Dentes

Foto de sacha

Seu Sorriso

é inverno na alma
quero que me rasgue o peito
o fervoroso retalho da fúria
e nesse vale obscuro o ciúme
venha!Arrombe a porta, estou a putrefar
me arranque os dentes meu bem amado
e se não lhe saciar, coma me os olhos
mastigue e escarre a paixão que sinto por ti
retalhe meus ouvidos
não quero que sejas assim, com essa cara... Ria,deboche!
Mas antes cante o acalanto da morte
gritarei que te amo ate que minha garganta seque
e mesmo na imensidão da dor não esitarei!
E quando suplicar pela vida me de a morte
prefiro a morte a viver na solidão
sem teu sorriso...

Foto de Fatima Cristina

Como foi que acabou??

Sento no sofa, entre um copo de licor, a tua voz soa no meu ouvido, acendo um cigarro e passado uns segundos outro.
Olho em volta, vejo tudo mas nao te vejo a ti, a ausencia de um homem que em tempos me fez feliz.
A tua colonia ainda no banheiro, a tua escova de dentes junto a minha, as tuas roupas lavadas no armario, como se nunca jamais me irei ver livre delas.
Um corpo que se foi, uma alma que passeia no meu quarto e se deita comigo, imagino o que fazes com ela, as mesmas coisas que fazias comigo.
Pego numa tesoura e corto o meu longo e encaracolado cabelo, que tu cheiravas sempre pela manha.
O creme que espalhavas pela minha pele, depois de um banho a dois...Tanta coisa que nao existe mais.
Mas e o teu amor?
Como foi que acabou? Como pudeste partir, sem sequer levar contigo os teus pertences que agora sao apenas amargas lembrancas.
Uma cama de casal, meio vazia, meio preenchida e uma dor completa.
Saio para a rua, em passos lentos recordo nos os dois na chuva a rir, o som do teu riso, o sabor do teu beijo.
E sem mais nem menos te foste, nao falaste que ias, apenas me abandonaste...
O que correu mal, que mal fiz eu para te perder ou para nao te merecer?
A musica ainda toca, vezes sem conta a mesma, o nosso cd, uma historia que ficou por contar.
Sera que `e sempre assim, quando comecamos a amar alguem, esse alguem nos deixa?
Um desejo de te ter fica agora num delirio.
A minha lingerie sobre a cama, a mais bela feita de seda, pronta pra ser observada por ti, pra ser vestida por mim e despida pelo teu tesao.
Como foi que tudo isso acabou?
Ligo te, na esperanca que atendas o telefone, oico a voz dela, do outro lado oico a tua, pegas no telefone e dizes "quem `e?"
Eu respondo "Como foi que acabou?"
Dizes " `e engano" e desligas.
Entao tudo fica de repente claro, foi engano teu quando me falavas que me amavas e foi engano meu quando acreditava.

Foi assim que acabou.

Foto de InSaNnA

A minha boca

A minha boca,rubra cor,
úmida,voraz,desperta de vontades,
se prepara,banha-se em saliva,
o corpo,molha-se em suor

Boca rubra..Pequena parte de mim!
Morde-se pela fome do seu desejo,
destila prazer,agarrados ao dentes
Se dispõe a tua boca..Te concedo!

Aquecida pela chama interna
Sangue!vinho sagrado,
Sem o sabor de tua vida
Minha alma se ausenta;hiberna

E essa mesma boca,ora, por agora,
Se fecha,ao silêncio,numa prece ardente
Pede,que um milagre,se apresente
Traga a tua boca,que tanto a minha boca, ignora

Que ato impensado o seu!
Não mataste,apenas uma parte de mim..
Mataste a mim inteira!
Roubaste o meu ultimo sopro de vida..
Ao negar-me,o sabor,de um beijo seu!

(Eu ainda achava,que vivia,mas a sua boca,nada sabia)

Foto de jgdearaujo

Clara (minha filha)

Nem um pouco clara...
Dona de um instinto inteligente,
Misteriosa, cheirosa, enigmática.
Sobretudo gente.

Sorriso nem um pouco angelical,
Jeito sem jeito, desingonçadamente bela
Fosse gosto e era agridoce ...e sal
Clara feito noite... de lua.

Vista da janela. Vista pro mar
Onde mar não há.
Certa como porta aberta, resto de sol
Quando sol jamais será.

Se há algo de doce em seus olhos
Isto é o que menos interessa.
Se brilham seus dentinhos ... certinhos,
Tal beleza um dia se dispersa.

Interessa que seus olhos doces
(porque absolutamente doces eles são!)
têm muito do azedo do meu olhar distante,
e tudo dos meus sonhos – claros dentes de algodão.

Te amo, lhe amo, a amo como nunca
E em todas as variantes que
Me permite (ou não) o Português.
Te amo feito um louco
Que persegue a razão.
És enfim, razão minha
Meus desejos, meu sorriso
Vida minha, tão pequenina
Tão fragilzinha, tão minha
E tão dos seus destinos dona.

Musa infantil de meus sonhos,
Aqueles mais que belos!
Clara de pele bronze qual o meu
Simplesmente o mais complexo
E completo dos feitos meus.

Foto de Karine K.

Julieta

Julieta

É doce o veneno que escorre
boca à face
extasiando o corpo
um veludo acetinado
eriçado pelo contagio

eu vi os dentes passearem
acariciando o lábio molhado
déjà vu de um ato condenado
e é assim que aprisiono o medo para mim

a flor rubra é mais rubra
queimada com açúcar
o que faz a vereda o caminho mais curto
para a imensidão dos desejos desalmados.

Foto de mrokara

BEIJO

“ O melhor beijo é o beijo desejado,
o beijo que me completa,
o beijo da minha forma adequada,
o beijo com o sabor de desejo,
na flor da minha pele,
o beijo da minha vontade,
o beijo que faz o meu pensamento,
o beijo que faz a minha boca e meu corpo querer um novo beijo outra vez e mais outra vez.
O melhor beijo é o beijo sem tempo,
o beijo de longa duração ou de pouca duração,
um beijo de vinte segundos ou de vinte minutos,
isto não importa.
O tempo não conta,
enquanto se beija, o tempo para, o tempo freia.
E nesta inércia do tempo,
só sinto a louca vontade do outro.
Sinto a outra língua que de encontro,
com a minha faz um passeio suave e excitante umedecendo minha alma.
Sinto a língua que viaja dos dentes ao céu da boca.
Sinto a língua que acarinha os meus lábios. A língua e a língua...
A língua que me roça,
Que me percorre, que me navega e que me lambe...
O melhor beijo é o beijo em que a língua faz o beijo e o beijo faz o sexo ”
Euler de Moura Câmara

Foto de paulobocaslobito

Apaixonado em loucura!!!

Por quem me tomaste
Lua menina e bela?!
Por acaso julgaste-me
Ser eu mais um comandante
Ou um arrebatador de donzelas?!
Julgaste-me, quando queria só
E apenas falar-te.

Eu sou um homem-poeta,
Quase um super-homem
Quase um homem-aranha!

Eu sou aquele que não viste
Sou quem não tens.
Adoro escrever-te e escrevinhar,
E não quero o coração dos outros roubar
Tão pouco deles conquistar...
Por serem doutros, d´alguém.

Perdão!
Se, mal me fiz passar
Perdão!
Não foi para te magoar.
Perdão!
Eu só te queria falar.

Na vida, vale mais a amizade
Que um amor enganado.
... Onde andam muitos a habitar.

Na vida em luta sempre constante
E concorrida,
Não tenho o dom de saber
E muito gostava de poder querer.

Sou um mistério...
Torno-me a desculpar,
Pois só a ti sei escrever;
... Não te queria magoar,
E depois, e depois...
.............................
Não sei quais os olhos com que me vês.

Quem escreve não é infiel,
E o papel é o meu melhor amigo
Nele digo os meus sentimentos,
Nele sonho e sorrio,
Nele sou tu...
Pois não tenho mais ninguém
E odeio a mim querer!

Só te queria falar,
Sem ter de te enganar
Por não me saber muito expressar.

Juro, este é o meu último poema,
Depois... depois quem sabe: morrerei.
Morrerei no mundo que conheço,
No mundo em que habito: o silêncio!

O silêncio,
Onde basta o teu olhar
Para me despertar,
E é bom de viver.

Pobre sinto-me
De ti culpado e envergonhado;
Já não sei se hei de me julgar
Ou disfarçar e de ti fugir.

Sou puro, selvagem, lírico e inocente,
Sou da lua
A mesma e sempre a velha madrugada.
Sou o coração do filho
E a carne do santo,
Do espírito e do amém.
Sou o olhar brotante
Das sereias desacordadas
Que me castigam;
Eu homem...
Um ser ignorante,
Fruto do pensamento,
Fruto da terra,
Fruto da carne.

Sou a vida debatendo-se numa imensa avalanche,
Descendo aos trambolhões pela montanha
Numa viagem de amor puro
Languescida como uma múmia
De poesia.
Onde os teus olhos
Me fitam
Cobertos de ligaduras,
Para não te envergonhares
E ocultarem...
Os meus
Dos teus.

Em minhas mãos o orvalho do teu nome
Soa sereno sobre um céu de Maio
E nas estrelas
Estacadas do teu perfume
O teu corpo brinda-me desfolhado,
O amor sagrado
Do teu ventre de música sangrenta.

Então; estaria triste
Entre as flores virgens
Ausente...
Ao ver os teus seios desabrochados
E palpitantes,
Agoniados de dor
Nas lágrimas de um anjo.

E os teus lábios cantantes
Como braços frágeis
Fremeriam nos teus cabelos soltos
Dançando...

A tua nudez é perfeita
No fogo do céu
E és tu a minha fonte,
O meu pensamento.

Tu és a forma do rosto
No meu peito transfigurado,
Embalado pelas harpas,
Às quatro da madrugada.

Tu és o rosto da ângustia
Que se veste de branco
Nas trevas dos anjos acordados
Sonâmbulos e libertos
Da estéril agonia
Imutável ante o meu olhar.

... Os teus seios tumulos,
Teu ventre um sarcófago;
Que horror!

Silencio!

Silencio!

Coração despojado
Dormente entre as flores.
Braços insensíveis,
Orquídeas parasitas.

Não há lamentação
Só há vaidade,
Plantas carnivoras,
Que no meu corpo gelado
Correm as lágrimas dos meus olhos
Em alucinante fuga
Para o desconhecido.

Pára!

Pára meu amor!
Pára por favor!
Amo-te tanto!!!
És tão bonita...
Ó a minha namora é linda
Tem olhos como besourinhos do céu
Tem olhos lindos como beijos de mel,
É tão bonita!

Tem o cabelo fino
E um passinho pequenino
Boca de jackpot
E morre de amores por mim.
É doce
A minha namorada!

A minha namorada,
Anda sobre o coração de Deus,
E só Deus a escuta andar.

Tem cabelos castanhos
Mãos de seda
E é louca por mim.

Tem lábios de pitanga
Um rosto menino
E o seu dorso é um campo de rosas.

Tem a boca fresca e macia
Mil cores no cabelo,
E os seus pelos são relva amena e boa.

Seus braços são cisnes
Sua voz a ventania,
O seu nome estremece o meu corpo
De perfumados odores,
Que me beijam em versos
Num amor de cobras;
Única entre todas...
Tão bela!

No seu colo
O meu choro desce serenamente,
Para se embebedar no seu sexo,
Que confuso me contém
E, de onde não me posso esconder;
E, não é um sonho!

Tem pudor,
É luz e cantiga e esplendor.
Meu anjo mendigo,
Minha namorada.

Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...
Preto-branco...

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça brancura de louça
Negra do meu ventre puro.
Moça joga entreaberta e nua,
Eu sou a triste noite sem lua.

Sombras decapitado
Entre os campos,
Cadavér que não se enterrou,
Lua se consumiu.

Mar rugente e forte
Vertigem da morte.
Oh, em busca de um amante,
Oh, anti-deusa!

Quem me dera nunca te ter amado,
De certo morreria mais feliz.

Moça carne cor de rosa
Verde jovem, formosa.
Moça dos céus vinda pelo espaço,
Moça; uma bomba atómica!

Moça branca...
Via lactea...
Nua, ante o brilho dos meus dentes.

Moça errante...
Cheiro de pimenta,
Cabeça no meu ombro.

Moça seios de arame
Que ostenta reclamando uma salada mista.
Moça um copo de sumo de tomate,
Meias de nylon
Andar de rumba
E uma colt quarenta e cinco.

Moça pernas entre as minhas,
Mil à hora por minuto.
Moça chifon
Pele de ganso
Channel e cartier.

Moça mercedes-benz
Sais de frutos
Moet e comida italiana.

Moça sapatos mocassim
Suéter elástico, e uma orquídea assexuada.
Moça coca-cola gelada,
Moça cheiro lilás.

O teu rosto lembra-me um templo...
Oh ângustia desvairada.
Amo-te como amigo
Numa diversa realidade,
Amo-te como amante
E com liberdade,
Com desejo maciço e permanente.

E de te amar assim tanto
É que em teu corpo de repente,
Hei de morrer por te amar mais do que pude.

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Sinopeses da alma

Acabei de ler um livro e terminar com uma etapa de vida.
Sofri mais no consciente para não magoar o "outro", do que o alivio de ter podido expressar-me em todos os meus sonhos, que enclausurados continuam estarrecidos ao longo destes inúmeros anos em que vivo.
Terei que redescobrir como o meu "eu", que se tornou nestes imensos anos cerrado em novas descobertas, mas não vou parar para me perguntar se estive esse tempo todo errado.
Terei tão somente que transformar as minhas angustias em novos caminhos e partir de novo à descoberta.
Passei um longo inverno sobre as esterias da alma, li e entendi muito sobre a vida... amei e chorei... redescobri como é bom amar.
A mente é o dilema da reprovação, quando somos obrigados a tal, ou então quando nos jogam os dados calhando-nos sempre a chave do azar.
Mas, podemos e devemos sempre mudar pois o azar é sempre relativo, basta que num dia de sorte mudes tudo do avesso e o agarres com unhas e dentes...
Basta que uses a formula do um mais um igual a três...
Claro que a matemática é uma ciência exacta, mas a mente não!
Um mais um igual a três matemáticamente errado, mentalmente certo!
Se falarmos de números, claro que está errado; mas no entanto se falarmos do individuo, está certo.

Sim porque temos sonhos, porque amamos, porque choramos e sofremos, porque somos uma alma, uma mente e um coração, e nada matemáticamente o pode mudar.
Um individuo é um só "eu", é a mente e todas as suas desilusões, é uma vida em tudo aquilo que construiu e destruiu.
Um individuo é uma analogia que vive quase toda a sua existência em função dos outros, daquilo que os outros possam dizer ou criticar.
Um individuo nunca quer fazer mal fazendo o mal.
Um individuo é um egoísta material.
E os sonhos!

Os sonhos são as aflições da mente, os disturbios da alma e as palpitações do coração.
Os sonhos são as horas acordadas no pensamento de ti.
Os sonhos são aquilo que desejamos.
Então: se eu for o "eu" e tu o "outro", juntos somos UM.
Ou seja, vives a tua vida em função do teu sonho e eu vivo em função do meu sonho, juntos vivemos o nosso sonho; então sonhamos três sonhos... o teu, o meu, e, o nosso.
Mas não se pode pedir ao individuo nada que não queira, nem a sua própria beleza que nos encanta.
" O mar é belo e sempre será, mas mata! ".

Sabes que te escrevo, e, que talvez também alguns o compreendam apesar de estarem apagados, imunes, inertes nos seus sonhos.
Pois nunca te procurei pela beleza nem pelo físico, e ao longo destas inumeras tertúlias onde p'lá noite transfiguramos as horas e acalentamos o espirito, só nós sabiamos o que sentiamos e sentimos.

" Um dia uma criança chegou diante de um pensador e perguntou-lhe: - Que tamanho tem o Universo? - Acariciando a cabeça da criança, ele olhou para o infinito e respondeu: - O Universo tem o tamanho do teu mundo.
Perturbado ela indagou novamente: - Que tamanho tem o meu mundo? - O pensador respondeu: - Tem o tamanho dos teus sonhos. "
(Augusto Cury)

Podes ser até um trambolho uma aberração, ou a coisa mais bonita a face do meu mundo.
Amo-te na mesma como se ama um ser, como se quer um sonho.
Não tenho medo de me perder e falhar, não tenho medo de nada.
Sigo o instinto e não me sinto desolado ou deslocado, não te faço nem fiz promessas, não te exigirei absolutamente nada desde que sigas o teu sonho e queiras entrar no meu.
Quero-te complecta na alma, na mente e no coração.
Estou presente quando estou, na falta quando estiver, mas no abraço estarei sempre existente pois descobri o meu sonho: " Viver para te amar ".

Paulo Martins

Foto de paulobocaslobito

Viver amando

Quando surges amor... és a melhor coisa do mundo!
És inexplicável, furioso e arrebatador.
És a noite feito o dia, és o dia feito a noite; não almoças, não jantas: emagreces e adoeces; o coração deixa de existir, sufocando a alma nas tuas guerras.
Comandas a mente e o corpo, és o dono e o senhor de todas as emoções.

Olho-te nos olhos...
Estremeço só de te ver.
Sinto-te a cada instante, cada, cada vez mais perto.
Perco-me nas tuas mãos, nos teus braços, nos teus lábios, na tua boca: atiro-me a ti feito felino, um Gato pardo ou Tigre da Sibéria...
Beijo-te os lábios encarniçadamente... já não sei quem sou... já deixei de ser eu... já não sou eu!

Sôfrego mordo-te e beijo-te os lábios a boca os dentes e o teu corpo lambendo-te os olhos a alma e a vida...
... Tanto tempo de espera meu amor, tantas noites afoito... beijo-te os olhos, os dentes, o pescoço, aperto-te em meu peito; apetece-me gritar, chorar, entrar dentro de ti: apetece-me morrer agora, para que este momento resista a penúria dos tempos e não se mexa no relógio da vida como se o nosso tempo acaba-se AGORA, como se nada mais existi-se senão tu e esta memória!

A paixão é d'ouro: ela incendeia, queima, assa, amordaça-nos.
A paixão é uma loucura onde o acto de amar se entorna num coito atrás de outro, entre este e outro coito, coito após coito.
Não existe cançaso, não existe fim, não existe descanço nem cansaço, não existe tempo nem minutos nem horas nem comboios na estação. O tempo é infinito, nunca acaba. O beijo é o alimento, o abraço a protecção, o sexo é o dia, dizer-te amor é a vida!

A paixão é d'ouro, a perdição de todas as maneiras, em todos os lugares e em todas as horas.
Vivemos para amar, amamos para viver.
Nada importa: nada mais importa: - A familia não importa; o trabalho não importa; Os amigos não importam; o dinheiro não importa... nada importa!
Vivemos para amar e amamos para viver: estamos APAIXONADOS!

Paulo Martins

Foto de Senhora Morrison

Carta ao Desconhecido

Quero vê-lo sorrir
Faze-lo feliz, para também o ser
Adoro seu caminhar distraído,
Como se o mundo cuidasse de seus passos
Quero estar com você somente a brincar,
Ouvir o som de sua alegria,
Trazer paz ao meu ego
Meu coração esta entregue a tempestade de seus atos,
Todos com tanto efeito sobre mim
Não me importo com o que se passa lá fora
Estou com você
Observo-te gesticular enquanto fala
E como fecha os olhos pra se expressar
Seu rosto de traços perfeitos...
Dentes e lábios que me fazem perder a noção do tempo
Amo quando dizes: - Como esta linda, é pra mim?
E finaliza com um sorriso no canto da boca, revelando os teus desejos
E sempre quando me surpreende com suas convicções
Que às vezes discordo só para ver-te tentando me convencer de que estais certo
Mãos que me afagam, que me tocam quando quero ser tocada
É sempre assim, quando estou com você
Estamos numa redoma e nada irá nos abalar, nos atingir
Amor forte, sólido, como nunca imaginaria que pudesse sentir
Vejo-me ao teu lado mãos enrugadas pelo tempo,
Segurando a tua ao caminhar por qualquer lugar
Qualquer lugar tornar-se-á belo se ao teu lado estiver
Necessito-te de forma até dolorosa
É como se estivesse sem mim, em tua ausência
Quero para sempre rir, gargalhar ao teu lado
Olhar-te nervoso com esta feição tão severa que me deixas ainda mais louca
Ter em você meu porto
Ser-te um porto
Não desses que passamos e deixamos somente lembranças,
Mas o que fincamos raízes e contruímos lembranças diárias
Ao ponto de não sabermos dicerni qual lembrança é só minha ou só tua
Amo-te inteiro com qualidades e defeitos
Com sorrisos e carrancas
Com verdade amo-te hoje
Em verdade amo-te sempre

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