Descanso

Foto de Wanessa Rodrigues de Almeida

Que és?

Que és?
És lua pois clareia minha escuridão...
Que és?
És sol pois me aquece...
Que és?
És flor pois me encanta...
Que és?
És amanhecer pois me trás inspiração...
Que és?
És mar pois ao mergulhar em ti refresca-me e dá animo...
Que és?
És leito pois ao teu lado descanso sem maiores preucupações...
Que és?
És estrela por teu brilho incomparável...
Que és?
Por fim respondo sem esitar...
Que és:
Amor, beleza da flor, luz da lua...
És meu amor...

Foto de himesama

Só você (Himesama)

Só você...

Só você consegue me fazer feliz...

Só você é capaz de fazer brotar em mim a mulher selvagem que existe, bem lá no fundo... de meu ser...

Quando estamos juntos... O tempo...

Ah! O tempo parece não passar... Ele se eterniza a cada instante...

Volúpia...

Paixão...

Desejo...

Tesão...

É toda uma mistura de sentimentos... Sentimentos esses que me fazem delirar...
quando estou em seus braços...
Você sabe como me fazer feliz...

Não é preciso que eu te guie...

Você já conhece todos os meus caminhos...



Cada beijo seu... acende em mim a vontade de ter você...

Vem meu amor...

Sejamos apenas um agora...

Você em mim...

Eu em você...

Línguas que se tocam... buscando uma a outra... num longo e delicioso beijo...

E os nossos corpos suados... esgotados... depois de uma noite de amor...

Quedam-se em busca de descanso... um merecido descanso...

Eu em seus braços...

Você nos meus...

E na noite, silenciosa noite... ouve-se agora, apenas o sussurro de nossa respiração...
que agora voltou ao normal...

Ah!...

Deus sabe o quanto eu amo você!...

Himesama

Foto de LEOANDRADE

Uma Estação Chamada Amor (Leonardo Andrade)

O Amor é a estação final.

O nosso final de linha, nosso objectivo máximo, é onde sonhamos estar e quando chegamos queremos fincar raízes e nunca mais partir.

Para chegarmos a ela temos necessariamente que passar por várias paradas intermediárias como paixão, desejo, atracção, tesão, amizade, entre outras.



São paradas para descanso, reabastecimento e adquirir experiência (leia-se bagagem), uma espécie de preparação para o destino final, para o clímax. Não precisamos saltar em todas, podemos até pular algumas, desde que estajamos
cientes do que elas nos oferecem e nos sintamos confortáveis com o que temos em estoque.
O que não podemos é nos atrasar nas saídas , pois a perda do trem pode ser irreversível, não há novas composições marcadas nem prazos para isso.

É necessário partir, pois por mais conforto e comodidade que as estações nos ofereçam, elas só podem nos oferecer uma parte desse todo chamado amor, deste são apenas uma peça de um gigantesco quebra-cabeças.

Como toda regra tem sua exceção, existe o honroso caso da parada amizade, nesta podemos decidir permanecer e abrirmos mão de prosseguir a viagem, optando por vivermos uma relação diferente, com menos glamour, mas igualmente importante e por vezes até mais íntima e com menos espinhos, há quem chame a amizade de amor desapegado... É uma opção possível.
As estações intermediárias, no fundo podem se tornar armadilhas, pois travestidas de amor podem nos enganar e até exercerem provisoriamente sua
função, mas nenhuma delas tem força ou competência para manter essa encenação por muito tempo, com a queda das cortinas, nós nos levantamos da posição passiva da platéia e saímos para uma rua vazia e sem saída.
Quando o seu trem passar, não o perca, embarque, aproveite as estações,
aprenda ao longo da viagem e na estação final salte de corpo e alma disposto a começar a viver o que de melhor a vida pode te proporcionar.

Boa viagem !!!

Nota do autor : Claro que me refiro no texto acima a cada uma das supostas
histórias de amor que vivemos, pois quando em uma delas decidimos "abortar a
missão" permanecendo em uma estação, depois de um tempo pegamos o trem de
retorno e voltamos a estação inicial em busca de uma nova composição com
destino a estação final. Isso ocorre porque nenhuma das estações
intermediárias "vende" passagem de ida, se algum cambista aparecer lhe
oferecendo bilhete, ignore-o, é falso

Leonardo Andrade

Foto de LEOANDRADE

Navegar (Leonardo Andrade)

Eu sempre soube que jamais deixaria de navegar.

O cais, qualquer cais, sempre foi e sempre será uma pausa, um breve momento de descanso, uma utopia presa pela tênue corda de uma âncora que jamais se fixará.


Não há como fugir do mar, de seus mistérios, de suas aventuras, de suas amplas e irrestritas possibilidades.
Não há como ignorar o eterno canto da sereia chamando, o ritmo imprevisível das ondas e os ciclos sem fim das marés.
O mar faz refluxo em meu sangue e transborda em minha alma.
O chamado é mais forte do que eu, não há como lutar.
Não nasci para viver ancorado, limitado e preso em amarras invisíveis , mas profundamente dolorosas, preciso do cheiro do mar, dos pingos d´agua no meu rosto, do vento nos meus cabelos e da imprevisibilidade das tempestades.
Não sei viver só de calmarias.
Não se despeça de mim, deixe as ondas me levarem e quem sabem um dia me trazem de volta.
Guarde esse ciclo com carinho, lembre de tudo que vivemos com amor e saiba que foi perfeito e delicioso, mas como tudo, teve seu tempo e agora é hora de partir.
Guardo seu cheiro, seu sorriso pós amor e o gosto agridoce de seus beijos cheios de desejo.
Prometo fazer uma tatuagem em sua memória e contar

Foto de quimnogueira

Queria ser o teu sonho...(Quim Nogueira)



... Em frente ao espelho da cómoda do teu quarto, sentada num banquinho forrado a tecido de cortinado vermelho, penteavas os teus cabelos, num ritual que funciona mesmo sem dares por isso...

... a escova passava ora uma, ora duas vezes, de cima para baixo e alisava os teus cabelos sedosos, cor de mel e de marfim... brilhavam no espelho e te revias momento a momento numa expectativa de mudança, o que não acontecia pois não podias ficar mais bela do que aquilo que já eras... a beleza em ti não residia nem morava ... era!...

... a tua camisa de noite, acetinada bege, de rendas sobre o peito alvo de seios firmes e redondos, deixava transparecer a cor da tua pele suave e doce ao olhar sem ser preciso tocar...

... a tua cama de lençóis de prata, aguardava o teu corpo numa ânsia lasciva de quem à noite, só, te espera num desespero de intocabilidade ... e tu, demoravas...

... da cómoda tiraste um frasquinho de perfume e te ungiste com ele o que provocou um agradável respirar a todos os móveis que te rodeavam ... e a tua cama, ansiava pela tua presença... e o teu corpo demorava a conceder-lhe esse desejo...

... levantaste-te de fronte do espelho e te miraste novamente de corpo inteiro e gostaste da tua imagem alva e bela naquele quarto iluminado pela tua presença ... olhaste de soslaio e ... sorriste ...
... sentaste-te na beira da cama e esta suspirou docemente perante a antevisão de que em breve te possuiria. Tiraste os teus pézinhos leves de dentro dos chinelos de cetim vermelho, levantaste um pouco o lençol e te entregaste total e lentamente ao prazer de estender do teu corpo e da entrega final ao teu leito...

... a tua cama nem sequer se mexeu ... aquietou-se para não te perturbar, para que não te arrependesses daquilo que acabaras de fazer, com medo que te levantasses e ela te voltasse a perder...

... a tua cama inspirou baixinho a fragrância do cheiro da tua pele e deixou-se ficar aguardando o teu próximo movimento...

... deitada de bruços te deixaste finalmente ficar e tua cabeça leve pousada de mansinho na almofada, arfava lentamente o teu respirar de prazer por mais uma noite de descanso... e de sonhos...
... teus olhos semicerrados viram a lâmpada acesa e teu braço se estendeu ao interruptor da mesinha de cabeceira para a desligar. Os teus movimentos eram propositadamente lentos para que o tempo demorasse ainda mais do que aquele que já existia...

... e a tua cama sentia... na obscuridade do teu quarto, teus olhos semicerrados olharam o tecto e se fixaram na sua alva cor que permitia uma réstia de luz no meio da escuridão...
... olhaste a janela e pelas frinchas da persiana, divisaste a luz cinzenta duma lua crescente ... avizinhava-se uma noite de lua cheia e teu corpo descansou por um momento... a tua cama então suspirou e te abraçou fortemente...

... em suas mãos te acabavas de entregar... e o sono chegou.... adormeceste...

... não sei mais o que se passou... a noite decorreu, teu corpo diversas vezes se moveu...
... a tua cama não se movia, com receio de te acordar; abraçava-te sempre para não te deixar fugir ... sentia-te sua e possuía-te num sonho imenso de impossibilidade, de impotência, de raiva, por não te conseguir ter tendo-te ali...

... tua mente adormecida, movia-se e sabia-se que sonhavas...
... a tua cama te tinha ... ali, indefesa, sozinha...
... sonhavas e eu aqui, nada mais te pedia ... nada mais desejava...
... queria apenas ser o teu sonho..

Quim Nogueira

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