Sóis Rosas!
Porque choras?
Será por amor, ciúme ou paixão?
Alguns dizem que esta
É própria da tenra idade,
Outros que é uma volúpia,
A eclosão
Erótica.
Mas, tanto uma como a outra,
Geram-nos muita dor,
Aquela pela falta de excitação,
Esta pela emoção,
Da saudade...
Da ternura...
Ambas, provocam-nos lágrimas,
Lágrimas que saem do fundo
D’alma.
Algumas provocadas pelo ciúme,
Ciúmes por nós provocados
Ou daqueles que provocamos.
Estes são espinhos
E como Rosa
Tu sabes!
Quantas vezes provocastes
C i ú m e s.
O que lhe dói mais,
O ciúme que provocaste
Ou que agora sentes!
Aiiiii Eu sei:
Ambos doem
Mas são diferentes.
O ciúme
Pode ser um único pingo,
Que eclode
E se respinga em inúmeras
Gotículas.
Podem ser “Dois pingos singelos”
Que caem na primeira ausência,
Quando queríamos a presença,
Da pessoa que nos dá alegria
E que nos inspira
A fazer poesias.
Podem ser três lágrimas,
Que caem ao som de uma música
Em um “Dom..., Dem... Dim....”
De um piano mudo,
Que toca,
Mas só nós ouvimos,
Ninguém mais...
Pois, este é o som do
A m o r
Em que se transformou a
Paixão.
Vedes as pétalas da Rosa
Que deixaste
Cair
Uma
a
uma.
Achas que não podes
Fazer nada
Mas pode,
Sim chores...
Pois, também, fizeste alguém chorar.
Por isso todas as roseiras têm espinhos,
Espinhos que às vezes perfuram o coração,
Dos que te apanham
Mas, também,
Espetam-te,
Fazendo que gotículas invisíveis se soltem
Como emanação da alma
E conforme se condensam
Torna-se de lágrimas em
"Pingos de Paixão".
Os Respingos desses pingos,
Atingem outros corações
E por uma obra do destino,
Ainda para ti retornarão.
Em forma de um
Amor sublime
A iluminar teu
Coração.