Desperdício

Foto de Paulo Master

À Procura do Verdadeiro Amor!

Não é o amor em si, é a pessoa, uma pessoa especial que nos faça sentir a magia do amor verdadeiro, uma companhia perfeita em que cada segundo parece ser mágica, viver um sonho encantado enquanto estiver a seu lado, tocar nas estrelas e sentir o mar, sorrir até chorar, lagrimas de felicidade, e tudo isso com requintes de pura magia, o amor é majestoso quando destinado à pessoa certa, aquela pessoa que sem saber esperamos desde que chegamos a esse mundo, o nosso grande amor.
Não seria ético corromper um sentimento tão divino que carrega tanto significado em nossa vida, bem como seria um desperdício viver eternamente com alguém que jamais poderia corresponder aos nossos sonhos mais íntimos de felicidade ou fazer da vida um belo conto de fadas em que só tenha lugar para o amor em sua mais bela forma, a mais pura essência, o amor verdadeiro.
O desejo de se entregar de corpo e alma, a segurança que sentimos desde o tempo que fomos crianças nos braço de nossos pais, assim é o amor.
Falar de amor é bom demais, sentir ele é maravilhoso e viver o amor é divino e gratificante, nos faz acreditar na vida e dá motivos para seguir, mas tem que haver uma pessoa especial, aquela que nos faça sentir algo que realmente seja diferente de tudo o que se possa imaginar, a certeza que a procura terminou.

Foto de Sonia Delsin

DESPERDÍCIO?

DESPERDÍCIO?

-- Esbanjo gargalhadas?
O universo não colhe nada?
Colhe sim.
Colhe tudo que vem de mim.

-- Esbanjo encanto?
Sou riso e pranto.

Descobri nos caminhos da vida que sou igual ao bem-te-vi.
Grito, canto, aconteço.
Nas manhãs.
Toda minha glória é o alimento no gramado.
É o dia que nasce dourado.
Pezinhos pisando chão.
Outra hora na amplidão.

-- Esbanjo vida?
Ó, não!
Guardo tudo dentro do meu coração.

Foto de flcosta1103

Felicidade

Definitivo

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...
Carlos Drumond de Andrade

Foto de Xandi Puglia

Fechei meu coração para balanço

FECHEI MEU CORACAO PARA BALANCO

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca e que, esquivando-nos do sofrimento, perdemos também a felicidade. ( Carlos Drummond de Andrade)

Porque agora vemos como por espelho, em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança, o amor, estes três; mas o maior destes é o amor. (Apostolo Paulo 1 Cor 13)

Fechei meu coração para balanço, existem tantas contas abertas no banco da minha alma.

Para o balanço do coração, o problema não são os prejuízos mas as grandes contas. Aquelas que estão com saldos positivos por terem sido feitos depósitos de mais sem nunca retirar. Aquelas que me fizeram sorrir, que me fizeram sentir, que deram vida. Que me fazem bem, que me ajudaram quando cai, que me ensinaram quando falhei, que me entenderam quando perdi, Que me deram, que creram, acreditaram, creditaram, me deram amor de verdade muitas vezes nem correspondido, deram por dar, financiamento a fundo perdido. Amaram por que sim e apesar do não. Essas são as contas que põem em balanço um coração.

E eu as tenho de mais, mais do que posso guardar, mais do que pude agüentar. Muitos diriam ser sorte, outros tem ate inveja, pra mim amigo, finalmente aprendi a regra três. Vinicius avisou para Toquinho, de mansinho, pra não assustar, falou pequenininho como era de se esperar, foi feliz, muito feliz ao cantar, o que eu só entendi sozinho, vivendo sem paz, dessa Regra não se abusa, “menos, vale mais”.

Maldita a beleza da vida e a beleza dos encontros, maldita a beleza das pessoas e malditos os desencontros. Maldito o coração de poeta que acredita no amor, no perdão, na paixão, no novo, no velho, na experiência e na reconciliação. Por ser tão pecador, entende demais o pecado dos outros e não se irrita, não condena, não encontra erro, e perdoa sempre. Talvez se não fosse assim tão crente (na vida) conseguiria andar para frente, talvez se não fosse tão aberto fazia o apenas o que parece certo. Ainda que isso seja abrir mão de ótimo e investir no bom, para fazer do bom o melhor. Ou ainda, deixar de buscar o perfeito que não existe, o sonho que persiste, para investir no que e natural e transformar em algo mágico, mas real.

Não me entenda mal, o amor e eterno e sem limites. Não existe barreiras ou medidas de intensidade para amor fraternal, amor ao próximo, ate amor ao inimigo e muito menos amor a Deus. Mas para o amor carnal, apaixonado, romântico, esse sim, não podem ter dois vivos no mesmo momento. Fechei meu coração para balanço porque amor Eros exige a vida em investimento, por isso não se pode ter dois gerentes pra a mesma conta e nem duas contas para o mesmo gerente. Quando mais de uma conta se tornam importantes então e necessário reestruturar, repensar, reavaliar, retroceder, reviver e então . . . restaurar ou recomeçar, mas não se pode nunca deixar rolar, e preciso agir, e preciso andar.

Maldito o coração sedento que acha poder receber para sempre amor a fundo perdido. Fechei meu coração para balanço, porque não agüento mais ser bandido; que rouba de quem tem e depois deixa escondido. Mas nem sempre o maldito e de todo mal, fechei meu coração para balanço porque muitas vezes maldito e apenas real, e como Cristo só foi bendito no final, para quem ama ser maldito por um tempo e normal. Tempo de escolhas, tempo de decisões, tempo de solidão, tempo de rejeição, tempo de confusão.

Não condeno meu coração por ser humanamente maldito, fechei meu coração para balanço porque humanamente maldito e melhor do que falsamente bendito. Ja que amor, assim como Deus, apenas e. Sem razoes, explicações, sem porquês, totalmente inconseqüente e desprovido de qualquer proteção e nem medo de quebrar a cara, de não ser, ou de ouvir um não. Por isso a melhor descrição de amor não diz o que ele e, mas o que ele faz ou o que ele não faz. Isso porque amor so pode ser definido em relação ao ser amado: tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta e alem disso nunca falha. Não busca seus próprios interesses, não se irrita e não suspeita mal ?? E assim Paulo vai dizendo o que o amor e, através de como ele se comporta, nessa narrativa quase pedante.

Fechei meu coração para balanço, porque amor só e amor se for troca perene e constante, recebe-se, e devolve-se. O peito e a mão estão sempre abertos. O caminho e de ida e de volta. Amor não pode nunca ser mar, mas deve sempre ser rio, senão acabamos como o mar morto que de tanto receber morreu. Temos que ser passagem de amor atroz, correnteza feroz, onde existe confusão, dor, movimento, alegria, barulho, luta, vontades, perigo, coragem, medo, vida, no meio de tudo isso e que se fabrica energia para a viver, nunca vi uma hidroelétrica no mar. Receber e guardar para depois adoece as almas.

Por fim, como tudo na vida e de graça e tem seu preço e poucas coisas são como gostaríamos fosse, no momento onde eu mais preciso de amor, carinho, conforto, onde eu mais poderia usar uma migalha de atenção, ainda que fugaz, rápida, despretensiosa . . . Na bendita hora de chance para outras chances, que me libertei de uma incerta certeza que vivia, fechei meu coração para balanço quando vi que nada me prendia a não ser eu mesmo. Meus medos, meus traumas, minhas culpas, minhas fantasias, meus sonhos e meus amores, enfim, minha alma ainda vadia.

Enquanto o ativo e maior que o passivou ou vice versa, o contador não terminou o seu trabalho. Não vou aceitar amor enquanto não puder dar. Não vou dar amor enquanto não puder aceitar. Na expectativa de que o que for esperança e o que for apenas fé dentro de mim passe e só o que e eterno fique, pois agora permanecem a esperança a fé e o amor, mas o maior de todos e o amor. Fechei meu coração para balanço.

Foto de Mezac

POR ELA

alguem que passou e você não viu...A ilusão alimenta minha alma eu sinto como se não pudesse viver sem ela
Uma dependência que me leva a sentir coisas novas, talvez não tão novas, eu olho e não enxergo só enxergo o que quero, eu sou assim...
Sempre me vejo solitário, mas em ouvir sua voz tudo muda sinto a diferença é eu sou assim...
Fico eufórico, tudo muda, o céu muda, as cores mudam, só eu que não mudo. Permaneço o mesmo, patético...
Solitário, dependente de um amor que me ilude, me faz ter esperanças, me faz sonhar... E o que é um sonho? Não seu dizer, só sei que muitas vezes é o algo como a chama que te mantém vivo, o que dizer, o que fazer? Ainda ouço tua voz, não tenho respostas apenas perguntas, sou um louco em busca de respostas, mas só encontro mais e mais perguntas...Será que uma pergunta pode responder outra?
Não sei, será?

Eu vivo na sombra de meu passado, esperando um olhar, uma voz que me chamaria... Dizendo que lembra de mim, sente falta, é uma esperança que nunca vem, assim é um amor, será? Seria tão fácil, mas e se eu a tivesse? Será que morreria essa paixão, esqueceria que a amo.Porque ela seria minha? Não sei dizer, talvez sim, pois, os homens são assim, buscam tanto algo e quando conquistam, este algo vira apenas mais um desafio alcançado, mais um troféu pra estante, é assim minha natureza? Se for será melhor estar só? Ou tê-la? Será que seria assim?Não sei, sinceramente não sei... Mas há algo inegável, eu a amo, mais o que fazer? Quem tem a resposta? Humanos não sabem responder... Muitos já passaram por isso, quantos conseguiram vencer? E se venceram onde estão? Ouço vozes de derrotados que deixaram a vida os levar, eu não quero ser assim, quero vencer, quero estar com ela, eu a desejo eu quero ser um vencedor, mas também quero tão pouco que custa tão caro...Eu quero ser feliz...E desde quando felicidade é pouco?
Pode ser pra alguns, que a encontra em coisas banais, felicidades passageiras, temporárias... Inconsistentes... Isto eu não quero, não pra mim, quero a verdade, a felicidade eterna aquela que dura para sempre, é estar com quem nos amamos, uma busca sem fim, eternal, sem limites entre real e surreal, feita de suposições, indeterminações... É estou só... Sim estou só, meus sentidos, minhas convicções nada importa, só vejo lagrimas, mas elas não me deixam ver, me deixam ver, mais que você, vejo alem, lagrimas lavaram o que me impedia de enxergar aprendi, sim aprendi a vida tem dessas coisas...
O que fazer?Alguém me diz o que fazer, um grito, uma suplica e não há resposta, minha mente, sempre tão limitada, tão humana, procuro uma resposta...Quem poderia me dar?Quem?...Ainda estou vivo! sim ainda tenho forças pra levantar mais uma vez, mais uma vez...

O que me enfraquece é o mesmo que me fortalece, da forças pra sonhar, sim sonhar em algo melhor, pensar que tudo pode melhorar, eu poderia ser feliz, é sim poderia... Quem sabe um dia, quem sabe em algum momento no tempo eu possa...O tempo passa insensível por mim, ele não me nota sou somente mais um...Por que perdê-lo comigo...Desperdício...
...Por quê? Se eu pudesse falar, se pudésseis, me ouvir, tanto a te dizer e tanto que queria ouvir...Uma voz que me chama...Que me procura uma voz que se perde no tempo...Some aos poucos...Não consigo mais ouvir...Ouço sussurros no silencio, Alguém me chama ou seria o eco de mim mesmo?!Acho que é tudo que restou... Uma sombra... Que o tempo não pôde alcançar... Mezac

Foto de diana sad

os outros!

Os outros!

Que me mate sua crueldade
Mas que me proteja minha sinceridade.
Que me entristeça o sereno da tua falsidade
Mas que me abençõe minha coragem.

Eles vão pular que nem macacos
Gritar que nem loucos
Usar metáforas idiotas
Questionar nossas ações
Mas no fim de tudo...

Eles são os outros e assim continuaram
Eles são carentes e precisam de atenção
E assim continuaram...

Os outros são: os outros!

Que lave tuas mãos nas águas da covardia
Que eu beberei esplendida todo teu desperdício de vida.
Que acalme teus anseios na minha tempestade
Que quando na sua ambição
Pensar em me ver no chão
Todo o tempo que você perdeu te dará a maior lição.

Eles vão tentar estremecer o que há de mais forte
Vai ceder quem for fraco e incapaz de se impor

Quando a largata achou que o mundo tinha acabado,
Virou borboleta...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TRANQUILIDADE"

TRANQUILIDADE

Sou do tipo que não dorme em serviço
Nem espera o que não vem
Sou daqueles que despreza o desperdício
E nem usa artifício para ter o que não tem.

Sou daqueles homens que embora acanhado
Sabe o que quer e na hora em que quer
Pra ter o que quer trabalha um bocado
E pra ficar satisfeito, só se mesmo fizer.

O ouro e a prata não me atraem
O que me atrai mesmo é a pura essência
Sentimentos nobres me fascinam
Viver na simplicidade e na maior decência.

Neste plano material
Nesta ou em qualquer cidade
Viverei de forma bastante normal
Com a merecida tranqüilidade.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"TRANQUILIDADE"

TRANQUILIDADE

Sou do tipo que não dorme em serviço
Nem espera o que não vem
Sou daqueles que despreza o desperdício
E nem usa artifício para ter o que não tem.

Sou daqueles homens que embora acanhado
Sabe o que quer e na hora em que quer
Pra ter o que quer trabalha um bocado
E pra ficar satisfeito, só se mesmo fizer.

O ouro e a prata não me atraem
O que me atrai mesmo é a pura essência
Sentimentos nobres me fascinam
Viver na simplicidade e na maior decência.

Neste plano material
Nesta ou em qualquer cidade
Viverei de forma bastante normal
Com a merecida tranqüilidade.

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DESPERDICIO"

Desperdício

Quando há o desespero...
Cessa-se a esperança...
Quando há o exagero...
Perde-se a abastança!!!

Quando nada se projeta...
Não mas se vive só se vegeta...
Quando o mal é cultivado...
Jamais o bem será colhido!!!

Quando o amor é desprezado...
O ódio reina convicto...
Absoluto e destemido!!!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"DESPERDICIO"

Desperdício

Quando há o desespero
Cessa-se a esperança
Quando há o exagero
Perde-se a abastança

Quando nada se projeta
Não mas se vive só se vegeta
Quando o mal é cultivado
Jamais o bem será colhido

Quando o amor é desprezado
O ódio reina convicto
Absoluto e destemido.

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