Dor

Foto de Rose Felliciano

POEMA INSPIRADO

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“Se fosse falar de amor e dor,
Teria muitas histórias a contar...
Já fiz mares ao chorar!
Pode até não parecer...

Mas segui os conselhos do Chaplin.
Menti tão bem a minha dor,
Que cheguei mesmo a supor,
Que era realmente feliz....

Mas como sofri....

Lembrei-me da Agatha Christie
Pois tive - não só o coração,
Mas todo o meu ser em convulsão
Dilacerado com a solidão...

Mas não quis morrer não!

A vida é maravilhosa
E a dor não mais me engana
Seguirei os conselhos do Quintana
Se tiver que morrer, será de puro amor apenas.

Aliás, tem coisa melhor
Em que possa esperar?
Que continuar sempre vivo,
Para morrer e morrer de amar???

Melhor que isso,
Talvez seja,
Não ter pressa de descer a correnteza
E amar e viver dia a dia
Como o Quintana mesmo dizia....

É... mas fui seguir os conselhos do Vinícius
E olha o que aconteceu!
Amei infinitamente cada momento...
Só não imaginei que o tempo,
Não era o mesmo para os dois...

Nessa hora, o infinito que durou
Foi só o meu.
Nem consegui contar os pedaços,
Da “fidelidade” em estilhaços,
Que feriram os sonhos meus

Bem, mas passou....

Assim como Neruda,
Fiz meu último poema... e triste!
E assim como ele também,
Estive entre muitos "talvez".

Uma coisa é certa!
A Rose Felliciano tem razão:

“Apesar de toda a contra-indicação
E efeitos colaterais,
O amor ainda é o melhor -
Senão, o único remédio capaz
De dar sentido à existência humana”"

Rose Felliciano

*Mantenha a autoria do Poema*

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--- Complemento para reflexão:

"Viva, ame, escreva
E tenha certeza
Há sempre coisas novas a criar
E mesmo se for citar,
Nunca perderá a beleza!

E se for copiar,
Não esqueça as aspas e autoria
Faça dos poemas, Eterna Magia
E credibilidade para quem os leia.” (Rose Felliciano)

Fontes de inspiração:

Charles Chaplin- Poema: Sorri
Agatha Christie- frases
Mário Quintana- Poema: Canção do dia de sempre e frases
Vinícius de Moraes- Soneto de Fidelidade
Pablo Neruda- Poema n.20

Foto de Dirceu Marcelino

PERDÃO SENHOR (Oração )

P E R D Ã O

Senhor meu DEUS! Ajoelho-me e te peço.
Rogo! Perdoe-me pelas palavras nefastas.
Ditas em segundos que de ti esqueço.
Tuas palavras não podem ser afastadas.

Mas saem Senhor, quando me aborreço.
Em rompantes de dor, em horas inusitadas.
Sou imperfeito! Sem dúvida. Reconheço.
Mas graças a Ti, elas podem ser apagadas.

Afastada de mim e de quem me estimulaste.
Mesmo inconsciente a proferir tal blasfêmia
Não deixe que me atinja e dela também afaste.

Oriente-me meu Deus! Peço clemência!
Pois sei, que nunca, nunca me abandonaste
E peço que me afaste desses atos de demência.

2007-09-22, 4:20 hs

Foto de helo Paulinha

Minha Funçao é ser feliz !

Minha maior funçao é ser feliz,
trabalho, namoro, vivo socialmente, e cultivo a minha fé,
porem acima de tudo isso esta a minha felicidade, eu nao vivo em funçao de pessoas, do trabalho e tambem nao vivo em funçao de Deus (talvez ate devesse ) porem eu vivo em funçao do meu sorriso, vivo em funçao da minha felicidade , de hoje,e tambem de amanha. Nao concordo com a filosofia de sentir dor hoje para ser feliz amanha, porque se tenho a opçao de ser feliz hoje, e tambem amanha, porque sofrer ?

Quando me sinto feliz ao lado de alguem, posso concordar que minha funçao passa a ser lutar para ficar com esse alguem, nao e nunca por
ele , mas pela minha felicidade que depende dele , alguns acham egoista da minha parte, eu querer apenas a minha felicidade, porem antes morrer egoista e feliz, do que viver pensando nos outros e ser infeliz.
Sei tambem que a minha felicidade depende da felicidade de algumas pessoas que amo, e é impossivel ser feliz vendo os meus amantes infelizes.
Com relaçao a Deus sei que ele me quer ver feliz.
Porem acima de tudo, como diz a musica...
Eu só quero é ser Feliz....

Foto de Teresa Cordioli

Amor Perfeito ( Soneto)

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Meu coração sorri, porque de amor anda cheio
Procuro-te para amar em lugar incerto...
Não o vejo amor, você é o único que não veio.
Mas com certeza seu coração esta por perto

Quem eu amo esta distante, mas não alheio.
Com meu carinho sabe também estar coberto
Venha rápido amor, para matar este anseio
Que em minh’alma chora, em momento certo

chora de amor, não chora de dor querido.
Mesmo que um dia venha a me dizer adeus
sorrirei, só de mante-lo em meu peito

Onde meu coração de amor ficou abastecido
sigo-te com meus olhos pregados nos teus
sou para sempre sua flor-de-amor-perfeito

Foto de Teresa Cordioli

AMOR TRIUNFAL

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Hoje quero um novo amor, que não me faça mal.
Que não se pareça com o amor que sinto por ti
Quero um amor que me transforme, sem igual.
Só meu. Que a mim traga, o que de ti não senti.

Para receber-te em grande estilo e de modo triunfal
Preparei-me! Não importa que chegue daqui ou dali
Espero que transforme minha dor, em alegria total
Porque foi entre os beija-flores, que eu bem-te-vi!

Livre como um pássaro, sai á busca de coisas novas
Quero que seja merecedor de todas minhas proezas,
Que prove do meu mel, e se faça merecer as rosas

Sou como pássaro que voa, com asas da imaginação.
Transformo a beleza e o amor, em lindas canções...
Carrego meu coração livre, na palma de minha mão

Foto de Teresa Cordioli

Na estrada da vida

Na estrada da vida
(Teresa Cordioli)

Corri por entre ruas e alamedas
Cruzei esquinas, fugindo do teu olhar perturbador...
Viajei pelas veredas das emoções,
Ao deixar para traz:
Teus carinhos, teus abraços,
Tuas palavras.

E, na corrida da estrada da vida,
Não ouvi meus passos e não vi meus rastros,
Atravessei pontes,
Cruzei fronteiras, pulei precipícios.
Fechei os olhos diante do perigo,
Estava eu tão só, que chorei e que sorri.

A chuva de minhas lagrimas,
Molhavam meus cabelos que dançavam com o vento...
Minhas únicas companhias eram os pássaros,
Que em seus vôos perdiam suas penas ao vento.
E cantavam enquanto eu chorava.

Fiquei parada pensando:
Por que estava eu ali... Ali, tão só....

Neste momento lembrei-me do teu olhar....
Ah, o teu olhar! Este desnudava meu corpo!
Teus beijos, teu cheiro, tudo ficou lá..
Ficaram lá na esquina.
Pedi socorro,
Mas meu grito se perdia num grande eco,
Onde ninguém me ouvia...

Adormeci, deitada em folhas secas
E nos meus sonhos derramei, a minha saudade...
Foi uma espera de muita dor
Porque se eu voltasse, saberia que não estaria,
A me esperar.

Pássaro, cante, cante, cante para eu te ouvir.
Quero ouvir teu canto,
Nesta espera do nada..
Pássaro, voe, voe bem alto e diga a ele:
“ela ainda te ama”

Foto de Sirlei Passolongo

Apenas um verso

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Quero escrever um verso
Apenas um verso... Que
me devolva os sonhos,

me devolva o riso...
Que a dor apagou
e meu verso levou

Apenas um verso...

Que minh’alma transcenda
Que me feche a fenda
Que a saudade abriu

Um verso que não finja
Que o meu peito cinja
E meu riso acenda.

(Sirlei L. Passolongo)

Direitos Reservados a Autora

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Foto de Raiblue

La rue du désir...

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Noite
Navalha
Partindo
Algemas
Liberando
In pulsos
A dor
A fome
Pedaços de sonhos
Perfuram
A escuridão
Des cobertas
Nuvens
Passagens...
Ao som de Piaf
Perfume francês
Em um Café barato
Cigarrilhas
Fumaça
Nos olhos
Fogueira...
Dançam
Sussurros
Na veia
Principia
O cio
Precipício
Viagem...
In sanidade
Dos corpos
Em um copo
A mais de vodka
Vesúvios
Explodem
Lavas
Lavam
A epiderme
Erupção
Da realidade...
Transbordando o Sena
No meu quarto
Fim da cena...
Acordo...
Entre
Acordes
Franceses
Tocando
A carne...

(Raiblue)

P.S.:Poesia registrada na Biblioteca Nacional.

Foto de maria joaquina

A solidão de uma paixão

Eu não agüento esse dia
Esse é o dia mais...
...mais triste da minha vida
Com água, mar sem fogo e dor.
Mas isso não me importa
Nada me surpreende mais
Nenhuma dor me faz chorar
Mais parece um espinho de rosas
Em meu coração
A dor da solidão
A dor de não ter um perdão
De um perdão de coração.
Meu coração parece mias um mar de rasas
De rosas sangrentas
De rosas machucadas
Todas elas espinhadas
A dor de uma solidão
De um coração sem perdão
Mais isso não me surpreende mas
Nada já me satisfaz
Jamais um coração cheio de perdão
Ou um coração de uma grande solidão.

Gabriella Angelino

Foto de Carmen Lúcia

Viaduto (in memoriam)

Nível divisório (e ilusório) entre dois mundos,
Que não se encontram, mesmo perto, sempre juntos,
Realidades paralelas, não se cruzam, se recusam,
A apoteose e o apocalipse, a discrepância, a discordância.

Em cima o sol, a passarela, a vida bela,
Poder sonhar, a ostentação, a ambição.
Embaixo a escória, restos de vida, degradação,
O submundo, o escracho, a solidão.

No alto, a vida indo ao encontro do sucesso;
Debaixo, escorrendo ao retrocesso.
Passa o burguês, indiferente à desigualdade,
E indiferente, o indigente...o que perdeu a identidade.

Muitos despencam lá de cima, lá do luxo,
Feitos suicidas, enclausurados pela dor...
Sombras que assombram, que retratam o desamor
São bichos-homens, vira-latas, degustam lixo.

E permanece lá em cima, a indiferença.
Todo o glamour, a arrogância, a burguesia,
E os maltrapilhos, recolhidos, embevecidos,
Com os out doors, os pisca-piscas...Zombaria!

Até quando esse cenário revoltante?
Só se aproximam pra tirar fotografias,
Virar manchete nas colunas de jornais,
Tão cordiais com tais problemas sociais!
E as soluções? Ora, quanta hipocrisia!

Quando acolhido pelo abraço maternal
E acarinhado pela morte, o indigente,
Seu corpo jaz, caído ao chão, sobre um jornal,
Do pedestal (aí se cruzam), a sociedade
Vem dissecá-lo para o bem da Humanidade.

(Carmen Lúcia)

Obs:Já havia postado essa poesia, mas não a encontro.

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