Espera

Foto de Graciele Gessner

Aquarela da Vida. (Graciele_Gessner)

Por que não pintar a vida de forma alegre e despreocupada? Uma certeza, a vida só ganha o seu devido brilho quando permitimos colorir os nossos sonhos. Nada adianta estarmos com as pessoas de que gostamos ou num lugar surpreendente se não nos sentimos vivos para desfrutar das maravilhas.

A vida pede inspiração, imaginação, pede uma aquarela com cores do nosso próprio gosto.

Já faz tempo, mas um dia escrevi o seguinte: “Deixamos de viver por causa dos outros; deixamos de ser felizes pelo que vão pensar ou falar. Deixamos de viver emoções para morrer trancafiado no que a sociedade edita como correto” (A Importância da Vida, 2008). Pergunto, adianta viver desta maneira? Por que não viver a nossa própria vida, da nossa própria maneira? Temos que colorir a vida, desenhar as coisas boas que a vida nos oferece todos os dias de nossa existência.

A aquarela da vida nos espera todos os dias, esperançosa pela nossa primeira pincelada. Pinte seus sonhos, seus momentos alegres... Pinte!

O sol que brilha todas as manhãs está sorrindo para você! Mesmo que a chuva apareça, também está fazendo o seu papel importante. Se um pinguinho de tinta cair de seu rosto, é porque nada está perdido.

Existe dentro de você a inspiração e a emoção que em muitas outras pessoas faltam. Faça da sua aquarela algo especial! Muitas pessoas precisam deste estímulo para acreditar que existe esperança, que ainda possam acreditar nas cores da vida.

A transformação está dentro de cada um de nós, em pequenos gestos e atitudes. Por que viver amargurado pelos cantos? Por que se trancar dentro de si, pintando os dias como cinzentos?

Lembre-se, existe dentro de cada um de nós a missão de transformar, de pintar a vida conforme a nossa vontade... Viva! Pinta a vida com alegria, amor e muitos sonhos.

13.03.2010

Escrito por Graciele Gessner.

*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Joaninhavoa

lua rósea

*
lua rósea
*

«Você afaga minha pele
minha textura sem par
Lambe minha lua rósea
e espera eu terminar
no pico da garrana
em seu altar

Me chama de querer mais
e eu só quero seu bem querer
Sempre querendo mais
Eu ainda o vou ter

Fita meus olhos profundo
vira e mexe em água vime
Solta todo um movimento
do choupo à crista
ondelante
que há no mundo

Me chama de querer mais
e eu só quero seu bem querer
Sempre querendo mais
Eu ainda o vou ter»

Joaninhavoa
(helenafarias)
24/04/2010

Foto de new_dora

I GIVE UP...

Desisto...
de tentar entender...
de insistir em sofrer...
da espera constante...
da minha estrela brilhante...
do milagre esperado...
do amor imaginado...
da expectativa criada...
da ilusão alimentada...
do amigo querido...
do ombro amigo...
de viver o meu sonho...
do futuro risonho...

um dia pensei,
por muitas pessoas que passem em nossas vidas,
por muito ausente que eu esteja,
por muito que seja a distância,
eu continuarei aqui...
no meu canto...
esperando...

hoje,
digo somente...

I GIVE UP...

Foto de Marcele.vasconcelos

Flor

Flor alienada , imaculada..
Entrega-se ao sol com lealdade
Ao nascer no horizonte
Alegre o espera perfumada

Flor que da estrela faz um Sol
Fecha os olhos pro infinito do céu brilhante
Anseiando em sua redoma infante
Raios de luz que de uma estrela tão distante
Emanam-se...
Refractam-se..
Dissipam-se ..

Foto de Aparecida Maia

Sem escalas....

Mesmo que o mundo acabe amanha
Mesmo que não dure nada
Eu quero viver esse amor
Sem escalas...

Eu quero arriscar pra saber
Que gosto tem a felicidade
Quando se vive sem perguntar
Se realmente é de verdade...

Eu acho que o amor vale a pena sim
Quando se encontrar em si
O que se espera achar
Por ai...

Foto de joaobala

A Espera dE um perdão

ja eh noite quase madrugado
ancioso estou a tua espera
vo e valto a todo momento
ao lugar que nos conhecemos
data ñ sei horas tambem naum
mais estou aqui de prantão a tua espera
meu coração ja esta afrito pela demora
ja são autas horas e vc não vem
ja estou grilado olhando pro espaço vasio
que vem rompendo a madrugada e soluços
seguidos por teu nome frutua no ar.
estou com saldade amor
saldades do teu sorriso
saldades de tuas criticas
saldades do teu babydool preferido
com que vc vem todo madrugada tc
comigo sem noção de tempo e hora
eu tiamo, e ainda espero teu perdão
assim como espero o comprimento de
nossas juras e promessas de amor.
não demore

joaobala

Foto de Paulo Gondim

Casualidade

CASUALIDADE
Paulo Gondim
12/04/2010

Poucos e breves momentos
Tudo o que a vida nos reserva
Aguardados, esperados
Ansiados, depois de longa espera

São instantes raros, únicos
Desses que o tempo não consegue apagar
Um pequeno gesto, um olhar insinuante
Uma janela que se fecha, uma cortina entreaberta
Tudo conspirando com sensualidade
Aproveitando a casualidade
E você se expõe serena, ávida de beijos,
Em leves toques de suavidade

Aí, navegamos em pensamento
Cada gesto imaginário vai longe
Transportam-nos para outro universo
Nuvens mostram suas curvas sinuosas
Nas quais me perco e fico inerte
Arrisco um rabisco no meu verso
E na sua volúpia tão intensa
Vejo-a, ali, à minha frente
Na dança suave dos véus
Entre anjos de outros céus
No calor de seu corpo quente

Foto de Fagner Boelter

Amor como não querer

O amor, ah o amor...
Palavra forte e inocente
Que invade agente
Sem pedir licença...

Ah o amor...
Forte como a natureza
E ao mesmo tempo tão frágil como as asas de uma borboleta.

Não escolhe cor, raça,
Sexo ou idade.
Qualquer um está a sua espera mesmo sem querer,
Até mesmo eu !!!

Sim, o amor chegou,
de mansinho se aproximou,
Me pegou, abraçou meu coração,
E com uma enorme explosão,
Me trouxe seu coração.

Apaixonado, muito apaixonado,
Preso nesse mundo fantástico,
Que nos dá coragem,
De enfrentar o impossível,
De querer o inalcançável,
De fazer tudo sem limites...

Limites ???

Para que limites quando trata-se de amor?
Não tem limites,
Não tem fronteiras,
Não existe o não posso, não quero...
Pois tudo que é proibido é mais gostoso

Não tem o que fazer,
Somente deixar acontecer...
É isso que faço,
Deixo que esse laço,
Domine meu coração,
Que está repleto de paixão...

Fagner Boelter Dias

Foto de Felipe Ricardo

Amoreto VIII - Recado Para Um Coração Quebrado -

Não vejo razão alguma para que tu se amargure
Pelos cantos de tua sala, cara Ondina, não percebes
Que tem alguem aqui que ainda te ama, que ainda chora
Em te ver simplesmente cair nos caprichos deste teus pateticos
Amigos que so te machucam e laceram este pobre coração
Que não ve a hora se ser feliz e de se apaixonar, mas tu não ve

"Que aqui outro chora, morre e renasce em teu doce sorriso
Que reanima minhas esquecidas palavras onde nela tu sempre
Sera alegre e feliz, pois aqui te protego e de dou amor, mas tu"

Não o aceita e singelamente o deixa se perde em outro braços
E em outros lençois ele tenta te esqueçe e se libertas de ti...
Mas ele não pode, pois ele jurou te fazer feliz, mesmo que longe
Estiver e de outros corações ele se aquece, ele sempre estara lá
Para fazer de seu coração escudo para voce, mas tu não percebe

"Que aqui outro chora, morre e renasce em teu doce sorriso
Que reanima minhas esquecidas palavras onde nela tu sempre
Sera alegre e feliz, pois aqui te protego e de dou amor, mas tu"

O deixa parti e para longe ele vai e deixa aqui um coração partido
Que clama por alguem, mas esse alguem já a deixou, pois de tanto
Ve-la sofre ele morreu consumido pela as lagrimas de quem tanto ele
Protegia... "Ele ainda te espera... Oh! Gloriosa Ondina que tanto o deixa
Triste, mas que em um sorriso o aquece de tal forma que ele nada mais quer
Alem de te fazer em mil sorriso e repara este coração que ele tanto ama [...]

- Dedicado a uma Ondina -

Foto de Paulo Gondim

O homem e a seca

O HOMEM E A SECA
Paulo Gondim
28/03/2010

Lavra-se a terra, mas nada se tira
Escava-se o chão, desperta-se a ira
Abre-se a cova, sob um sol em pira
Semente não nasce e o homem suspira

O filho chora como fome
O sol queima o resto da fé
A escassez tudo consome

A chuva se esconde, foge a esperança
Nenhuma espiga, nenhuma batata,
Só a terra seca se apresenta farta
A barriga ronca, as tripas afinam
O céu azulado, assim, não tem jeito
A chuva não vem, não se Lavra o eito

Dispensa vazia, fogão apagado
Um filho pequeno, num canto calado
De olhos tão fundos, corpo “esqueletado”
O ventre crescido, joelhos dobrados
E a fome maldita tem todos tomados

E o homem, antes, forte, já desesperado
Olha para terra, seu berço sagrado
Que não quer deixar, mas se vê forçado
Pergunta-se a si , não muda, é castigo
E pensa consigo, está tudo acabado...

É a praga da seca, prenúncio do mal
A ninguém perdoa, idoso ou criança
Não faz distinção de classe social
E sem ter saída, o homem em andança
Deixa sua terra, se põe a fugir
Não há mais espera, não sabe aonde ir,
Morreu a esperança, nada mais resta ali

A seca, sem dó, volta tudo ao pó
E no caminhar, vêm muitos atrás
Tudo ali ficou, os sonhos, os risos
Tudo esturricou, só se vê prejuízos
Até o chorar é um choro seco
No rastro da fome, muitos já se vão
Em cima da morte, em busca da sorte
Num resto de vida, à procura do pão

E só vão os homens, as mulheres ficam
Viúvas da seca, de maridos vivos
Só elas com os filhos, cada um mais franzino
É assim sua sina, é assim seu destino

E quem parte da terra, em busca de achar
Ao menos comida para fome matar
Se atira no mundo, sem nada no bolso
Sem nada no bucho, sem nada na mão
A seca terrível, que assola o sertão
Expulsa o roceiro sem nada levar
Somente a esperança de um dia voltar.

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