. O céu, a água... A pureza, a sabedoria... O mar que leva é o mesmo mar que revigora. Nova estação! Muitas alegrias nos espera...”.

02.12.2009

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Arnault L. D.

Das coisas que são suas

Tenho medo das minhas facas
tenho medo das minhas palavras
tenho medo do meu instinto
tenho medo da minha fome
tenho medo da minha escolha
tenho medo do meu desejo
tenho medo do meu rancor
tenho medo do meu ódio

Tenho medo do escuro

E todos eles são meus
todos formam um outro

Quando a luz abaixa
quando o sórdido corrói
quando perco o receio
das coisas que são minhas

Não me queira cheio de coragem
não me queira cheio de mim
não me queira dono de tudo

Queira-me confuso
queira-me com medo
queira-me em parte

Ou vai conhecer mais do que busca
ou vai conhecer menos do que espera
ou vai conhecer além do que pode

Se me considera seu, tenha cuidado
Destas coisas que são suas

Foto de Cladison

O TEMPO

O TEMPO

Quanto tempo dura
um minuto do teu sorriso?
Por um segundo apenas , diz,
Sem medo, o quanto dura!
Olhando seu retrato à minha frente,
Vejo além desta moldura
E sei bem o quanto dura!
Quanto tempo espera tua boca a minha?
Diz sem medo o quanto espera!
Não tem pressa,
A ausência, o tempo cura.
E quanto tempo dura um ano imprevisível,
em um mês que nem se vê?
Se o essencial é invisível,
Quão invisível deve ser?
Ao ansiar pela presença,
Gozar do teu amor sem medo,
Atado ao relógio da vida,
Te guardo no peito em segredo.
Desejos de tua boca
Sem, entretanto senti-la,
Tornam o beijo delirante,
Não menos sentido. Distante.
E sinto saudades do tempo
Que eterno se faz em teus braços
Te amo, te beijo , te escuto,
De cada pedaço desfruto.
Saudades do beijo divino
Vontades da vida inteira,
Querências de sua pele,
Saudades de um minuto...
Exilado do teu corpo o amor,
Que o tempo faz separado,
Sem ventura protejo o sonho,
De um dia acordar ao seu lado.

Autor:Cládison S.Claudiano

Foto de Sonia Delsin

TEU RETRATO

Eu guardo teu retrato em minha alma.
Cada traço, cada sorriso teu mora no mais profundo de meu eu.
Eu guardo ali onde nada alcança.
Se perdi a esperança?
Perdi.
Mas não te esqueci.
Teu retrato é a certeza do meu ontem.
Dos meus ontens.
Antes era fácil.
Bastava abrir uma janela e olhar a lua.
Ficar namorando...
Imaginando.
Mas o tempo vai passando e a espera se torna dolorosa.
O vento ama, mas despetala a rosa.

Foto de Marsoalex

ESPERA

ESPERA
Espera...
Deixa o tempo passar
Que no passar do tempo
As coisas se alinham,
As dúvidas se dissipam,
A verdade aparece,
Tudo se esclerece.

Espera...
Não existe crescimento sem tempo.
Tudo tem sua hora certa,
Seu momento exato
E a vida converge para o insight.

Espera...
Para que correr?
Deixa que a vida corra,
Que o mundo corra,
Que o tempo corra,
Pois, se correres adiante da vida,
Do mundo e do tempo,
Nada aprenderás!

Estarás tão compenetrado
Em chegar a algum lugar,
Que não verás o caminho percorrido,
As lições ao longo da estrada,
A importância dos percalços,
Ou as indecisões das encruzilhadas.

E no final da história
Não terás aprendido a viver,
Porque na pressa pela busca do amanhã
Não viverás a beleza do hoje.
Desse hoje que
Nunca mais poderá ser revivido
Espera...

MARSOALEX

Foto de Marsoalex

COMO SEMPRE

COMO SEMPRE

Quando vim para a tua vida, não vim com a condção de ficar nem de ir embora, vim como sempre faço, só com a condição de amar.
Quando cheguei não te pedi nem perguntei nada, ouvi o teu coração e sabendo o que ele queria ouvir, simplesmente, como sempre faço, disse que te amava.
E tu, como sempre fazes, tiraste todo e qualquer obstáculo que existia entre nós dois, abriste as portas de teu coração e da tua vida e mandaste-me entrar.
Não houve reservas, segredos, cantos escondidos, verdades disfarçadas.
E, como sempre acontece, entramos em comuuhão, falando a mesma linguagem, nos confessamos um ao outro, de nós, da vida, da distância, do destino, da saudade,enfim, de tudo que nos mantinha distantes, mas unidos, separados, mas juntos.
Às vezes, a nossa comunhão era tanta que, quando ia te dizer alguma coisa já sabias, quando vinhas me dizer alguma coisa, eu a adivinhava antes. Os nossos pensamentos estavam ligados quase que telepaticamente. Éramos uma só pessoa, um só coração, uma única vida. Éramos o amor em carne e osso.
Ainda ssim, era pouco. E como sempre acontece, querias mais.
Não te bastava me ouvir dizer que te amava,era preciso que outros também soubessem o quanto eras amado por mim. E outros souberam. Era preciso que eu falasse que te amava de outra forma. E eu te escrevi poemas que, também, outros leram.
E eu te fiz todas as vontades: acariciei o ego do adulto; papariquei a criança dando-lhe todos os mimos e aguentando as suas pirraças; ouvi tuas queixas; compreendi teus conflitos; te dei o meu colo materno e o meu ombro amigo. E como sempre faço, nada te pedi em troca do muito que te dava. Porque só de olhar no brilho dos teus olhos e de ver a alegria estampada no teu rosto, qualquer recompensa não seria maior do que a de saber que, de alguma forma, mesmo que por algum tempo, eu conseguia te ver feliz. Isto valeria por qualquer preço que eu tivesse que pagar depois. E eu sabia que pagaria.
Mas, como ás vezes, vida e viver não são a mesma coisa, dormiste a tua vida e acordaste para viver uma realidade que tendo o amor como suporte, te dava asas para voar num sonho presente e concreto. E voaste.
E como sepre fazes, começaste a ter medo do que estavas sentindo. Temias ficar a mercê dos teus próprios sentimento e emoções, refém não do meu amor, mas de teu amor. E não estando acostumado a viver, a amar, o amor te assustava.
Viver te assusta principalmente quando te sentes inseguro diante da segurança do outro. E assustado, atacas como defesa. E como sempre, eu fui o alvo.
Eu sendo o alvo, atingias duas metas: descarregavas as tuas culpas, os teus medos, e testavas não só a sinceridade de meu amor, como também a fortaleza do mesmo e a minha própria resistência, persistência e coragem.
E vieram os testes/retestes. A falta de consideração e de respeito, nas longas esperas por encontros aos quis não ias. Os deboches e ridicularização dos meus sentimentos sem a preocupação de me mogoar, me ferir. Enfim, todo o processo ao qual estou acostumada, que se repete toda a vez que a minha vida e a tua se cruzam, que não me surpreende e eu até sei quando começa e em quantas fases ele se desenvolve.
Só que desta vez eu não vim para ficar e nem para ir embora, vim para deixar as coisas acontecerem por elas mesmas.
É engraçado que, às vezes, te comportas como se eu fosse completamente louca e tivesse te envolvido numa história de amor fictícia da qual nada sabes e tentas fugir das armadilhas que, em minha loucura, eu te armo.
De outras vezes, eu apenas sou alguém de teu passado por quem hoje nada sentes, mas se sente culpado pela "passividade"diante de ninha "ousadia". E mesmo não desejando, me beijas porque eu quero ser beijada por ti, quando na verdade sabes que eu sou apenas uma reação de tua ação, umaa resposta ao teu estímulo,um efeito de tua causa, ou, uma extensão daquilo que és.
Talvez tu nnca entendas a minha forma de amar, já que, para ti, o amor é uma troca. Por isso, não tens como entender um amor-doação.Um amor que nada pede, que nada espera, que não quer um rótulo, um lugar específico,que não precisa ser dono de um corpo, ter uma vida em comum, porque já viveu e sofreu o suficiente para encontrar força em si mesmo para crescer, se fortalecer, para ser o que é, independente da vida que eu leve ou da vida que tenhas.
Hoje, ele não precisa de muito porque aprendeu a ver além do que lhe é mostrado e me ensinou a ver além do que estou vendo.
Tem vezes que enquanto os meus ouvidos ouvem um monte de besteiras e absurdos, os meus olhos escutam a verdade que o meu coração está vendo. Ou seja, a verdade que está além das palavras, entre um dizer e outro, ou no não dito.
E podes ficar certo de que, os meus olhos ouvem melhor do que os meus ouvidos, e o meu coração ver melhor do que os meus olhos. Se assim não fosse, a tua imagem não passaria de um borrão mal feito, desenhado pelas tuas palavras, e as minhas lembranças de ti, não passariam de pedras esculpidas pelos teus atos das quais eu já teria me livrado a muito tempo.

MARSOALEX

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