Minhas sagradas mãos
Distinguidas pelo uso do martelo e o ponteiro
Cicratizadas com o suor de meu rosto
Cansadas depois de um dia de labor ao relento
Podem agora por um instante descansar a poetizar.
Mãos que trazem minha sustentação e fazem sorrir meu coração
Aos domingos as elevo para aos céus para agradecer o Superior
Mãos que praticam trabalhos pesados e não retrocedem, mas
Também sabem alentar, aliviar dores e fazer carinhos.
São utensílios sagrados de meu corpo que uso para
Semear, colher e acariciar, são retratos de minha alma
Quando as estendo para o bem fazer e cumprimentar
Transmito a alegria de ser assim simples e amigo.
Elas abertas oferecem meu coração para amizades fazer
São inocentes de sangue e gentil para a vida de paz
No teclado tem os cantos das teclas ao labor elas dançam
sob o dom da escrita.
Comentários
DIRCEU / CARLOS DONIZETE voto
Belo poema.
Deus te abençõe por reconhecer o valor de suas mãos e delas serem os meios de transmissão de seus escritos.
Parabéns.