Dever

Foto de Manu Hawk

Hawk (Exílio)

De dia sonho, vôo, sou falcão
à noite, solidão.
Mistura dolorosa de prazer
lascivo, mórbido, chão.

Minhas asas sangram
Unhas rasgam meu peito
Suor escorre queimando
Prazer falho, descontrolando

Ofegante insisto
Cravo as unhas, te trago,
tedioso e torturante gozo
Não desisto...

Pés na relva, lágrimas
Cheiro de cedro, quero o seu!
Abro os braços, perdi as asas
Perdi a alma, amargurante exílio.

(por Manu Hawk - 03/08/2004)

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Respeitem os Direitos Autorais. Incentivemos a divulgação com autoria. É um direito do criador que se dedicou a compor, e um dever do leitor que apreciou a obra. [MH]
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Foto de Carmen Lúcia

Nunca é tarde!

Quero consertar meus erros,
Livrar-me de culpas,
Mostrar arrependimento,
Sincero, verdadeiro,
Não apenas com palavras
Que voam ao vento,
Se perdem no tempo...
Mas através de atos
Que comprovem de fato
A transparente mudança...
Consertar o que estraguei...
O sorriso que não dei,
O carinho que neguei,
A palavra que não disse,
O silêncio que maldisse,
A esperança que não cri,
O consolo que omiti...
As lágrimas que não chorei,
A verdade que olvidei,
A alegria que contive,
A mágoa que mantive,
O perdão que não foi dado,
O beijo nunca roubado...
A primavera que não vi,
O inverno que não vivi,
Os sonhos que não sonhei,
O dever que não cumpri,
O amigo que não abracei,
O olhar que recusei,
O livro que não li...
Os frutos que não colhi,
A coragem que não ousei,
O amor que não partilhei,
O prazer que não senti,
A felicidade que perdi...

Ainda há tempo...
Nunca é tarde
Para o arrependimento...
Deixar falar o coração,
Voltar-se ao mundo e pedir perdão...

Vou atravessar as pontes,
Retratar o que não fiz...
Esquecer em cada canto
O bem que ainda resta em mim
Adormecido pelo desencanto...
Uma centelha de luz,
Que em meu ser ainda reluz...
Mostrar que consigo ser
Antes dos queixumes e da dor
Uma mistura bonita
De saudade, poema ...
...e amor!

_Carmen Lúcia_

Foto de Drica Chaves

Cenas de Infância

Tomar chuva
Amanhecer sonhando com um doce
Pular corda
Jogar bola
Correr de pés descalços
Viajar achando que o sol pega carona no carro
Ouvir uma melodia
Cantarolar para os vizinhos
Rir até de um passarinho
Caracóis... e lagartas verdes dependuradas em árvore.
Colher flores e enfeitar os cabelos
Boneca aqui, boneca ali
Arruma-se tudo, escola...
Dever de casa.
E deplorar-se num choro sem causa
- Mãe, conta uma história!
- Era uma vez...
E adormecer... e sonhar... sonhar...
Com anjinhos de asas ENORMES!

Drica Chaves.

Direitos autorais reservados.

Foto de carlosmustang

PERFECT

Deus, eu não saio desse problema
Minha vida é um dilema
Não vejo paraíso...

Eu rezei, eu me entreguei
E nada eu conquistei
Com meu puro egoísmo

Talvez eu fosse um involuto (um homem)
Que tem que estar
Para aprender e para amar!

A vida é uma história, que é vivida!
Um conhecer, assim uma vida
Dever se ser amada e compreendida!

Eu te amo, porque somos viajantes
De um mundo distante
Que vale a pena!

Foto de Joaninhavoa

Vendada

Eu só canto
Em tua honra
Eu só escrevo
Por minha vida
Pois mais nada
Eu sei fazer
Na hegemonia
Do dever ser!...
Oculto linhas
Em profundezas
Geram frutos
Lindos maduros
Esperai pr`a ver
Obra esmerada
Com paciência
Estrela vendada
Olhos enxergados
De prazer…
E dever ser!...

JoaninhaVoa, “In Vidas”
(2008/03/10)

Foto de Joaninhavoa

Meu sofrer

Meu rosto eu queria
Mostrar!... Pr`a que n`ele pudesses
Ver a forma e meu olhar…
Lágrimas!.. fazem jus e juntam-se ao mar!...

Açoitado! revoltado foi contaminado
P`los tornados do meu ser…
Minha composição assombrada é um temer...
Minguo pequenez dever não realizado!...

Paralisada sou obra inacabada
E deitada na vasta imensidão
D`este atlântico ponte firmada

Vivo momentos torturada
Cada vez mais lúcida e consciente
De m`inha nudez tão ausente!...

JoaninhaVoa,”In Vidas”
(em 2008/03/10)

Foto de ek

Escreverei algumas linhas

Escreverei algumas linhas,
mas não formarei versos.
E se eu junta-las,
saiba que o foi despropositadamente
sem a pretenção de estrofes formar.

Vou deixar aqui desenhado algumas palavras,
e vou em verdade as desenhando,
deixando que escoam lentamente
deslizando sobre a folha com suas curvas
- e as destaco, hoje sinto especial prazer em escrever -
dançantes sobre o papel.

Sinto que deveria ter algo para escrever.
Não posso parar agora,
meus ouvidos se deliciam no atrito do lapis e o papel.
As palavras estão belas hoje,
escrever hoje não é arte,
não é dever,
é prazer!

Não há idéias que desejo passar
sentimentos que desejo expressar,
Há apenas, estas belas formas sobre a folha
que minhas mãos tateiam sem poder sentir.

Não vou reler o que escrevi,
assim o fiz
assim ficará.
Sem alteração.
Para que não me venha esta critica voz da consciência
A encontrar palavras sem acento,
a contar fonemas - melhor não faze-lo -
a buscar idéias.

Vou colorir uma flor,
Plantar uma rosa branca
em um copo de tinta azul.

Foto de ek

Me desculpe meu bem

mas não sei pedir desculpas,
me perdoe,
eu peço uma, duas, admito estar errado, peço três.
mas não me ignore assim, eu não suporto.
exploda, me xingue, me manda tomar no cú.
diga que eu sou lixo, não presto, não valo o teu amor.
jogue na minha cara que me odeia e todas as coisas ruins que faço,
mas não se cale assim,
não guarde este rancor,
não se cale meu bem,
pois não posso te ver assim tão triste,
guardando para si esta dor que deveria ser minha.
não tenha medo meu amor,
não se preserve, não preserve nosso amor,
assim você me mata, destrói meu coração.
minha linda, não faça assim.
minha linda,
bata em mim, me xingue, me odeie,
mas não guarde seus sentimentos,
não esconda seus pensamentos,
eu quero ouvi-los, seja o que for,
mas não faça assim,
não se cale minha linda,
não guarde esta tua tristeza, esta tua dor,
porque ela é minha, ela tem de ser minha,
sou eu quem deve chorar,
deixe para mim o dever de sofrer,
não me proteja, me odeie,
pois este teu medo de ex, explodir, de falar, gritar,
mata-me, me mato, eu morro.
este teu rosto tão lindo, tão quieto, tão triste,
que tanto me ama e se cala
tira meu sono, tira minha paz, me tiram lágrimas.

Foto de helo Paulinha

Escrevo por Prazer

escrevo por escrever
escrevo por um simples prazer de se fazer
ler aquilo que nao posso dizer!
escrevo por prazer ou desprazer.

escrevo para alma ,
escrevo porque as palvras sao tao
belas nas escritas e me trazem calma !

escrevo nao por dom, poetas muitos sao ...
escrevo por amor, por saudade, por odio,
por razoes diarias ,que vem e vao em minhas
palavras que algumas aqui estao.

escrevo por um simples prazer,
escrever nunca foi e talvez nunca me será um dever.
eu escrevo por escrever.

Foto de helo Paulinha

Estrada dos erros.

quando nada se faz por tudo
quando a vida é um absurdo ,uma estrada que vai sem rumo para onde nao há nda e quase tudo.

quando a soma dos meus erros aparecem em meu espenho ,
ao longe vejo a estrada que me segue o arrependimento , e me pergunto se é possivel apagar esse fantasma que um dia muito valeu, e hoje nao serve de nada.

apago minha historia por motivos de qualquer tipo de concisencia? , apago os meus erros e esqueço minha existencia?,
nao deixo a vida por nada!
Mas me lembro de que nada sao momentos que passaram por obras do destino, hoje qual é o meu dever ?.

Segue-me os erros ....os a injustiça de ter que esquece-los ?

Esquecer como se nunca houvesse um dia visto a estrela ao meu lado , e hoje encherga-la tao ao longe.

Apenas esquecer...
...Esse é o meu dever ...

helo

Feliz natal a todos !!!

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