Dia

Foto de Carmen Lúcia

Celebra sempre...

Celebra sempre...

Celebra sempre...
Hoje o sol veio de mansinho
na janela de teu quarto te acordar,
e o dia se encheu de brilho
querendo também celebrar.

Celebra sempre...
Hoje o sol não apareceu,
mas por detrás da sombra há luz...
Espera a nuvem se dissipar;
o tempo de espera nos motiva a acreditar.

Celebra sempre...
Hoje a tristeza te acometeu,
a fé que te mantém, estremeceu...
Não permitas que ela se vá,
nada é eterno, tudo passará.

Celebra sempre...
Os mesmos sinos que choram a morte
também se dobram em grande porte
anunciando a vida, a alegria,
a esperança no novo que virá.

Celebra sempre...
Ainda que teu sonho tenha ultrapassado
os limites de onde conseguirias ir,
não desistas, invistas nas possibilidades...
Novos sonhos hão de vir.

Celebra sempre...
Troca o pranto por um sorriso,
a felicidade chega sem aviso
se abrires a porta para ela entrar...
E verás que valeu a pena
teres vivido sempre a celebrar.

_Carmen Lúcia_

Foto de Bel Souza

SENTIDO!

Pensando em você.
Vivo 36 anos como se tivesse 17.
Ando 4 quilômetros como se fossem 400 metros.
Trabalho 8 horas sem me cansar.
Eternizo 2 horas em 6 horas de sono bom.
Escuto a mesma músicas 18 vezes e sinto o mesmo arrepio.
Sigo desenhando você em mim, parte a parte: bolinha do olho, furinho do nariz, cantinho da boca, pelinhos dos braços, juntinhas dos dedos...
Só com você o tempo, a distância, a força, os sonhos, e todas as canções fazem todo sentido.
Talvez um dia você tome parte do que é seu, de cada letra e palavra desses delírios.
Mas, agora deixa assim, só pra mim, só em mim!

Foto de Fabio L Borges

Poema do Bandeiraço

“Essa é uma singela homenagem a todos aqueles anônimos que carregam suas bandeiras com coração, fé e esperança em um futuro melhor”.

Porque Carrego Essa Bandeira

Hoje o dia é de sol, fazem mais de trinta dias que estou nessa luta
Faça chuva ou faça sol, lá estou eu, carregando minha bandeira
Às vezes muito animado, outras vezes cansado
Mas cá estou, tremulando, tremulando e caminhando com minha bandeira
Hasteando-a o mais alto que posso
Quem dera tocasse o céu
Quem dera Deus me visse ágora, ou será que está me vendo, não me diz ou me ignora

Promessa não me fez, e muitos perguntam
Porque aqui outra vez?
Talvez eu tenha um sonho, quem sabe até um desejo
As coisas que eu almejo estão tão longe agora
Mas o fruto do desejo, não tarda se revigora

No trabalho ganho o pão, nas caminhadas alimento minha alma
Tenho fé e esperança, pois tudo que eu plantar
Meus filhos ao de colher
E quem sabe se eu lutar, o bem há de vencer
Se meu País prosperar, meu filho vai falar
Com coração palpitar, há de mim se orgulhar

Pois não fujo a luta, me orgulho da disputa
Que se calem quem contraria, pois se a luta tu fugia
Que és tu ó estrangeiro, te vendeste por dinheiro?
Aqui não é lugar de fracos, somos mártires condenados
Ao sucesso de nosso anonimato...

Texto: Fabio Borges
Assessor de Comunicação de Renato Sparremberger
Candidato a Vereador 2012 pelo Município de Cachoeirinha - RS

Foto de Bel Souza

Os melhores morangos para os melhores amores!

Corro pego o açúcar e um potinho pra não levar bronca, as formigas também gostam, mas a mamãe não gosta de sujeira e muito menos de formigas na cozinha!
Vou logo escolher os meus, todo mundo quer os maiores, mas eu sei que os melhores são os mais macios e vermelhos.
Não sei porquê inventaram essa folhinha...nada é perfeito, não é mesmo?!
Nossa, já perceberam que estou escolhendo, acabaram com meu sossego! Um pega, o outro também... a mamãe quer justiça, nada de mais para um que para o outro!
"Menino, solta a bandeja! Menina, olha a roupa...ai, ai, não compro mais!!" A mamãe fica agitada!
Mas, tão gostoso quando posso, enfim... saborear, me lambuzar e aproveitar até o cheirinho, cada sementinha minúscula dessa delícia.
E, eu sei o que passa pela cabeça da mamãe: "Os melhores morangos, para os melhores amores!"
E, sei que um dia vou brigar, quando ela chegar com esse monte de morango e deixar meus pequenos se lambuzarem e ainda encher um pote de açúcar pra acompanhar, mas por enquanto eu fico aqui, com eles e com ela me observando, acreditando ter feito o melhor investimento do dia: nosso sorrisinho vermelho e açucarado! Mamãe é bem esperta, eu acho!

Foto de alexandre guedes de oliveira

O homen que errou no amor!

Sempre disse que nao amaria mais ninguem porem me apaixonei e me entreguei a um amor que pensei ser pra sempre.Mais nunca acontece do jeito que a gente espera.Hoje eu vejo que tive meus erros minhas falhas foram varias ,mais tentei mudar para ser feliz com quem eu amava .Mais ja era tarde de mais ela ja tinha se cansado da pessoa que eu era.Hoje estou aqui escrevendo chorando por esse amor que eu desperdicei.Quero um dia poder amar outra pessoa mais por enquanto nao me preocupo em achar alguem so em me recuperar desse sofrimento.Quem disse que o homen nao sofre por amor, se enganou pois nao é a primeira vez que eu estou assim,eu sempre quis por um fim a essa vida inutil que eu tenho,um dia crio coragem pra acabar com esse sofrimento.Nao sei fazer poema,nao sei rimar,so sei desabafar tudo que esta no meu peito!

Foto de Maria silvania dos santos

Não me importa a razão...

Não me importa a razão...

_ Se um dia por acaso entre as volta da vida, nós nos encontrarmos e você me pergunta se eu ainda lhe amo...
Logicamente sem receio e com muito carinho, irei eu lhe responder...
Sim, não sei se um dia será possível eu lhe esquecer, mas se isto acontecer, não foi porque você me ingüinorou e deixo de me compreender, nem te amei pelo fato que eu vim a você escolher...
E sim porque o amor em meu peito nasceu e será somente seu...
O amor quando nasce em um coração, ele não escolhe, apenas nasce, ele não escolhe quem nem mesmo a circunstância para amar, mas se sobrecarrega de fantasia e esperança...
O amor quando chega em um coração ele não importa a razão...
Por isto, por isto eu te amo, eu sei que te amo e isto basta, não me importa a razão...

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Maria silvania dos santos

Chuvas em tempestade!

Chuvas em tempestade!

_ Esperar um novo amor, não é tão confortavel, vem a solidão e machuca o coração, muitas vezes derramamos lágrimas, sentimos o coração sangrar e ninguém pode nos ajudar...
Em conjunto, vem a tristeza acompanhada da solidão, como tempestade trazendo muita dor , é arrasadora, porém, sobrevivemos e á sempre a possibilidade de se testemunhar o um novo e lindo dia de sol, mesmo que venha chuvas em tempestade, logo logo vem o sol...
Amanhã é outro dia, e com certeza mesmo que entre nuvens o sol irradia...
Então, antes que venha a tristeza e invade nosso coração, vamos o ocupar com alegria e continuar vivendo, e quando, sem que percebemos, lá está o amor, esplêndido diante de nós.
Amor não espera, simplesmente o damos lugar e ele acontece em nosso coração.

Autora; Maria silvania dos santos

Foto de Joaninhavoa

adeus! adeus...

***
**
*

«Ouvi passos...
deslizarem harmoniosos e subtis
no solo polido e meio espelhado...
podia até ali fazer pirueta a reviravolta
em transe espectacular quando bem feita

Mas não...
simplesmente seguiu caminho
não sei se com rumo certo ou destino
envolto pel`capa preta tricortada
significante da liberdade amada

adeus! adeus...
ia dizendo de si pr`a si
estou indo embora por agora
meu dia chegou ao fim
O resto é por conta d`quem ainda aí...».

Joaninhavoa
(helenafarias)
2012/09/08

Foto de Bruno Silvano

Amor de Primavera

Primavera, ahhh a primavera... Era meados do mês de setembro, a estação ainda era o inverno, mas os dias passavam de pressa e se aproximava da primavera, as temperaturas eram bastante altas para a época, soava um vento típico da estação, não um vento qualquer, mas daqueles que sopram sem rumo, que são abafado, que nos prendem e trazem uma serie de pensamentos, reflexões. Estava sentado ali em uma rede improvisada em meio a natureza na fazenda de meus pais, tentando a todo custo ler um livro sobre astronomia, mas aquele vento não deixava, foliava as paginas, e me sacudiam na rede, provocando um nó no estomago.
Era apenas um garoto de 15 anos, sonhador, pouco sociável, possuía vários amigos, mas muitas vezes me alta excluía, me sentia diferente por nunca ter “ficado”, com uma garota, não por falta de vontade, sim por muitas vezes ter sido rejeitado, ou talvez não ter feito nada certo, como geralmente acontece.
O vento varria as folhas das arvores, carregava os pássaros mesmo contra sua vontade para o norte, que mesmo sem saber seria o melhor lugar para eles, e o vento me fez refletir sobre todos os meus quinze anos de vida, sobre o que faria de errado de errado, sobre o vazio que sentia dentro de mim, me deixava ainda mais cabisbaixo, não sei de onde tirava forças de passar uma aparência de uma pessoa forte e feliz para os outros. O vento se intensificou e me recolhi para dentro de casa. Estava bastante cansado, o dia seguinte seria bastante corrido, logo fui dormir.
Acordei cedo, com o barulho do carro de som que anunciava sobre um festival de balonismo que aconteceria próximo a cidade na semana seguinte, para marcar o inicio da primavera, fiquei surpreso ao saber que o grupo de voluntários da ONG do hospital poderia entrar de graça. Meus pais já haviam saído para o trabalho, e meu café estava pronto no microondas, comi rápido e parti para o hospital, onde vestido de palhaço faria uma espécie de Standart Comedy em prol de ver ao menos um sorriso de esperança e felicidade e o brilho nos olhos, daquelas pequenas crianças, que faziam tratamento contra o câncer, essa satisfação não tem preço e com certeza era o que me fazia dormir em paz e dava força para continuar sorrindo.
Nunca esperei ser recompensado com meu trabalho, sim eu era sozinho, sentia falta de alguém para abraçar, beijar, mas mesmo assim mesmo entre trancos e barrancos conseguia ser feliz. Muitas vezes ainda chegava em casa e tinha que arranjar ainda mais forças, pois meus pais brigavam constantemente. Pouco sobrava tempo para conversar com meus amigos.
Os dias passavam muito rapidamente e comecei a sofrer com a mesmice da rotina, estava um pouco quanto animado para assistir ao festival, que aconteceria no dia seguinte, mas meus pais não concordaram muito com a idéia, meu pai chegou bêbado em casa e pela primeira vez bateu em minha mãe, fiquei completamente sem saber o que fazer, corri para pedir socorro, mas fui atropelado por uma moto, cai com tudo no chão, meus pais não reparam, apenas se entreolharam quando me viram chegar em casa com a perna quebrada. Nunca me senti tão mal quanto nesse dia..
O dia do festival havia chegado, havia me desanimado um pouco, mas fui convencido por uma amiga a ir.
Era o primeiro dia de primavera e as flores já haviam todos brotadas, eram um espetáculo de cor, perfume e harmonia, é a estação da magia havia chegado e eu ainda não tinha encontrado um par ideal pra mim, uma garota que me quisesse, me amargurei mas logo esqueci com os show que estavam por começar.
Não era muito bom em detectar cheiros, parecia uma rosa misturada com uma dama da noite, era um perfume irresistível, não percebi que vinha de um garota que estava atrás de mim, até esbarra-la. Estava vestindo a camisa do Criciúma, o maior time de SC, as cores davam ainda mais ênfase a sua beleza, não consegui falar nada, tinha medo de fazer tudo errado como de todas as outras vezes e deixar aquela guria espantada, o silencio foi quebrado por minha amiga, que nos apresentou.
Seu nome era Júlia, para mim a mais formosa flor do campo, tinha cabelos pretos, media perto de 1,60m, não era da cidade, mas também se fascinava por espetáculos. Seus olhos brilhantes me hipnotizavam, me chamavam a atenção. Não era perfeita, mas era a Garota ideal para qualquer garoto, esperta, cheirosa, linda, e ainda acima de tudo torcia para o Criciúma.
O dia foi passando e ficava cada vez mais encantado, não consegui para-la de olhar, de conversar, o papo se estendeu até o fim da tarde. Já temia me despedir e nunca mais vê-la.
O sol estava se pondo e deixava o céu cada vez mais tricolor, que se entrelaçavam com Júlia, o sol com seu sorriso, seu olhar, e o amarelo e preto com sua camiseta. Me considerei o cara de mais sorte do mundo, por ter passado ao menos um pôr-do-sol com ela, fiquemos bem agarradinhos, fiquei com medo de beija-la.. Não sei se terei outra oportunidade, mas rezo para que ano quer vem ela apareça nesse festival novamente.

Foto de Maria silvania dos santos

Renovada de esperança!

Renovada de esperança!

A cada dia uma nova fantasia, o que fazer com esta agonia?
A ansiedade toma conta da minha realidade, o que fazer para matar minha saudade?
De tempos em tempos, sonhos renovados, me encontro no tempo paralisada.
O que fazer para me desperta, é que eu só quero um amor de verdade para me amar.
No ar , sinto-me flutuar, é que renovada de esperança sinto-me como uma criança!

Autora; Maria silvania dos santos

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