Culpa

Foto de eterno apaixonado

Eu quis arriscar

Não havia o que esperar mas eu esperei, te confesso que não sei comko deixei tudo acontecer outra vez...
...vou arrumar desculpas pra tentar justificar, pra não admitir, não confessar que a culpa foi minha ao quere te amar sem você me amar, me iludi ao pensar que dessa vez ia ser diferente.
O futuro era iminente mas eu quis arriscar.

Foto de eterno apaixonado

A vida continua...

Não consigo aceitar a derrota sem lutar.Nunca fui assim, sempre lutei em busca dos meus sonhos.
De tudo eu fiz pro nosso sonho se tornar real, não consigo entender o porque do seu jeito tão desigual.Afinal, eu sempre te respeitei, sem cobranças só te amei.
Mas você não coeperou e apesar dos meus esforços o nosso amor não resistiu, aos poucos acabou, sumiu.
E de nós dois eu é quem estou sofrendo mais, durmo e acordo e nos meus sonhos não te vejo mais.Ter que aceitar que acabou e não poder voltar atrás.
Sei que tentei te fazer feliz não sei porque você não quis.De que importa agora querer saber se isso tudo que aconteceu foi culpa minhaou sua?
Triste sigo o meu caminho, a vida continua...

Foto de Anninha e Anderson

Meu amor

O que sinto e não percenibi, que depois de tanto tempo meu amor resistiu.
Não queria dizer dar o braço a torcer, mas vivo por você.
Já havia esquecido daquele amor perdido, que ficou escondido dentro de mim.Que quase teve fim e nem sei porque hoje volto a te amar e por você suspirar.Não sei porque me deixaste nem sei se me amasse, só sei que te amei e continuo amando.Perdoe-me se a culpa foi minha.Depois de ver que você gosta de outra percebi que nunca te esqueci.Espero no tempo e que com ele venha você.Vou contar as horas esperar os minutos e suspirar os segundos, preciso de você é dificil adimitir mais amo você!!

Foto de Anninha e Anderson

Meu amor

O que sinto e não percenibi, que depois de tanto tempo meu amor resistiu.
Não queria dizer dar o braço a torcer, mas vivo por você.
Já havia esquecido daquele amor perdido, que ficou escondido dentro de mim.Que quase teve fim e nem sei porque hoje volto a te amar e por você suspirar.Não sei porque me deixaste nem sei se me amasse, só sei que te amei e continuo amando.Perdoe-me se a culpa foi minha.Depois de ver que você gosta de outra percebi que nunca te esqueci.Espero no tempo e que com ele venha você.Vou contar as horas esperar os minutos e suspirar os segundos, preciso de você é dificil adimitir mais amo você!!

Foto de sonhos1803

Coração teimoso

Queria poder controlar meus sentimentos,
Endurecer meu coração,
Fechar cada porta que deixaste aberta, ao ir embora,
Recolher os restos, das lembranças amassadas,
Como papeis rasgados, do livro da minha vida,
Faxinar minha alma,
Aceitar que não foste mais que uma tempestade passageira,
Um estranho, que chegou sem avisar,
A lembrança de um olhar sincero,
Mas o que tenho?
Apenas uma certeza que me fere,
O silencio da minha culpa,
De querer, o que nunca terá dono,
De esperar a resposta de uma pergunta sem solução,
Sentir, que no silencio posso te observar,
Esconder, pistas, verdades só minhas,
Abraçar-me ao travesseiro molhado,
Sufocar a cada minuto o desejo de afagar teu rosto,
De chamar teu nome,
Como uma vontade insana de sofrer,
Uma espera tola,
Catando cada pedaço de mim,
Como pétalas que caem de uma flor murcha,
Vou descobrindo, encobrindo,
Esse coração de criança,
Ainda pulsante,
Que amadurece,
Acertando, aceitando que acabou.

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor.
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia.
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua, estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olho para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; só porquê estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir? – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, no chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como fantasma – não posso fugir.
Angustia-me, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade está mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz, eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido
pequenas e grandes coisas, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Chupo-te como uva, urino no esgoto - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é meu anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei aonde vou.
Virei olhando seu rosto; uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha penas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme!.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância, vou embora - você é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – lá você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marca os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova; sou invisível, nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre rouba um pouco.
Solitário ou nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Chamarei-te de Teresa, ela também cansa a minha beleza.
Responda-me com certeza; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Sim mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para estes tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio.
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda; me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura.

Foto de Samoel Bianeck

Jogral da Solidão

-I-
Solidão; porque coloca esta sua mão fosca
sobre minha inocente cabeça?
Destilas a tua seiva, não doce, que vai ao poucos
se misturando com meus maus pensamentos
e descem lentamente até meu coração.
Nada te fiz - porque me persegues?
---
Olha quem diz; sou a solidão sim; mas é você quem me segue.
Estou sempre a seu lado – sou tua aprendiz.
Nunca amaldiçôo quem na minha frente não se ajoelha.
II
Me enganas, sua loba com pele de ovelha,
Invades o meu ser e ainda me aconselha!
Espedaça a minha vida; fico sangrando então se apresenta
- camuflada de remédio.
Me arrebata para o tédio; te trago e me sufoca no isolamento.
Em minha pele injeta seu veneno - não suporto este tormento.
---
Sou um pleonasmo inverso – “a bebida que você não bebeu”.
Sou gustativa - “a delícia de mulher” que você não degustou.
Sou utopia da sensação - “o corpo que você não sentiu”.
Sou o paradoxo da companhia – “comigo; sempre estará só”
III
Não entendo teu linguajar, basta; já esta me arrancando tudo.
Sinto ira; ordeno, suplico - alguém me conte uma mentira!
Grito; vou para rua, lá você está, como um rolo compressor
Não ouve meu brado; me esmaga, tritura – fico quebrado.
Levanto arrasado e você só diz – veja mais um pobre diabo!
---
Sou a mescla rara de um néctar maldito - tudo que te magoa.
Sou a mãe da tristeza - filha primogênita da angustia,
Me chamaste; vem tristeza - agora sou sua pele, “sua beleza”.
Me atiras para o alto; sou bumerangue – circulo com teu sangue.
--IV--
Sigo a rua estou só, mas você me segue e grita – não esqueça de mim.
Olha um manequim: escute estão rindo, não tem ninguém - só pode ser de mim.
Sussurras no meu ouvido; sou invisível, é de você; viro e olhos para eles.
Fazem cara de sério, não digo nada, mas te interrogo – eles são felizes?
Sim; não sabem que vão morrer; nem porque estão rindo?
---
Porque usas de metáforas para me atingir? Vai indo!
Teus passos sabes dirigir – acha que agora vou rir.
Estou aqui para: com dor te atingir – não vou fingir.
Nem pense que vou te acudir, não chão pode cair.
Tenho uma missão a cumprir - tenho que te punir.
--V--
Logo decido, vou seguir - mas como posso?
Você é uma sombra, me segue como um fantasma – não posso fugir.
Me angustia, me faz mal, olha a manchete no jornal
– a felicidade esta mais à frente.
Mas não sou crente, me empreste o pente, não te; esqueça
– nunca mais coloque a mão sobre minha cabeça.
---
Conheço tuas sensações tácteis – e sempre estarei te atormentando.
E fui, eu fiz eu sou, tudo de bom que você queria ter vivido.
Pequenas e grandes coisa, um amor querido – sem viver, ficou inibido.
Alguém querido que não ajudou – uma conquista interrompida.
-VII--
Escute é a voz do mar; na esquina vou virar - acho que é lá seu ninho.
Te chupo como uva, urino no esgotos - mas voltas com a chuva.
Tenho preguiça; tento correr e me seguras - como a areia movediça.
Na hora derradeira; sem querer te chamo de companheira.
Sei que és a antítese – do meu viver sem vida.
---
Esqueceu; sou o acróstico das iniciais de todos os teus males.
Mas lembre-se; sou tua companhia mais sociável - não te deixo ao léu.
E nem te quero no mausoléu – sempre te alcanço um chapéu.
--IX--
Esta é boa, agora você é me anjo da guarda, minha amante.
Lembrei estou precisando é de uma amante, duas ou três
– quem sabe a solidão eu espante.
Estou ilhado preciso de alguém, vou ver uma boneca ou uma madona
- se não tiver vou para zona.
Vejo uma; grito; estou aflito - vem meu amor, me tira da solidão.
---
Engana-se; sou insubstituível; nem amor, dor ou pudor.
Sou a esfinge; ninguém me decifra; não tenho cor – sou ilegível.
Sem pudor dou a luz à angústia – e batizam meu filho de dor.
--X--
A festa acabou, vem comigo - mas não sei onde vou.
Virei olhando seu rosto uma lágrima rolou; ela chorou - que foi?
Tu és uma flor; sim mas você vai - a solidão me atacou.
Sai em silêncio, bati a porta, corri, gritei, adeus - nunca mais solidão.
Deixei-a com ela, ela ficou com minha solidão - estou livre!
Como um pássaro; quase seminu - atirei minha roupas para o ar.
---
Pare, pare, aquela solidão era a dela - eu sou a sua.
Cada um tem a sua companheira que é a solidão verdadeira.
Sempre te acompanhei, acompanho - nunca largarei.
Senta ai e se acalme, volte a ser triste – nada de alarme.
--XII--
Se cada um tem a sua; porque ninguém gosta da solidão?
Quero distância vou embora você – é bem sem elegância.
Há quem se queixe; nas festas, nos amores – você está presente.
Veja quanta gente; fernandinhas e caubóis – mas tua marcas os corrói.
---
É filho; estou com os poderosos, incapazes e medrosos.
Nova sou invisível - nada aparece, com o tempo meu ser se fortalece
– junto com tuas desilusões meu poder cresce.
Sou abstrata, imaginária mas todos sentem o peso de minha mão
– minha maldade sempre aparece.
--XIII--
Não me chame de filho. Alguém disse que você é a praga do século.
Tem muita gente sofrendo por tua causa, até se matam ou matam.
Você leva a depressão; a tristeza, que deve ser tua irmã ou irmão.
Toda vez que sua sombra cinza visita um ser - sempre roubas um pouco.
Solitário, nas festas, sempre tem alguém sofrendo – aqui acolá.
---
Amigo; nós da família solidão não temos culpa – cada vez tem mais espaço.
Estamos só cumprindo nossa função; tem gente que vive em uma eterna solidão
- sempre me chamam com a droga, intrigas, brigas – dizem que são amigas.
Você é um que sempre fica comigo. A propósito gostou de te chamar de amigo?
--XIV--
Amigo está melhor; já que não posso me livrar - vou te aceitar.
Te chamarei de Rodrigo, pelo menos rima com quem
- da felicidade é mendigo.
Agora te pergunto ou digo; e esta gente que só enxerga seu umbigo?
Mesmo aquele que se dizem bravos; também são seus escravos?
---
Amigão; para este tipos de coisa eu nem ligo, são estúpidos sem receio
Cá entre nós; são os que mais vivem a sós - e para solidão é um prato cheio.
Não invento, e ao ver eles afundando na amargura – só contemplo.
Ainda é tempo, me entenda me aceite como sua amiga – sou pura.
Fico má, te afogo no veneno quando você quer – o sabor é da tua mistura

Foto de amasol

A moça da janela

De sua janela, uma linda moça - todos diziam - sonhadora, um sorriso sempre no rosto, um amor buscou.
Não uma paixão qualquer, fugaz, como lera em romances.
Queria um amor sublime, que a completasse, que risse da vida e gostasse de poesias.
Realizou seu desejo.
Pela janela, um jovem rapaz que palavras bonitas dizia passou, por ele se apaixonou e até serenatas ganhou.
Foi o bastante, subiram ao altar.
Tempos de intimidade se aprofundando, bons e maus momentos se alternando, as coisas já lhe pareciam diferentes.
Da parte dela, tudo perfeito.
Esperava-o com um bolo quentinho, um abraço carinhoso e beijos afetuosos.
Escutava-lhe as lamúrias, tudo à gosto do amado.
Da parte dele, algo mudara.
Filhos? Nem pensar - dizia - sou muito novo, crianças aqui não.
Poesias, já não mais ouvia, nem sequer um verso, serenatas então, só dos gatos no telhado a miar.
Beijos apaixonados, bobagem, estou apressado... falava o desalmado.
Mas...
Com o tempo, a moça da janela perdeu a visão das coisas simples, tudo que houvera sonhado, ficara para trás.
Insegura se tornou, já não se achava bela - meio por sua culpa - por ter perdido a esperança de dias melhores, do amor do passado.
Continuou alí às tardes na janela, olhando para qualquer lugar.
Não se via seu sorriso de ternura, pouco dos sonhos lhe restara.
Perdoar sempre, a cansou de vez.
Seu amado, homem fraco e volúvel, nos diálogos, defeitos nela colocou.
Pegou suas malas, sem um adeus sequer, a deixou.
Dos tombos e tropeços que a moça levou, sofrendo ainda pelo abuso, algumas coisas da vida aprendeu:
"Nem todos caminham na mesma direção.
..Lembrou que não lera só um romance...
Poderia sua vida recomeçar...
Quem sabe um dia, na janela, voltaria a sonhar".
Se passos deu para trás, agora olharia para frente, mais madura, segura e consciente.
Os arranhões no coração, ajudariam-na a andar com mais lentidão, olharia às pessoas mais profundamente, para que talvez no futuro, não mais errasse.
A pura verdade não ilude e não trapaceia.
O presente a faz reviver, pois acredita no futuro, refeita da decepção.
Decidida, põe a insegurança porta afora e agora em uma nova janela está.
Hoje da moça ingênua e pura daquela janela, pouco restou.
Mas vê-se em seus olhos agora, um brilho de mulher que ficou.

Foto de Iris Diniz

"Culpada"

Ei você...
Você mesmo...
Porque fazes istó comigo?
Qual crime ou delito cometi?
Seras que o amor merece ser julgado???

Me sinto como ré em um tribunal onde a sentença já foi proferida, e minha condenação é vagar pelo mundo sem teu amor.

E se me perguntares qual foi minha culpa direi:

Culpada sou sim...
Culpada por amar demais, desejar-te demais...
Culpada por desejar sentir teu corpo viril sobre o meu...
Culpada por desejar sugar cada gota do teu nectar...

Tenho culpa sim, pois meu corpo vibra só de imaginar cada toque seu...
Tenho culpa sim por querer-te pra mim...
Como tu podes ser assim...

Anjo e demonio dentro de mim...

Foto de Fatima Cristina

So Deus sabe se Voltaras! ( estou de volta ) Conto Real

Olho seu rosto, belo, perfeito, a sua inocencia, seu riso ate quando eu choro, esta presente, seu abraco, sua forca e coragem que se torna minha... Um anjo de tres ano e meio, que `e a minha razao de viver, meu dia, e meu sol...Fruto da ilusao de um amor que a gerou, nasceu e cresce hoje como uma flor sem ser regada, vivendo apenas de esperanca...Seu nome, Akissana! Meu nome, pra aqueles que nao sabem ainda a minha historia, Cristina.

-Mamae, aonde esta meu papai? ( Akissana )
Me ajoelho a sua altura, penteio seus cabelos pretos como cachos de uva, seus olhos castanhos cor de mel, sua pele morena...
-Filha, mamae nao sabe onde esta seu papai.Vamo indo, temo que ir no mercado, e depois vamos visitar seus tios.
Saimos a rua, o calor quase que sufoca, seu vestidinho rosa leve, seu cabelo espera voar com a brisa, sua sandalia branca, protejendo seu pe tao pequeno.
Agora no mercado Akissana olha bem atenta pra todo o lado, esperta e rindo pra todo o mundo, as pessoas param, olham e falam "que menina linda", Akissana responde: "Obrigado senhora".

- Mamae aquele senhor ali nao `e meu papai???
Eu olho, meu coracao desespera, vejo Danilo com sua outra filha de mao dada e sua mulher do outro lado, em frente ao banco dos docinhos.
Olho Akissana, e digo " Filha temos que ir embora, seus tios tao esperando por nos pra almocar"
- Mamae por favor, deixa eu falar com meu papai so cinco minutinho?!
- Akissana agora nao da filha, mais tarde.

Alguem grita meu nome, do outro lado da estrada. Maria (mulher de Danilo) chama por mim " Vem aqui Cris!"
Akissana me pucha " Vamo la Mamae"

- Oi cris, como vc ta ? opa sua menina ta tao grande e linda. Oi minha querida Akissana como vc ta indo ?
- Tou indo muito bem Maria, obrigado.
- Eu tou bem senhora. (Akissana)
Ana Paula ( filha de Danilo e Maria ) se joga em meus bracos, me da um beijo e diz "Cris voce ta linda!"
- Quer um doce Akissana? (Maria )
- Obrigado senhora mas mamae ja comeu um comigo, muito doce faz mal pro meu dente!
Danilo olha atento, meu coracao quer sair do meu peito...
- Ai vc tem visto o pai da menina? (Maria)
- Nao Maria, nao tenho visto nao!
- Akissana vc gostaria de conhecer seu papai? (Maria)
- Eu sei quem `e meu papai, ele pode nao gostar de mim, nem da mamae mas eu nao importo porque agente gosta muito dele.( Akissana)
- Que menina inteligente! (Maria)

Akissana se afasta um pouco com Ana Paula e vao brincar juntas, Danilo olha a feira e as mulheres que vao passando!

- Cris como pode esse homem, nao querer saber de vc e nem de sua filha??!!
Vc tem que fazer ele pagar a pensao alimenticia, pelo menos.Que cafagesti, vc nao tem ligado nem pra ele? Quer dizer que quando ele soube que vc tava gravida, pediu pra vc fazer aborto e acabou te deixando sozinha com uma filha pra criar?!! Como vc ta aguentando? (Maria)
- Eu tenho meu negocio, minha banca e minha loja, eu tou bem, serio.
- Aparece la em casa pra almocar um dia destes, com Akissana, ai as meninas podem brincar.Eu fiz um chinelo lindo pra Akissana. Danilo aponta ai no celular o nr da Cris.Aponta o nosso tambem. Vc mudou de casa ne ? Mas ainda mora aqui em goiania ?( Maria)
- Sim Maria ainda moro aqui, e eu passo la um dia sim, so nao sei quando, porque tenho muito que faca, mas obrigado.
Akissana chaga rindo e brincando, me despeco de Maria.
Danilo pega em Akissana e da um abraco...
Akissana fala no ouvido dele em tom baixinho " Eu sei que voce `e meu papai, eu nao importo se vc n gosta de mim, nem da mamae, porque agente te ama muito, nao esquece de nos papai"
Danilo me da um beijo na face, por pouco meu desejo foi que aquele momento nao passasse e o tempo parasse ali.
Olho Maria e sinto pena, por ela nunca ter percebido o que o Danilo fez com ela, da minha boca ela nunca sabera de nada, jamais seria capaz de terminar com o casamento deles, doi saber que foi o Danilo que pediu pra eu o deixar, ainda choro, ainda doi muito, demais.E eu sou tao mulher dele como Maria! E minha filha `e tambem sua filha!
- Fique com Deus Akissana ( Maria )
- Minha mamae `e meu Deus senhora. Obrigado.
Akissana me da a mao e diz " mamae ta na hora da agente ir embora"
Seguindo as duas, eu olho pra tras, vejo Danilo sorrindo e brincando com Ana Paula, beijando a mulher, ele me olha e baixa o olhar.
As lagrimas me caem pela face...
- Mamae nao chore nao, papai um dia vai voltar pra nos e ai vamo ser todos felizes.
Akissana me limpa as lagrimas com suas maos pequenas, me abraca forte, me beija e diz " mamae eu te amo muito".
Eu sou forte porque minha filha me ensina como lutar, todo o dia `e um melhor dia quando ela ri, quando ela me abraca, diz que me ama...`E pra ela que eu dou todo o amor que eu tenho pelo papai dela, e ela me da o amor mais puro e lindo que pode existir, que `e o amor de uma crianca, e minha filha estara sempre comigo, do meu lado, e eu estarei tambem sempre com ela, todos os dias de nossa vida, com ou sem o Danilo.
E so Deus sabera se o papai de Akissana voltara ou nao!Ninguem mais!
A nossa porta estara aberta, mas o meu coracao pra ele ja se fechou, so quero que Danilo ofereca o mesmo amor que ele oferece pra Ana Paula pra Akissana tambem, porque ela merece, e minha filha nao tem culpa da besteira que eu fiz na vida por amor!

Obrigado!
Espero que gostem.

Cristina e Akissana Costa

Fiquem com Deus!

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