Escola

Foto de Elizabet.Duarte

Talvez

Amigo
De face branca e magra,
No primeiro dia eu ri...
A como eu ri...
e meu orgulho fez de mi uma tola
pensei em dizer oi,ou talvez como vai,
mas nada...
E de repente la estava você,
indo na minha direção,
e eu suplicando pra não vir,
era um engano,um erro,logo passaria
mas não ai voce estava ...
olhando pra mi
...
Quem dera você não tivese me visto,
ou eu tivese mudado de local,
mas foi uma força do destino

E após varias viagens de onibus juntos,mudei
apos varias conversas mudei,
meu orgulho transformou-se
em afeto ,sera ? talvez...

Esse talvez foi meu tormento,
esse talvez ...
essa agonia de tal palavra,
não,não podia ser real ,
maldito talvez, maldito onibus
maldita escola,e dia
ah... que agonia
odiei aquele dia,cada minuto,
cada instante,
cada segundo,
cada discusão,frase,olhar ,risada
tudo , odiei tudo
tudo que nos tivese ligado,
tudo...

E veio o orgulho,e o medo
e a tal sensação do talvez ...
Ah meu deus...
como doi...
tentei esquecer...
não,como podia?

E apos dois longos anos,
que mais eram seculos de tormento,
de luta, de sofrimento.

Consegui em fim...
em fim veio a courage, a luta
o bem do talvez,
enfim veio...
devia acabar com esse talvez...

Adeus talvez,
Ah como fiquei euforica, e cheia de courage
nunca vi tamanha courage...
Mas pra que!

Para ouvir um, amigos pra sempre e nada mais...
amigos?
amigos!
amigos...

Maldito talvez!
Antes eu ficar com meu orgulho do que com uma amizade...
Talvez...!rssrsr :(

Foto de Anjo Violinista

Reflexão

A infância trás lembranças de um tempo sem mudanças, de um mundo dos sonhos, de obrigações sem conseqüências, das atitudes com pequenas dores e de um perdão intenso.

O tempo se passa e vem outras manhãs e milhares de outras, o inverno chega e a ausência de calor faz a maturidade querer a infância.

Mas o tempo não volta atrás e o que é já foi; e o que há de ser, também já foi...

Podemos aceitar os desvios acentuados quando eles vierem acompanhados de beijos, mas em algum momento da vida as feridas que eles vão causar não serão mais possíveis de serem cicatrizadas.

Das dificuldades que tive que carregar durante minha existência, não culpei ninguém por isso, afinal muitas vezes somos responsáveis por colocar nosso próprio dorso, ou permitir que fosse colocado.

Aceitei as coisas como elas são sem pensar que tudo se conspira contra mim. Porque parte de nós é faculdade de conceber e entender as coisas, a outra parte de nós é prática inicial de ofício aprendido.

Pois a escola da vida é longa e a prova que nos aplica faz aprendiz das próximas que virão após delas, pois parte de nós é o que vivemos e outra parte é o que esperamos.

Que durante a vida possamos construir sentimentos verdadeiros, que aceitemos daqueles que passaram sobre a sombra e um dia esperamos encontrar a luz e usufruirmos dela.

Na qual estamos aqui de passagem e nada trouxemos e nada levaremos, deixaremos sim para os que ficarem a lembrança plena de uma história terrena...

Foto de Graciele Gessner

A Maneira Como as Coisas Costumavam Ser. (Graciele_Gessner)







Já reparou como muitas coisas mudaram? Como a educação foi se deteriorando? A atual geração não sabe mais o significado da palavra NÃO. Muito menos sabem o que é ter respeito pelos mais velhos, dar a preferência para quem precisa. Simplesmente a conduta utilizada é: direitos iguais, independente da idade ou necessidade. Imagine uma grávida de alguns meses de gestação, tem a preferência de um assento no ônibus. Como também um idoso que não tem mais as forças de um jovem. O mundo está completamente desordenado.

Hoje, se um aluno vai mal à escola quem leva a culpa é o professor. Já pensou como tudo isso foge da realidade? No meu tempo escolar já existia alunos preguiçosos que não queriam nada com nada. Porém, hoje o aluno confronta o professor, o aluno faz deste educador o seu refém. O pior ainda, os pais aprovam o comportamento de seus filhos. Onde vamos parar?

Outro detalhe que sempre me vejo enfrentando, a má educação dos copiadores de plantão. Acham-se no direito de confrontar e desrespeitar quem cria, inventa; quem escreve ou pinta... Desconhecem a Lei Penal, desrespeitam os direitos autorais e cometem o plágio. Em outros tempos, o mais sensato era não chamar a atenção do plagiador, simplesmente abrir um processo. Sei que a justiça é lenta, mas nestes casos faria questão de brigar até o fim.

A maneira como as coisas costumavam ser ficaram no esquecimento... O tempo foi passando e as pessoas a cada dia se desconhecendo.



03.03.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de Diario de uma bruxa

Recordações

Sinto falta da pracinha
Onde todos os dias
Tinha festa e alegria

Amigos se encontravam
Pra brincar
De pique-esconde
Pega-pega
Até queimada era gostoso brincar

Sinto falta da comida
Que minha mãe fazia
Do doce caseiro
Do pão com queijo
Amanhecido e torrado

E nos fins de semana
Reuniam-se na cozinha
Todas as tias
Imagina só como era
Ai tudo vira festa

Sinto falta da escola
Colar na prova
De todos os dias na mesma hora
FugiR no intervalo
EncontraR com o namorado
Era o assunto da semana
Ser pego pela diretora
Tudo era festa

Sinto falta do carinho
Que todos tinham
Que pra sempre vou guardar comigo

È gostoso lembrar
Dos momentos maravilhosos
que temos pra recordar

POEMA AS BRUXAS

Foto de Graciele Gessner

Etiquetas e Boas Maneiras. (Graciele_Gessner)






Sabe-se perfeitamente que as boas maneiras se resumem na boa educação recebida em casa. Obviamente que existem casos que não procedem, pois muitos ficam a deriva pelos pais sem noção, ignorando as etiquetas e as boas maneiras.

Ao receber tal sugestão de tema, me deu certo calafrio, já que o tema é abrangente e sempre acabamos esquecendo de citar algum item. Entretanto, é importante recordar de algumas regras de educação, que nos tempos atuais parecem estar em desuso. Não sou conhecedora do assunto, mas algumas etiquetas de que utilizo farei menção.

Começo citando os gestos no qual se deve ter o cuidado nos excessos de gesticulações, pois falamos com a boca e os gestos corporais podem em muitos casos expor-nos ao ridículo.

Outro erro muito comum é falar alto demasiadamente. Não tem necessidade de querer impor a sua autoridade perante outra pessoa. Falar alto além de ser irritante é grotesco. De momento só existe dois motivos para fazê-lo, no telefone caso tenha problema na ligação ou se a pessoa realmente não ouve tão bem. Tirando estas duas ideias, não vejo explicação cabível para alterar o volume da voz. Sem esquecer de mencionar que é prejudicial para a nossa própria voz quando aumentamos o seu timbre.

Algo realmente tedioso e que me deixa horrorizada é quando uma pessoa fica fungando o nariz, sabe que está gripada/resfriada, mas fica sonorizando tudo aquilo. O correto e até agradável é soar o nariz de forma reservada. Tenho certeza que os meus ouvidos agradecerão!

Uma etiqueta muito importante é a pontualidade, para mim é o básico, praticamente fundamental. Desde criança, quando estava nos meus primeiros anos de seriação, sempre gostei de chegar com antecedência a escola. Atualmente, nada mudou – seja no trabalho, na faculdade ou qualquer outro lugar. Foram às raras vezes que me atrasei se não tivesse motivos. Acho um desrespeito mortal em não ser pontual. Imagine uma pessoa que não consegue ser ao menos pontual, isso denota que é uma pessoa desorganizada que não sabe planejar o seu tempo e deixa que as coisas cheguem ao caos. Sem falar que muitas vezes desrespeita outras pessoas que estão a te esperar.

Seguindo outro item muito importante, é o bom-senso da discrição. A arte de ser discreto é um quase complemento do primeiro item, em questão de gestos excessivos. No entanto, ser discreto é ser capaz de passar num lugar e não ser percebido. Além de ser elegante, é admirável uma pessoa que sabe ser discreta.

Conclui-se então, que as boas maneiras são atitudes simples que muitas vezes por descasos não valorizamos. Uma dica: saudar as pessoas com “bom-dia, boa-tarde, boa-noite” é o início de interação com as pessoas, além de fazer com que o seu dia se torne algo prazeroso. As atitudes estão nestas pequenas ações, mas muitos não dão o devido valor. Por que não começar hoje uma atitude diferente? Por que não começar a usar estas básicas ideias de educação ao nosso favor? Pense nisso.



11.02.2010

Escrito por Graciele Gessner.



*Se copiar, favor mencionar a devida autoria. Obrigada!

Foto de dianacardoso

destino que faz sofrer

Que raio de destino este que sofre e faz sofrer, que não nos deixa sentir o prazer de viver a vida, cheio de desilusões, e quando pensamos que nada pode piorar, há sempre mais uma desilusão.
Costuma-se dizer que depois da tempestade, e esta é das grandes, que aparece sempre uma luz ao fundo do túnel, como uma mão que nos ajuda a atravessar os problemas e os obstáculos mais difíceis da vida.
Embora pareça que a minha seja a mais difícil de todo o mundo, penso que pelo menos tenho um pouco de sorte que muitos não têm.
Tenho uma família, consigo andar, comer, falar, posso ter sucesso na escola e posso tornar o sonho do meu futuro realidade, tenho tudo para ser feliz, é o que muitos pensam.
Falta-me amar e ser amada, falta a confiança em mim mesma, falta a alegria de acordar e ver à minha volta um mundo fantástico, falta a energia de viver, fazes-me falta.
Tinha aqueles arrepios mas ao princípio não era nada de especial, depois agravou-se.
Nem me conseguia aproximar, eras diferente “especial” sabias disso perfeitamente mas não percebias o porquê, fiz de tudo para te responder ao porquê que parecia assustar-te e cada palavra com carinho que dizia-mos havia sempre um sorriso, admito, era feliz.
De uns tempos para cá, todos os sonhos que pensei em realizar acabaram, desapareceram quando tu desapareceste, e me deixaste.
O teu corpo continua a passear pelas ruas do meu olhar, mas a tua alma, essa foi-se.
De tanto desespero, cheguei a falar com o teu corpo, cara a cara mas sem a tua alma não é a mesma coisa, os teus olhos quase a soltarem uma lágrima de desespero, de infelicidade, de confusão, de incertezas.
Quando te disse o primeiro olá, a tua voz parecia quase obrigada a sair, não te queria obrigar a nada, só queria perceber o porque daquela física que havia entre nos quando tudo começou, os sorrisos, os risos, as incertezas, as confusões, os embaraços, tudo parecia fantástico.
Mas não sei o que aconteceu, que tudo desapareceu.
Só quero que voltes, fazias-me esquecer dos meus problemas e a desenvolver as minhas ideias, fazias-me sentir viva e útil para alguma coisa, a tua presença e a minha luz, sem luz vivo na escuridão e tenho medo disso, tenho medo de te perder para sempre, tenho medo que te percas pelo caminho e nunca mais consigas voltar, para um dia te poder responder que o de seres especial é porque eu contigo quero ficar, a razão de tudo é porque te amo.

Foto de vanessa a poesia e eu

a ultima carta

Escrevo-te esta carta para lhe falar sobre amor.
É sobre amor! Paixão desenfreada que não me deixa dormi,
Que não me deixa viver.
Paixão a qual descobrir quando olhei em teus olhos
Paixão que de tão grande quase não me cabe no peito
Paixão da qual venho lhe falar.
Talvez você não acredite, mas há algum tempo atrás,
Quando te vi pela primeira vez senti meu coração bater forte,
Minhas mãos soarem frias e naquela noite mal dormi
Pensando em você!
Eu não te conhecia, não sabia teu nome, nem mesmo quem era,
Mas, uma coisa eu sabia; sabia que precisava ver você de novo,
Saber quem eras de onde vinha pra onde ia.
Então decidi mesmo com toda a minha timidez que ia lhe procurar,
Falar com você de inicio não tive coragem ficava te olhando de longe,
Morrendo de ciúmes confesso das garotas que te olhavam que falavam com você.
Mas na manha de segunda feira foi diferente,
Arrumei-me, criei coragem e sai, mas...
Nossa!
Será? Não podia ser era você e aquela garota! Juntos!
Não agüentei sai correndo em busca de um lugar aonde pudesse chorar!
Eu mal acreditava no que havia visto, era...
Era... Horrível! Pensei que minha vida tinha se acabado,
Com o tempo fui me consolando, mas quando te via passar com ela,
Meu mundo desabava e eu boba ainda te amava!
Mas, como podia ser? Eu não devia te amar, você não me amava!
Para a minha alegria um dia vocês brigaram e eu ali da janela ouvi tudo,
Ouvi quando ela disse que estava tudo acabado!
Meu coração vibrava e mais uma vez eu fui criei coragem e quando te vi, ali,
Sentado... Mas você estava chorando! Sentei-me do teu lado e perguntei o que
Estava acontecendo você disse que tinha se separado da pessoa que amava!
E que ela disse que amava outro!
Da pra acreditar você disse que a amava! Segurei as lagrimas em sua frente,
Fiz-me de forte e disse com o coração partindo de dor e de raiva:
_Talvez assim você sinta o que eu sinto ao ouvi você falar que a ama!
De repente! Um silêncio; olhos nos olhos...
Sua mão segura a minha e... E você olha para mim e diz:
_ha.... Sinto muito, mas... Eu a amo!
Pobre de mim que mais uma vez saio correndo pelo pátio da escola em busca
Do banheiro o único lugar onde poderia chorar em paz.
O tempo mais uma vez e meu único companheiro!
E hoje vou passar, e te entregar esta carta, mas talvez quando você,
A entender eu já tenha mais uma vez saído correndo, mas não para um lugar onde possa chorar e sim para onde possa te esquecer!

Foto de Carmen Vervloet

Maria deTal (Homagem a tantas Marias)

Molhada em lágrimas subiu o morro
Olhou pro céu, contou as estrelas
Não se atreveu a pedir socorro
Escondeu as mazelas, tentou esquecê-las

Guardou sua fome em segredo
Descansou sob um florido arvoredo
Estonteada qual louco bêbado
Vomitou na terra a bílis do medo...

Saiu em busca de alimento para a cria
Estendeu a mão implorando esmola
Seu corpo fraco por migalhas vendia...
Sofria tal qual tangida viola...

Salvar os filhos seu desejo ardente
Colheu migalhas na tosca sacola
E alimentou a cria pálida e doente
Maltrapilha, faminta e sem escola...

Entregou pra Deus a sua sina
E tombou ao som de triste toada
Deixando a cria desamparada.

Seu nome apenas Maria de tal
Sem CPF e desempregada
Negou-lhe a vida o fundamental...

Carmen Vervloet

Foto de Carmen Vervloet

Brincando com o Poeta

Na passarela, em gingados de samba,
A donzela encantou o poeta sentimental
Levantou a poeira sob olhares de bambas
Balançou as cadeiras, sua arma fatal!

O poeta em delírio soltou a imaginação
Desenhou imagens e rimas ardentes
Mostrou sua alma, entregou o coração
Com essência de rosas perfumou o ambiente.

E a sambista sestrosa caiu em seus braços
Esqueceu sua escola, deixou o carnaval
Com pingos de mel fez um açucarado laço
E amarrou o poeta num abraço sensual.

Carmen Vervloet

Foto de Fernando Vieira

Ei, olha pra mim!!!

A sua vida até
Que não esta tão mau
Enquanto eu me embrulho
Aqui com um jornal

Me falta até o mínimo
Pra comprar o pão
Mas já na sua conta
Tem mais de um milhão

Você reclama sempre
Daquilo que se tem
E eu pobre lascado
Sem nenhum vintém

Você desfila sempre
Em carro importado
Enquanto eu engraxo
Seu lindo sapato

Eu preciso tentar
Fazer algum din din
Por isso que eu levo
A minha vida assim

Nesse cruzamento
Nessa contramão
Fazendo mala bares
Pra ganhar o pão

Mas se eu quiser
Eu posso ser alguém
Acreditando em mim
Eu posso ir além

Porque além do mais
Eu to correndo atrás
Não quero o que é seu
Só estou querendo mais

Respeito e inclusão
Pois marginal jamais...

Preciso de tão pouco
Pra poder ser feliz
Você ai com tanto.
Me fala , então me diz

Porquê não usa um pouco
De todo esse cifrão
Ajudando mais
E estendendo a mão

Não seja egoísta
Eu peço isso a você
Ajude a quem tem fome
Não deixe esquecer

Estou aqui na luta
Preciso te falar
Que sou um ser humano
E também sei pensar

Eu sei que a vida ensina
Vivendo aqui estou
E na escola dessa vida
Eu quero ser Doutor

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