Dor

Foto de fer.car

DÊ-ME O PECADO, DÊ-ME VOCÊ

Dê-me o pecado, retire minha roupa suavemente
Passe suas mãos sobre minha tez
Una seu corpo ao meu, sinta o calor que corre em mim
Dê-me o fogo, sacie minha vontade de beijá-lo
Percorra curvas, poros, abismos
Chegue ao ápice da loucura
Respire meu cheiro, cale a voz do medo
Coloque sua boca na minha
Sinta o aroma doce do amor
E a febre que arde de nossas almas aladas
Venha como se não houvesse fim
Deite-se aqui para nunca mais esquecer
Que fui sua e de mais ninguém
Na vida e na morte...Nossas mãos unidas
Quero tocar seus cabelos macios
Amar seu corpo perfeito, nu e lindo
Beijar seu rosto que tanto me olha
Olha-me, me invade, me faz toda sua
Dê-me o pecado, a dor que seja
Una seu corpo ao meu
Dê-me você e nada mais

AUTORIA: FERNANDA CARNEIRO
DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS

Foto de Priscila Alves

Por toda a eternidade

É impossível esquecer do primeiro beijo
É impossível esquecer da primeira noite de amor
Não consigo olhar no seus olhos e não sentir desejo
Mas tento esconder essa dor, que é profunda
E me corroí, me machuca e me destrói

Você sempre foi e sempre será
O homem que eu pedi pra Deus
Aquele que irá me amar
Por toda a eternidade.
E se da vontade dele ser
com você é o meu dever
Ficar.

Foto de Bahibak

Minha Alma Jaz

Me deixe em paz
Minha alma pura...jaz
Como pó na ventania
É tua culpa minha agonia!
Vivo dias infernais!
Minha alma pura...jaz.

Não me peça um só instante
que eu siga adiante,
com a tua companhia
És tua culpa minha histeria!
Vivo dias de terror!
Minha alma pura...jaz.

Não me corto,não me sangro
não me rasgo em tua intenção.
Morro e choro em solidão.
És tua culpa minha ilusão!
Vivo dias de dor!
Minha alma pura...jaz.

Meu grito impresso está,
na lápide gelada e branca,
em letras de água lacrimais.
És tua culpa a morte do meu amor!
Vivo dias longos demais!
Minha alma pura...jaz.

Foto de Ednaschneider

Janeiro

Janeiro... Primeiro mês
Onde uma certa vez
Aconteceu:
Duas pessoas que tenho admiração
Caíram. Sofreram, quase morreram.
Hoje elas riem...
Ainda bem que passou.
Ainda bem que a dor cessou.
Ficaram marcas, cicatrizes...Algo inevitável.
Mas o que de mais importante ficou
Foi a lição que trazem:
De superação.
No décimo dia...E eu nem sabia
Estava longe, o sentimento atual não existia.
Comemorando mais um ano de vida, Sorria.
Passaram-se anos e agora as conheço
Por ambas surgiu uma amizade com tanto apreço!
Tinham que superar!
Algo estava reservado
A resposta após o tempo passar...
Tem nos mostrado...
Um porquê...
E estou aqui para falar
Que foi muito bom conhecê-las.
Essas duas estrelas.
Que passam sobre minha vida
Não somente
Como estrelas cadentes...
Pois caíram, se ergueram.
Além da amizade que tanto valorizo
Não passam a imagem de coitadas
Que tomaram prejuízo.
Mesmo com marcas cicatrizadas
Têm mostrado uma lição:
A de superação.
E por elas tenho muita admiração.

Joana Darc Brasil*
24 de julho de 2007
*Direitos reservados à mesma.

Foto de Fernanda Queiroz

Carta para teu Sorriso.

Uma carta para teu sorriso.

É uma carta diferente, que talvez jamais pensasse escrever.
Esta brotando do impacto do fato, de ter visto você.
Você do jeito que eu queria, cheio de alegria, olhos brilhantes e sem agonia, riso farto sem sobressalto, sem nada para perder, com todos os momentos somente pensando em ser.
Ser vivo ser gente, brincar animadamente, deixar o carinho jorrar.
Acordar todos os dias, sem viver utopia, com eterna magia e sem pressa para chegar.
Caminhar pela calçada, junto a uma turma animada, quem sabe fazer batucada, abraçando a namorada.
Teu sorriso
Amado e velado, que enfeita os lábios teus.
Teu sorriso
Que abre tua boca, que cobre teu rosto, onde nasce covinhas, parecida com as minhas.
Teu sorriso
Que ilumina teus olhos, que como estrelas, despontam no céu.
Teu sorriso
Que te mostra o caminho, sem dor ou sem espinho, que te faz alcançar o céu sem voar.
Teu sorriso.
Que eu sempre quis ver, pertinho presente, mais junto que a mente, atravessa o sono, não gera abandono.
Teu sorriso,
Brotando espontâneo, sem jamais ser tristonho irrigado com jeito com a fonte no peito, fertilizado do amor, onde vivi minha dor, sozinha, triste, calada, fazendo de tudo um nada onde habita saudade, que na mais pura verdade, fez nascer nos olhos meus, lágrimas abundantes e fartas, para regar o sorriso teu.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de ruivinha

Doce ilusão

Às vezes a vida me proporciona momentos tão especiais, mas ao abrir os olhos percebo que foi apenas uma inútil ilusão da minha mente...

As lágrimas percorrem meus olhos como se fossem lâminas ferindo meu rosto, e escorrendo a dor até meu peito...

Será que um dia vou encontrar-lo e poder lhe dizer tudo que tenho engasgado... Vejo-te todos os dias, mas pra mim não é o suficiente, pois de nada adianta, se me falta forças pra lhe dizer que sou realmente apaixonada pelo seu jeito, doce e ao mesmo tempo misterioso de viver...

Esperava ser diferente mais esse medo de amar me deixa incapaz de fazer algo provavelmente correto...

Procuro não me envolver, mas tudo que eu faço me faz lembrá-lo, nem sei explicar o que sinto todas as vezes que olho em teus olhos...
Mas não o culpo, pois o passado me impede de viver o agora, me deixando sem previsão para o amanhã...

Talvez esteja fazendo uma pequena tempestade, pensando ser um temporal... Mas a ilusão já me feriu bastante...
Olho para o tempo e ele sempre quer me dizer algo, mas não quero escutar, quero correr sem olhar pra traz sem ter a sensação que estou perdida percorrendo o caminho obscuro da solidão...

Sinto-me sozinha mesmo estando ao seu lado, pois não consigo entregar-me verdadeiramente, tenho medo do amor, da felicidade...
Como pode uma pessoa ter medo de amar? Sou covarde, fazendo-me de fraca perante a luta constante da felicidade...

Mas me contento com pouco, apenas com o seu sorriso, mesmo que não seja de satisfação a me ver, com o seu olhar sabendo que teus olhos jamais verão o meu amor...
Finjo não está envolvida, você nem imagina o quanto estou apaixonada, daria tudo por você, minha felicidade desistiria dela só pra te ver feliz...

Queria sonhar e acordar sem ter medo de encarar a dura realidade, que me faz desistir de te amar...

Foto de fer.car

Dê-me o pecado, dê-me você

Dê-me o pecado, retire minha roupa suavemente
Passe suas mãos sobre minha tez
Una seu corpo ao meu, sinta o calor que corre em mim
Dê-me o fogo, sacie minha vontade de beijá-lo
Percorra curvas, poros, abismos
Chegue ao ápice da loucura
Respire meu cheiro, cale a voz do medo
Coloque sua boca na minha
Sinta o aroma doce do amor
E a febre que arde de nossas almas aladas
Venha como se não houvesse fim
Deite-se aqui para nunca mais esquecer
Que fui sua e de mais ninguém
Na vida e na morte...Nossas mãos unidas
Quero tocar seus cabelos macios
Amar seu corpo perfeito, nu e lindo
Beijar seu rosto que tanto me olha
Olha-me, me invade, me faz toda sua
Dê-me o pecado, a dor que seja
Una seu corpo ao meu
Dê-me você e nada mais

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de fer.car

O AMOR, A RAZÃO DO SER, DO EXISTIR, O FIM...

Estas mãos trêmulas, estes olhos febris
Uma alma calejada, fraca, entregue ao léu
Alma que procura por vida
Por algo que a chame simplesmente de amor
Estes passos tão descompassados
Este silêncio no viver
Esta alma parece que chora
Não podes aceitar a nua e crua realidade
De que toda dor parte um coração ao meio
Toda brisa um dia há de chegar
Mas o corpo padece a esperar
O que era para ser um momento de prazer
Torna-se em algo que resulta em feridas profundas
O sangue escorrendo dos espinhos
A cor vermelho sangue que exalta a vida que pulsa
Aquilo que foi lindo, sublime, eterno
Hoje remorsos, entraves, findo
Como algo pela metade, sombras que vêm em dias
Pelas lembranças e história vividas
Pelos toques ansiados e beijos prorrogados
Um fugindo mais que sentindo
Outro querendo, mas não admitindo
E uma parte de vida se foi
Hoje um resto de vida fica
E onde estas mãos irão tocar?
Onde este corpo irá se deitar?
E este coração amar?
Amar, será a razão de tudo?
Do ser , do existir, do fim...

Foto de nelllemos

Dor

A dor
De amar esse amor
Essa faca
Foice que degola
Todos os dias escuros
As noites
Em tantas que me anulo

(Essa eu acho profunda)
Nell Lemos

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