Desordem

Foto de HELDER-DUARTE

Pastor

Fui pastor de ovelhas sim!
Ovelhas que tinham fome!
Fome! Fome! Fome! Fome!...
Mas de carne e de carne de homem, enfim.

Não fome, dessa verdade!
Que deviam ter, dela fome!
Mas comeram, carne de homem.
E isto sem ordem e com desordem!

Por isso, me comeram!
Me mataram;
Meu sangue, beberam!

Mas eis que, me dará vida, um pois, que pastor.
Que vem e a quem, mal fizeram!
Mas ele venceu e eu vencerei, com ele, o Senhor!

Foto de Raiblue

Entre morangos e mofo

.

Arranquei amores mofados
De uma gaveta
No canto do coração
Chovi sangue
Era uma manhã vermelha
O mofo fazia parte da casa
Desordem que eu gostava
Era vida, ainda que dolorida
Havia um prazer inconsciente
Talvez um medo
De viver sob o sol...
Mas o cheiro
Já me asfixiava
Era hora de abrir
Janelas
E amanhecer azul....
Havia esquecido
Que havia um céu sob o mofo...
Resolvi no ar riscar estrelas
Quando ele atravessou as nuvens...
Convidei-o para uma tarde
De morangos com creme de leite
Não mofados, frescos...
Como aquela brisa
Que soprava o momento...
Uma tarde azul
Para o nosso amor ainda verde...
Quiçá inventem
‘Amor em conserva’
E os amores possam ser
Degustados
Por instantes prolongados
Longe das gavetas...
Morangos em calda...
Dissolvidos na saliva
Anti-mofo natural...

(Raiblue)

P.S.:
Em homenagem a dois escritores que eu amo,o fantástico Caio Fernando Abreu e a grandiosa Clarice Lispector,com os quais passo horas prazerosas e me perco no infinito...

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PRODUTO BRASILEIRO"

PRODUTO BRASILEIRO.

Salve os homens pródigos
Salve os bons e racionais
Salve a vida
Salve a honra
Dos valores nacionais
Salve a guerra
Salve a desordem
Salve a trégua
Salve a paz
Salve o amor
Salve a esperança das riquezas ambientais
Salve o verde
Salve a vida da criança triunfal
Salve o belo
Salve a grandeza da bandeira nacional.

Foto de helo Paulinha

Poesia, Vinho e Amor

No meio de tanta desordem
eu queria estar naquele nosso melhor lugar,
comprar daquele vinho é aquele q você sempre lembra,
convidar para estar conosco carlos drumond , ou talvez Fernando Pessoa , confessar a eles nossos olhares,
explicar nossos desejos,
e pedir-lhe para traduzir em palavras de amor!

Foto de PoderRosa

Coração

Coração bate descompassado
Sem rítimo, meio acelerado
Às vezes quase parando
Sofrendo? Está apaixonado?
Não sabe, não entende
O que se passa com a gente
A vida tem mostrado
Uma desordem sentimental
Sofrendo corpo e alma
Por uma coisa banal
É sem nexo, sem causa
É sem querer que ele chora
O coração apaixonado
Sempre acha que não é hora
Não é hora de se abrir
Não é hora de sentir
Ou de se conter...
É a dor do amor
Que lá dentro machuca
É a falta de calor
Que ele sempre luta
Onde estará o meu amor?
Pergunta o coração vazio e sem cor...

Rosana
PoderRosa o poder da Mulher

Foto de carlosmustang

POR UM FIO

......É um respiro contínuo
Cessado,,,em outro continúa...
No caldeirão efervessente
Religiões incandêncentes,,,

Células se fundem,,,
No explendor da desordem
E na formação
Pela ordêm,,,

E meu coração...Na mais "perfeita" harmônia!
Mas a paixão malvada, destruiu minha ilusão.

E não tive a sorte
Que vive um homem
Que passa por um fio...
Sem cair.

Foto de Marcelo Souza

Poeta Morrison

Poeta Morrison;
Poeta da desordem e do caos;
Poeta dos sentidos naturais e de muitos, além disto;
Poeta da interminável noite de todos os seres que nela habitam;
Poeta dos olhos fechados, mas tão prontos para desvendar os olhos alheios.
Morrison Poeta;
Morrison do poder de fazer-se invisível ou pequeno;
Morrison de chamar os mortos e com eles dançar;
Morrison das novas criaturas e da tentação original;
Morrison das jaquetas de couro de cobra;
Morrison dos celeiros a das carnes de cavalo que ardem;
Morrison de Pamela, Morrison para Pamela e por Pamela;
Morrison de Shamãs, de leões, de lagartos e do Rei destes.
Jim Morrison Poeta de tocar a “canção fantasma” em seu pianinho;
Jim Morrison Poeta de células perdidas e de sorrir para velha amiga morte.
Poeta Jim Morrison de luxuria, romance, palavras, poder e conhecimento para abrir, tantas portas; mais uma porta e ousadia pra atravessá-las todas elas.

Poeta;
Morrison Poeta;
Jim Morrison Poeta que um dia cantou; colocando-se no tempo e no espaço;
Morrison Poeta;
Poeta.

Foto de Marta Peres

Cigana

Cigana

Grande roda formada,
Violinos
Ciganos prontos para a dança.
Toque de melodia no ar
pares a dançar
e ela chega,
bela,
cabelos negros,
presos por rosas vermelhas
nos lábios o carmim.
Os violinos afinados e compassados
Com rimas e cordões...
Ela dança freneticamente
E todos embevecidos,
Ali parados, extasiados
Admirando a bela cigana.
Jovem apaixonado
Dela não desvia o olhar,
Tenta entrar na roda
Com ela quer dançar...
Cigano observa tudo,
Cego pela raiva
Cerra os punhos,
Ela tudo vê,
Coração pulsa forte
Querendo pular do peito
Ciúmes,
Um tiro ecoa no ar
Nada pode fazer,
Silêncio,
Não se ouve mais a canção
Apenas um grito tudo emudece
E uma procissão muda começa
Ritmo fúnebre,
Taças quebradas
E o vinho derrama a cor de sangue.
Bela cigana chora
E seu pranto é dorido
Pétalas caem dos seus cabelos
Em desordem,
O sorriso murchou nos lábios
Apenas cinzas restaram...

Marta Peres

Foto de HELDER-DUARTE

Poetas III

Poetas, poetas, poetas!

Neste assunto, continuo,

Não, que tenha mais moral ou éticas!

Isso, também assumo.

Mas sabeis uma cousa;

Nem só terra e homem,

Estão em desordem.

Mas também, existência outra...

Para equilibrar tudo:

Equilibrar o homem;

E pôr tudo em ordem;

Real e mundo...

Sim para equilíbrio, haver,

No existencial, Ser...

Caminho, alto, o humano poeta,

Deve ter, como profeta...

Não baixo e relativo,

Mas absoluto e activo.

Caminho, de ventos, de verdade.

Caminho, de águas de liberdade!!!

HELDER DUARTE

Foto de Marta Peres

Noturno

Noturno

O rio soprava como uma orquestra,
seu leito enfeitado de flores
e as flores caíam lentamente e com vontade,
meu coração cheio de saudades
e palavras que não foram ditas,
pensamentos em desordem a procura
dos fantasmas de mim, cruel pesadelo
que acompanha minha vida...
Quando é noite não durmo, sinto medo
Dos pesadelos que tenho, voam soltos
E não os consigo controlar...
Abro a janela e os mando embora, não entendem
Minha língua ou não querem obedecer...
Me finjo de morta tento desesperadamente a fuga,
Não morri e não consigo fugir...
Tudo retorna ao início, começa novamente
Meu martírio...

Marta Peres

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