Dizer

Foto de José Herménio Valério Gomes

A MAIS BELA HISTÒRIA DE AMOR

Faz tempo em que nòs dois
Tivemos o que julgàmos ser
A mais bela història de amor
Esculpido e tatuado
Numa louca fogueira de paixão
Para nòs nada era proibido
E embriagàmo-nos de felicidade
Contida como se não haveria
Outra oportunidade de viver assim
E eu jurei para ti
Divulgar um dia na multidão
Com gritos apenas ruidosos ao silencio
O quanto te amei e intensamente
Por saber que te iria perder
Vou dizer-te coisas
Que jamais alguem te disse
A nossa història de amor
È como a mais bela musica
Que marcou um dia
Uma das nossas vidas
E sempre que o coração me pedir
Vou ouvir a tua voz
E dizer-te que o que se passou entre nòs
Jamais serà uma conquista,um amor usado
Mas sim que te tenho em mim
Como o diamante mais cobiçado
Onde quer te encontres
Sò te desejo que sejas
A mais feliz das mulheres
Tanto quanto aquela història de amor
Viveu com as nossas inocencias
Nunca te vou esquecer.

ZEHERVAGO.........................GENÈVE...........................

Foto de Sirlei Passolongo

O amor que não declarei

Houve um tempo em que esperava você chegar
Sentia seu cheiro no ar ao se aproximar
Meu coração disparava, meus olhos brilhavam
Era como se uma adrenalina tomasse conta do meu ser
E você se sentava do meu lado...
Eu, como se nada estivesse acontecendo... disfarçava

Disfarçava o calor que meu corpo sentia
A aflição do meu coração acelerado
E simplesmente sorria...

Sorria um sorriso amarelo quase sem querer
Quando meu desejo era pular em seus braços
E dizer o quanto amava você

Não me declarei
Escondi o mais belo amor que você poderia ter
Fingi ser apenas amizade o que havia entre nós
Simplesmente me acovardei... fugi
Agora, é tarde... Você se foi
E com você foram todos os meus sonhos
De viver um grande amor
E você não irá voltar
Pois já mais soube
Que para trás deixou alguém
Que para sempre irá te amar.
(Sirlei L. Passolongo)

Foto de Naja

ESSE AMOR QUE ACABOU

ESSE AMOR QUE ACABOU

Esse amor que ficou no passado
Que se foi como folhas ao vento
Que já não tráz mais sofrimento
Que de lembrar, não quero mais
Foi um amor arrasador
Foi loucura, foi um sonho,
Foi ilusão, foi lamento que acabou.
Esse amor que no passado ficou
Não vou mais permitir que floresça
Não quero mais tanta tristeza,
Muito menos a incerteza,
se amada fui também.
Preciso de paz pra tanta dor
Se esquecer eu for capaz
Se não lembrar do que ficou pra trás
Se um dia esse amor relembrar
Talvez seja sem nem pensar
Que foi só eu a amar
Que seja sem nenhuma dor
Sem o coração e a alma vazios
Por tamanha solidão
Quem sabe poderei recordar
Sem sofrer, sem tanto chorar
E apenas a mim mesma dizer
Foi amor...eu amei..mas acabou!
naja
Publicado no Recanto das Letras em 13/11/2007
Código do texto: T736030

Foto de Naja

SONHO DE AMOR DE ONTEM

SONHO DE AMOR DE ONTEM

Meu sonho de amor se apagou
Como escrita em papel
Ficou velho, amarelou, e por fim se apagou
Não era firme esse amor, era frágil
Muita incerteza, medos, muito temor
Foi apagando devagarinho
Como se apaga uma vela no tempo
Chegou ao fim e o que restou
Foi mancha na alma
No coração muita dor.
Esse amor que acabou; se fiz sofrer
Também muito sofri
Magoei, mas tive minha parte de
Grande desilusão, e abandono
Nada mais pode haver nessa união
Que do nada, acabou sem um adeus
Sem despedidas, sem uma palavra,
Sem dizer nada,foi devagar se extinguindo
Foi preciso entender, que o amor não pode ser
Esse amor que desinteressou,
Como tudo nesta vida,
Que tanto desejamos e termina
Deixa a lacuna do que fez ressurgir
Mas não adiantou, nada mais restou.
Apenas uma grande dor e saudade
Olhando a realidade, há muito acabou.

Foto de Naja

SONHO DE AMOR DE ONTEM

SONHO DE AMOR DE ONTEM

Meu sonho de amor se apagou
Como escrita em papel
Ficou velho, amarelou, e por fim se apagou
Não era firme esse amor, era frágil
Muita incerteza, medos, muito temor
Foi apagando devagarinho
Como se apaga uma vela no tempo
Chegou ao fim e o que restou
Foi mancha na alma
No coração muita dor.
Esse amor que acabou; se fiz sofrer
Também muito sofri
Magoei, mas tive minha parte de
Grande desilusão, e abandono
Nada mais pode haver nessa união
Que do nada, acabou sem um adeus
Sem despedidas, sem uma palavra,
Sem dizer nada,foi devagar se extinguindo
Foi preciso entender, que o amor não pode ser
Esse amor que desinteressou,
Como tudo nesta vida,
Que tanto desejamos e termina
Deixa a lacuna do que fez ressurgir
Mas não adiantou, nada mais restou.
Apenas uma grande dor e saudade
Olhando a realidade, há muito acabou.

Foto de Thiers R

> Não ouço mais nada <

>

Não ouço mais nada
ThiersRimbaud >>

Com jeito moleque
encosto a luva
penugem amassada...
barba arranhada
escorrego
desço a blusa nos
ombros
em rasgo tragada
penetro olhos
vadios
pela cintura seguro
gemes
a dizer
apaga a luz

- Não ouço mais nada –

Junho2007

>

Foto de Dirceu Marcelino

LEMBRANÇAS DO MENINO QUE QUERIA SER MAQUINISTA DE TREM

Eram três crianças de 8, 6 e 4 anos de idade.
Iriam viajar da cidade de sua infância para outra grande metrópole regional.
A viagem de trem:
Enquanto aguardavam na estação a chegada do trem que os levaria para uma cidadezinha próxima, um importante tronco ferroviário que interliga várias ferrovias que vem do interior do estado ao litoral, mais propriamente ao Porto de Santos, o que viam.
Viam as manobras das locomotivas a vapor.
Entre várias, tal como a chamada “jibóia” enorme, gigante, com várias rodas, as “Baldwins”, a que mais chamava a atenção do “menino” era uma “Maria Fumaça” pequenina. Tão pequena que nem tender ela tinha.
Ia para frente apitando, estridentemente:
Piuuuuuuuuuuuuuuiiiiiiiiiiiiiiiiiiiuu!
Retornava, repetia os movimentos para frente para trás, tirando alguns dos vagões de várias composições estacionadas nos diversos trilhos da estação ferroviária.
E o Menino sonhava. Queria ser maquinista de trem.
Tanto que ele gostava, que em outras ocasiões, quando levava comida em marmitas para o pai, que trabalhava nas oficinas, permanecia várias horas sentado nos bancos da estação.
Via as manobras das “marias fumaças” e também a passagem das longas composições de carga puxadas por máquinas elétricas, verdes oliva, chamadas “lobas”.
Até que um dia sua mãe resolveu levá-los em uma viagem.
Nesse dia enquanto aguarda o Menino avistou ao oeste um único farol que surgia no horizonte da linha ferroviária, amarelado e a medida que se aproximava ouvia-se o barulho característico daquela famosa locomotiva elétrica, que zumbia como um grande enxame de abelhas: “zuuummmmmmmmmm”
A locomotiva devagar passava do local de aglomeração das pessoas e aos poucos deixavam em posição de acesso os carros de passageiros de segunda classe e lá quase ao final da plataforma um ou dois vagões de primeira classe.
Eram privilegiados, filhos de ferroviários.
O Menino sentia orgulho desse privilégio.
Lembra-se que naquele dia sentou-se no último banco do lado direito.
Dali podia ver que poucas pessoas permaneciam fora da composição. Alguns parentes, que gesticulavam se dirigindo aos parentes acomodados nos carros de passageiros.
Ao longe. Via um senhor uniformizado de terno azul marinho e “quepi”, com o símbolo – EFS.
Aos poucos esse Senhor vem caminhando pela plataforma, desde o primeiro carro até próximo da janela em que o Menino se encontrava.
Para e tira um apito do bolso superior de sua túnica e dá um apito estridente: “piiiiiiiiiiiiiiiirrriiiiiiiii”
Em seguida, a locomotiva apita “Foohhooommmm..”
Novo apito.
A seguir, começam a ouvir-se os sons característicos dos vagões que retirados de sua inércia estrondavam um a um e começavam a se locomover lentamente até que o carro e que o Menino está começa a se locomover, mas, sem fazer o barulho característico, o seja, o “estralo” ao ser acionado, pois os solavancos que se sentem nos primeiros vão diminuindo gradativamente e quando atingem o ultimo praticamente são imperceptíveis.
Justamente, por essa razão é que os vagões de primeira classe são colocados no fim da composição.
Este carro diferia dos demais por ter os bancos revestidos, corrediços, que permitiam serem virados e propiciar as famílias se acomodarem em um espaço particular.
Assim iniciava-se o percurso até a cidadezinha, onde passariam para outra composição, a qual seria tracionada por uma locomotiva a vapor.
Como era linda a paisagem.
Muitos locais dignos de cartões postais, o primeiro, por exemplo, a ponte sobre o rio Sorocaba, que nasce na serra de Itupararanga e desemboca no rio Tietê
Lindos lugares que por muito tempo permaneceram esquecidos, mas que hoje podem ser registrados em fotos e filmes das câmeras digitais.
Fotos que nos fazem afagar a saudade dos dias de outrora.
Mas, além dessas fotos antigas ou digitais, temos a capacidade de guardar no fundo do nosso inconsciente outras imagens e filmes de nossas lembranças.
Revendo tais filmes, verificamos que inconscientemente queremos alcançar trilhar os nossos sonhos, mas, geralmente em razão das dificuldades da lida, não o atingimos, ou então, ultrapassamo-nos e exercemos outras atividades ou profissões que nada tem a ver com aqueles sonhos.
Eu, por exemplo, adoro trens.
Simplesmente, queria ter sido “maquinista de trem”.
Mas termino este conto, simplesmente, para dizer:
À poucos dias, nesta cidade, de onde o Menino iniciou a viagem teve oportunidade de ver, aquele Senhor, em uma comemoração do retorno da “Maria Fumaça” que estava em outra cidade, onde permanecera sob os cuidados da Associação de Preservação Ferroviária, ser chamado entre outros velhos aposentados, pelo Prefeito:
_”Agora para comemorar o retorno de nossa Maria Fumaça - “Maria Eugenia” - chamo o mais velhos dos aposentados.
Puxa! Que felicidade do Menino, ao ver aquele Senhor caminhando pela plataforma da estação.
Sim. Era motivo de felicidade.
Pois o menino, já não é mais tão criança, já é um envelhescente e aquele Senhor continua vivo.
Noventa e um anos.
Era o “Chefe da Estação”.
O mesmo “Chefe de Trem” que vira caminhando a quarenta anos pela plataforma da estação.

Foto de José Herménio Valério Gomes

POR APENAS UM MOMENTO

EU QUERIA TANTO VOLTAR ALI
EM AQUELE LUGAR NOSSO
EU QUERIA TANTO E NÃO ESQUECI
OS NOSSOS DESTINOS OPOSTOS
POR VEZES VAGUEIO PELAS RUAS
E CHEIRO UM PERFUME EM TANTOS
FAZ-ME RECORDAR NOITES À LUA
ONDE ME PERDIA NO TEU ENCANTO
NÃO SEI MAIS SENSIVEL
COMO QUANDO CONTIGO
ONDE O AMOR E PAIXÃO ERA BEM MAIS VISIVEL
E HOJE SOFRO EM CASTIGO
PERDOA A MINHA DUVIDA
QUANDO NÃO OUVI O MEU CORACÃO
SÒ TU ESTIVESTE LÙCIDA
AO LUTARES PELA NOSSA PAIXÃO
QUE EU UM DIA DEIXEI DISSIPAR-SE
TAL POEIRA NUVEM DE UM SONHO
TU LUTASTE PARA QUE EU FICASSE
E EU ESCOLHI O FINAL MENOS RISONHO
HOJE VIVO DE LAMENTOS
MAS GUARDO O MELHOR DE NÒS
PASSADO TODO ESTE TEMPO
TUDO QUE A LUA OBSERVOU A SÒS
E EU QUERIA TANTO VOLTAR ALI
VIVER POR INSTANTES SORRISOS
DIZER-TE O QUANTO SINTO POR TI
E NAUFRAGAR NO TEU ETERNO PARAISO

POR UM MOMENTO
EU QUERIA TANTO VOLTAR A SER FELIZ...............contigo

Foto de Sentimento sublime

A você Dumont... Osvania Souza

A você Dumont!

Deus não deu asas reais aos homens.
Mas deu a um único ser.
Humilde nascido no interior de minas.
Cidade que teu nome veio a ter.
Em homenagem a você.
Alberto Santos Dumont.
Recebestes então as asas da imaginação.
Para inventar o avião.
Fazendo o ser humano voar.
Com sua inteligência e coragem.
Persistência e bravura.
Esse homem cheio de louvor.
A quem de louco o povo o chamou.
Com seu invento “maluco”.
Seus aviões em todo o mundo.
Não param nem por um segundo.
Transportando pelos ares.
Cargas, pessoas e atravessando mares.
Para todas as partes e lugares.
Mas o que você Dumont não sabia!
Que seus aviões um dia.
Para sua maior tristeza e agonia.
Os homens com toda certeza.
Nas guerras os fossem usar.
Com maldade e frieza.
Matando seus irmãos e a natureza.
Perdoe querido inventor.
Esses homens maliciosos.
Utilizando-o de modo errado.
O avião por você inventado.
Correndo atrás de riqueza e poder.
Usando o teu avião que poderia ser.
Um instrumento que levasse ao mundo.
A união dos povos, alegria e lazer.
Penalizo-me em ter que te dizer.
Que a cidade que te viu nascer e crescer.
O mundo não a quis reconhecer.
Somente um pouco ela veio a crescer.
Mas tenha certeza Dumont.
De que tua inteligência e mãos.
Enriqueceu nossa nação.
No intercâmbio entre irmãos.
Ao saber do mal uso de seu invento.
Não agüentou você tanto sofrimento.
Que lamento!
Morrendo em sua casa no Guarujá!
Deixo aqui minha homenagem singela.
Sei que não é perfeita e nem a mais bela.
A você querido Dumont...
Osvania

Foto de Ronita Rodrigues de Toledo

ABISMO

Vou andando por aí
meio afobada
a procura de mim...

Corro ruas,avenidas,
dobro esquinas.
Vou de encontro
a contra mão.

Meu relógio parou,
é inverno,
o sol se ofuscou...

Escrevo o passado a giz,
apago as tristezas
e arrisco dizer
que fui feliz...

E o vento da noite
vem me falar:

-A vida é mesmo assim!
Posso e falo por mim
que ontem bramia
com a tempestade no mar...
Hoje sou briza solitária
na noite fria a sussurrar...

E... vou andando por aí
na companhia
do meu grito calado,
escalando o abismo
que há em mim...

Vou em busca de outros braços
para abraçar meu abraço
e eu possa, quem sabe um dia...
encontrar-me
em fim...

Ronita Marinho - BN

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