Encantamento

Foto de Passaro ferido

pausa..

Que eu poderia escrever nesse momento?
Se minha mente esta vazia..
Por mais que eu busque inspiração
.nada encontro..
Fogem de mim as palavras..
O encantamento da poesia. .esvai-se ..
Estou só.
Sem palavras.. sem motivações...
Preciso
de asas.. para voar...
Necessito de espaços.. .onde possa onde possa ser só meu..
Para que ali ..
Posso ser eu tudo...
Mesmo sendo nada..
Mas estou com a mente oca...
Em pausa..
Busco as palavras . .
mas elas brincam de esconde- esconde comigo..
Me
Desafiam a tirar do nada...
Colher onde não plantei...
Então grito dentro de mim...
Por algo que não existe...
Estranhamente ouço uma resposta....
Uma resposta do nada..
afinal ..nada criei...
Minha mente esta em pausa...
Resolveu entrar em reflexão com ela mesma..
E não quer dividir comigo seus pensamentos...
Um lado egoísta e mesquinho...
Tento entrar de fininho..
Mas ela se fecha...
Desisto de tentar.. ela venceu..
Mais um texto que se perdeu..
Minha mente esta em pausa...
Passa... pausa...

Marcia.

Foto de Carmen Lúcia

A paz do azul...

"Hoje eu quero a paz que o azul me traz. Compartilhar com meus amigos momentos de devaneios, viajar com eles pela imensidão do infinito, onde as palavras, por si só, formam versos que vêm ao nosso encontro, bastando apenas colhê-los e nos perdermos nesse universo de encantamento e magia."

_Carmen Lúcia_

www.bailandoemversos.blogspot.com

Foto de elcio josé de moraes

SONETO DA ESPERANÇA

Sinceramente, oh! Meu grande amor,
Eu gostaria imensamente,
De sentir em mim o seu calor,
E também o seu beijo ardente.

Transformar o meu pensamento,
Na mais perfeita realidade,
Estar contigo, a todo o tempo,
Amando e amado de verdade.

Ah! Como eu gostaria tanto,
Que quebrasse todo este encanto,
Desfrutar deste encantamento.

Se soubesses meu amor o quanto,
Eu lhe desejo, mas, no entanto,
Ainda espero, por este momento...

Elciomoraes

Foto de Rute Mesquita

A Cinco Pontas Dos Pés

Sinto que carrego correntes… pesos que se arrastam no chão. Oiço um rugir perseguidor. Um perseguidor tão pontual e assíduo quanto a minha própria sombra. Ainda não sei bem o que se passa à minha volta, ainda está tudo tão turvo… e eu sinto-me carregada de culpa, de arrependimento, de tristeza, de exaustão e de ódio por sentir tudo isto…
As coisas à minha volta estão a começar a compor-se, talvez deva continuar a desabafar…
Estou cansada, de tanto cair, estou cansada de olhar em redor e nada ver… estou farta de ouvir as minhas próprias lamurias, estou farta… neste momento só me apetece ter um tempo para mim. Preciso de travar mais uma guerra dentro de mim, aquela voz destabilizante não pára de querer medir forças comigo. Não me vou deixar vencer e é por isso que preciso deste tempo para mim, para que esta voz não venha como uma onda gigante e me leve este meu castelo que com tanto carinho construi.
De repente, uma súbita mudança surgiu, deixei de ver… mas, transpareci calma… não sei porquê mas, tinha confiança no destino e por isso passei neste primeiro teste, penso.
Sinto os meus cabelos a bailar com o vento. O meu corpo elegeu-se mais ou menos um palmo da superfície e flutua… não sei ao certo se deveria ansiar ou até implorar pelo chão, só sei que não o farei pois sinto-me leve como uma pena que voa aos sopros de brisas suaves. Recorda-me aqueles sonhos em que parece que a minha cama é um teletransporte.
Não vejo… mas, mesmo que visse iria fechar os meus olhos. Começo aos poucos a perceber esta viagem.
Cheira-me a sal, oiço o mar e nem preciso na areia tocar para saber que estou algures numa praia. O som das ondas diz-me que está maré baixa pois rebentam umas atrás das outras arrastando sal e humedecendo os pigmentos de areia que alcança. É como se as ondas beijassem constantemente a areia e a puxassem cada vez mais para si.

- ‘Serão amantes?’, pergunto e ao escutar a minha voz surpreendo-me com a minha pergunta, pois nunca tinha pensado assim.

Os meus pensamentos voltaram e pesam por isso, a gravidade actua novamente e pousa-me naquela areia. Acontece num processo tão lento que sinto que comecei por tocar a areia e agora entranho-me na mesma como se neste momento fizesse parte desta.
A minha visão, continua ausente mas, vejo um clarão de tons que vai desde a gama dos amarelos até aos laranjas mais avermelhados que me faz perceber que um calor se afoga naquele mar, dando lugar a uma outra gama de cores, cores que vão desde os violetas mais azulados aos verdes mais acastanhados. Julgo que seja o pôr-do-sol e que daqui por uns minutos se dê o erguer da lua.
E mais uma vez me surpreendo com o meu raciocínio, nunca tinha visto as coisas desta maneira tão sensível. Talvez por ter tido sempre a visão da ‘realidade’ facilitada e por isso nunca tivesse dado valor, penso.
Nisto, o mar agora beija os meus pés, como se me convidasse para entrar… mas, vou aguardar sentada de joelhos encostados ao peito e com os meus braços sobre os mesmos, pois uma brisa fria em breve virá arrepiar-me.
A lua já se ergueu, as cores que ‘vejo’ mudaram como, tão bem pensei que fosse acontecer. Um arrepio percorre a minha espinha, aquele arrepio por que já esperava mas, que não deixou de distorcer o meu corpo e fazer levantar todos os meus pêlos.
Os meus cabelos, agora mais que nunca parecem sem direcção, uns atravessam-se à frente minha face.

-‘Tenho que me mover, senão irei congelar’, disse para mim. E sentei-me de uma forma mais descontraída enquanto mexia na areia.
Imaginava a minha mão como uma ampulheta que com imensos grãos na minha mão suspensa no ar, decidia faze-los juntar-se aos outros seguindo uma constante, o tempo… e foi então que outro raciocínio inesperado da minha boca se soltou:

-‘Se encher a minha mão de areia e por uma abertura constante, a deixar cair e enquanto isso for contando os segundos até sentir a minha mão sem nada consigo perceber quanto tempo tem uma mão de areia, com aquela abertura de raio fixo e àquela distância do solo’.
Assim, percebo rapidamente que o tempo varia com dois factores, com o diâmetro do buraco que deixo, por onde a areia irá soltar-se e com a altura a que tenho a minha mão do solo arenoso, percebo que se me puser de pé a areia demora mais tempo a juntar-se àquele solo arenoso do que se eu estiver sentada. Após a experiencia dou por mim boquiaberta envolvida numa brincadeira de pensares, como se unisse uns pontos aos outros e no fim os justificasse com a experiencia.

-‘Deveria perguntar-me o que se passa? De onde surgem estes raciocínios? Porquê? Se ainda agora começo a descobrir os tais pontos, se ainda terei de uni-los e acabar com a sua comprovação que provém da experiencia?’

Sinto algo musculoso e texturado agarrado ao meu pé direito. Volto a sentar-me e pego naquele músculo e começo por tentar perceber a sua forma, percorrendo as minhas mãos pelo mesmo.
- ‘É uma estrela-do-mar!’, exclamei. E dou por mim a falar com esta estrelinha pela qual baptizei de cinco pontas dos pés.
- ‘Tens tantas pontas quanto os dedos que eu tenho nos pés e nas mãos. Não preciso saber a tua cor, pois para mim já és a Cinco Pontas Dos Pés mais bela que conheci.’ Confessava-lhe.
-‘O que te trás por cá minha Estrela? Bom, não interessa se aqui estás, é porque certamente fazes parte desta minha viagem e simbolizas algo na mesma, quem sabe sejas um daqueles pontos que terei de unir.’ Contava-lhe mas, discutindo comigo mesma.
-‘Sabes querida Estrela, esta viagem começou por ser um refúgio… passou a ser uma viagem de sensações, depois uma viagem rica em sensibilidades das coisas mais simples que agora vejo que são as mais belas e agora, encontro-te a ti, uma amiga como se adivinhasses que aguardava inquieta por contar tudo isto a alguém. Espera… é isso!’

Pousei a Cinco Pontas Dos Pés naquele meu pé que um tempo atrás se havia agarrado e comecei a unir os pontos.

-‘Vim num transtorno de estado de espírito, numa revolta por nada ver a minha volta e fiquei sem visão. Recordo-me que vinha carregada e que me sentia perseguida enquanto arrastava umas correntes e tudo desapareceu, eu elegi-me cerca de um palmo do chão e senti-me livre, leve como uma pena. Lembro-me também que procurava um tempo só para mim e vim parar a uma praia deserta. Depois aqueles meus raciocínios e olhares às coisas mais simples mas, que jamais em tempo algum lhes tinha dado tal valor. Desde aquele pensamento de o mar e a areia serem amantes, o pôr-do-sol e o eleger da lua, o arrepio e à pouco sobre os grãos de areia. E por fim, apareceste tu, claro! Vieste para eu me ouvir, a mim mesma e assim unir estes pontos.'
E continuei o meu discurso:

-'E com esta viagem, aprendi uma grande lição, que ao invés de me deixar domar pelas minhas lamúrias deveria confronta-las como sendo o que não são, belas e assim elas ficarão belas, porque assim as olho e quero que sejam. Isto de uma forma inteligente.
Aprendi que a beleza no Mundo está em todo o lugar, nas mais pequenas coisas encontramos o nosso mais sensível, o nosso mais profundo sentimento e assim afirmamos a nossa humanidade.
Aprendi que um amigo nos aconselha, nos apoia mas, que sobre tudo nos ouve, como tu minha amiga, Cinco Pontas Dos Pés que pouco precisaste dizer pois fizeste com que me ouvisse a mim mesma e chegasse onde cheguei.
Aprendi (…) a minha visão voltou!’

Está tudo turvo, sinto-me a regressar ao sítio de partida… e imploro:
-‘Estrela, estrela! Não largues o meu pé! Vens comigo!’

Estou de regresso e como me sinto bem, estou radiante de felicidade e tudo o que carrego agora comigo é paixão, paixão por toda a beleza que me rodeia e admiração, por esta experiencia que jamais esquecerei. Os meus olhos brilham, como duas pérolas, o meu rosto está iluminado como se uma auréola pairasse sob a minha cabeça. Estou vestida de branco e de sapatos e só penso ‘a minha Estrela!’. Descalço-me e não a encontro, dispo a camisa, as calças e o casaco e nada, não a vejo em lado nenhum… sento-me agrupada e lágrimas escorrem pelo meu rosto e quando já quase me sentia preparada para repetir a viagem vejo algo a mexer-se no meu casaco e qual é o meu espanto quando vejo a Cinco Pontas Dos Pés?! Que encantamento!

-‘Eu sabia que eras bela, minha Estrela, bela como aquele pôr-do-sol e ainda bem que vieste comigo pois serás sempre a minha melhor amiga e serás tu quem irá manter aquela experiencia sempre viva!’

Foto de Carlos Henrique Costa

Tu, poesia!

A rima se aproxima da fina arte,
Que busca na letra regozijo certo,
Forma precisa e concisa da parte,
Na qual, o todo refaz o encoberto.

Somente a mente traduz e comparte:
Uma intuição ao coração aberto,
Da mais linda poesia de estandarte,
Pelos versos e prosas que desperto.

Mavioso seu som, encantamento:
Da alma, do amor e da paixão!
És! Um estridente de sentimento,

De vocábulos e verbetes, emoção!
Tu, poesia! Magia de todo momento,
Que poetas em versos escreverão.

Foto de Arnault L. D.

Além de mim

Quanto eu te adoro...
Não sei calcular,
entranhas em cada poro,
num reverso transpirar.

O que sei não comporta
entender a vastidão,
e toda lógica aborta
muito aquém da visão.

Te amo, mais que conheço.
A tropeçar no limiar
do que sei e esqueço.
Sou menor que este amar.

Da loucura que prefiro,
do ego a se equivocar
de entender, sei que deliro
no desejo eterno de estar.

Amor que ao ter me espanto
como pode caber em mim?
Se é tanto, tanto e tanto...
que só pode ser se a morte é fim.

Meu querer é encantamento.
Não sabe viver, sem se viver,
quero-o durar, se-lo o mais lento.
O vivo e vivo, sem mais me saber.

Foto de Carmen Lúcia

Voando através da emoção

Que me permita a emoção
levar-me onde impede a razão...
onde os sonhos habitam
e cirandam com a ilusão,
onde as rimas se abrigam
nas asas da imensidão
semeando versos,
preenchendo coração
que vazio de alegria
trafega em desarmonia
desatento à luz do dia,
ao que nos oferecem as manhãs.

Que me permita a emoção
tirar os pés do chão...
transcender-me ao encantamento,
perpetuar cada momento
em que a poesia me der a mão
ao alcançar os sonhos,
os mais ricos e risonhos,
e ao abraçá-los, me darem abrigo,
fazê-los caminhar comigo
pra juntos dissiparmos o mal(u),
quando a razão
apontar o mundo real.

Carmen Lúcia

Foto de Carmen Lúcia

Reencontro

Entardece...
Pela janela vejo o tempo passar...
Vibrações febris de cores transcendentais,
variações de azuis, violetas angelicais,
a melodia do vento a sussurrar mistérios
vindos do mundo de lá...
A doçura do momento,
hipnotizante,
me envolve num encantamento
deslizante
ao qual me deixo levar...
O amor passa de repente
arrebatando o que vê pela frente,
exalando seu cheiro a inebriar...
Essa insanidade empolgante
me prende, por um instante,
que dura a eternidade...
Reencontro-o entre névoas esvoaçantes
e me perco na emoção de seu abraço,
...como antes...
no frenesi de seus beijos,
nosso amor em descompasso.

Escurece...
Não mais enxergo o tempo.
O vento espalha um lamento.
A loucura presa por um fio tênue se arrebenta,
cai, se fragmenta
espatifando a magia da divagação,
o encantamento da imaginação,
velando no silêncio, a ilusão,
que nos leva à felicidade
fracionada pelo tempo,
encerrada pela fatalidade.

_Carmen Lúcia_

Foto de PFS

DESCOBRINDO O AMOR

Eu precisava dizer que eu sempre sonhará em ter um amor a primeira vista, e
você foi!
Eu queria ouvir musica enquanto eu beijasse alguém,
e com você eu ouvi!
Eu queria sentir um desejo tao forte que quando tocasse na pele dele ele também pudesse sentir,
e você sentiu!
Eu queria olhar nos olhos de alguém e me ver neles,
eu me vi com você!
Eu queria alguém que me fizesse vaidosa,
e você me fez!
Que por essa pessoa eu enfrentasse o mundo, brigasse comigo mesma, mesmo quando eu me sentisse insegura e desanimada eu olhasse pra ele , e me sentisse forte!
Eu queria sentir sensações como coração disparado, mãos geladas, frio na barriga, insegurança, medo, enjoou, encantamento,
eu senti por você!
Descobri que realmente eu amei, amei todos os dias desde que o conheci, só nao queria ver, a vida é mesmo uma caixinha de surpresas, eu tive q me perder pra me achar, tive que sofrer pra aprender o que é amor,
e que talvez apenas eu ame uma unica vez, mais mesmo assim me sinto aliviada porque sei q amei.
Desculpa, é que acabei descobrir esse sentimento e me assustei!

Foto de Carmen Lúcia

(Precios)idade- Homenagem ao Dia dos Idosos

Essa minha nova fase...
Novo capítulo, novo ciclo,
final e recomeço de nova estação,
folhas caídas, árvores desvestidas,
mudança que gera conflagração
até que a poeira se assente ao chão.

Procuro por palavras espalhadas
juntamente com as folhas, em variação,
que definam essa minha nova etapa
e teçam versos ritmados à emoção...

Nada que me prenda ao passado
para que não me ausente do presente
e que ele me apresente uma forma evoluída
de conduzir com sapiência a minha vida.

Que eu nunca perca o encantamento de ver cores,
a simplicidade continue a ser meu lema,
e quando não puder me expressar com as palavras,
que minhas mãos falem, a transbordar afagos.

Que a mágoa nunca venha me rondar,
mas se vier, seu espinho eu possa retirar
e quando um dia a lágrima brotar,
que o coração fale pelo meu olhar.

Quando estiver cercada por pessoas
e a sensação é de não ver ninguém por perto,
é a solidão que num momento incerto
chega de soslaio, mas logo se escoa.

Inevitável será sentir saudade...
Lembranças que do peito quero esvaziar
para que as novas ocupem seu lugar
e minha (precios)idade eu possa desfrutar.

_Carmen Lúcia_

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