Dedos

Foto de Carmen Lúcia

"Retrato da Vida"

Num canto da sala balança a cadeira,
Por cima dos óculos,observa,sem fala...
O movimento do dia...correria...(e bendizia),
Sem sequer perceber que ela percebia...
Os dedos cansados esboçam um bordado,
Já tão acostumados,dedos mecanizados,
Chegam à perfeição e já sem expressão...
O rosto enrugado, semblante marcado,
Marcando o presente que a vida deixou,
De um tempo ausente que corre lá fora...
Agora veloz,levando embora
A vida,onde ela,além da janela
Vê caminhar, afastando-se dela...
Tão ricas lembranças...
Tempos de criança,brilho de esperança...
Então cerra os olhos...põe-se a imaginar...
Uma música suave a convida a bailar
E um doce sorriso consegue esboçar...
A cadeira imóvel no canto da sala
O bordado perfeito está terminado
Um rosto marcado repousa de lado...
Lá fora a vida prossegue na lida,
E o movimento lá dentro
Não percebe a partida...

Carmen Lúcia

Foto de almaperfumada

ALMA PERFUMADA

Costumo dizer que algumas almas são perfumadas
Porque acredito que os sentimentos também
Tem cheiro e tocam as coisas com seus dedos
Inebriados de energia....

Conheci alguém assim..

Esse alguém perfumou muitas vidas
com sua luz e suas cores....

Minha vida com certeza foi uma delas...
E o perfume era tão gostoso, tão branco
Tão delicado... que precisou mudar de frasco..

Mas ele continua vivo no coração de tudo o que amou...

E tudo o que eu amar vai encontrar de alguma forma,
Os vestígios desse perfume que numa doce temporada,
Se vestiu de AMIGO para me falar de amor!

Foto de Sonia Delsin

AI QUE SAUDADE!

AI QUE SAUDADE!

Um olhar numa flor.
Numa folha de papel.
Um olhar para o céu.

Saudade de teus olhos sorridentes.
De teus olhares quentes.
De teus dedos... De tua boca.

Saudade.
Saudade de tua voz rouca.

Saudade.
Tem dias que a saudade vem nos judiar.
Noutros ela vem é confortar.
Nas lembranças tenho de volta o que pode nunca mais voltar.

Foto de Cecília Santos

ABS(O)LUTO

ABS(O)LUTO
#
#
#
Quando o silêncio, for absoluto.
Lembre-se de mim.
Que te amei intensamente.
Quando a saudade,
te fizer chorar.
Lembre-se, que lhe dei todos
os meus risos,
Que lhe dei minha vida, meus
melhores momentos.
Que me dei por completo.
Esqueci de mim, para
pensar em você.
Dei carinho, atenção
fui quietude nas suas
noites tempestuosas.
Fui brisa mansa, fui fúria
insana, quando te amei.
Beijos, carícias, emoções,
dedos entrelaçados.
Amor, paixão, sedução.
Quando tudo for silêncio.
Quando tudo for saudade.
Quando nada mais restar,
do meu amor.
Quando o vazio, ao seu
redor for total.
Lembra-se de mim.
Que te amei imensamente.

Direitos reservados*
Cécília-SP/07/2007*

Foto de Jhessyca Lima

Vem...

Anda.
Vem me dar um abraço,
fazer um carinho...
Não fiques assim,
olhando para mim
como se eu fosse
uma criança indefesa,
pois o meu amor
já não é mais o segredo
da caixinha de surpresa
que você tanto teme abrir...
Vem,
eu não te peço muito.
Não te peço que me ames...
Quero apenas tocar o teu rosto,
sentir tua tez
na ponta dos meus dedos,
quero apenas um pouco do teu calor.
E do teu silêncio
que me diz mais que as tuas próprias palavras...

Foto de Ednaschneider

Movimentos

Sentada em teu colo, estou em alvoroço.
Movimento meu corpo loucamente.
Sua boca em meu pescoço
Seus dedos na frente, movimentam-se.

Eu, de cabeça pra trás...
Meus cabelos em teus ombros largos.
Você sussurra e me faz
Ficar louca com teus afagos.

Os movimentos não param
Você entra firme, sem machucar...
Agora nada mais nos separam
Um elo, unicidade no ato de amar.

Gemidos, sorrisos, movimentos:
Fortes, fortes, constantes, sem parar!
Entra, entra, penetra...Sentimentos...
Palavras sensuais começo a falar.

Em nossos movimentos há desejos
Romantismo e amor, nada nos é pecado;
Pois neste amor regado com beijos
Somos um par: ímpar, único e abençoado.

Joana Darc Brasil*
26/07/07
*Direitos reservados.

Foto de Homem Martinho

Amor feito força I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de Homem Martinho

Amor feito força- Capitulo I

São oito horas da manhã de um lindo dia de Agosto, é Domingo, Susana despe o roupão que traz vestido e deixa-se ficar completamente nua diante do grande espelho que ocupa a parede direita do seu quarto de banho, olha demoradamente para o reflexo do seu corpo, gosta do que vê, um corpo de sonho, uns cabelos muito pretos, compridos e sedosos descaem-lhe sobre os ombros firmes e que parecem feitos da mais pura seda, uma seda ainda mais pura do que aquela de que é feito roupão que acaba de deixar cair no chão, levanta o braço esquerdo e enfia os dedos, uns dedos finos e compridos, por entre os sedosos cabelos, repetindo de seguida o gesto, mas agora com braço direito, são uns braços muito bem torneados, longos, mas não compridos em exagero, as suas mãos deslizam pelo couro cabeludo, descem pelos cabelos como se de lianas se tratasse e depositam-se sobre os magníficos ombros, dedica alguns minutos a massajá-los e continua a descida até tocar os bicos erectos dos seus seios, ela sabe, como ninguém, o que significa aquela erecção, nada mais do que desejo, desejo de amar e ser amada.
Susana vai descrevendo pequenos círculos em volta dos mamilos enquanto começa a ver desfilar na sua mente imagens de outrora, imagens onde ela é amada e ama.
Continua a viagem pelo seu próprio corpo, com ambas as mãos percorre as curvas da sua cintura, uma cintura que parece ter saído das mãos do mais perfeito torneiro, começa a afagar as suas ancas e sonha, sonha que são as mãos do homem amado que a estão a acariciar, é ao pensar no amor da sua vida que esperta par a realidade e percebe que precisa de e despachar, no entanto não resisti a acariciar a sua púbis, do mesmo modo que David sempre lhe fazia.
Susana liberta-se do estado de letargia em que se deixara prender, solta-se da amarra dos pensamentos que tomaram conta de si e dirige-se para a faustosa banheira de hidromassagem que está situada no canto oposto ao espelho, a banheira encontra-se incrustada no pavimento pelo que o seu rebordo se encontra pouco elevado em relação ao chão da casa, alça a perna direita, e dá uma ultima espreitadela para o espelho, sorriu, sempre adorara contemplar as suas belas pernas, umas pernas que eram uma tentação para todos os homens com quem se cruzava, David confessara-lhe uma vez que se tinha apaixonado por ela por causa das suas pernas, sorriu uma vez mais e entrou na banheira.

Foto de PMmorte

Minha "Vida"

Gostoso lembrar do seu amor por mim...
Hilário pensar no seu amor por mim...
Interessante saber do quanto você sente minha falta... falta de quem suportava seu jeito histérico e ciumento de ser...
Deve ser difícil pra você perceber o homem que fui para você e como você deixou que eu escorresse pelos seus dedos... como aquela pedra (que não escorreu) mas que foi atirada por você no vidro do meu carro...
Sinto uma mistura de sentimentos ao lembrar sua "forte" forma de expressar o quanto me amava: era de tal modo que a cada demonstração, mais eu sentia ojeriza de você...
Parece uma piada lembrar de você me amar como uma louca e, no resto do dia, continuar a agir como uma louca, de fato.
Seus poemas de amor são lindos, não entendo porque suas atitudes nunca foram, pelo contrário.
Hoje você continua romântica: faz questão de me mandar emails, postar lindas mensagens e mostrar o quanto me deseja. Louváveis atitudes, principalmente quando esqueço o fato de você ser casada e tratar com tanto desrespeito o homem que contigo dorme.
Seu amor machuca, é perigoso, indócil, cruel.
Ao refletir, percebo o quanto a saudade é poderosa: transforma recordações em situações distorcidas, visto que nosso amor nunca foi real, nunca foi saudável, nunca foi tranquilo.
Minha "Vida", ame o que você tem hoje, não espere perder quem está ao seu lado para passar a ser "romântica" e forçadamente "sensual", como passou a ser pra mim, que nem te quero mais...
Gosto muito mais de você quando sinto a tua falta... deu pra entender?

Foto de GotaDeAmor

Deixa-me Te Amar ... Por Uma Noite !!! ...

Tocar suavemente teus cabelos
teu rosto
teu corpo ...

Prometo tocar
Com palavras
Com poemas,
Com beijos, com Amor
Olhando-te
Com infinita ternura ...

Irei tocar os teus lábios...
Saciar meus desejos ...
Soltar meus gemidos,
Meus ais,
Receber feliz
Os teus beijos ...

Vou cobrir-te, com meus braços,
Sem culpas,
Sem mêdos ...
Percorrer teu rosto
Teu corpo
Com minha boca,
Com meus dedos ...

Receber o teu aroma
Em meu corpo ...
E sentir deslizar, na minha pele
Fluídos de nossa paixão ...

Deixa-me te Amar ... Por Uma Noite ...

Ser a tua única Amada
Amar-te no silêncio da noite
Até alta madrugada ! ...

Deixa-me te Amar ... Por Uma Noite ...

Trocar o Sol da Manhã
Pela imensidão do Luar
A teu lado
Meu Amor ..

"Deixa-me Te Amar" ! ...

Sofia Rodrigues
(21 de Junho 2006)

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