Dedos

Foto de Joaninhavoa

IRRESISTÍVEL!...

*
IRRESISTÍVEL!...
*
Como és...
*
*

Como resistir ao teu apelo
Se também é esse o meu desejo
Sentir tua textura tua nervura
Suave e quente de tua fervura

Somos marionetas nas mãos
do amor! Quiça ele brinca aos nãos
e aos sims! Como com os sons dos sinos
Parecendo ou sendo de verdade, hinos

De olhos fechados, sigo na penumbra
O teu rasto, um caminho cheio de bifurcações
Um trilho, cheio de entroncamentos

Sem cruzamentos! Serpenteado até cume
Onde habita neve uma neve pura eterna e perfeita
E com os dedos entrelaçados continuamos a percorrer

Caminhos… de mãos dadas!…

Joaninhavoa,
(helenafarias)
22 de Setembro de 2008

Foto de ANACAROLINALOIRAMAR

" TOCA-ME!"





Toca-me!
Com seu olhar,
com tua força de amar.

Toca-me!
A pele com as pontas
Dos seus dedos sem medo.

Toca-me!
A alma essa que
Só você acalma.

Toca-me!
Com seus lábios.
Com beijos e afagos.

Toca-me!
Arrepia-me os pelos,
Dentre eles os cabelos.
Carimbe-me com teu selo.
Satisfaça meu apelo.

Toca-me!
No mais intimo de mim
Deslizando seu corpo em mim.

Toca-me!
Com toda devoção,
Devorando os sentidos
Do meu coração.

Toca-me!
Com ternura sem frescura.
Sem amargura, só com loucura
Ao sentir o toque de suas mãos.
Viveremos as loucuras,
Do nosso coração

*-*Anna A Flor DE Lis.

http://www.blogger.com/profile/01846124275187897028
http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=39704

Foto de Lu Lena

DELÍRIO POÉTICO

*
*
*

Vem meu poeta teus versos recitar
em meu corpo faça tua folha de papel
teus dedos desenhe nele tua poesia
com as cores do arco íris no céu...
e no contorno de minh’alma derrame
teu néctar e o teu mel...
seja o meu beija-flor, bicando meus
vãos sem pressa e sem pudor...
Vem meu poeta deixe tua inspiração
deslizar em meu vente, e que nele
germine soneto lírico florescendo
desejos incontroláveis e aflitos
gemidos abafados, sussurros e gritos
Vem meu poeta não siga métricas e
nem rimas nesse elo de contentamento
deixe esse calor febril que em brasa
minha'alma a tua enleia em pensamento
Vem meu poeta siga teu instinto nesses
versos insanos, sem nexo e sem lógica
nessa insanidade efêmera e caótica...
percas-te nesse teu silêncio de lascívia
nessa lassidão de espasmos de prazer...
Vem meu poeta sou teu êxtase, tua sina
onde sou a tua musa em reticências...
maturidade num mix de inocência...
nessa névoa esfuziante perdi-me
somente deuses e poetas conseguem
sentimentos d’alma decifrar...
uma brisa passou e meu rosto veio
acarinhar...
levando até a ti nesse instante o meu
poetar...
nesse delírio poético que se dispersa no ar...

Foto de Sonia Delsin

SEM TI

SEM TI

Sem ti eu me vi ferido colibri.
Sem asas.
Sem sonhos...
Sem ti eu me vi nua.
De uma brancura sem igual.
Como a cal.
Sem ti me vi mão sem dedos.
Me vi segredos.
De um céu negro.
Me vi morcego.
Sem ti morri.

Foto de Joaninhavoa

DEIXA QUE EU TOQUE...

*
Deixa que eu toque
*
Com o tocar...
*

Deixa-me tocar-te com a ponta do meu dedo no teu
E depois com os outros dedos tuas pontas nos meus
Verás bater certo como ponteiros do teu relógio e no meu
Escassez d`horas d`lazer e d`sono serão espelhos teus

e assim cresce noss`alma de dia para dia...

Joaninhavoa,
(helenafarias)
20 de Setembro de 2008

Foto de Sonia Delsin

ARREPIOS DE PRAZER

ARREPIOS DE PRAZER

Teus dedos.
Segredos.
Teus dedos.
Eles têm do dom de me acender.
Quantos arrepios de prazer!

Foto de Cretchu

AMANTES DA NOITE


As luzes da cidade lá embaixo contrastavam com a noite sem estrelas. Pousei suavemente na sacada, em frente à janela do apartamento dela, que veio me receber vestida apenas com uma camisola branca transparente, sem mais nada por baixo do lingerie. Ela abriu a janela de grandes vidraças, com seus longos braços, e me disse sorrindo:
- Entra, amor.
Aceitei o generoso convite, e nos abraçamos. Beijei seu pescoço macio. Ela me empurrou suavemente, sorrindo, e fechou a janela. Veio até mim, pegou-me pela mão e me sentou em uma poltrona. Sentou-se ao meu colo. Acariciei seus quadris.
- Obrigado pelo convite. eu disse, enquanto ela passava seus cabelos por meu rosto. – Não é sempre que isto me acontece.
Ela beijou meus lábios, mordiscando-os. Segurou minha cabeça entre suas mãos. Disse-me, baixinho:
- Eu quis você desde que te vi ontem à noite, na biblioteca.
Sorri, feliz. Peguei-a no colo e a levei para o quarto. Ela não resistiu quando a coloquei em sua cama. Seu rosto tinha um ar tímido. Despiu-se da camisola, enquanto eu também ficava nu. Depositei a capa sobre uma cadeira e o resto das roupas deixei no chão. Deitei-me ao seu lado e a abracei. Ela me retribuiu o abraço e nos beijamos. Minhas mãos percorreram todo seu corpo, e ela me acariciava o dorso, a barriga e o pênis. Chupei fortemente seus lábios, beijei seu pescoço. Estendi-me sobre seu corpo, beijei e chupei seus mamilos, sua barriga e lambi sua vagina. Puxei seu grelo com a língua, ele se adaptou aos meus lábios e foi chupado com sofreguidão. Ela gemia baixinho, segurando-me pelos cabelos. Um jorro molhou meus lábios. Beijei e mordisquei suas pernas, seus pés. Subi por todo seu corpo, lambendo-o em todas suas partes.
Segurei-a pelo queixo. Introduzi lentamente o pênis em sua vagina, que o recebeu lubrificada. Entre suas pernas, cavalguei-a devagar até que o pênis entrasse totalmente. Aumentei o ritmo, empurrando meu pênis até o fundo de sua vagina. Ela me abraçava fortemente, acariciava minhas nádegas e minhas coxas com seus pés. Retirei o pênis, virei-a de bruços e tornei a penetrar sua vagina, enquanto com meus quadris massageava seus glúteos. Meus braços e mãos percorriam o dorso daquela mulher, eu pegava seus seios e os apertava por baixo de seu corpo esguio.
Levantei-a com uma certa violência, mantendo meu pênis dentro de sua vagina, e sentei-a sobre mim. Puxei-a para mim, com toda a força que pude, penetrando-a completamente. Seu corpo transpirava. Esfreguei suas axilas com minhas mãos, tornei a apertar seus seios, enquanto a puxava freneticamente contra mim, tocando o fundo de sua vagina. Ela se curvou para a cama e me disse:
- Não goza tudo, não! Deixa eu beber um pouco!
Livrou-se de minha penetração, virou sua cabeça para o meu lado, seus cabelos tocaram minha barriga, e colocou meu pênis em sua boca. Deitei-me de costas na cama, enquanto ela subia e descia sua cabeça com meu pênis dentro da boca. Chupou-o em todas suas partes. Lambeu meus testículos pela frente e por trás. Voltou a colocar o pênis inteiro na boca. Meu pênis encontrava o céu de sua boca e sua garganta, sua saliva o molhava. Eu acariciava seus cabelos, agarrava-os com força, massageava sua cabeça. Assim, gozei dentro de sua boca. Parte do esperma jorrou para fora, e ela o lambeu com volúpia.
Ela se deitou de lado, eu me deitei abraçando-a por trás. Puxei seu corpo contra o meu. Meu pênis logo voltou a ficar ereto, e eu o esfreguei em seu rego, tentando atingir seu ânus. Os glúteos daquela mulher foram cedendo, a ponta de meu pênis encontrou seu ânus, tentando forçá-lo. Mas ela me empurrou pelos quadris, dizendo:
- Não! Isso dói!
Repliquei:
- Você acha que eu vou te machucar? Jamais faria uma coisa dessas.
Ela se levantou rapidamente e foi até o banheiro. Voltou com uma bisnaga contendo um creme. Deitou-se de bruços, após me dar o creme. Não era um creme adequado para penetração anal, mas iria funcionar sob o aspecto psicológico. A mulher queria evitar a dor. Passei um pouco do creme nos dedos, deixei a embalagem sobre o criado-mudo ao lado da cama. Introduzi os dedos indicador e anelar lambuzados de creme em seu ânus, lubrificando-os bastantes. Ela empinou a bunda e eu me deitei sobre ela, segurando-a pela cintura. Seu ânus se contraía e abria. Iniciei uma lenta penetração, e seu ânus engoliu todo meu pênis. Ela soltou um “ai” lamentoso. Novamente a puxei, sempre agarrando sua cintura, colocando-a de quatro, sem retirar o pênis. Meu pênis ia e vinha em movimentos rápidos, o ânus perfeitamente adaptado ao seu diâmetro, enquanto ela gritava “fode, fode”. Meu pênis percorreu toda a parede de seu ânus, que estava mais molhada que úmida. Quando percebi que iria gozar novamente, deitei-me sobre ela, que se estendeu sobre a cama. Agarrei-a com força e joguei meu gozo dentro de seu ânus. O esperma ficou todo em seu reto. Ainda mantive meu pênis lá dentro por algum tempo, e por fim o retirei.
Fiquei deitado sobre ela, descansando e alisando seus cabelos, passando a mão por seu corpo. Depois deitei na cama. Ela se virou para mim e pousou sua cabeça sobre meu peito. Brinquei suavemente com seus cabelos, alisei seus quadris e suas costas, dizendo-lhe palavras doces ao ouvido. Aos poucos ela foi adormecendo, e por fim, dormiu suavemente, com sua respiração leve balançando os pelos de meu peito. Beijei sua cabeça e a deitei na cama.
Levantei-me e fui até o banheiro, onde tomei um banho. Voltei para o quarto, ela ainda dormia. Observei-a por um momento. Ronronava tranqüila em seu sono. Suas pernas levemente abertas me mostravam seu grelo inchado e úmido. Vesti as roupas, joguei a capa sobre meu corpo. Fui até a cama onde ela dormia virada de lado, e lhe dei um beijo nas pernas, outro nas nádegas, nas costas e no rosto. Beijei delicadamente seus lábios. Saí do quarto, abri a vidraça da mesma janela por onde havia entrado. Passei para a sacada e fechei a janela por fora. Subi no gradil da sacada. Não havia movimento de transeuntes naquele horário noturno. Desci lentamente, com os braços abertos, a capa esvoaçando, e pousei na rua.
Caminhei um pouco e fiz o que nunca tinha feito em todos estes séculos. Virei-me para trás, olhando em direção ao apartamento onde eu havia sido amado. Ela acordara e me olhava pela grande janela, com os braços em cruz sobre a vidraça. Vestia a mesma camisola transparente. Levei a mão aos lábios que ela beijara e que se molhara de sua saliva e seu mel. Não tive coragem de jogar o beijo, mas ela entendeu.
Sim, ela entendeu quando virei as costas e olhei a noite à minha frente. Eu não poderia voltar. Nem ficar. Sou um ser da noite. Devo ficar com a noite, e não com esta mulher que vai viver sua vida. Ela vai ter amores e rompimentos, talvez filhos, marido. Talvez se separe, volte a casar. Quem conhece os rumos do trágico destino humano? Mas estarei sempre a proteger esta mulher que me amou. Não vou deixar que se machuque. Velarei por ela durante seu sono, quando estiver em perigo, quando a noite chegar. No momento em que ela morrer, deixarei uma flor em seu túmulo. Será mais uma perda nesta eternidade à qual arrasto minha maldição.
Suspirei profundamente, sorvi o ar noturno. Segui meu caminho, deixando para trás o apartamento e a mulher que me amou. “Adeus, minha querida!, pensei”. “Mas eu vou te ver sempre”. E, caminhando lentamente, entrei no corpo escuro e sagrado da noite à qual pertenço.

Foto de Josi Mozer

Filme em preto e branco...

Filme em preto e branco.

Dúvida...
Muitas vezes na vida não sabemos que decisões tomar, mas as mesmas dúvidas que surgem provavelmente serão as que nos farão crescer e amadurecer...
Plantamos uma semente na esperança que ela cresça e dê frutos, só que nem sempre assim acontece...
Saber tomar decisões é um desafio constante, já que a vida é feita de decisões.
É o mesmo que falar da água, que você tenta com as mãos e em vão, segurar, pois escorre por entre os dedos.
Quando temos a necessidade dessa água para matar a sede da dúvida que insiste e perciste na cabeça.
Então seria essa dúvida nada mais que medo...
Medo do inesperado, do novo, do incerto...medo de não ter controle por sua própria vida e ver que a vida tornou-se uma história de filme em preto e branco...
Até poderia ser, pois seria como um filme que ainda não se viu nos cinemas ou TV... um filme que talvez sim...tenha um final feliz, dependendo dos personagens.
Josi Mozer

Foto de Rozeli Mesquita - Sensualle

Provocações Matinais

*
*
*
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Sinto teu deslizar, teu queimar , teu arder e teu amar.
Corpos se fundem nesse jogo delicioso...Voce provoca e meu corpo responde
Me chama baixinho...Vou ao teu encontro .Teu membro recolho
Meu gozo no teu gozo...Mistura de prazer, beijo molhado, sugado.
Delicias provadas, sensações trocadas, tesão aflorado...
Minha boca é tua fantasia. E num desejo incontrolável, te sente sugar, engolir.
Freneticamente te tomo. Linguas, mãos, corpo...
Brota na nascente .Dedos procuram, tocam, sentem meu liquido quente.
Toma-se a boca...sacia tua sede.
E neste corpo entregue aos teus desejos realize tuas taras.
Plena de nós dois...tens-me tua!
Vem sem demora. Me leve a loucura

Foto de von buchman

Eu te desejo... E tu me terás... Lialins & Von (due )

Eu te desejo... E tu me terás... Lialins & Von (due )

Eu sou aquela que te espera na cama
como veio ao mundo
desejando que você entre em meu quarto
me tome em seus braços me
faça mulher como nenhum outro homem
jamais fez
as noites mais frias se tornam quente ao pensar em você
lialins

Eu sei meu amor...
Ao ver-te deitada assim na cama me seduzes até no olhar...
Passeio meus dedos neste teu corpo nu, e me delicio com o arrepiar dos teus pelos e aos poucos vou te saciando,
te levando a um frenezi de prazer...
Meu amor, não existem noites frias ou vazias quando estás ao meu lado.
És muito assanhada, levada e arteira nos teus desejos, fantasias e nos orgasmos múltiplos me fazendo enlouquecer...
Von

entro em minha banheira
para me refrescar
a água ao tocar meu corpo
só me faz
desejar voce pois sinto
como fosse você
tocando meu corpo nú
lialins

Que coisa gostosa, saber isto de você.
És puro êxtase de prazer...
Meu amor, fecho meus olhos e fico aqui a te imaginar...
Cada pensamento, um gostoso excitar...
Te desejo como nunca, você nem pode imaginar...
Quando a teu lado estiver nem quero pensar,
desde o deslizar de minha língua no teu corpo até os gozos que quero te dar....
Cheio de tesão estou a te esperar...
Von

Minha querida menina levada ....
Fiz com muito carinho ...
Ficou uma delícia de due...
Está cheio de amor , paixão e tesão...
Meu carinho, meu eterno admirar,
mil beijos, xeros e mimos de paixão ...
ICH LIEBE DICH ...
do Von Buchman

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