Direção

Foto de Dennel

A escritora sem rosto

No silêncio de seu quarto, ela escrevia furiosamente. Era a única atividade que lhe dava prazer, uma vez que fora rejeitada pela sociedade que teimava em não reconhecer seu talento de escritora.

Amigos, não os tinha, e os que afirmavam sê-lo, o faziam por conveniência ou oportunismo; no entanto, ela não desistia de escrever, seus dedos calejados eram atraídos pela caneta que a seduzia, como um beija-flor é seduzido pelo néctar da formosa flor.

Sempre quisera ter filhos, mas a natureza lhe privara deste privilégio; em certos momentos de solidão, julgava que era melhor assim, pois acreditava que filhos traziam aborrecimentos e dissabores.

Sonhava ser uma grande escritora, admirada e reconhecida nos círculos literários. Escrever lhe fazia relembrar da imigração da sua família para o Brasil. Tempos difíceis aqueles, tempos turbulentos. Hoje, nada mais possuía, além da tradição do nome da família; tradição que não lhe trazia o reconhecimento esperado junto à sociedade.

Viu surgir sua grande oportunidade quando foi convidada, pelo diretor da revista Entricas & Futricas, a escrever uma coluna sobre personalidades famosas. Seu entusiasmo era visível com sua nova função; imaginava-se sendo laureada na academia de letras, ouvindo o burburinho de repórteres, implorando por uma entrevista.

Mas as coisas não saíram como era esperado, o número de leitores e comentários da sua coluna caía vertiginosamente. A direção da revista não teve alternativa, senão rescindir o contrato, pois apesar do talento para as investigações jornalísticas, ela fazia a cobertura do cotidiano de pessoas tão ou mais desconhecidas do que ela; evidentemente para a revista não interessava a vida de desconhecidos.

Tentou sem sucesso todos os argumentos que julgavam válidos, porém, o diretor fora inflexível. Via desabar diante de seus olhos o castelo de sonhos que erguera para si; sentiu um nó na garganta ao receber o veredicto fatal, a única ocasião em que sentira tamanha angústia fora numa solenidade literária, ao engasgar com um gole de água que bebera às pressas.

Passou dias desolada, lamentava a injustiça que sofria; a única que parecia compreendê-la era sua inseparável caneta. Agora escrevia como um autômato, descarregava toda a sua frustração nos escritos. Seus pensamentos não tinham unidade ou valor que levassem as pessoas a refletir sobre um modo de vida salutar, mas o que importava é que, escrevendo, sentia-se melhor.

Tomou uma decisão que avaliou lhe traria o reconhecimento que tanto buscava. Sabia que no mundo das letras havia o plágio; soubera inclusive do autor americano que fora laureado com o Nobel de literatura plagiando um escritor de outro país. Ela faria o mesmo, arrazoava consigo mesma que os fins justificam os meios. Quando se deparava com um texto que lhe agradava, ela o modificava ligeiramente, afirmando depois ser o mesmo de sua autoria. Para maior credibilidade, lançou uma campanha contra o plágio, defendendo os direitos autorais.

Sua obstinação de ser reconhecida levava-a ao ridículo, pois abordava pessoas desconhecidas na rua, propondo amizade, o que não raro produzia uma frase indignada do abordado: “Vem cá, eu te conheço?”.

Ela não se importava com estas situações vexatórias, lembrava-se de seus únicos ídolos, Hitler, Mussolini, Lampião e Idi-Amin Dada, que sempre souberam vencer preconceitos e dificuldades, tornando-se heróis para alguns e vilões para muitos.

Olhando-se no espelho, via as rugas a sulcar-lhe o rosto, o tempo fora implacável com ela. Lançando um olhar para a penteadeira, via as poucas fotos que retratavam sua vida; não havia semelhanças entre elas, de forma que se outra pessoa as visse, juraria que estava diante de um camaleão.

Sua atenção volta-se novamente para o espelho, cuja imagem parece lhe transmitir terrível acusação: “Você é uma fracassada”. Ela sente uma vertigem, apóia-se ligeiramente na penteadeira; ao lado, sua velha e fiel companheira parece convidá-la para escrever o último ato de sua existência.

Trêmulos, seus dedos agarram fortemente a caneta, que com a força empregada, se rompe, deixando um borrão de tinta na folha que um dia fora branca.

Juraci Rocha Da Silva - Copyright (c) 2005 All Rights Reserved

Foto de DAVI CARTES ALVES

OUÇO UM CANTO TRISTE

Como o canto que ressoa
daquela baixada,
entre aldeias esquecidas em Shar E Nau
como o canto das grous
ao levantar vôo no fim do verão

Como o canto latente na alma da nativa
Na ilha da esperança
Que ao deixar a confecção
De um novo colar de conchas
Corre pressurora, arfante
em direção as vagas onças

em busca das naus que retornariam
trazendo com o crepúsculo vespertino
amores ou dissabores

Ouço um canto triste
Como o vento que sopra
um choro compungido de saudade
nas frestas
das mata-juntas carcomidas

Como o canto triste
da joaninha
quando as asas da borrasca
furtaram-lhe sua auto-estima
levando sua vida-sombrinha

Ouço um canto triste
Que reboa nas mansardas d’alma
Canto de quem ama e ama
Mas que só recebe,
chuva de granizo
em seu vaso cândido,
em chamas.

poesiasegirassois.blogspot.com

Foto de Wilson Madrid

O SÁBIO DESCAMISADO

*
* CRÔNICA
*
*

19:00' de um dia do mes de maio de 2003.

Tróleibus - linha 4113 - Praça da República – Gentil de Moura, São Paulo.
No interior do tróleibus lotado, os passageiros que estão espremidos e em pé enfrentam dificuldades para andar em direção às portas de saída ou para ajeitarem-se no corredor do veículo para dar passagem aos demais.
Faz calor e as pessoas suam. Algumas que estão sentadas cochilam, cansadas por mais um dia de trabalho. Algumas poucas conversam; a maioria segue calada, cada uma refletindo sobre os seus próprios problemas, sonhos ou ilusões.
O trânsito fica congestionado e o tróleibus fica alguns minutos parado, sem poder continuar sua viagem; sem movimento e sem a ventilação natural das janelas, o calor e o desconforto aumentam.
De repente, na calçada, surge um homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada; aproxima-se da lateral do tróleibus, olha para os passageiros, sorri um sorriso meio desdentado e irônico e começa a cantar, com uma melodia original, toda própria dele: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz....”.
Como o tróleibus demora a partir, ele repete várias vêzes os mesmos sorriso e refrão: “Ê vida de gado... povo marcado... povo feliz...”.
Os passageiros começam a se entreolhar. A maioria continua séria. Duas moças ao meu lado não resistem e dão risada e eu, também não resistindo, comento contente: "é Zé Ramalho... ele conhece..."; elas não comentam nada, continuam felizes e continuam a sorrir. O tróleibus parte, o mendigo desaparece das nossas vistas e todos voltam para os seus pensamentos, alguns, talvez, refletindo sobre significado do ocorrido.
Eu, de minha parte, fiquei curioso em saber o que passou pelas cabeças daquelas pessoas, principalmente daquelas que riram... Será que elas riram do mendigo? Será que elas riram da situação? Ou será que riram para disfarçar a vergonha? Afinal de contas aquela linha serve apenas bairros de classe média e muitos passageiros trajavam terno e gravada e muitas passageiras também estavam elegantemente vestidas. Será que, apesar de muito conhecida na época em que foi tema da “novela das oito”, conheciam a canção “Admirável gado novo” do genial Zé Ramalho, poeta, profeta e cantador da Paraíba? E mesmo que tenham acompanhado a novela e conheçam a canção, será que elas já tem consciência de "que fazem parte dessa massa, que passa nos projetos do futuro"; e de que "é duro tanto ter que caminhar, e dar muito mais do que receber"?
Tive que me conformar em ficar sem respostas quanto à essas dúvidas, porém, apesar de saber que infelizmente eu provalvelmente nunca mais voltaria a vê-lo, fiquei com a certeza de que, ao contrário do que alguns cidadãos de terno e gravata e algumas cidadãs elegantes que viajavam naquele tróleibus, o homem maltrapilho, sem camisa e com barba mal cuidada, dormiria tranquilo e despreocupado, naquela noite fria que se anunciava, num canto qualquer de alguma praça de São Paulo, tendo por travesseiro a sua consciência e por cobertor a sua sabedoria...
O tróleibus continuou sua viagem e uma última dúvida me surgiu: será que, além de considerá-lo louco e engraçado, algum dos passageiros percebeu, na figura daquele homem, crucificado pela nossa injustiça social, uma das faces pelas quais Jesus Cristo se faz presente atualmente no meio de nós?
Chego ao meu destino, desço do tróleibus, caminho pela avenida Nazaré e sinto, finalmente, uma suave e refrescante brisa, que me faz usufruir de uma pequena amostra do maravilhoso efeito do desfraldar da bandeira branca da paz...

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

LIBERTE-ME



♠ LIBERTE-ME!

Liberte-me
Para que eu possa seguir....
Partir encontrar-me outra vez...
Achar meu caminho e direção.

Preciso encontrar novos horizontes
Novos amores, novas conquistas.
Me de uma pista, como sair desta
Sedução que se fez prisão.

Liberte-me
Das tuas garras, siga seus passos
Desamarre-me dos laços,
Minha alma já esta em pedaços.

Preciso ter novos sonhos,e você se pois
Até meus sonhos aprisionar,me feitiças.
Se não me queres como tua, me liberte
Desta clausura, já esta virando loucura.

Liberte-me
De seu poder, de você... E do que pode acontecer.
Devolva-me a vida, ainda não perdida.
Apenas com ferida de um amor doente.
Que acha que a tudo pode tomar a frente.

Liberte-me
De teu egoísmo, fascismo cinismo.
Foice tudo ao abismo.
Não aproveite de minha fraqueza.
Mantendo-me presa ,a esse cárcere

Que você criou, e ainda diz, que isso amor.
Liberte-me ,antes d'eu morrer,
Depois que eu morrer, nada mais
Poderá fazer....
Liberte-me.....

Anna A Flor-de-Lis *-*
27/05/08
*Se copiar favor manter a autoria.Agradecida.

Foto de Dirceu Marcelino

MIRAGEM III - A TUA BELA IMAGEM NA PRÓXIMA VIAGEM - Homenagem a LU LENA

*
* Soneto inspirado em coments de LU LENA
*

Amiga você mora aqui no coração,
Mas eu digo gostaria de fazer poesias,
Apenas para gerar amor e emoção,
Só que muitas vezes ela não extasia,

Causa dor embora alguma excitação,
Você é tão suave como uma sinfonia
E eu gostaria de causar-lhe só tesão,
E a tarde veja que bela sintonia.

Coloquei o teu rosto em bela imagem
Perto de outra simulada imitando-a,
pois acredito que tu és a miragem

Que vejo quando em sonhos tu vens andando
Sempre em minha direção, em toda viagem
Como essa na qual estarei colocando-a.

Foto de Drica Chaves

Blue

Quando vi um rosto lindo
Inocente, sorriso maroto, gostoso
Fiquei a sonhar...
Nós dois no mar... a embalar com as ondas espumantes,
revoltas, reviravoltas de nuances no ar.
Até que a luz dos olhos seus encontrou a luz dos olhos meus e o nosso olhar seguiu uma mesma direção.
Tudo é doce, carinho, tom sobre tom
Pegadas na areia, compassadas, equilibradas
Nosso eqüilíbrio é sobrenatural.
Naturalmente havia uma presunção
Algo a nos aproximar, meio primacial, angelical
Um brilho forte guia-me desde então
Cintilando minha vida a cada dia
Contemplo o sol, ah! Como gosto do sol... do azul, do verão, aproximação
E do fundo do meu coração
Digo que você é cor, é brilho e é blue!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

**NÃO ME DEIXE...**

Não me deixe,
Sair assim de seus sonhos,
da sua vida,
dos seus planos.

Não me deixe...
perder da memória,
aquela história,
que so a mim você namora.

Não me deixe....
percorrer outros caminhos.
outra direção,
com você sigo,
até o fim...só não me deixa....

Não me deixe...
a ti perder a esperança,
alimente em mim a alma de criança.
menina com tranças que por ti balança.

Não me deixe ...
Por outra mulher,
quando assim não quiser,
é só me falar que dou no pé.

Não me deixe....
Deixar, que eu te esqueça.
Deixar permitir...que eu viva sem você.
Não deixe que nada venha,
estragar nossa paixão!
E você não me deixe!!!

Anna *-*

Me participe em caso de cópias, por favor.Obrigada!

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

VOCÊ É...

*
*
*
*
Você é o rio que desce em minha direção,
Molha-me a alma com toda paixão .
Você é o sol que me aquece,me esplandece
Quando você aparece me fortalece.
Tua alma tem beleza és belo por natureza,
Faz de mim uma princesa,para eu teu reino,
Reinar, fico louca para te amar.
Você ilumina-me como a lua,
Quer-me nua, até o dia amanhecer.
Seja na relva ou na rua, que seja eu e você.
Você me abraça com carinho, ternura
É uma loucura, quando estou em braços teus.
Você é a água, que mata minha sede,
Deita-me na rede quero ser eu em você.
No balançar da rede, vou me saciar,
E nos amar, sem pressa de acabar,
Sobre o brilho do luar,em teus desejos
Quero me afogar.
Você é um bom amante,faça deste instante,
Sensações deslumbrantes, não vistas antes.
Você me deixas solta, cheia de desejos,
Quero hoje e amanhã matar meus desejos.
Porque é você ,quem eu almejo.
Você é tudo pra mim,um cravo em meu jardim.
Você é um pedaço de mim,
Por isso cuida de mim!

Anna A FLOR DE LIS
13/05/08

Foto de Dennel

Desacreditado do amor

Quem sou eu? De onde vim, para onde vou? São questionamentos que me invadem a alma, que violentam minha serenidade, impondo incertezas da minha existência. Vejo os dias forçosamente avançarem na minha inútil existência. Há muito não percebo os raios do sol, minha pele adquiriu um tom amarelado, meus olhos têm uma cor cinzenta, sombrios.

Com os braços jogados ao longo do corpo, meus pés se arrastam; afinal, não tenho pressa de chegar. Até a morte tarda, escondendo-se de mim. Sou uma estrela solitária, de brilho apagado. Sou a pedra do caminho que a tudo assiste passivamente, e nada mais do que a pedra. Sou a mosca pousada na sopa, que repugnada, foi esquecida.

Vivo na incerteza do amanhã, na ilusão do passado e na indiferença do hoje. Disse o poeta que quem não vive por amor, morre lentamente; é isto o que acontece comigo. Meu coração, depois de tantos compassos e descompassos, fechou-se de vez para os sentimentos.

Mesmo que encontrasse a chave para abri-lo, seria muito trabalhoso varrer toda a indiferença que se alojou durante muitos anos. Afugentar as dúvidas seria outra tarefa hercúlea, visto que durante muito tempo elas foram alimentadas diariamente, tornando-se invencíveis, ousaria dizer que seria uma tarefa, impossível e infrutífera.

Um corpo amortecido não sente dores ou desejos. Um olhar apagado não vê beleza, apenas tristezas. Ouvidos insensíveis não apreciam canções, por não ouvi-las, só aceitam tormentos e ais.

Um paladar corrompido pela amargura da vida não sente o gosto do mel, apenas a amargura do fel. Um olhar sem esperança não sente os efeitos de um belo dia de sol, apenas a frialdade de noites intermináveis.

Uma voz embargada não canta canções de amores, não emite nenhum som inteligível, quando muito, expressa lamentos e injúrias...

Sinto que chegou minha hora! Sou levado por criaturas horripilantes através de um longo corredor escuro e fétido, tento entender o que conversam entre si, nada entendo além de suas risadas sinistras. Aqui e ali, noto inscrições nas paredes do corredor, que mais parece uma gruta; tento desesperadamente decifrá-las.

O cheiro de enxofre aumenta à medida em que avançamos. Percebo as garras das bestas-feras adentrarem a carne dos meus braços; estou seguro firmemente.

Chegamos ao nosso destino. É entregue a mim uma caneta, cujo corpo tem longos espinhos; um livro é aberto em minha frente, indicando-me que devo assiná-lo. Curvo-me ligeiramente em direção ao livro, de onde saem faíscas que chamuscam meus cabelos. Nova tentativa, e desta vez leio as palavras grafadas com sangue humano: “INFERNO – Lugar de quem não ama”.

Juraci Rocha da Silva - Copyright (c) 2006 All Rights Reserved

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

O VALOR DA MULHER

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Mulher...
Jamais permita ser escravizada por um alguém que não te mereça.
Não seja nunca!!! Um boneco fantoche, nas mãos de um homem.
Nascemos livres, para amar ser amada ,e viver , cabe a nós escolher,
Aquilo que queremos ter.

Mulher...
Não perca seu tempo com alguém ,que não lhe merece,
Às vezes até te esquece.
Não fiquem horas a fio esperando por um encontro e esse encontro
Não acontecer.
Corre o risco de você ver o dia amanhecer,e esse homem não aparecer.

Mulher...
Não permita que teu coração chore, por alguém que te ignore.
Seja mas você, permita homens honrados pisar na terra do teu coração, pois para homens covardes não tem perdão.
Procure homens, que os faça sorrir e não se deprimir.

Mulher...
És vencedora dês de o dia que Deus lhe criou.Tens a chave do sucesso, não deixe que roubem esse galardão .
Cuide da sua alma, da sua integridade.Na hora certa te aparecerá um homem de verdade.

Mulher...
Não permita ficar linda, a espera de um homem que nem te observa.
Não se torne nunca escrava de um deles.
Não caminhe em direção de alguém, já que esse alguém,esta querendo desviar de ti.

Mulher...
Não tire sua coroa de MULHER, esta, é só sua, lhe pertence,não permita que qualquer venha tirar de você, é tua marca.
Mulher,não deixe que venha tirar de você toda sua garra,
Todo seu poder,lhe tirando a paz.
Não deixe que sentimentos, como raiva ódio,solidão desprezo, venha fazer de você uma mulher amarga, mal amada.

Mulher...
Seja sempre você sem precisar andar com os pés de um homem,
Que te chama de carrapicho,e na verdade ele quem é um lixo.
Não permita que homem algum venha dizer seu nome em vão.
Seja mas você e tenha sempre em mão a mulher heroína que tens
Na tua alma.Nunca deixe ninguém tirar sua dignidade de ser MULHER.
Mas tenha certeza...nem todos os homens são iguais o seu deve estar escondido em algum lugar....Mulher forte como é, irá logo achar.
Mulher...não permita que alguém venha apagar a sua luz, pois é o teu brilho que lhe conduz...ao caminho de ser UMA VERDADEIRA MULHER.

OBS:***Meus amigos homens deste site, não generalizei neste poema a todos os homens, sei que existem as exceções,mas existem alguns homens que não sabem dar valor a mulher que tem.
a carapuça, ira servir apenas para quem lhes convém. Sem intenção de atingir ninguém, apenas nos valorizar.

E ESTE FOI FEITO PARA TODAS AS MULHERES AQUI E FORA DESTE SITE.
PELO MÊS CONSIDERADO DA MULHER.

Anna A FLOR DE LIS *-*

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