Dezoito

Foto de Sonia Delsin

ELEONORA

ELEONORA

Conheci Eleonora numa festa há alguns anos. Ela era uma mulher pequenina e muito bonita. Meu filho caçula se a tivesse conhecido decerto diria que ela era uma "baixinha gostosa". O mais velho diria que era uma pequena sereia.
O fato era que Eleonora era uma bela mulher e tinha o corpo muito bem feito. O rosto era sensacional, a boca carnuda; olhos oblíquos, intensamente azuis. O bumbum era redondinho e arrebitado e levava qualquer homem a olhar mais de uma vez.
Quando ela soube que eu gostava de escrever quis me contar sua história e eu tento transcrevê-la aqui neste conto:

Cresci numa fazenda do interior do Brasil em meio a bois e cavalos. Meus pais eram moralistas e criaram a mim e a meu irmão na mais rígida educação. Minha mãe não me deixava jamais vestir calças compridas e montar.
Eu via Jorginho montando lindos cavalos e aquilo me deixava enfezada. Por quê não eu? O que havia demais em ter nascido sem aquilo no meio das pernas?
Claro que eu sabia a diferença que existia entre nós dois. Eu nascera com aquela fenda e ele com um apêndice. Escondidos de mamãe nós tomávamos banho de cachoeira completamente nus. Foi o idiota do Chicão que nos surpreendeu um dia e contou ao papai.
Jorginho era um ano mais novo que eu e me adorava. Eu também amava aquele menino sardento e irrequieto.
Havia também na fazenda os filhos dos colonos: Mariana e Marcelo. Eles eram mulatinhos e muitas vezes também conseguimos driblar a vigilância de mamãe e brincamos juntos. Marcelo era uns dois anos mais velho que eu e tinha o pênis bem maior que o de meu irmão. Quando nadávamos nus ele encostava aquele enormidade em mim e eu achava tão bom.
Papai me dizia que eu precisava tomar cuidado com a minha fenda porque ela poderia ser o motivo de minha perdição. Na época eu não conseguia entender o porquê de uma coisa daquelas ser prejudicial a alguém.
Eu era uma menina esperta e aos doze anos parecia ter pelo menos quinze. Foi nessa época que Marcelo mudou-se da fazenda.
Antes de mudar-se ele me pediu uma prova de amor e eu me entreguei a ele. Foi em meio ao feno e ao fedor de estrume que nós nos pertencemos. Ele estava trêmulo quando arrancou meu vestido. Foi uma penetração difícil porque ele era muito bem dotado e éramos completamente inexperientes. Sangrei muito e chorei de dor. Nós dois queríamos que o pênis dele me penetrasse inteira; mas não conseguimos de forma alguma. Nós nos movimentávamos para baixo e para cima como estávamos acostumados a ver os cavalos fazendo com as éguas --escondidos espiávamos, é claro). Depois de várias tentativas Marcelo acabou gozando nas minhas coxas. Eu não conseguia crer que fosse assim.
Tempos depois nós também nos mudamos para a cidade e conheci Alfredo. Este era um vizinho e possuía os olhos mais azuis deste mundo. Esqueci-me completamente de meu amiguinho de infância e me apaixonei por ele. Alfredo era um rapagão esnobe e não me dava a menor bola. Tinha treze para quatorze anos e ardia por ele.
Nas noites intermináveis eu precisava masturbar-me para conseguir conciliar o sono. Era pensando naqueles olhos intensamente azuis que eu me masturbava. Nunca parei para pensar como seria transar com ele. Era pelos olhos dele que eu havia me apaixonado.
Fomos apresentados um ao outro numa festinha que meus pais deram para comemorar os treze anos de Jorginho.
-- Prazer. Você é bonita. -- Pensei que você nunca houvesse me notado.
-- Não dá para não notar você, apesar de ser tão baixinha.
Os olhos eram ainda mais lindos de perto. Mas a voz tão arrogante!
Ainda nos falamos umas banalidades e só no final da festa ele me arrastou para um canto escuro e esfregou-se em mim.
-- Quero você.
-- Agora?
-- Encontre-se comigo amanhã atrás da varanda, embaixo daquela grande figueira.
Não consegui dormir a noite toda. Como seria transar com aquele gato?
Ele estava lá na hora combinada e nos deitamos no gramado. Alfredo me garantiu que todos da casa haviam saído. Ele arrancou rapidamente minha saia e minha calcinha e abaixou a calça. Foi tudo muito rápido e só depois de tudo terminado é que pude notar que ele era muito magricela e que tinha um pinto pequenino que não poderia nem ser chamado de pênis comparando-se com o do primeiro homem de minha vida.
Não me satisfez em absoluto e depois desta transa eu nem quis mais encontrá-lo.
Nos anos subsequentes dediquei-me de corpo e alma aos estudos.
Os rapazes começaram a dar em cima de mim e não achava graça em nenhum deles. Jorginho vivia rodeado por garotas e reclamava com mamãe que eu acabaria ficando solteirona.
Nessa época eu já completara dezoito anos e nunca tivera sequer um namorado. Minha experiência amorosa era nenhuma e sexual só acontecera de ter tido aqueles dois encontros que marcaram a minha vida.
Sentia um medo danado de não sentir prazer da próxima vez e vivia adiando um novo encontro com alguém.
Conheci Sérgio quando passei no vestibular para Odontologia. Eu vivia dizendo a papai que não era o que eu sonhava para meu futuro, mas ele praticamente me obrigava a estudar o que achava que seria bom para mim.
-- Você gosta de Odonto? Perguntou-me ele.
-- Não é bem o que eu queria.
-- Então por que optou por isso?
-- Não foi bem assim. Optaram por mim.
Sérgio olhou-me com seus enigmáticos olhos pretos.
-- Você parece ter personalidade. Não consigo entender.
-- Quero evitar discussões inúteis.
-- Mas trata-se de sua vida.
Pegando minha mão na sua ele puxou-me para um banco.
-- Quer namorar comigo?
Eu precisava tentar pelo menos. Vivia tão só nos últimos anos.
-- Topo.
Ele beijou-me e a sensação foi boa. Senti ferver novamente um vulcão que eu imaginava extinto. Sua língua começou a explorar a minha boca, suas mãos acariciaram meus mamilos e eu senti que poderia sentir prazer ao lado de um homem.
Nos primeiros dias ficávamos nos abraçando e nos beijando até que ele me levou para seu apartamento, e lá eu pude descobrir que mesmo um homem de pênis tamanho normal poderia me proporcionar muito prazer.
Ele me beijou inteira e deixou meu corpo todo desejando-o. Sua língua me explorava toda enquanto suas mãos também procuravam pontos em mim que me deixavam completamente excitada.
Foram as duas horas mais loucas de minha vida e jamais pensei que um dia pudesse ser daquela forma. Eu nem imaginava que um dia faria sexo oral e anal. Aconteceu com ele e foi muito bom.
Sérgio deitou-se relaxado ao meu lado e perguntou-me baixinho se havia gostado. Ele sabia que sim e só perguntara por perguntar.
Namoramos por dois anos. Eu continuava a estudar Odontologia.
Papai faleceu quando eu começava o terceiro ano. Desisti do curso e comuniquei a todos que voltaria a morar na fazenda. Era o que eu queria para mim.
Neste meio tempo acabamos terminando o namoro.
Mamãe também disse que ficaria morando na cidade com Jorginho, que também já estava na faculdade.
Não me importei de voltar só para lá; pois era o que eu sonhava. Viver entre bois, cavalos, estrume. Eu adorava cavalgar pelas nossas terras e mamãe não tinha pulso com os empregados. Eu sim saberia lidar com eles.
No início senti falta de Sérgio, das vezes em que ficávamos em seu apartamento; mas sexo não era tudo na vida. Era muito bom, mas não era tudo.
Em poucos meses na fazenda eu soubera me impor e todos os empregados me respeitavam muito.
Vivia vestindo roupas de montaria e foi cavalgando que conheci Luciano.
Era um homem feio. A pele marcada por acne, olhos verdes e frios. Ele vestia um jeans imundo e as botas estavam sujas de estrume. Era verdade que eu também vivia no meio de bois e minhas roupas eram grosseiras, mas procurava me manter limpa.
A princípio aquele homem rude me causou asco.
-- Pode me dizer que horas são?
-- Por que quer saber as horas neste fim de mundo?
-- Talvez pelo mesmo motivo que a senhorita esteja usando este relógio no braço.
Não gostei dos modos daquele estranho que encontrei enquanto cavalgava. Apertei o pé no estribo e Samara disparou num galope. No início ele pôs-se a me seguir, mas o cavalo em que estava montado não era um puro sangue como a minha Samara.
Chegando em casa desmontei a bela égua e deixei-a aos cuidados do Namberto. Tomei um banho e desci para almoçar.
A Albertina me avisou que tínhamos visita.
-- Quem está aí?
-- O novo vizinho.
-- Como é ele?
-- Um homem estranho. Fede que só ele.
Imediatamente lembrei-me do homem que havia encontrado. Seria o mesmo?
Chegando à varanda eu o vi parado, me esperando.
-- Peço que me desculpe pelo ocorrido, vim só para oferecer meus préstimos.
-- Fico agradecida -- disse sem saber se devia estender a mão.
Ele notando meu constrangimento foi dizendo:
-- Não se preocupe em me estender a mão senhorita. Desculpe-me pelo estado em que me encontro. Foi um problema que tivemos esta manhã. O touro rompeu a cerca e tivemos um trabalho danado para juntar a boiada. Fui grosso lá na estrada e vim pedir desculpas.
Ele se apresentou e eu pude observar que era realmente um homem feio, mas havia alguma coisa diferente nele. A verdade é que ele me atraia.
Dias depois ele apareceu na fazenda montando um lindo cavalo árabe.
-- Acabei de comprar. Gostou?
Eu era uma admiradora de cavalos de raça e lhe disse que era lindo demais.
Conversamos algum tempo sentados nas grandes cadeiras de vime da varanda e Albertina nos trouxe um suco de frutas bem geladinho.
Pouco tempo depois já nos falávamos como dois conhecidos de longa data. Ele me contou que havia se separado da mulher e que comprara aquelas terras para se instalar de vez ali.
Eu também lhe falei que pretendia passar o restante de minha vida naquelas terras que eu tanto amava.
-- E sua mãe? Seu irmão?
-- Mamãe gosta demais da cidade e meu irmão está estudando medicina.
-- Não se sente só aqui?
-- Às vezes.
Ele me disse que poderia voltar mais vezes para conversarmos.
Na despedida segurou algum tempo minhas mãos nas suas e uma corrente elétrica passou por todo meu corpo.
Luciano voltou outras vezes e acabamos nos tornando amantes. Descobri que ele conseguia me envolver emocionalmente mais do que sexualmente, mas era bom. Ele tinha um charme especial e sabia agradar uma mulher.
Um dia lhe perguntei porque não dera certo o primeiro casamento e ele me disse que a ex-mulher se apaixonara pela amiga.
Eu não me casaria com ele mesmo que me pedisse. Queria deixar as coisas como estavam. Quando ele queria vinha me ver e quando eu o queria ia ao seu encontro. Para que modificar o que estava sendo tão bom?

O nosso capataz sofreu um acidente fatal e eu precisava urgentemente de outro. Foi Luciano que sugeriu um homem que ele conhecia bem.
-- É um mulherengo, já aprontou das suas. Tenho um amigo que já perdeu a mulher por causa dele, mas acho que não tem nada a ver.
-- Então o que está esperando? Preciso deste homem para ontem.
-- Se tudo correr bem amanhã mesmo ele estará aqui.
No dia seguinte à tardinha Albertina veio me informar que o rapaz havia chegado.
Fui rapidamente atendê-lo. Precisava logo resolver aquela situação.
Um mulato alto estava de costas para mim e ele olhava tudo à sua volta.
Quando ele voltou-se para mim um sorriso enorme se estampava em seu rosto.
. Então era ele o tal homem? Agora eu podia entender o porquê de um homem perder a esposa para tal sujeito.
Fiquei sem ação. Marcelo estava diante de mim.Devia correr para seus braços, estender a mão?
Sorri gostosamente e gaguejei:
-- Que saudades! Que surpresa boa!
Foi ele que correu para me abraçar e sussurrou em meu ouvido:
-- Desculpe-me se faço isso. Fui louco em vir até aqui. Não conseguirei jamais ser um empregado seu.
Afastei-o delicadamente e pus-me a examiná-lo de cima a baixo. Vi que se tornara um homem alto e bonito demais. O corpo atlético e atraente. Lembrei-me de quando nadávamos nus em nossa infância. Lembrei-me daquela vez em que me entreguei a ele no meio do feno.
Só então me dei conta de que nunca quis um homem em minha vida mais do que quis aquele.
Foi a minha vez de abraçá-lo.
Albertina que se empregara na casa há pouco tempo estranhou aquela cena.
Era verdade que o tempo tinha passado, mas ele havia voltado e só isto me importava naquele instante.
-- Nunca consegui esquecê-lo.
-- Nem eu consegui esquecê-la.
Olhei-o diretamente nos olhos procurando a verdade e convidei-o para conversarmos sentados na varanda.
Albertina entendeu que eu queria estar a sós com ele e afastou-se.
Perguntei por onde andara, o que fizera da vida e se ainda estava solteiro. Ele respondeu que ainda estava "solteirinho da silva". Tivera um caso ou outro.
Sorrindo ele não se cansava de repetir:
-- Nunca me amarrei a ninguém. Acho mesmo que nunca a esqueci. Lembra-se daquela vez? Eu fiquei tão preocupado achando que a tinha machucado. Parti daqui me sentindo um verme. Tinha medo de me aproximar de uma moça e machucá-la. Fiquei mesmo traumatizado e foi só depois de muitos anos que consegui estar com uma mulher. Aos poucos fui apreendendo a lidar com ele -- dizendo isso ele abaixou os olhos em direção ao seu pênis. Você me perdoou por ter agido daquela forma?
Não pude deixar de rir e dizer que éramos completamente inexperientes. Fora só por isso.
Ele foi taxativo em afirmar que jamais conseguiria ser meu empregado e quando já ia se despedir sugeri que ficasse mesmo assim. Teríamos uma relação de amizade e ele me ajudaria enquanto eu não conseguisse outra pessoa.
Marcelo concordou em ficar, por uns tempos.
Luciano ficou me olhando com aqueles olhos gelados enquanto eu lhe contava que o Marcelo crescera na fazenda ao meu lado.
-- Você fala dele de um jeito.
-- Não diga que está com ciúmes!?
-- E não é para estar? Seus olhos brilham enquanto você fala dele. E pensar que eu é que tive a idéia de trazê-lo para trabalhar aqui!
Luciano socou a mesa violentamente.
Eu nunca soubera lidar com um homem violento. Procurei agradá-lo, mas só consegui piorar a situação.
-- Ele a atrai, dá até para um cego ver. E você também o atrai.
Luciano saiu resmungando, montou o belo cavalo árabe e saiu galopando feito louco. Suspirei fundo.
Marcelo se aproximou de mim e pegando a minha mão foi dizendo:
-- É melhor que eu me vá logo daqui. Estou atrapalhando a sua vida. O seu namorado está com ciúmes de mim. Não significo mais nada para você, não é mesmo?
-- Não é assim.
A sombra de um sorriso passou pelo seu rosto.
-- Você ainda sente alguma coisa por mim?
Hesitei em dizer que sim. Ele estava um homem feito, já não tinha mais nada do menino que crescera conosco na fazenda.
Disfarcei dizendo que as recordações eram tantas.
-- Você não está sendo sincera, sente alguma coisa ou não?
-- Não sei.
Sei que fui evasiva, mas estava tão confusa. Os homens que cruzaram meu caminho deixaram marcas e aquele que estava à minha frente fora o que mais me marcara.
Eu poderia assumir o que estava sentindo. Poderia brigar até com o mundo por ele. Teria forças para isso. Mas ele corresponderia?
Ainda segurando minha mão ele me cobrava uma resposta mais direta. De repente perdeu a compostura e beijou-me ardentemente.
Segurou-me apertadamente de encontro ao corpo másculo e senti que iria mergulhar de cabeça nessa nova situação.
Foi a minha vez de colocá-lo contra a parede.
-- Você me ama de verdade? Se disser que sim eu enfrentarei qualquer coisa neste mundo.
Ele respondeu-me com um beijo e perguntou-me se poderia ser como da primeira vez naquele paiol que soçobrara ao tempo.
Meu Deus! Naquela altura de minha vida! Eu já não era uma menina de doze anos!
Fui caminhando abraçada a ele de encontro ao paiol. Não precisava dar satisfações de minha vida a ninguém. Era dona de tudo ali, dona de minha vida.
Como da primeira vez foi em meio ao feno e ao cheiro forte de estrume. Ele delicadamente tirou minha roupa e fez coisas que eu nunca sequer pude imaginar que aquele menino de antigamente iria aprender. Beijou minha boca suavemente e depois passou a beijar meu corpo inteirinho.
Quando finalmente ele me penetrou eu compreendi que com homem algum seria igual. Ele era fabuloso. O pênis se tornara ainda melhor com os anos. A minha obsessão na vida fora pênis avantajado e descobri que ele conseguia me penetrar inteira. Havia espaço suficiente sim!
Depois de completamente saciada de amor eu repousava em seu peito forte quando ele me perguntou se desta vez também eu iria começar a chorar.
Sorri e contei-lhe que andara pela vida procurando um homem com os requisitos dele. Não encontrara, era evidente.
Casamo-nos em dois meses e continuamos fazendo amor nos lugares mais estranhos e diversos. Nem preciso dizer que continuamos apaixonados um pelo outro e que o que mais desejamos é estar juntos.

SONIA DELSIN

Foto de Sonia Delsin

DE VIRADA É MAIS GOSTOSO

DE VIRADA É MAIS GOSTOSO

Quando me levantei hoje vi que o Brasil perdia para Alemanha de um a zero no futebol feminino. Tomei meu desjejum e desliguei o televisor. Pensei: vou caminhar que este jogo vai virar.
Andei pouco mais de meia hora e parei numa padaria. Vi que o Brasil já tinha revertido o jogo para três a um. Vibrei e comentei com o moço que me atendeu que as coisas surpreendem a gente.
As meninas são bravas guerreiras e eu as admiro muito.
A vida é assim também. Quando pensamos que estamos perdendo tudo pode mudar.
Sou uma pessoa para cima e nada me deixa caída. A vida me ensinou a reagir bem às cacetadas.
Recordo que certa vez jogava xadrez com meu filho e estava numa fase ruim da vida. Já estávamos numa partida há duas horas e deitei as peças. Ele ficou muito bravo e falou que não gostou nada de minha atitude. Ele tinha nesta época dezoito anos e me deu uma lição. Eu poderia até ter ganhado, mas desisti devido ao cansaço.
Gostei muito das nossas brasileirinhas hoje. Tomara que elas consigam o ouro tão almejado. É a glória para todo atleta.
Parabéns a todo o time.

Foto de Dirceu Marcelino

ERAM DOIS AMIGOS INSEPARÁVEIS

Dois meninos.
Moradores da mesma cidade.
Um de olhos azul outro verdes.
Eram orgulhos da cor de seus olhos?
“_Ah! Meninos vaidosos”.
Falava nossa professora, Dona Marta.
Foram poucos os episódios de que um não participou na vida do outro.
Um deles ainda no “parque infantil”, neste ainda não haviam se encontrado.
Foi quando o de “olhos verdes” fora expulso da escola em face de se envolver em uma briga juntamente com seu irmão de três anos.
Não aceitaram a justificativa do menino de cinco anos e naquela época ele não sabia se defender.
Vamos pular vários episódios, pois, o objetivo deste conto é apenas justificar o porquê da carta-poesia postada aqui e endereçada ao primeiro depois de muitos anos.
Mas, tem fatos marcantes que precisam ser mencionados:
Tal como a apresentação para incorporação ao Exército Brasileiro.
Lembra-se: Todos nós bem arrumados. Você com um terno que parece que fora tirado do baú de seu pai, o mesmo com que ele viera da Espanha.
Eu, com uma roupa esporte.
Na rua um comboio de mais ou menos vinte caminhões do Exército Brasileiro e no ponto de ônibus do Mercado Municipal não parava de descer jovens cabeludos, muitos naquela época queriam imitar os “Beatles”.
Lembro-me que no momento de subir no caminhão meus cabelos longos caíram na testa e meu pai com os olhos lacrimejados dizia:
_ “Pare com isso. Você agora vai ser soldado!”.
Sinceramente, só fui entender isso depois que já estávamos na barbearia do quartel.
Justamente, quando via os que estavam na fila saírem de “coco pelado”.
Cerca de oitocentos jovens com dezoito anos de idade deixavam caídos ali no chão da barbearia madeixas de vários tipos de cabelo, dava-se para perceber que pouca era ruiva, outras loiras, mas a maior parte de cabelos negros e castanhos escuros.
Como os meus. Os seus eram loiros.
Quanta recordação poderia falar do quartel, ei!
Lembra-se daquele que ocorreu dias depois dos cortes de cabelos.
Sabe que como “cabo da guarda” soube por ele próprio que fora uma vingança, pois, não se conformava com o fato de lhe cortarem os cabelos.
Com ele aprendi que cadeia não regenera ninguém, o pior é que ele dando baixa do quartel, entrou em outra corporação importante e a desonrou, pois cometeu um crime maior: “latrocínio”. Justamente contra um industrial alemão que instalava uma indústria em nossa cidade. Esse não é assunto para comentarmos aqui. Muito grave.
Mas eu tenho que mencionar nossa viagem para aquela pequena cidade vizinha, onde participaríamos do desfile comemorativo de aniversário da municipalidade, quando um comboio de seis caminhões nos levou.
Você dirigia um deles e eu estava na carroceria.
Você teria com certeza condições de narrar melhor o acidente ocorrido, pois via a frente uma estradinha de terra batida, o aclive acentuado e a curva à esquerda. Eu na carroceria só pude ver e pressentir o caminhão que derrapava, empurrado pelo obus 105 mm, peça de artilharia muito pesada que ao mesmo tempo servisse para segurar o veículo não o deixando que caísse abruptamente o tombava, devagarinho, dando-me tempo de pressentir a metralhadora ponto 50, tombar e seus ganchos inferiores caírem sobre meu pescoço, mas eu o colocar como um “boxista” entre os ferros e evitar ser atingido.
Salvo desses fomos para o desfile.
Você dirigindo aquele caminhão com a frente amassada e o vidro dianteiro quebrado e eu como sempre na carroceria, com mais dez soldados.
Lembro-me que conforme treinamento feito durante semanas no quartel todos os soldados deveriam descer e depois sob a ordem do comandante todos deveriam subir rapidamente, dando-se às mãos, o que lhes proporcionava subir com facilidade, mas eu, como sempre ficava isolado, sozinho, pois era o “cabo serra fila”.
A que dificuldade foi subir naquele caminhão, primeiro que me desconcentrei ao ver entre os assistentes que se acotovelam uma linda morena de “olhos verdes”.
Ela me olhava de tal modo que me atraía, me seguravam, me dominavam, mas acredito que quando ela percebeu que eu iria passar vergonha pois os caminhões já estavam sendo acionados, ela me liberou e então em movimento mágico pulei e não sei como já me vi segurando os guidões da metralhadora.
Sim. Espécie de guidões, semelhantes ao de uma bicicleta.
E, naquela posição o comboio circulou por toda a praça e ao retornar, novamente, eu vi ali defronte ao cinema, mas sobre a calçada da Praça Rodrigues de Abreu aquela musa.
Alguém poderá perguntar, mas como ele sabe o nome da praça se aquela era a primeira vez que tinham ido aquela cidade. Bem, aí é outra estória, a ser contada no capítulo II do “menino que queria ser maquinista de trem”.
Antes de perseguir o objetivo deste conto, ainda tenho de contar mais uma breve estória, pois ela está registrada nos anais da história do Brasil.
Refere-se ao período ditatorial, mas sobre um episódio no QG do II Exército época de subversão e quando alguém soltou da porta do ginásio de esportes do Ibirapuera um veículo carregado de bombas que adentrou pelo acesso do quartel semi-subterrâneo e explodiu espetacularmente, matando uma das sentinelas. Sua foto consta de arquivos da internet.
Com esse episódio o jovem de “olhos verdes” acabou sendo promovido a sargento.
Posteriormente, terminado o período do serviço militar obrigatório, nos separamos por vários anos, mas outra vez, o destino nos uniu.
Fomos nos encontrar em Campo Grande – MS.
Em uma academia e depois designados para trabalhar na região da tríplice fronteira entre os Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Paraguai. Esta região ainda fazia fronteira com uma parte do Estado de São Paulo.
Sei que em contos não se devem por nomes. Mas o faço, pois é um conto baseado em fatos verdadeiros.
Verdadeiros mas desconhecidos das autoridades responsáveis, dos chefes, dos governantes.
Talvez, saibam eles de alguns dados estatísticos, do número de carros furtados que são levados para o Paraguai, interessante, ainda hoje da mesma forma que acontecia há vinte anos.
O “menino de olhos verdes” agora se transformara no Delegado Regional e o “menino de olhos azuis” no Delegado de Polícia da cidade mais importante da sub-região. Mas a deste ficava exatamente na confluência da tríplice fronteira.
Este episódio ocorreu em porto Caiuá, local onde estava sendo construída uma usina hidrelétrica no Rio Paraná e a estrada se delineava exatamente sobre a barreira de contenção.
A operação consistia na abordagem dos veículos suspeitos ainda sobre as balsas que faziam travessia dos veículos do Estado do Paraná para Mato Grosso do Sul.
Na primeira incursão foram apreendidos quatro carros, dois Del Rey e dois Monza, furtados na cidade de São Paulo, no dia anterior, cujos veículos eram conduzidos até as pequenas cidades do Paraná, e ali permaneciam aguardando o momento adequado para serem atravessados. Depois faltariam cerca de cem quilômetros para alcançar uma das inúmeras cidades fronteiriças “Del Paraguay”.
Logicamente, desconhecíamos no que consistia esse “momento adequado”.
Outro fato interessante, mas, por favor, não dêem risadas, más é verdade, os presos eram levados para a única cadeia da cidade e ela era de “madeira”. Aliás, a maioria das casas daquela cidade era de madeiras, naquela época. Não sei hoje.
Só viemos, a saber, na segunda operação, quando afoitos em realizar um trabalho maior escalamos doze policiais que deveriam agir em duplas.
O Delegado Regional chefiava, mas também fazia parte de uma dupla operacional, seu companheiro era um Agente de Telecomunicações. Este tinha a incumbência de se comunicar com os demais componentes e transmitir-lhes as ordens operacionais.
Mas que operação, pois, logo após a descida dos carros da balsa, quando tudo deveria estar concluído, o que vê o Delegado Regional, cada grupo de seus agentes, sim, perto dos carros apreendidos, mas aos seus lados, também, outros homens armados, desconhecidos e entre eles ainda teve a chance de reconhecer um famigerado bandido procurado justamente por ser famoso nesse tipo de tráfico de veículos.
O que restou ao delegado regional, ao ver aqueles homens armados caminhando em sua direção, a não ser, lembrar-se do brocardo:
-“Pernas para que te quero”.
Subir então no veículo que acabara de aprender, praticamente, obrigar o preso e o Agente de Telecomunicações a adentrarem no veículo, tomar o assento no banco de motorista, acelerá-lo e arrancar provocando muita poeira e deixar atrás de si uma nuvem.
Acredita que essa ação os deixou momentaneamente desorientados, pois já estava a uma distância de 40 ou 50 metros quando os viu subindo em suas camionetes, alguns na carroceria e começavam a acioná-las e em comboio a persegui-lo.
Poderia dizer que foi uma delícia, se não fosse trágico, mas lembra-se como se fosse agora do ronco acelerado do Monza, vermelho, lindo... “Vrrooouuummmmmmmmmmm” e o chiado dos pneus nos pedregulhos do chão de terra batida “tchuaaaaaaaaaaaaaa”.
A corrida do carro que batia a “Kart” e assoalho em algumas saliências irregulares da estrada que na verdade era a barreira da futura hidrelétrica.
Olhando para trás via que se formava uma nuvem de poeira que com certeza inviabilizava a perseguição dos bandidos e desse modo foi possível ao término da barreira, adentrar em solo pedregoso sem deixar rastros e desse modo adentrar num paiol e enfiar o veículo sob um monte de feno, que parece que ali fora adrede preparado para esconder o veículo como vemos nos filmes americanos.
O feno cobriu o veículo, desceu do mesmo cuspindo capim, o bandido com um monte enroscado em sua algema, o agente reclamando de estar sujando seus equipamentos.
O delegado regional puxou o preso pela algema, praticamente o arrastou e com palavras de ordem obrigava o agente de telecomunicações a segui-lo e assim subiram em um morro, onde em local alto e camuflado, se assentaram. Dali se podia ter uma visão geral da planície formada pelas margens do grande rio e da estrada que se descrevia agora sinuosa para o oeste.
Dentre os veículos perseguidores três camionetes Ford e duas de marcas Chevrolet, além de um Fiat 147.
Sorte que coube aos dois ocupantes do Fiat fazer a verificação neste paiol, onde o Monza estava escondido. Negligentes os bandidos, deram uma espiada e sequer tiveram o cuidado de cutucar com varas o monte de feno. Depois de alguns minutos também seguiram para o Oeste.
E, nós ali.
Passadas cerca de seis horas viu-se ao longe sobre a barreira o ônibus interestadual que se dirigia para a cidade sede da sub-região, dando tempo de escrever, em uma caixa de bala CBC, um bilhete pedindo ajuda.
Entre as dobras da caixa colocou o Delegado Regional outro bilhete, que teve tempo de redigir, afinal ficou ali várias horas.
Depois de mais algumas horas chegou o reforço, o pior, que entre eles retornavam alguns dos mesmos policiais que tinham participado da nefasta operação.
Mas agiam como se nada tivesse acontecido.
Posicionou-se o Delegado Regional adequadamente de modo que pudesse reagir com armas, mas logo percebeu que tudo aparentava certa normalidade, iria fazer o jogo deles, talvez fosse naquele instante a estratégia adequada.
E, assim, retornaram para a sede.
O “bandido” foi autuado por receptação. Presidiu o flagrante o Assistente do Delegado Regional que foi o condutor.
Ah! Que trabalho em vão, o “cidadão” autuado, no dia seguinte foi posto em liberdade por ordem judicial.
Mas, tudo isso se repetiria depois, quando convidado para uma pescaria o ingênuo Delegado Regional foi e lá depois de ter pescado um grande “serubim”, que ajudou a limpar, no momento de saboreá-lo começaram a lhe contar a estória do “Delegado Bigode”.
Bem, esta estória, será narrada em outro conto, talvez, até o término do concurso, logicamente, se esta for bem recebida.
Ah! Sim.
Vocês querem saber por que contei tudo isso.
É simples.
Só quis justificar porque não entreguei a poesia ao amigo ODAIR ANTONIO ORTIZ, diretamente a ele e naquela época.
Justamente, porque, ela a carta-poesia, fora o bilhete que escrevera em um papel de revestimento de maço de cigarros e a introduziu, entre as frestas da “caixinha de balas CBC”. A mesma caixinha e papel que tem guardada em seus arquivos.
Normalmente, esqueço-me do teor das poesias que escrevi horas antes.
Aconteceu recentemente.
Escrevi para “baianinha” e perdi em meus escritos no próprio computador.
Espero encontrá-la. Mas ainda ontem quando não conseguia revisar este texto, em razão de erro de formatação, reescrevi a poesia “Baininha”, mas exatamente, no momento em que falava com ela pelo MSN.
Amigo com tudo isto estou lhe querendo dizer, que da mesma forma que tenho amigas, musas, você foi uma pessoa importante na minha vida, veja, fiz uma poesia, pensando que iria morrer.
Imaginava que você continuasse naquele Estado, como outros de nossos colegas continuaram.
Mas o destino não quis assim, outra vez nos encontramos aqui em nosso Estado, trabalhamos novamente juntos, divertimos em alguns momentos, trocamos nossas confidências e até fomos confundidos com buques de flores que mandamos.
Finalizando, para corroborar nossas brincadeiras, veja como fiz para você tomar conhecimento da poesia que ainda tenho aqui guardada em casa, no papel celofane, revestimento do maço de cigarros e da caixa de balas CBC, que a recuperei, pois afinal. Eu era o Delegado Regional. E, finalmente, desejo lhe dizer que tivemos a oportunidade de acabarmos com Defensores, pois sempre quis sê-lo, como quis quando tinha apenas quatro anos de idade e não conseguia dizer à minha Diretora que agira em “legítima defesa de terceiro” de meu irmão que contava apenas três anos e eu mais velho: cinco.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

A COSMO DADIVA.

COSMO DÁDIVA”

INTRODUÇÃO

No começo da vida na terra as raças que vieram para a colonização tinham conhecimento da importância do banho de energia cósmica, e assim procederam por muitas gerações, com o advento da miscigenação das raças os corpos foram ficando cada vez mais densos, perdendo as propriedades originais, até então não se tinha conhecimento do uso de remédios, pois todos os males eram inibidos pela radiação que os corpos possuíam pela exposição correta aos raios de energia cósmica.

Com a proliferação das doenças aparecerão as drogas artificiais que afastarão ainda mais os humanos das divindades.

Ao se continuar nossos costumes nos distanciaremos cada vez mais de nossas origens e a evolução se tornara mais complexa.

Os exercícios que desenvolvi foram baseados em pesquisas com energia cósmica, e as fases se forem corretamente obedecidas, com certeza acelerarão o processo de evolução mental e física proporcionando a você o bem estar à saúde a prosperidade e acima de tudo o amor.

Vida longa para todos.

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a todas as pessoas que buscam a sua própria evolução através de pesquisas exercícios leituras, mas, sobretudo de boas ações.

Dedico também a minha família, que sempre me apoiou e apóia nas pesquisas que possibilitaram que este trabalho fosse concluído, assim como em outros que ainda virão.

Agradeço também a minha mãe que me presenteou com sua herança literária, ofertando-me o interesse pelo desconhecido.

Deixo aqui um agradecimento especial a minha companheira de todas as horas que soube entender a importância que este e outros trabalhos a que me entrego têm para a minha existência.

Agradeço a DEUS por permitir perceber determinadas coisas que permeiam este mundo maravilhoso, e poder sentir e ser parte integrante das riquezas do universo.

Vida longa a todos.

VERSO

A energia que emana dos seres…

Traz para terra a paz e o amor…

Por entre sonhos delírios ou crises…

Eu vou seguindo ao meu criador!!!

PROLOGO

Neste livro apresentaremos ao leitor um pesquisador da mente humana, um profundo interessado na origem da vida, um homem que amealhou ao longo de seu caminho de despertado um sem fim de informações sobre ufologia, ufo arqueologia, teologia, teosofia, filosofia e diversos assuntos inerentes à evolução da raça humana, um autodidata por excelência.

O propósito deste escritor é o mesmo que o de muitos outros homens que fizeram parte da historia da humanidade, a evolução da raça.

Não sabemos o final deste caminho, nem mesmo se ele tem final, mas, sobretudo sabemos que nascemos para ser saudáveis felizes e prósperos, basta observar os ensinamentos divinos e nos preparar para usufruir de nossos dons.Este trabalho sem duvida é fruto de um longo tempo de pesquisas e muitos livros deglutidos com exaustão, e a execução de tais exercícios com certeza lhe darão os resultados almejados..

Colaboradores

A BUSCA

Desde que o mundo é mundo o homem busca incessantemente explicações do porque da semelhança dos habitantes da terra, embora morando em lados opostos e nunca se encontrarem, tem basicamente os mesmos hábitos, a mesma concepção física, mesmo sendo de diversas raças diferentes.

Desde que o homem saiu das cavernas vem tentando estabelecer um elemento comum a toda humanidade, sem êxito. Alguns pesquisadores criaram uma teoria sobre a água, pois ela era ingerida por toda população da terra. Outros acharam que talvez fosse o magnetismo da terra que possibilitava aos humanos tamanha semelhança, embora sendo de raças diferentes, e ainda outros estudiosos apostavam que era o ar, pois ele sim seria o responsável pelo comportamento tão homogêneo dos humanos, ainda que esta teoria tenha perdurado por muitos séculos, ela também estava errada, e hoje o que se sabe é que o banho de energia cósmica que nos brinda por toda vida é o grande responsável pela saúde, estabilidade emocional, pela vida afetiva e também financeira e consequentemente pela semelhança física e também pela comunhão de costumes, todo humano saudável recebe cargas diárias de energia cósmica. A exposição correta garante ao habitante desta terra a estabilização do seu metabolismo, permitindo que seu corpo bio-plasmado cumpra sua missão nesta dimensão, e a volta da estabilidade emocional e física é o sonho de todo habitante deste planeta. Ha. muito tempo atraz o ser humano tinha tudo o que queria na hora em que queriam, com o advento da modernidade e a regência de chackras inferiores, os objetivos foram descaracterizados e chegamos onde estamos num mundo sem rumo aonde pessoas não tem acesso à verdade, que é tão simples, mas tão fora de moda, esses exercícios proporcionam a quem os fizer adequadamente, à volta ao equilíbrio físico e emocional. Boa sorte.

ENERGIA CÓSMICA

O que é a energia cósmica?

E uma radiação constante e ininterrupta de energias vitais a vida na terra, ela restaura , recupera qualquer ser vivo, desde uma planta até um órgão do ser humano. Essa energia maravilhosa que muitos acreditam ser a centelha divina, e eu me incluo nesta crença, ela entra pelo chackra da pineal percorrendo toda extensão do corpo e exalando o excedente pelos poros formando a aura ou campo aurico.Se a pessoa estiver com algum problema em um determinado órgão essa energia se detem naquele lugar até restaura-lo, daí pessoas treinadas para ver a aura conseguem detectar possíveis problemas , pois o órgão que esta doente retem a energia e não a exala provocando uma alteração no campo aurico naquela localidade.

Existem três maneiras básicas de ver a aura, através de pessoas com a terceira visão desenvolvida, ou com um aparelho chamado aura - meter ou aurimetro e através da foto kirllian, aonde aparece em cores todas as camadas da aura, que são sete. A aura acompanha todo contorno do corpo, e quanto maior for mais saudável e puro você é. Existem pessoas no Tibet, no Nepal, no Japão, na China e também em comunidades indígenas da Austrália, México e até no centro-oeste do Brasil que passam por um processo de cura, quando necessário através de rituais de recepção de energia cósmica , e o incrível é que cientistas e médicos de todo mundo já comprovaram sua eficácia, mas não conseguem reproduzi-la em seus pacientes. Muito simples esses nativos obedecem ao principio básico que é mente sã corpo são, primeiro curam a mente e depois o corpo, não necessitam de remédios só de energia cósmica.O que compromete o corpo humano é o excesso de produtos químicos no interior e no exterior do mesmo, impedindo que a energia vital trabalhe seu metabolismo, siga as instruções adiante e depois se beneficie dos resultados.

INICIO

Na era das cavernas os humanos eram tristes e problemáticos, pois caçavam entravam para suas cavernas e só saiam quando a comida acabava, ficando muito pouco tempo expostos a radiação da energia cósmica, isso porque as cavernas mais seguras ficavam em montanhas de minérios, pois era mais fácil sua escavação, e determinados minérios são isolantes não permitindo a penetração da energia, tornando estes homens tristes, agressivos e depressivos.

Na idade media os avanços, tanto a nível intelectual como físico foram alarmantes, ai entramos na era moderna e o homem complicou tudo, esqueceu do meio ambiente fez pouco caso com a mãe natureza e hoje estamos à beira da volta as cavernas, já há quase um século que o homem se esqueceu do seu banho de energia cósmica, cada dia se tranca mais em ambientes completamente isolados com forros de polímeros isolantes, películas nos vidros que inibem os raios energéticos vitalizadores que nos mantem saudáveis, roupas de fibras sintéticas, sapatos com solado de plásticos e ainda se não bastasse, chapéus bonés gorros de materiais isolantes, e o resultado esta ai hospitais, clinicas, sanatórios, hospícios e casas de repouso tudo lotado de humanos tristes depressivos e doentes, entenderam o porquê?

O que hora proponho é você tirar esse terno de fibra sintética e trocar por um de linho, tirar esse sapato com solado de polímero e trocar por um de couro, sabe aquela camisa de tergal ou qualquer outro material a base de poliéster, abandone-a e coloque uma de algodão, chapéu só se for de palha ou de couro. Você nunca conseguira se livrar de tudo, pois a indústria migrou para o lado da rentabilidade, se esquecendo do ser humano de suas reais necessidades, portanto desenvolvi exercícios que amenizam em parte essa sua vida em que vives num invólucro de materiais sintéticos impedindo que o ciclo da vida aconteça de maneira natural e espontânea. Sabe o sangue que aquele mosquito levou ao te picar para obedecer às leis inteligentes da cadeia alimentar? Um dia ele volta junto de um bife ou mesmo de uma folha de hortaliça ou de uma fruta ou mesmo através de uma outra picada, mas volta completamente aditivado, possibilitando a você a reciclagem do seu organismo proporcionando a saúde, mas quando você usa inseticidas que matam aqueles que vieram coletar material para ser purificado você esta matando a si próprio esta quebrando o ciclo da vida esta interrompendo um processo em que tudo funciona perfeitamente. Baseado mais em observações do que em estudos acadêmicos desenvolvi estes exercícios que aos poucos te levaram de encontro ao ciclo natural da vida aonde a felicidade é natural à saúde é normal e a prosperidade é fruto de trabalho sincero e gratificante.

Os exercícios serão divididos em quatro fases probatórias e uma conclusiva.

Primeira fase: Reestruturação do intelecto

Segunda fase: Estabilização do metabolismo

Terceira fase: Realização econômica

Quarta fase: Plenitude afetiva

Quinta fase: Consciência cósmica.

Cada fase tem suas peculiaridades distintas e sua eficácia só se tornara possível com a realização na integra dos exercícios que hora narrarei.

Seja criterioso, pois a natureza assim o é com tudo o que cria inclusive a você.

Obedeça a ordem numérica das fases e as realize com plena convicção que tudo aquilo que desejares será realizado, se assim o fizer não se arrependeras.

PRIMEIRA FASE

REESTRUTURAÇÃO DO INTELECTO

Vinte e sete dias, dezoito minutos por dia, a qualquer hora, sempre obedecendo que um exercício não pode distar por mais de vinte e quatro horas um do outro, pois pode se correr o risco de perder o efeito.

Esse exercício vale para que se equilibre toda parte do cérebro responsável pelas emoções.

Ao se postar no seu lugar de recarga/reciclagem, com os pés no chão puro, molhe todos os meridianos com água pura, sem cloro nem flúor (água mineral) um copo é o bastante ainda sobra para beber. Use as duas mãos com as pontas dos dedos umedecidas. Dedão da mão direita na têmpora direita, dedão da mão esquerda na têmpora esquerda, e os indicadores de ambas as mãos conectados e encostados na testa. Esse exercício acelera a conexão com o inconsciente coletivo proporcionando a você varias descobertas no campo intelectual, ao termino dos vinte e sete dias você se sentira com muito mais calma, paciência, mais perspicácia, inteligência antecipada, equilíbrio sobre todas as emoções e, sobretudo tranqüilidade. Aproveite esses dias para rever seus conceitos em relação à vida em que estas vivendo, sobre seu trabalho, seus projetos de futuro, sua importância na sociedade e no que você pode melhorar como ser humano. Ao fazer os exercícios conecte os dedos nas têmporas e testa e deixe a mente livre para vagar e encontrar as soluções para seus problemas. A energia cósmica circulara por todo teu corpo entrando pela pineal e percorrendo toda extensão indo até a planta dos pés que devidamente umedecidas com a água fará a integração com a terra e voltando através das antenas direcionais que fizestes com as mãos ao objetivo que é o cérebro, e lá ela já devidamente integrada a terra vai trabalhar cada função cerebral, por tal motivo é tão benéfica ao intelecto.

SEGUNDA FASE

ESTABILIZAÇÃO DO METABOLISMO

Tome um banho de água na temperatura ambiente sem nenhum produto químico, sabonetes, xampus etc. não é um banho asséptico e sim estabilizador, deixe a água correr da cabeça aos pés por 27 segundos ou mais, nunca menos, enxugue o corpo sem esfregar a toalha, só colocando-a em cima como a um mata borrão, se vista com roupas de tecidos naturais, linho algodão etc., não use fibras sintéticas. Procure um lugar onde possa ficar descalço em contato com o chão puro, e com a cabeça voltada para o cosmos, sem interferência de lajes telhas ou qualquer material isolante, molhe todos meridianos, dedos das mãos e dedos dos pés com água mineral sem cloro nem flúor, e permaneça por 18 minutos no seu lugar de recarga, aspirando e expirando, fazendo seu metabolismo todo se oxigenar, pense primeiramente como é importante estar em pleno contato com o universo, como é bom se servir do que a natureza te propicia como é bom se sentir 100% saudável, imagine-se completamente realizado, sinta-se um eletrodo entre o céu e a terra.

Este exercício estabiliza todo teu metabolismo impedindo que vírus ou bactérias se instalem em seu organismo, e as que já estiverem no final de 36 dias ininterruptos de exercício desaparecerão. Doenças como asma, rinite, alergias, dores de cabeça, cólicas, asias, pressão alta, laringite, faringite, amidalite, entre muitas outras, não conseguirão te importunar se estiveres devidamente energizado. Ao se postar no lugar que escolhestes para executar tua recarga permaneça por todo tempo imaginando-se completamente saudável, caso tenha qualquer problema, dores ou lesões, coloque as mãos devidamente umedecidas encima do local afetado e imagine o fecho de energia cósmica entrando pelo topo da tua cabeça, revigorando todo teu corpo e saindo pela planta dos pés, deixando todo teu organismo completamente reciclado. Nesse exercício a imposição das mãos para quem tem algum problema de saúde, sobre o local afetado é imprescindível para que o resultado seja positivo.

Terceira fase

REALIZAÇÃO ECONOMICA

Nove dias voltados única e exclusivamente para estabilização financeira, ao executar os exercícios imagine teus projetos sendo executados e você se beneficiando dos resultados, auferindo os lucros justos, sem prejuízo do próximo.

Nos 18 minutos diários dos exercícios você devera estar segurando na mão direita uma nota de qualquer valor, mas sempre a mesma nota por todo o exercício, e no final dos nove dias você passa esta nota através de doação ou aquisição de qualquer bem de consumo para uma pessoa que você tenha certeza que ira repassa-la o mais rápido possível, assim fazendo estará acelerando o processo do vem e vai do dinheiro no mundo.Essa corrente é muito importante para seu sucesso , o dinheiro tem que cumprir sua finalidade que é o de adquirir bens de consumo ou serviços , para guardar são fotos e livros, não o dinheiro que foi feito para circular, e você ao promover sua circulação estará garantindo a recepção do mesmo dinheiro devidamente acrescido de correções e lucros.Assim como nos outros exercícios você devera molhar todos meridianos com água pura, ao umedece-los estarás aumentando a condução das energias cósmicas.Use sempre uma nota só, para que não se divida a porcentagem de energia que você impregnara com a força da sua mente. Mentalize usufruindo dos lucros, sempre pense nos teus sonhos já realizados você se beneficiando dos bens materiais que o dinheiro pode lhe proporcionar. O dinheiro corresponde a uma das mais fortes energias da Terra, portanto é merecedor de todo respeito. Para que o resultado seja positivo realize na integra este exercício, doe ou compre algum bem de consumo com a nota que usar para o exercício, nunca guarde pois esta nota precisa rodar o mundo.

Quarta fase

PLENITUDE AFETIVA.

Dezoito dias, dezoito minutos por dia no seu lugar de recarga, meridianos umedecidos, agora o exercício é mais tranqüilo, mão esquerda no coração e a palma da mão direita encostada na testa, imagine um ponto ligeiramente acima e entre os dois olhos e tape com a palma da mão. Pense no amor incondicional, no amor que sentes por seus pais, irmãos, amigos, vizinhos, desconhecidos, pense em um amor maior, o amor pelo criador de todas as coisas, imagine a centelha divina (energia cósmica) descendo, entrando pelo topo de sua cabeça, percorrendo toda extensão do teu corpo e saindo pela planta dos teus pés, umedecidos com água pura, esta mesma energia em contato já com a terra te integra ao amor Universal, ao amor pela vida, emane todo sentimento que vem do teu coração já restaurado, para todas as pessoas que conseguir lembrar, se dê ao mundo, vibre em prol dos desafortunados, aos carentes de ensinamentos, promova a paz no mundo através do teu pensamento, são dezoito minutos, aproveite-os para pedir perdão e perdoar a todos que possa ter desagradado em qualquer época da tua existência. No final deste valioso exercício, brinde com água pura a salvação de todos os povos. Depois de dezoito dias se sentira pleno e com certeza fará parte da plenitude afetiva Universal, com certeza se ninguém tinha antes disso tudo, em pouco tempo teu grande amor aparecerá.

Quinta fase

CONCIÊNCIA CÓSMICA

Após esta serie de exercícios, com certeza você estará inserido na Consciência Cósmica, estará pronto para entender como funciona esta maquina maravilhosa que é a Terra, devidamente integrada com o Universo, você poderá se sentir parte integrante de um processo evolutivo em que tudo funciona perfeitamente, basta cada um fazer sua parte. Quando todos fazem, todos fazem muito menos, hoje determinados grupos fazem muito e outros nada fazem para a evolução da raça humana, mas com a adesão de mais e mais pessoas haverá um dia que tudo será homogêneo, maravilhoso e muito gratificante.

Caros irmãos planetários esta é minha humilde, mas eficaz contribuição para que eu, você e todos nós deste planeta de nosso Deus funcione como ele planejou, muito obrigado pela atenção e bom exercício a todos.

VIDA LONGA.

Foto de Anjinhainlove

Felicidade arrancada

Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.
Perder um amor é sempre difícil, mas, e quando esse amor jamais voltará? E quando uma simples briga se transforma num castigo eterno? Então passo a contar.
Era Inverno, nevava intensamente, mas no meio de tanto frio, algo ainda mais frio estava para acontecer…
Era só mais uma briga, parte da rotina de um casal funcional, tinha chegado mais tarde do trabalho e deixado ela à minha espera. Mas estava cansado. Cansado do trabalho, cansado das brigas que, ultimamente, se estavam a tornar mais frequentes, cansado de tudo, e não queria ter de suportar mais uma briga por uma razão que não podia controlar, então virei as costas, abri a porta e saí. Encaminhei-me para o meu futuro. Ai se soubesse o que me esperava teria voltado atrás e beijado aquela mulher com todas as forças que me restassem. Mas não sabia.
Fui a caminho daquele novo bar que tinha aberto, gastar os meus últimos lucros. Embebedei-me tanto que posso jurar que não me lembro realmente do que aconteceu, só mais tarde soube pela nova pessoa que entraria na minha vida.
Ao embebedar-me perdi a consciência de tudo, até de que amava uma pessoa que me esperava em casa, num sofrimento calado, e entreguei-me aos braços de uma mulher. Não a conhecia nem tinha amor por ela, mas no estado em que me encontrava não podia lutar, apenas entregar-me.
Não é muito difícil adivinhar o que aconteceu. Fomos para o apartamento dessa mulher e entreguei uma noite a uma desconhecida completa, mas, claro, não me lembro de pensar, não me lembro de mais ninguém.
Voltei para casa com aquele nó na garganta… Tinha traído a pessoa que eu amava e que me amava, tudo por uma briga sem razão. Dava tudo para voltar atrás, mas não podia, era tarde demais. Mas sei que contar a verdade ia ser demasiado doloroso para ela e seria um acto egoísta meu aliviar a minha dor para ela e deixei passar o tempo, mas o pior ainda estava para vir.
Meses mais tarde aquela mulher apareceu em minha casa. Tinha uma cara angustiada e muito diferente da que tinha quando a conheci. Senti um aperto no coração quando a vi, se tivesse um buraco no chão entrava lá e não voltava mais, mas tinha de enfrentar, mesmo sabendo que a visita dela não era casual. A notícia finalmente chegou. Produto daquela noite, uma vida estava dentro dela. Uma vida inocente, mas que, mesmo assim, iria provocar uma volta na minha vida. Aquela que eu amava deixou-se cair no chão e só me lembro de a ouvir dizer “Porquê?”, deixando-se cair em lágrimas, prantos e gritos desesperados. O coração daquela mulher estava despedaçado, completamente partido em pedaços que nunca voltariam a ser colados.
Não sabia que fazer, só sabia que tinha errado profundamente e acabado com 3 vidas.
Ela mudou, decidiu que perdoar-me-ia, mas eu sabia que lá no fundo eu não estava perdoado. Os seus lindos olhos castanhos e grandes tinham-se tornado em abismos negros, sem expressão, sem felicidade. Tinha-se tornado numa caixa… uma caixa que segurava os bocadinhos do seu coração. A sua alma tinha-se ido mas eu sabia que ela me amava, agora mais que nunca, e sabia que vivia num profundo desespero. Eu não tinha esse direito. Sentia-me uma pessoa sem coração, mas que, mesmo assim, amava aquela mulher tanto que estaria disposto a morrer por ela, mas não foi assim.
O bebé nasceu. Era um ser que eu amava, mesmo sendo produto de uma noite fria e sem amor, mas era meu filho. Seria uma criança feliz, foi uma promessa que eu fiz a mim mesmo. Mas a pessoa mais importante da minha vida vivia infeliz e isso estragava qualquer oportunidade que eu teria de ser feliz eu próprio.
Mais tarde, num dia como qualquer outro, em que as negras e pesadas nuvens se abatiam sobre a minha cabeça, tive a pior notícia da minha vida. Ela desaparecera. Sem um único bilhete, sem um único adeus, sem um único rasto. Desaparecera da minha vida, tal como a felicidade tinha desaparecido naquela noite fatal. Vinte e quatro anos já se passaram e nunca mais ouvi falar dela.
Sou um ser vazio de amor, tudo me foi retirado. O meu filho era feliz, mas passados os dezoito anos tinha seguido a sua vida para longe e já há dois anos que não me tenta contactar.
Limito-me a colher a vida que eu próprio plantei. Vivo dia após dia em arrependimento. Nunca deixei de amar aquela mulher que sofreu por mim. Desejo todos os dias que ela seja feliz e que tenha encontrado uma pessoa que lhe dê a felicidade que eu não consegui dar. Até lá espero… e desespero… coberto pela eterna infelicidade de saber que podia ter sido feliz, mas uma noite fria de Inverno roubou-ma.
Se pudesse voltar atrás nada teria sido assim. Infelizmente, aconteceu, e terei de carregar com a minha sina até que o meu coração deixe de bater.

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