Diplomacia

Foto de Allan Dayvidson

APLAUSOS

"À sociedade disciplinar que produz 'desvios' em nome da manutenção de poder..."

APLAUSOS
=Allan Dayvidson=

Ele acorda para mais um dia à vontade
e faz a caridade de ser um membro exemplar da sociedade.
Nasceu no lado certo do mapa
e todos idolatram sua capa, enquanto enchem e erguem suas taças.
Tudo permanece como sempre foi, um paraíso para o "homem de bem".

É a ordem natural das coisas (Não mexa!)
e, em nome da ordem, renda-se a superioridade do clube do garotos
enquanto calam sua boca com migalhas operárias,
porque você é só uma caricatura hilária.
Você é só um esteriótipo, um protótipo de gente,
tudo que faz dele a maior expressão da perfeição

Recuso-me a dançar sob esses aplausos.

Ele tem tudo sob controle,
é dono de sua prole e nocauteia qualquer um que der mole,
porque indisciplina não será tolerada
e todo e qualquer um que se atreva terá sua alma engaiolada.
Tudo permanece como sempre foi, um paraíso para o "homem de bem".

Acontece como deve acontecer (Não mexa!).
e, em nome da ordem, rebole como se a vida fosse um número de pole dance,
porque você não pode perder a atenção dele.
então dispa-se, não perca essa chance.
E alimente toda diplomacia sistemática e ditadura burocrática
que te contorcem até que você caiba em modelos rasos!

Recuso-me a dançar sob esses aplausos.

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Muito Além da Rede Globo – Capítulo 17

“Fato inédito na história da comunidade internacional, a presidenta Dilma Rousseff foi a primeira mulher a abrir o Debate Geral da 66ª Assembléia-Geral da ONU. O evento reúne nesta quarta-feira (21/9), em Nova York, chefes de Estado e de Governo dos 193 Países-Membros das Nações Unidas. Como é tradição desde a primeira Assembléia-Geral, que aconteceu em 1947, o Brasil abre o debate geral, que este ano tem como tema ‘O papel da mediação na solução de disputas por meios pacíficos’. Segundo o Ministério das Relações Exteriores, a Assembléia-Geral da ONU, em sua 66ª sessão, deverá privilegiar, dentre outros temas, questões relacionadas à mediação e à diplomacia preventiva.”

- Do texto “Abertura do Debate Geral da 66° Assembléia-Geral da ONU”, retirado do Blog do Planalto, em 21 de Setembro de 2011.

Em pensar, que ainda hoje, existem os machistas. Existem os que admitem bater em uma mulher e violentá-la. Existem os que preferem o conflito improdutivo ao tranqüilo crescimento. Existem os que querem a morte ao invés do nascimento de um mundo melhor. E quem pensa que eliminar essas pessoas é uma solução está justamente realizando o mesmo mal. Cabe a nós termos um pensamento de paz evitar o sofrimento de bilhões de pessoas.

Essa é a prova de que eu tenho mãe e a amo.

Foto de Carmen Vervloet

Série Sete Pecados Capitais: Gula

Olho maior que a barriga...
Comida que jamais sacia...
Obesidade a maior inimiga,
não sucumbe frente à rezas, nem bruxarias

Numa mesa tudo é pouco...
Devora com apetite louco,
sem vergonha ou diplomacia
do boi à melancia!

Foto de eduardohenriques

Ao meu PORTUGAL

Triste o destino de um País.
Que não tem filhos e perdeu os pais.
E que ao jugo de negros destinos.
Já não canta seus hinos.
Ao seguir os gritos de igualdade.
Que somente fecundaram deslealdade.
E um fosso abissal, entre a Nação e os políticos.
Que sem quaisquer preceitos éticos.
Criaram em Portugal abismal fosso de desigualdade.
Num viver sem política nacionalidade.
Maldito Politizar.
Sem a Nação ajuizar.
Nem o País respeitar.
Mundo controverso e politicamente manhoso.
Aberto ao inferno do tinhoso.
Num todo de maldade.
E política instabilidade.
Portugal! Caíste um danoso reviralho.
Numa revolução que não te dará agasalho.
Mas encher-te-á de fome e de desempregados.
Em triste mundo de retornados.
Peitos secos e esfomeados.
De tantos escamoteados.
Em traiçoeiro correr a político aproveitar.
Num inferno de governos sem nacional projecto.
Nem Pátrio afecto.
Portugal! Como te deixaste levar?
Por este gritante traiçoeiro enlevar.
Por esta gritante política maternidade.
A fecundar precariedade.
Malfadado político egoísmo.
A afundar Portugal em negro abismo.
Dias de morte em cantada falsa liberdade.
Politizados ao assassínio da Portugalidade..
Neste cruel cair na desonra e mentira.
É um ver quem mais do erário tira.
Num pandemónio de partidarismos.
Feitos de nulos patriotismos.
Que vão desonrando a Lusa bandeira.
E negando a Pátria fronteira.
Mas enriquecendo economicamente a política sociedade.
Que sem moralidade nem equidade.
Se auto financia nas leis que em seu favor vão instituindo.
E na forma como as populações vão espremendo e punindo.
De crise em crise, como se a culpa, fosse das populações.
E não das fraudulentas especulações.
Que as políticas vão autorizando
E até mesmo legalizando.
Na fornalha dos paraísos fiscais.
Criados ao proteccionismo da finança e seus chacais.
Portugal! Desonras o erigido.
Neste politizar fingido.
Matando assim duas vezes os heróis da Portuguesa Nação.
O Conquistador da fundação.
O verdadeiro Libertador.
O Real conquistador.
Que, com a sua espada e diplomacia inteligente.
Deu a Portugalidade à Lusa Gente.
Ao fazer de um condado, uma Nação independente.
Um País por todos reconhecido.
Que ao mundo, mostrou ser merecido.
Quando no saber do Infante o Navegador.
De Guimarães, dobrou o bojador.
E sempre com a Cruz de Cristo nas Alvas velas.
Seguiu mar fora em suas caravelas.
E não tarda! É o tenebroso vencido!
Entra Portugal no Indico! Até então desconhecido.
O cabo das tormentas foi dobrado!
Passa a ser o cabo da boa esperança.
Ao mundo Portuguesa herança!
Assim o mundo, dá novo brado!
Daí à Índia, é um pouco mais de vento.
E a continuidade do Luso alento.
Portugal! Quanta honraria.
Meu Deus! Virgem Maria.
Por todo o planeta a Pedra de Portugal ergue o seu Padrão.
Como Divino Clarão.
A anunciar à planetária comunhão e aproximação.
Na égide de uma nova planetária relação.
Portugal! Depois de tanto conseguido.
E por todo o planeta tanto valor erguido.
Como te deixaste cair nesta abrilada?
Nesta nefasta cilada.
Para passares de campeão.
A um miserável peão.
Ao jugo de uma Europa politicamente enfraquecida.
E sem projecto político que a dê enriquecida.
De uma Europa, a viver de postais ilustrados.
E dos ecos dos passados brados.
De uma Europa desmilitarizada.
E socialmente politicamente martirizada.
Devido a uma política socialmente desenraizada.
Das verdadeiras necessidades.
De quem vive as actuais instituídas dificuldades.
Mas em contra partida!
Porque as políticas lhes dão guarida.
Vêem-se os políticos com rápidas e milionárias reformas.
Instituídas e estabelecidas por políticas normas.
Meu Deus! Que vergonha! Nojento proteccionismo.
Desta política de infame sectarismo.
Que em político favoritismo.
Cria infernal desordem social e populacional descontentamento.
Entre as gentes, que descriminadas, vão gritando o seu lamento.
Europa! Teus castelos vão ruir.
Pois já não sabes construir.
Vives na grandeza.
E na extrema pobreza.
Numa Europa a duas velocidades.
Ao sabor das partidárias políticas veleidades.
Que cegas não vêem as Europeias realidades.
Em fim, numa Europa sem política nem justiça.
A instituir-se de forma bizarra e castiça.
Enquanto vai instituindo catastrófico.
E não menos maléfico.
Fosso social entre as populações.
E até mesmo entre as Nações.
Portugal! Toma mão no teu seguir.
Mas olha! Com esta gente, não vais conseguir.
Olha para o que tinhas! E vê o que tens!
E será? Que o pouco que te resta manténs?
Ou serás? Com mais impostos sacrificado?
E ao jugo desta ruinosa política crucificado.
Para que os políticos, sem qualquer valimento.
Mantenham o seu político sustento.
Enquanto tu, trabalhador! Vives sempre em social agravo.
A trabalhar que nem um escravo.
Miserável serventia.
Sem sopro de valentia.
Político mundo de falaciosos prometimentos.
Sem concretos valimentos.
A boiar num parlamento de ditos controversos.
Que pelas bancadas vão saltando dispersos.
Entre políticos que no parlamento, nunca deram uma palavra.
Que autentica-se a sua política lavra.
Mas neste mundo viciado.
Eles batem palmas e gritam apoiado.
Como obedientes neófitos ao partido filiados.
Mas em dois mandatos de aplausos políticos.
Porque para estes afilhados, os políticos não são semíticos.
Conseguem a reforma por inteiro.
Em autentico saque ao público mealheiro.
Abril aonde enterraste a liberdade?
Uma liberdade de direito sem marginalidade.
Aonde deixaste a igualdade?
De social dignidade.
Diz-me? Aonde ficou a solidariedade?
O respeito por quem trabalha.
E infelizmente, nesta nova política nada amealha.
Tudo vai para a crise e seus mentores
Para estes políticos, sem quaisquer nacionais valores.
Neste País incendiado.
E politicamente extraviado.
Com uma justiça incoerente e manhosa.
E uma saúde tardia e vergonhosa.
Num ensino sem educação.
Mas com muita bélica armação.
Tristeza progresso.
Facultai-me a porta do regresso.
Ao passado que foi mais justo.
Sem tanto político fausto.
Portugal! O teu Império saquearam!
Com traiçoeiras armas que armaram
Mas o Luso falar! Esse não anularam!
Porque as armas eram viciadas.
E criminosamente municiadas.
Por quem não lutava para o bem das populações.
Mas sim! Para obter os bens das suas possessões.
Portugal! Sempre foste um País de serviços.
Hoje, infelizmente, restas um país de políticos vícios.
Com a politicagem a viver e a comer imperialmente
Anafada e contente.
Como se tivesse-mos um império milionário.
O todo planetário.
Mas o trabalhador! Esse coitado, verga-se desgraçado.
Ao imposto do político império forçado.
Vegeta pelo político kafequiano império escravizado.
E na justiça do político império, deambula martirizado.
Portugal! Não te deixes amesquinhar!
O Luso Padrão! Ainda é pedra a brilhar!
E o Luso falar! Ainda é planetário cantar!
Por todo o planetário altar.
Portugal! Os Americanos tiveram coragem!
E fizeram a sua lunar viagem.
Também passaram os seus tormentos!
Sentados em sofisticados instrumentos.
Mas tu, Portugal! Foste ao mundo!
Pelo mar profundo.
Em tosca caravela.
Com a Cruz de Cristo na tua Lusa alva vela.
E com um Portugal valente
Ao abraço de mais planetária gente!
Eduardo Dinis Henriques

Foto de Carmen Vervloet

Gula - Da Série Sete Pecados Capitais

Olho maior que a barriga...
Comida que jamais sacia
Obesidade a maior inimiga...
Não sucumbe frente a rezas nem bruxarias

Numa mesa tudo é pouco
Devora com apetite louco
Sem vergonha ou diplomacia
Do boi à melancia!

Carmen Vervloet

Foto de Vadevino

GUERRA BESTA GUERRA

Na Faixa de Gaza
A paz se atrasa,
A guerra arrasa
Em perene chacina.

A diplomacia falha,
O fogo da metralha
Destrói, escangalha
Em hedionda rotina.

E nesse bangue-bangue
Morre um, morre gangue,
Encharcando de sangue
A Terra da Palestina.

Foto de Graciele Gessner

Aprendiz do Verbo Aprender. (Graciele_Gessner)

Aprendi vivendo.
Aprendi errando.
Aprendi observando.

Aprendi me arriscando.
Aprendi me aventurando.
Aprendi brincando.
Aprendi enfrentando.

Aprendi que amamos.
Aprendi que sofremos.
Aprendi que toleramos.
Aprendi que machucamos.

Aprendi rindo
Aprendi chorando.
Aprendi perdendo.
Aprendi lutando.

Aprendi na angústia.
Aprendi na alegria.
Aprendi na ausência.
Aprendi na diplomacia.

Aprendi viver sem você.
Aprendi amar à distância.
Aprendi ouvir e sair em silêncio.
Aprendi ser feliz com a minha existência.

Simplesmente aprendi,
E continuo aprendendo.
Sou apenas mais uma aprendiz...
Tentando, acreditando, confiando.

13.09.2008

Escrito por Graciele Gessner.

* Se copiar, favor divulgar a autoria. Obrigada!

Foto de Drica Chaves

Luz

Um dia feliz
Você em mim
Luz da vida, assim.
Sorri, enfim.
Segredos revelados, não
Não deveriam ser
O que fazer agora
Com a minha diplomacia
Que rompe os instantes mais cativantes
Deixando a dúvida pairar cruelmente
Aqui dentro, lá no fundo do coração
Gritante em todas as horas
Pensando em ti
Sonhar, esperar, viver?...
Não, não sei o que fazer
Só sei que no peito bate mais forte
O ritmo da sorte
Que um dia hei de ter
A felicidade de outrora
No tempo de agora
Sorrisos eternos a nos conduzir.

Foto de Registros do Site

Assessoria Administrativa de Poemas de amor

O motivo da criação deste Blog,o qual pertence a seção e gestão da administração, se dá ao fato de manter em registro On Line, fatos que surgem em Blog’s que uma vez extintos, não mais terá a visualização dos mesmos.
O Site prisma pela lei de proteção ao poeta, conjuntamente com os direitos que lhes são atribuídos por lei.

A seriedade de nosso trabalho é a resposta que devemos á todos os poetas que aqui postam seus trabalhos, com confiança no discernimento do mesmo.

Salientamos também que todo e qualquer assunto que vir a acontecer, será tratado com diplomacia e não demagogia.

A administração reserva o direito de excluir quaisquer comentários, a que venha denegrir a imagem do site, que no momento é cartilha de registro de fatos que manterão com legalidade a legislação dos direitos e deveres dos participantes.

Agradecemos a participação e unificação dos poetas

Assessória Administrativa

Foto de KarlaBardanza

5 Concurso Literário.Título: O TESTAMENTO DA DOR

Que se faça saber
que este presente documento
é o testamento da dor.
Lavrado na lágrima do vento
e na maciez da pétala da flor.
Que fique registrado
que deixo meu maior bem
a quem nunca me partilhou.
Pedaços de mim comprovam
a ilusão de quem só amou.
E quem por mim fala
é a minha própria arte.
Que seja ela estandarte
dessa herança firmada
no tempo da escuridão,
nos autos do meu coração.
Que a minha vontade seja
ouvida e respeitada e
por assim ser deixo
meus antigos poemas ao seu dispor.
Mas,saíba amor,tudo se acabou.
Sacramento por meio deste
que não mais terás a mim,
a minha nova poesia tampouco
o meu nobre jardim.
Que fique ratificado que não
mais quero tua falsa diplomacia
e o teu silêncio atroz.
Que mesmo amando-te
não penso mais em "nós".
Diante do ora exposto,
deverá minha vontade ser assegurada,
pois sei que nunca terás o que te dei.
E por assim ser,deixo para você,
um pedaço do meu prazer.
Que seja cumprido o testamento da dor.
Que seja esquecido o passado.
Que seja apagado este amor.
N.termos
P.e.e. deferimento
Karla Bardanza

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