Escola

Foto de Osmar Fernandes

O professor de iTU

O professor de Itu

Tudo começou com o requerimento do professor Bosco, que solicitou aposentadoria por tempo de serviço. Analisado pelo departamento pessoal, foi deferido pelo chefe imediatamente.
Dessa forma, foi aberta uma vaga na disciplina de História. O diretor da escola, depois de analisar alguns currículos, optou pelo professor Beto, de Itu. Solicitou à secretária que entrasse em contato com ele e o convidasse para uma entrevista.
A notícia espalhou-se rapidamente pelo colégio, ganhando, inclusive, manchete de destaque no jornalzinho dos estudantes. Todo mundo estava curioso. Afinal, a fama de Itu é grande. Do servente ao diretor, não se falava em outra coisa. O assunto corria solto e malicioso de boca a boca.
Dois dias depois, o diretor perguntou à secretária Beth:
— Você já falou com o professor Beto?
— Telefonei e deixei o recado na secretária eletrônica, mas até agora ele não me retornou a ligação.
— Então tente outra vez.
Beth telefonou novamente para o professor. Dessa vez teve mais sorte e foi atendida por ele.
— Alô, quem fala?
— Aqui é o professor Beto.
— Oi, professor, tudo bem?
— Tudo bem, graças a Deus.
— Aqui é a secretária Beth, da Escola Padrão da cidade de Crocal. Nosso diretor, o senhor Pedro, está lhe convidando para uma entrevista, pois o nosso professor de História se aposentou e estamos precisando urgente de um substituto.
O professor respondeu que iria na segunda-feira. Chegaria às quinze horas. A secretária ficou deslumbrada com o vozeirão do professor. Chegou na sala de reuniões tremendo, tomou um copo d’água e exclamou:
— Nossa!
A professora Dayane espantou-se:
— O que foi, menina?!
— Que voz grossa e linda ele tem!
— Ele, quem?
— O professor de Itu.
A aluna Almerinda, que ouvia tudo, saiu de fininho e foi logo contar a novidade para os colegas. Era intervalo, e no corredor o papo foi um só:
— Gente! Vocês não sabem da maior: o professor de Itu chegará na segunda-feira, às quinze horas. A Dona Beth falou com ele no telefone e chegou a passar mal só de ouvi-lo. Se a voz a fez tremer, imaginem como deve ser o resto...
A malícia ganhou corpo pelos corredores. Já havia aluno com ciúmes do professor. As meninas não comentavam outra coisa: “Este professor deve ser uma loucura...”
Pisquila, o “bichinha”, ficou enlouquecida com a notícia. Desmunhecou o tempo todo, fantasiando loucuras com o novo professor. O clima era, no mínimo, estranho para um colégio particular de classe média...
Um colega dele desavisado perguntou-lhe:
— Por que há tanto falatório sobre o novo professor?
— Porque ele é de Itu, meu bem! Uma cidade linda do interior de São Paulo.
— E o que isso tem a ver?
— Você não sabe, queridinho? Lá, tudo é grande!
Missada ficou sem entender. Envergonhado, não quis prosseguir o diálogo e saiu discretamente.
A professora Carlota era “viciada” em homem, mas na escola passava a imagem de santa, de virgem adormecida... Chata, moralista, dava lição em qualquer um que se atrevesse a comentar maliciosamente sobre o professor de Itu. Passando pelo corredor, ouviu uma aluna cochichar:
— Esse professor deve ser mesmo um gostosão! Deve ter tudo bem grande, ENOOORME!!!
A professora, por alguns segundos, “viajou na maionese” e imaginou o professor de Itu fazendo “strip-tease” exclusivamente para ela. Em sua fértil imaginação, o homem era um fenômeno sexual, um gigante carnal...
Arrepiada, saiu correndo para a sua casa. Chegando lá, foi direto para o banheiro tomar uma ducha fria.
Era segunda-feira, quinze horas. Na frente da escola estava reunido um comitê de recepção. Tinha mais de quinhentas pessoas aguardando a chegada do mais novo e esperado professor do colégio. De repente, parou um táxi. No banco traseiro estava sentado um passageiro exótico... Todos ficaram pasmados, o espanto foi generalizado. Desceu do carro e disse:
— Boa tarde! — Sorridente e feliz ao ver tanta gente a sua espera, perguntou: — Quem é o diretor da escola?
O diretor, meio sem graça, respondeu baixinho:
— Sou eu. E o senhor, quem é?
— Sou o professor Beto, de Itu.
Nesse instante, Pisquila, o “bichinha”, de supetão gritou escandalosamente:
— Meu Deus! Que é isso!! — E desmaiou.
Foi imediatamente socorrido pelos amigos e professores. Não foi nada grave. Socorreram o aluno e as pessoas foram esvaziando o local rapidamente.
O diretor, extasiado, convidou o professor Beto para ir ao seu gabinete. Fez a entrevista e ficou entusiasmado, contratando o novo mestre. Mas, intrigado com o episódio do aluno, o professor Beto perguntou:
— O que houve com aquele garoto?
— Bem... O senhor deve imaginar a reação das pessoas quando se comenta que alguém é de Itu.
O professor discretamente sorriu, não entrou em detalhes e começou a lecionar.
Decorrido seis meses, o professor conquistou o seu espaço na escola. O seu sucesso era reconhecido pelos alunos, pelos pais de alunos, pelos funcionários, pelos demais mestres, e principalmente pelo diretor. Sua sabedoria era descomunal... A Escola Padrão não era mais a mesma. Passou a ser um exemplo de ensino, de conhecimento, de disciplina e respeito na região de Crocal.
No dia 7 de setembro, em frente ao Paço Municipal, estavam reunidas todas as autoridades e todas as escolas da cidade, e o professor de Itu, em seu discurso, disse:
— A grandeza do homem está dentro dele. Temos que DIVIDIR A RESPONSABILIDADE, SUBTRAIR A DESORGANIZAÇÃO, MULTIPLICAR O CONHECIMENTO para podermos vencer os grandes obstáculos da vida... Pequenos ou grandes, o tamanho não importa. O importante mesmo é ser capaz de conquistar o seu próprio sonho, e ser feliz fisicamente, como você é. Eu sou ANÃO, mas sou um homem realizado. Há muito tempo dizia o sábio pensador:

“NEM TUDO QUE É GRANDE É BOM, MAS TUDO O QUE É BOM É GRANDE”. Obrigado!

Foto de Rosinéri

NUNCA DIGA ADEUS

Enquanto eu me sento nesta sala enfumaçada,
A noite próxima do fim.
Eu passo meu tempo com estranhos
Mas esta garrafa é minha única amiga.
Lembro quando nós costumáva-mos estacionar
Na rua no escuro.
Lembro quando nós perdemos as chaves
E você perdeu mais do que isso no branco traseiro
Lembro quando nós costumávamos conversar
Sobre explodir - nós partiríamos os corações deles,
Juntos - eternamente.
Nunca diga adeus,
Você e eu e meus velhos amigos,
Esperando que nunca terminasse.
Persistindo - nós precisamos tentar
Persistindo para nunca dizer adeus.
Lembro dos dias de faltar na escola,
Carros de corrida e ser "maneiro".
Com um grupo de seis e o rádio
Nós não precisávamos de nenhum lugar para ir.
Lembro na festa de formatura naquela noite,
Você e eu tivemos uma briga.
Mas a banda tocou nossa canção favorita
E eu te abracei tão fortemente.
Nós dançamos tão próximos,
Nós dançamos tão lentamente.
E eu prometi que nunca deixaria você partir,
Juntos - eternamente.
Eu acho que você disse que costumávamos conversar
Sobre detonar.
Nós partiríamos os corações deles,
Juntos - eternamente

Foto de killas

DEIXEI DE TER CORAÇÃO (*)

Quero saber o que fazer,
Para um dia te ter,
Pois eu irei morrer,
Se continuar a sofrer.

Eu por ti tudo faço,
Diz-me só o que queres,
Dou-te uma prova de amor,
Ou para sempre me perdes.

Não conseguirei ser feliz,
Se ao pé de ti não ficar,
Nem conseguirei ser feliz,
No dia em que te encontrar.

Não posso ser feliz,
Neste amor arrebatado,
Nem posso ser infeliz,
Neste amor negado.

Numa quente manhã,
Recebi finalmente um sinal,
Uma carta do correio,
Sem remetente afinal.

Mas quando a carta abri,
Já tu sabes o que vi,
Eu sorriso ficou no rosto,
Pelo amor que ali vi por mim.

Acabou-se a estoicidade,
Não conseguia mais sofrer,
Se não chegasse esta carta,
Alguém nunca mais me ia ver.

Não quero de Epicuro ser discípulo,
O sofrer hoje e não amanhã,
Aguentar sempre o sofrimento,
Em prol de uma vida sempre sã.

Para ter uma vida sã,
Sem sofrimento futuro,
Não é essa vida que quero,
Estar na frente de um muro.

Mas não podia dar certo,
Este nosso grande amor,
Mais vale parar já,
E evitar maior dor.

Foi contra a minha razão,
E contra o meu coração,
Abraçar o epicurismo,
Com alma e paixão.

Noutra carta tu dizias,
Que eu era um louco apaixonado,
Nessa carta tu dizias,
Que estava tudo acabado.

Terminado o que pode ser?
A amizade ou o amor,
O que vou eu fazer,
Para aguentar esta dor.

Nesta vida desgraçada,
Só há uma solução,
Para sobreviver a esta alhada,
Basta não ter um coração.

(*) – Este poema foi feito em co-autoria com uma colega que andou comigo na Escola Secundária de Santa Maria, pessoa que quis com minha autorização compor o poema de maneira diferente à que eu estava a escrever. O nome de tão ilustre personagem a quem eu dedico este poema na parte que escrevi chama-se “Lady” Elisa Grilo, a quem eu aproveito para mandar um abraço afectuoso.

Foto de Osmar Fernandes

De agora em diante serei feliz

De agora em diante serei feliz

Farei do tempo meu aliado; não serei mais seu escravo. Alimentarei meu corpo sabiamente. Cuidarei da minha alma contra os demônios. Visitarei hospícios, asilos, presídios e hospitais... Serei voluntário, ao menos um dia por semana, sem que ninguém saiba. Darei esmolas a quem me pedir e quitarei os meus dízimos.
Serei mais exigente comigo mesmo: vestir-me-ei com mais respeito, simplicidade e elegância. Vou valorizar mais as minhas conquistas. Os meus problemas, resolvê-los-ei com paciência e sabedoria. Vou prestar mais atenção nos conselhos dos mais velhos, pois têm sapiência e veracidade.
Vou ler ao menos um provérbio por dia para manter a minha mente saciada de conhecimentos; sugarei os ensinamentos dos professores em salas de aulas e ficarei mais atento com a tarefa da escola da vida. Excluirei todos os meus vícios inúteis e serei unidirecional no caminho do amor, do respeito, da paz de espírito e da vida em sociedade.
Estabelecerei uma aliança comigo mesmo de bons hábitos; segui-la-ei à risca, fervorosamente; servirá para me defender do mal da fraqueza da carne e do enfraquecimento do espírito. Farei da Sagrada Escritura a minha lei.
Reservarei um tempo precioso para a minha família; darei mais atenção para os meus pais; reunir-me-ei mais com os meus irmãos; ouvirei mais a minha esposa; conversarei e brincarei mais com os meus filhos. Agradecerei a Deus por eu existir e ter conhecido a Sua palavra. Não me preocuparei mais se aqueles que eu amo me amam.... De agora em diante serei feliz, porque descobri que também me amo e sou filho amado de Deus.

Foto de Maria Goreti

SOU CRIANÇA

.
.
.

Sou menina
alegre, feliz!
Sou alma pura,
sou candura
sou atriz.

Num palco iluminado,
regador ao lado,
flores nas mãos,
declamo um poema,
saúdo a Primavera,
canto uma canção.

Balanço a saia,
rodopio que nem pião,
dou um sorriso,
jogo um beijo,
ponho a mão no coração.

Curvo-me ante a platéia.
Papai e mamãe aplaudem felizes!
Sou deles o orgulho,
a menina de ouro...
Aplicada na escola,
charmosa no andar,
obediente no lar.

Sou a criança
que muitos pais
gostariam de ter.
Sou criança inocente,
de um tempo distante,
que o meu País
já não pode ver.

©Maria Goreti Rocha
Vila Velha/ES - 12/10/2008

Foto de pttuii

Poemas vingativos nunca venderei

Vendo poemas que não indiciem atrocidades comuns.
Negoceio com base no acompanhamento espiritual de um xamã, doutorado em mistérios ininterruptos.
Dos seres inquisitórios, que comem aparições de santas redentoras ao pequeno almoço, e acompanham com uma meia de leite.
Servindo uma causa, um equilíbrio precário, vendo poemas que não prestam. Sonhos remelosos, em que crianças anafadas, soberbas redomas de culpabilização de casais de meia idade, morrem. Sentadas em secretárias acinzentadas de uma escola de interior, revezam-se com o colega do lado na procura por um amanhã de sonhos cumpridos. E, de repente, tombam. O colesterol poderá escorrer pelos pavilhões auriculares, dependendo do jantar do dia anterior.
Pegar em livros de cheques, e eu vendo um poema. Prometo acompanhamento em versos de chumbo. Metáforas oleosas, seborreicas mesmo. Cliente,....deixe a folha ao sol, e no ângulo certo, sentirá a melanina pronta a invadi-lo em ondas de prazer inefável.
Talvez, um dia, venda poemas de esperança. Aforismos preparam-me para composições evolutivas. No primor de um amor que não desilude, e que termina num miradouro, a contemplar um pôr do sol vermelho, que comeu feijoada de ozono ao almoço.
Agora nunca. Jamais. Em tempo algum me verão a vender poemas que o homem pode considerar vingativos. Recorrer a neurónios que dormem mais de 23 horas por dia para, num carrossel de minutos, dar mostras de personalidade doentia. Recorrer a imposições de um bom gosto duvidoso, para espezinhar conceitos. Pessoas mal formadas. Situações que o tempo se enganou a produzir.
Considerarei, Deus assim mo permita, vender poemas de lua rabujenta. Injuriar daquelas senhoras que fazem amor com o treinador de golfe, e depois masculinizam maridos que chupam havanos como se ornamentos fálicos fossem,...isso sim.
Mas poemas vingativos. Nunca venderei.

Foto de LUCAS OLIVEIRA PASSOS

AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

Foto de Anjo Gc

A vida vivida

A vida é um grande aprendizado
Que consigo viver grandes problemas
Em cima de grandes felicidades.
Sempre vivo em cima dos obstáculos que reajo dentro das razões.
Eu sempre imaginava que um sorriso fosse
eternamente. Mais um dia pode provar ao contrario,
pois lagrimas de magoas me alcançou me deixando
no chão e eu que nunca entendia o motivo de:
cair e levantar
perde e ganhar
sofrer e amar
erra e acertar
Enfim ficar por baixo e em seguida estava por cima.
Mais posso crescer com isso, e fortalecer o meu corpo
Com o aprendizado que vivo na vida.
Ao ficar só. Mil pensamentos eu tenho para querer sofrer, mais
demonstro dois mil e um, para viver e pode amar a vida.
Eu sempre queria crescer mais não queria passar por problemas
Complicados e difícil.
Mais agora posso fazer da minha vida uma bela historia de aprendizado
e superação.
Uma vez se encontrava sozinha perto de situações difíceis, e fiquei
a chorar e a entra em desespero.
Ate quando um cara que morava dentro do mundo.
Chegou para mim e foi dizendo:
- Em certos tempos a vida é um mar, tem dias que está calmo e outros
dias está agitado.
Eu considero minha vida como oficina de arte, em uma parte é fácil e
outras é complicadas.
Observando o movimento fiquei me envolvendo dentro de uma
grande realidade, que fez atualizar meus sonhos.
Ao entender que o sonho não acaba ate que o tempo escreva fim.
Ele com seu jeito meigo e cativante, alegremente riu e disse:
-Você é uma jovem que não deve se entregar ao problema, e pode
fortalecer os objetivos e crescer o seu jeito de viver.
Eu simplesmente já estava certa que a vida é de altos e baixos.
Então tive mais a conclusão que temos que ter a certeza que o que
vivemos é um grande aprendizado do que faz de nós as armas
fortes e firme para as guerras que se encontra na vida.
Ele sempre feliz! Olha para mim e fala:
-Você é uma mina especial!
Mais penso que com a vida e o mundo você crescerá e poderá ser a
Rainha do aprendizado, e moverá montanhas com a força otimista que
seu coração vive.
Então fiquei no reflexo do xaveco!
Nossa que experiência?
Que me fez subi grandes degraus, mais pode realizar lindos momentos
e crescer dentro de uma escola, que é a freqüência dos meus desejos
e anseio.
Ao ficar animada,resolvi fazer o diário da minha vida!
Peguei uma folha e comecei a escrever:
- A vida é preta e branca que me faz realizar e fazer grandes magias
de sonhar e sobreviver.

Sou uma mina complicada que os problemas sempre transformam num
só, onde cresço e sobrevivo para viver com bastante disposição e forma
poesias, magias numa linda fantasia que descubro,
que vivendo eu aprendo
que sonhando eu conquisto
que perdendo eu ganho.
Então ando na favela e vejo uma vida que faz uma grande diferença
da historia.
Eu apenas a mina que sofre no silencio!!
E faz um diário que revela que a vida não é tão simples como parece,
Mais devemos acreditar que o sonho sempre é possível de sonhar,
E fazer da estrela brilhar.
A vida só é vida quando é vivida!
(¯`v´¯)
.`•.¸.•´ ♥;;;

Foto de Anjo Gc

A vida vivida

A vida é um grande aprendizado
Que consigo viver grandes problemas
Em cima de grandes felicidades.
Sempre vivo em cima dos obstáculos que reajo dentro das razões.
Eu sempre imaginava que um sorriso fosse
eternamente. Mais um dia pode provar ao contrario,
pois lagrimas de magoas me alcançou me deixando
no chão e eu que nunca entendia o motivo de:
cair e levantar
perde e ganhar
sofrer e amar
erra e acertar
Enfim ficar por baixo e em seguida estava por cima.
Mais posso crescer com isso, e fortalecer o meu corpo
Com o aprendizado que vivo na vida.
Ao ficar só. Mil pensamentos eu tenho para querer sofrer, mais
demonstro dois mil e um, para viver e pode amar a vida.
Eu sempre queria crescer mais não queria passar por problemas
Complicados e difícil.
Mais agora posso fazer da minha vida uma bela historia de aprendizado
e superação.
Uma vez se encontrava sozinha perto de situações difíceis, e fiquei
a chorar e a entra em desespero.
Ate quando um cara que morava dentro do mundo.
Chegou para mim e foi dizendo:
- Em certos tempos a vida é um mar, tem dias que está calmo e outros
dias está agitado.
Eu considero minha vida como oficina de arte, em uma parte é fácil e
outras é complicadas.
Observando o movimento fiquei me envolvendo dentro de uma
grande realidade, que fez atualizar meus sonhos.
Ao entender que o sonho não acaba ate que o tempo escreva fim.
Ele com seu jeito meigo e cativante, alegremente riu e disse:
-Você é uma jovem que não deve se entregar ao problema, e pode
fortalecer os objetivos e crescer o seu jeito de viver.
Eu simplesmente já estava certa que a vida é de altos e baixos.
Então tive mais a conclusão que temos que ter a certeza que o que
vivemos é um grande aprendizado do que faz de nós as armas
fortes e firme para as guerras que se encontra na vida.
Ele sempre feliz! Olha para mim e fala:
-Você é uma mina especial!
Mais penso que com a vida e o mundo você crescerá e poderá ser a
Rainha do aprendizado, e moverá montanhas com a força otimista que
seu coração vive.
Então fiquei no reflexo do xaveco!
Nossa que experiência?
Que me fez subi grandes degraus, mais pode realizar lindos momentos
e crescer dentro de uma escola, que é a freqüência dos meus desejos
e anseio.
Ao ficar animada,resolvi fazer o diário da minha vida!
Peguei uma folha e comecei a escrever:
- A vida é preta e branca que me faz realizar e fazer grandes magias
de sonhar e sobreviver.

Sou uma mina complicada que os problemas sempre transformam num
só, onde cresço e sobrevivo para viver com bastante disposição e forma
poesias, magias numa linda fantasia que descubro,
que vivendo eu aprendo
que sonhando eu conquisto
que perdendo eu ganho.
Então ando na favela e vejo uma vida que faz uma grande diferença
da historia.
Eu apenas a mina que sofre no silencio!!
E faz um diário que revela que a vida não é tão simples como parece,
Mais devemos acreditar que o sonho sempre é possível de sonhar,
E fazer da estrela brilhar.
A vida só é vida quando é vivida!
(¯`v´¯)
.`•.¸.•´ ♥;;;

Foto de Anjo Gc

Os professores da vida

A vida não é simplesmente busca as magias, mais sim busca as realidades da vida.
Temos nossas vidas profissionais, onde temos que aprender com os professores onde aprendemos:
A fazer cálculos
Onde descobrimos a raiz quadrada de grandes números.
Onde fazemos teorias
Praticamos a ciências
Vivendo na historia
Reagindo na geografia
Relacionamos-se com a biologia
Descobrimos a química
Saboreamos a língua Portuguesa.
Damos sempre atenção ao mundo!
Onde:
Quebramos a cabeça
Com problemas de trabalho
Com estudos
E assuntos de provas.
E acabamos esquecendo de nossas vidas sociais.
Não ligamos e sempre deixamos o tempo passar?
Às vezes se preocupamos em aprender:
O que a escola tem a ensinar!
O que os patrões têm a explicar!
Mais não lembramos?
Que dentro da vida existe uma escola onde devemos aprender com nossos erros,
Onde vivemos em situações, difícil e sempre deixamos passar como um barco que segue ritmo de sua meta.
Fico pensando se busco realmente a realidade da vida!
As vezes acreditamos em querer voar?
Mais sentia em segura!
Então aprendo que na vida temos que crescer!
Não só vivendo na vida profissional e sim na vida social.
Então pela manhã, o sol sempre me acordava! E eu nunca ligava.
Apenas acordava apressada e com medo de se atrasar na escola ou no trabalho.
Mais quando um dia resolvi cai em mim!
Então senti algo de bonito a me tocar, e um brilho a iluminar o meu sorriso.
Parecesse que tivesse nascido novamente!
Em viver a vida intensamente.
Ao anoitecer a lua brilhava como nunca!
E para minha surpresa descobri a magia que só sentir naquele dia.
Parecia realmente um sonho, onde sentir a vida, viver a vida descobri a vida.
Fosse uma experiência de química!
Que em calculo, não sei da resultado, não sei demonstra. Mais pode perceber a importância de viver cada segundo!
De se apaixonar por mim a cada hora.
A surpresa de mim descobri, foi um encanto de se encantar, e não possuir rivais e nem uma duvida na minha alma.
Sentir que tinha aberto a chave que prendia minha alma, e foi libertada pelo poder do amor.
Onde descobri que viver a vida social é praticar um exercício na alma.
Onde transmite a força que o sonho sempre a fazer planos para o futuro.
Parei diante da vida, fiquei a imaginar:
Doces de algodão doce
Picolé
Balas
Pipocas
Imaginei vivendo como uma criança, que realmente senti a vida doce.
E fazer cada sorriso crescer, a procurar de um amanhecer.
Então ao chegar na escola a profª foi logo pedindo uma redação dos sentimentos, desejos, planos e conhecimentos.
Então fiquei logo a pensar!
E fiz a redação da pratica?
Onde escrevi dizendo:
Praticar a vida é um conforto de se entender comigo mesmo.
Imaginar e querer subi, é o sinal que a vida te ensina a crescer.
Sentimentos é a companhia do meu silencio!
Em certos tempos passo agiam como um bebê.
A se comporta como um bebê.
Então os anos passam?
E passo a viver como uma criança
A sorrir que nem uma criança.
O tempo passou e passei a ser adolescente
A sentir adolescente
A viver como adolescente.
O tempo voou, passei a se preocupar com a vida.
A viver como mulher
Chorar como mulher.
Sofrer que nem uma mulher.
Ficando ausente do destino, se comunicando com telepatia e descrevendo as confidências dos meus caminhos.
Fiquei me envolvendo na vida!
Onde acalmavam o desespero e deixavam o vento a soprar para o lado da
felicidade.
Então descobri que deixei de ser menina e hoje sou uma incrível mulher.
Deixei de brincar com pedaços de bonecas!
E aprendir a brincar de ter a amor a vida.
Deixei de ser a mocinha!
Por virar a mulherzinha.
Deixei de pratica a escola!
Por compreender o que é a vida.
Ficavam em desespero em saber que logo, logo irei voar.
Sentindo o sorriso de uma criança que sempre me veio na lembrança.
Hoje sabendo que 15 anos se passou, e para a vida os meus sonhos me levou.
Ao entender que o coração passou a se apaixonar e seja preciso de eu namorar.
Ao ficar confusa, rebatia tontura que queria me atormenta.
Ao entender e descobri que não é preciso querer aprender sobre:
Ciências, matemática, geografia, historia, E.D.G, química, física, biologia, sociologia, redação, artes, e religião enfim as disciplina que participa da nossa vida profissional e sim aprender com nossas vidas sociais e fazer cada dia uma mensagem de
Otimismo um instante mágico e um momento marcante para essa vida. E fazer a historia de erros e acertos, dificuldades em um aprendizado.
Pois tudo que passamos não é um terremoto que passou, e nos caímos em
Seguida sentimos o fracasso.
E sim é um aprendizado que crescemos e a amadurecemos para a vida e
Desfrutamos o sabor que a vida nos dar.
Ao fazer essa caminhada na vida, fiquei a saborear o gosto dos problemas e pode
Apreciar o quanto aprendi e tenho que aprender com a vida, afinal o mundo é meu professor.
Nunca esqueço o sentido de viver e ficar a se encantar por saber que é
Caindo que aprendo a levantar.
É perdendo que aprendo a vencer!
É descendo os degraus, que aprendo a voar!
É errando que sei superar.
Afinal é jogando que sei viver.
Nada melhor do que escrever e dizer que nessa vida aprendemos as dificuldades e os desafios.
Fazendo nós crescer e voar logo que o dia amanhecer e saber que venci só para crescer.
O mundo é minha escola!
E foi assim que fiz a redação em saber o que é realmente a vida.

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