Enviado por Ana Botelho em Dom, 20/07/2008 - 11:39
ARTE ABERTA, ESCLARECIMENTO
Poetar é mostrar a linguagem da alma e do sentimento
É curar qualquer dor, sem nunca lhe faltar um argumento
É deixar nascer o poeta que existe em você, sem tormento
Porque a poesia inebria, entorpece o corpo e o pensamento
Traz alegria às mentes, depois dança e sobe ao firmamento
Emociona como a prece, cria ondas, é o melhor tratamento
Quando doce, promove a paz com a energia vinda no vento
Se banhada de dor, é rima que soa forte, se rasga, fragmento
Onde está a poesia não há desculpa de ser passatempo
Porque ela carrega em si nostalgia, retrata um sentimento
Nasce da explosão, da agonia, ou de qualquer doce evento
Na música da vida ela é o tom, o tempo e o contratempo
É o nascer do sol e o cair das nuvens, é deslumbramento
Um brincar, um sonhar, eternas palavras, é documento
Se entardece em lilases, ou anoitece em lamentos
Vira memória, para não se esquecer do esquecimento
Ela é a maior fala, o grande protesto, bendito talento
Vira na dor, lenitivo, terapia e quem sabe ungüento
Em abandono, tem o som de corredores de convento
Na festa interior, eterniza tudo, o melhor momento
Será a poesia o nosso mais perfeito invento...
Em meio a tanta vírgula, parágrafo e acento
Que preenchem e emolduram esse monumento
Tratando o coração, conhece o seu sofrimento.
`` como pode duas almas que vagueiam
por caminhos difusos e opostos, mesclarem
à própria essência, tentando sustentar algo
que é efêmero ...fico pensando se tudo isso
não é uma grande loucura, e grande perda
de energia...
Não importa, só sei que isso me faz sonhar
e viver um sonho distante mas que é o
sustento dessa minha divagação
que faz eu viver sonhar e mesmo em
sonho viver nessa alada paixão...
a resposta para essas perguntas sem
respostas é: - voce !
mesmo sabendo de minha insensatez
e a certeza que nunca o terei...
sim...por que tanto eu quanto voce,
sabemos...
que esse sonho irá aos poucos desvanecer...
como um dia após o outro...
como uma nuvem passageira...
algo ilusório sem limite e sem fronteira...
e, quando acordarmos veremos
que tudo não passou apenas
de um sonho...´´
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor” ( Costa da Caparica, Portugal )
(08 de Junho de 2008)
2ª Poesia: BRINCAR DE VERSEJAR
Tua sensibilidade me sensibiliza
Também, ela me reanima e me da mais força,
Coragem ao ver que tu me parabenizas
Com a pureza de alguém que não se esforça,
Não quer ser mais do que é e se às vezes ironiza
O faz por seu grande humor e como corça,
Ou bela gazela sempre nos energiza
E nos eleva ao alto alegre e lá nos coça
E depois nos solta lá do alto e em nosso aterrizar,
Com o bico dum pássaro sobre a palhoça
Nos apanha em pleno ar e não se atemoriza
Com brincadeiras, pois mesmo a mais jocosa
São expressões de poesias de quem memoriza
E reflete em nuances das formas gostosas. (Dirceu Marcelino 9 / 7 / 2008 )
3ª Poesia: À FLOR DA PELE
À FLOR DA PELE
Sensível eu sei que sou. O bastante
para sentir
O que toca e encanta minha alma e meu coração
Sejam palavras à solta ou em
prosas versos saírão
Do interior das profundezas de meu subtil devir
Gosto de rir e sorrir num riso aberto e franco
Adoro transmitir alegria e acabar com o pranto
Tristezas não pagam dívidas, diz o povo e com razão
Haverá alguém que não concorde comigo eis a questão
Sou Joaninha voa, agora gazela
ora corça
Vivo em mundos paralelos e minha
anima
É uma só!
Flui em ondas invisíveis e em tudo penetra
Deliciosa flutuante torrente das doces fragâncias
Inflamada nas tuas ressonâncias
perco-me
Para me encontrar... em ti.
JoaninhaVoa, In "O Meu Amor"
(08 de Julho de 2008)
4ª Poesia: A VIOLA, O VIOLINO E O VIOLÃO
Eu já tinha lido esta linda poesia
E guardei a essência da inspiração
E com ela compus a melodia
Dum vídeo com viola, violão
E o violino que é a força que extasia
Com seus acordes o coração
Atinge a alma com as freqüências
Agudas que faz eclodir a emoção.
Nos leva ao cume da alegria
E após nos faz por os pés no chão
Eis que no conjunto a sinfonia
Faz – nos ouvir a voz da razão
E assim prepara-nos p’rá mais um dia
Após essa grande reflexão. (Dirceu Marcelino, 6 / 7 / 2008 )
5ª Poesia: A VIOLA SUAVIZA O SOM DO VIOLINO
Às vezes sinto minha inspiração
Assim, como tu falas sem limites
Busco-a ao fundo d’alma e do coração
No recôndito profundo acredite
Onde os sons podem fazer a junção
Entre a escrita da poesia que emite
Através da melodia da canção
A mensagem que em acordes transmite
Para todos sem qualquer distinção
Com a sonoridade intermitente
Entre a viola que em suave evolução
Acaricia a mente resistente
Preparando para a aceitação
Do toque do violino estridente
Que atinge o coração...
(Dirceu Marcelino em 9 de julho de 2008 – Sorocaba-SP, Brasil )
Enviado por Sonia Delsin em Qui, 10/07/2008 - 22:22
ALGUMAS LINHAS
Guardo entre as minhas mãos um pequeno pedaço de papel.
Nele está escrito um pedido.
Um agradecimento.
Um pensamento.
Algumas linhas de grande significado.
Algo que fala de todos os tempos.
Do presente.
Do futuro do passado.
Guardo secretamente esta relíquia.
Conto no papel de um céu...
De um céu que conheci.
Este céu chegou aqui quando te conheci.
Escrevi, guardei, arquivei.
Coloco entre as palmas justapostas.
Sei que grande energia devolve magia ao que foi lindo um dia.
Algo que poderá ser...
Quem sabe o que ainda pode acontecer?
Enviado por Maycon Nait em Qua, 09/07/2008 - 20:25
Oi!
Tudo bem?
Como você esta?
Eu tô mal,
tô arrazado depois de tudo que aconteceu,
eu nao poderia estar de outro jeito se não magoado,
poxa tinha você como minha estrela guia,
era a razão da minha alegria,
você era o sim,
mas foi meu não,
era minha fonte de energia,
minha inspiração,
era minha felicidade,
minha esperança de dias melhores,
acho que esperei demais...
Gostaria de saber o que se passa por essa cabeça,
fui tão transparente,
tão sincero com meus sentimentos,
fui tão eu,
vou te confessar uma coisa,
nunca desejei tanto alguém como desejo,
nunca amei alguém como te amo,
nunca vi tão perto a espereça de felicidade,
hoje porém tudo mudou,
como dizia,
Você era o sim
e se tornou o meu não.
Nossa!
Muitas garotas sonham com um principe encantado
vir busca-las em uma carruagem,
nem tudo é real,
mais gostaria de ser seu principe encantado,
gostaria de ser seu herói,
o seu guarda-costa,
mais sou simplesmente um cowboy,
um rapaz simples e tudo que tenho eu te ofereço,
gostaria de ser alguém especial em sua vida,
alguém que preencha seus pensamentos,
mais não sou,
queria tanto te dizer que já não te amo,
que este amor em minha vida foi só mais um engano,
mas não é bem assim,
amo você como jamais amei ninguém,
e uma coisa eu digo,
você nunca vai ser amada como esta sendo agora!!!
Beijos de um Apaixonado.
Enviado por Joaninhavoa em Qua, 09/07/2008 - 00:28
*
AMO-TE
*
Esse rio grande que corre sem limites
Música viva! Arcos da viola e do violino
Movendo-se para cima e para baixo
Em movimentos concordes! Dançantes
E eu sinto-me como que perdida
Procurando-te num labirinto sem saída
Queria sentir a tua oscilação em paralelo
Com a minha e chegar a ser o arco tocado
Sentir a energia vital de um canto perfeito
Uma pauta sem notas mas cheia de melodias
Eternas!
Estranha sensação de pólos opostos
Em que a verdade é disfarçada pela mentira
Mas em que a atração prevalece à repulsão
JoaninhaVoa, In “ O Meu Amor”
(08 de Junho de 2008)
Poema inspirado no vídeo poema
“Violino III”, de Dirceu Marcelino
Meu pedacinho de chão
Que tão bem eu conheço
Mapeado no meu coração.
De dia, linda, limpa, ajardinada,
Árvores nas calçadas,
Acácias, flamboyants, oitis,
Sombreando a lida,
Palmeira balançando ao vento
Acalmando o ardor do momento!
À noite, outro cenário.
Entra em ebulição...
Palco de muita agitação.
Cadeiras tomando as calçadas
Jovens com mãos entrelaçadas,
Música, cerveja e alegria...
Mocinhas bem arrumadas,
Lábios carmins
Buscando seus afins!
Carregando sonhos no coração,
Hormônios em ebulição.
Palco de tantos encontros
E desencontros também.
Camelôs ocupando espaço
Dos transeuntes que passam
Em outro ritmo!
Em descompasso com a energia local
Outro espaço sideral!
O burburinho impera
Cada vida uma novela
Refletida no telão da paisagem!
Cada par de olhos buscando o seu sonho,
Transbordando emoção!
Música, cerveja e alegria
Propagando-se em ondas
Da mais pura energia
Nesta magia
Onde as portas se abrem
Sem fechadura, sem chave,
Sem resistência
Deixando entrar a esperança
De ser feliz!
A minha rua, meu pedacinho de chão
Bordado por mim em matiz
No meu coração!
Enviado por Joaninhavoa em Sáb, 05/07/2008 - 21:15
*
*
Palavras são palavras e às vezes
nem sabemos porque as estamos
a escrever!
*
É uma força tamanha uma energia
vital
Que acompanha esta escrita um desabafo sem igual
Oh que pena, do rio oculto e do frio amanhecer
Oferto singelos versos que te irão aquecer
Meus poemas falam sòmente do Homem e da Mulher
Mas falam também do violino e da viola
Fundidos na magia que a vida requer
No andamento concorde ao ritmo que vigora
A viola de sons rugosos e avinagrados
O violino de frequências agudas e cortantes
Composição em perfeita melodia harmoniosa
E nós temos a perícia que faz parte da arte do amor
E não carece de movimento no arco instrumental
Irregular! Abraçaremos o zénite
Juntos...
JoaninhaVoa, In " O Meu Amor"
(05 de Junho de 2008)
Inspirada no poema,
"POESIAS SUAVES COMO
MELODIAS", de Dirceu Marccelino
*
* Esta poesia é resposta a poesias suaves como melodias que aqui tenho lido e que me fazem sonhar
*
Acordo outra vez neste frio amanhecer
Pensando em ti e vou ler a tua poesia.
Sonhei com ela desde meu adormecer
Eis que ela é a pura arte que me extasia.
Versos sensuais que alegram o meu viver.
Agora eles soam como melodia,
Fazem-me sentir a força e o renascer
Da energia e alegria neste novo dia.
Senti as sensações do que estais a escrever.
Vários ais eu dei e como tu eu sentia
O teu corpo junto ao meu a enternecer
Meu coração que suave irrigaria,
Todo meu corpo e faria intumescer
Meu membro com o qual te satisfaria.