Te vejo nos versos que faço,
criados, ditados por minha emoção,
minhas pretensões não escondo,
nem guardo em segredo
essa doce ilusão.
És minha rima e compasso,
meu rumo, meu passo,
meu poema-canção...
que canta a paixão que aflora
no verso que chora,
amor- devoção.
Meus versos trazem teu retrato
em mim tatuado
logrando a solidão,
quando, nas horas incertas,
a saudade aperta
ao saber que não vens.
Então, intensifico meus versos,
desenho teu regresso
nas linhas de minha expressão,
e reforçando as amarras,
amarro tuas garras
na verve que corre ao meu coração.
Meus versos unem destinos,
cruzam caminhos
no horizonte da imaginação,
são frutos do amor que alucina,
que buscam a utopia
da ressurreição.
_Carmen Lúcia_
Quis modificar algumas palavras do poema e , sem querer, o excluí. Posto-o novamente. Aos que deram seu voto, meus agradecimentos e meu pedido de desculpas.