Dor

Foto de Alexandre Freitas

Meu amor não foi meu amor.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse flor, mas eram espinhos.
Minha dor não foi minha dor
Pensei que fosse noite a luz do dia.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse o mar, mas eram gotas d’água.
Minha dor não foi minha dor
Pensei em estar com você, mas estava só.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse forte, mas era fraco.
Minha dor não foi minha dor
Não feria, nem sangrava, mas doía.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que amava, mas sonhava.
Pensei que ria, e que não choraria.
Pensei que andava, mas inerte estava
Pensei que voaria, mas do chão não saía
Pensei que encontraria você, um amor,
Uma vida inteira a viver, uma constelação a contar,
Um mar inteiro a velejar e uma trilha inteira a caminhar.
Mas sonhei, acordei e continuei a pensar...

( Alexandre Freitas )

Foto de Alexandre Freitas

A sombra

A dor que em mim aflora,

Me Adoece, me atormenta, me apavora,

me deixa sem escolha, sem ação

como uma estátua esculpida sem inspiração.

Ah! Se fosse fácil me livrar,

Se fosse fácil encarar,

Se tudo desse certo,

Se o longe fosse o perto,

Não estaria escrevendo,

Não estaria me perdendo,

Nas palavras e nas rimas,

Pelas ruas, nas esquinas.

Falaria dessa dor

Desenhava o meu amor

Em um quadro a comparar ,

Com o Belo e exuberante imenso mar,

Voaria com os anjos

E no seu peito acertaria,

A flecha do amor

E a essência da alegria.

( Alexandre Freitas )

Foto de Alexandre Freitas

Duas faces

Amar sem amor

É doer mais que a dor,

É sentir o não sentir

É chorar e não sorrir.

É caminhar no perdido,

Não achar o escondido ,

É viver sem viver,

É sofrer o sofrer.

É o escuro no clarão,

É o frio da paixão ,

É o olhar sem direção.

E respirando novos ares

Paro, sento, crio verso e escrevo frases,

E um poema de amor com um coração e duas faces.

( Alexandre Freitas )

Foto de DeusaII

Não quero chorar... não vais chorar (dueto)

Não quero chorar,
E eu não vou deixar

Quando a mágoa apertar-me o peito
Estarei por perto para dar um jeito

E atingir minha alma.
Verás que meu beijo te acalma

Quando tudo se for
Estarei aqui ao teu dispor

E apenas restar escuridão e vazio.
Acenderei o teu fogo pelo pavio

Não quero esmorecer,
Você comigo não irá perecer

Quando a noite cair sobre mim,
Estarei coladinho do princípio ao fim

E todos os meus fantasmas
Sumirão buscando outros Karmas

Ganharem cor...
Não deixarei atingir meu amor

Desejo estar em teus braços,
E eu vou dar aquele abraço

Quero parar de sentir este medo
Não permitirei vê-la assim sofrendo

Que domina todo o meu infinito,
Verás o quanto meu amor é bonito

E que faz mudar todo o sentido de mim.
É saber que a terei sempre linda assim

Não me deixe chorar, meu amor
Se a lágrima chegar vou enxugar

Afasta a dor do meu coração,
Com meus lábios colados aos teus

Controla este meu estado de apatia,
Sentiras o calor do carinho e da alegria

Leva-me para o teu coração.
Viverás para sempre esta paixão

Não deixes este sentimento de terror
Porque estarei para dissipar esse horror

Abalar os meus sentidos,
Só permitirei carícias e gemidos

Porque, meu amor...
Sem você eu não vivo

Não quero chorar.
Eternamente irei te amar

Dueto: Catarina Camacho & Hildebrando Menezes

Foto de Alexandre Freitas

Duas faces

Amar sem amor

É doer mais que a dor,

É sentir o não sentir

É chorar e não sorrir.

É caminhar no perdido,

Não achar o escondido ,

É viver sem viver,

É sofrer o sofrer.

É o escuro no clarão,

É o frio da paixão ,

É o olhar sem direção.

E respirando novos ares

Paro, sento, crio verso e escrevo frases,

E um poema de amor com um coração e duas faces.

( Alexandre Freitas )

Foto de Alexandre Freitas

A sombra

A dor que em mim aflora,

Me Adoece, me atormenta, me apavora,

me deixa sem escolha, sem ação

como uma estátua esculpida sem inspiração.

Ah! Se fosse fácil me livrar,

Se fosse fácil encarar,

Se tudo desse certo,

Se o longe fosse o perto,

Não estaria escrevendo,

Não estaria me perdendo,

Nas palavras e nas rimas,

Pelas ruas, nas esquinas.

Falaria dessa dor

Desenhava o meu amor

Em um quadro a comparar ,

Com o Belo e exuberante imenso mar,

Voaria com os anjos

E no seu peito acertaria,

A flecha do amor

E a essência da alegria.

( Alexandre Freitas )

Foto de Alexandre Freitas

Meu amor não foi meu amor.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse flor, mas eram espinhos.
Minha dor não foi minha dor
Pensei que fosse noite a luz do dia.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse o mar, mas eram gotas d’água.
Minha dor não foi minha dor
Pensei em estar com você, mas estava só.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que fosse forte, mas era fraco.
Minha dor não foi minha dor
Não feria, nem sangrava, mas doía.

Meu amor não foi meu amor
Pensei que amava, mas sonhava.
Pensei que ria, e que não choraria.
Pensei que andava, mas inerte estava
Pensei que voaria, mas do chão não saía
Pensei que encontraria você, um amor,
Uma vida inteira a viver, uma constelação a contar,
Um mar inteiro a velejar e uma trilha inteira a caminhar.
Mas sonhei, acordei e continuei a pensar...

( Alexandre Freitas )

Foto de DeusaII

Não quero chorar!

Não quero chorar,
Quando a mágoa apertar-me o peito
E atingir minha alma.
Quando tudo se for
E apenas restar escuridão e vazio.
Não quero esmorecer,
Quando a noite cair sobre mim,
E todos os meus fantasmas
Ganharem cor.
Desejo estar em teus braços,
Quero parar de sentir este medo
Que domina todo o meu infinito,
E que faz mudar todo o sentido de mim.
Não me deixes chorar, meu amor
Afasta a dor do meu coração,
Controla este meu estado de apatia,
Leva-me para o teu coração.
Não deixes este sentimento de terror
Abalar os meus sentidos,
Porque, meu amor...
Não quero chorar.

Foto de xiita

Belos Tempos

Belos Tempos

Longos tempos nós já tivemos belos tempos

Esse é o meu pequeno poema sobre os meus tempos antigos

Eu tenho uma historia com os meus velhos amigos

Numa vida passada eu era um rapaz feliz

Sem futuro para pensar nem passado para relembrar

Minha única tarefa era brincar

Brincar, brincar, brincar até o sol caminhar

Me lembro que também aproveitávamos uma parte da noite

Com Zeca-pequeno iluminávamos os becos

Não só com os jogos-de-luzes

Mas também com os nossos graciosos berros

Berros e barulhos que atraíam outras crianças sem tarefa

E a gente se concentrava para mais uma brincadeira

Aquela vida era comparada a do paraíso

Nem mesmo as tristezas conseguiam acabar os nossos sorrisos

Os nossos rostos eram tão inocentes

Que as vezes nem percebia-se que alguém está doente!

Também para que falar de doença? Alias o que era a doença?

Era só infantilidade e inocência

Oh! Como foi belo!

Esses tempos eram belos, esses tempos eram perfeitos

Mas perfeito mesmo era eu

Que já naquela altura virei psicólogo e convivi com o “Ham Haim”

Mas quem era “Ham Haim”?

Era um mudo também com a tarefa de brincar!...

Como era bom brincar com o Mack dele! …“Ham Haim” isso significava “pra tras”

Ham Haim, Ham Haim gritava enquanto eu guiava o carro

Um Mack vermelho, preto e cinzento

Coitado ele não podia falar, mas sabia me ouvir

E gostava de rir

Sorria até mesmo com o barulho da guerra de Angola e Africa, das bombas e granadas

Nem os confrontos de 1992 acabavam com as nossas gargalhadas

Só deixavam as nossas mamãs preocupadas

Tinham razão pois não acreditavam que éramos super-heróis

A gente era tão feliz, mas tão feliz,

Que nem sabia definir a dor

Em pleno tempo de terror

Nós trocávamos o mal pela cor do amor e da paz

Nós éramos tão felizes, mais tão felizes

Que acho que chamamos atenção do destino

E ele se interessou nas nossas vidas

E então arrancou-nos, os “belos tempos”

Separando um do outro

E a viver no desconforto

Com dor, com medo e terror

Com pouco amor e uma paz sem a cor… Branca

Nos tornou mas sério, dando-nos lições pesadas sobre os novos tempos

Quando penso nos “velhos tempos”

E nos “novos tempos”

Eu digo: maldito é destino! o que fez com o tempo?

Eu gostaria voltar a brincar, a brincar, a brincar até entardecer

O, Zeca-pequeno!... Hã! Esse esta por perto

Mas o Ham Haim!?

Esse eu já nem vou reconhecer

Sinto pressentimos que foi para o Congo, ou pras Lundas

Gostaria ver ele nessa vida adulta e culta

Hoje eu lembro de vocês com um sorriso no rosto

e lágrimas nos olhos

Mas o importante é que cumprimos a nossa tarefa

Que foi

Brincar, brincar, brincar até a infantilidade se acabar…

Autor: Milson António "Xiita"

Foto de Carmen Lúcia

Tristes versos

Dizem que são tristes meus versos...

Mais triste é não poder fazê-los

e jamais descrevê-los

da forma que se me apresentam

pedindo que os extravase

da maneira que me invadem

tocando meu coração...

Se fazer versos é retratar a alma

como evitar a veracidade

que me desponta

quando quero, francamente,

lançar todo sentimento

que atônito me arrebata

e fazer dele

alegre e suave canção?

Não! O que me brota

germina nos versos que faço,

nas linhas e entrelinhas que entrelaço

revelando derrota ou cansaço.

Se são tristes,

seguem meu compasso...

Se a dor bate à minha porta,

prontamente a abro...

Autenticidade é o que importa.

(Carmen Lúcia)

Páginas

Subscrever Dor

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma