Cuidado

Foto de poetisando

Natureza

Vamos a natureza defender
Defende-la muito a sério
Ela é a nossa mãe
O nosso maior império

Vamos deitar mão a obra
Que ela está a ficar doente
Trata-la com muito cuidado
Como se trata da gente

A natureza como hoje a vejo
Está infestada de mal
Ou tratamos dela agora
Ou iremos acabar todos mal

Temos que ter muito cuidado
Não se vá ela zangar
Deixar de ser amável
Se não a soubermos tratar

Tanto mal lhe fizemos
Que ela esta a ficar sentida
Lembrem-se que sem a natureza
Não somos nada na vida

Porque não começar
A devolver o que lhe foi tirado
Trata-la com muito zelo
E passarmos a ter mais cuidado

Ainda temos remédio
De a natureza tratar
É só todos nos juntarmos
E da natureza cuidar

Basta a gente rejuvenescê-la
Sem qualquer constrangimento
Ela pode voltar a ser curada
E vermos o seu renascimento

Se não tivermos consciência
De a tratar bem todos os dias
Ela pode muito bem entrar
Em profundas e sérias agonias
Sem a natureza não temos vida
Para todo o nosso crescimento
É bom que o homem se arrependa
Do que fez até este momento

Façamos-lhe a sua vontade
Sem a natureza ser alterada
Ela nos dará de novo a vida
Uma vida também quase estragada

Se teimarmos em assim continuar
Muito irá sofrer mais gente
Ou arrepiamos caminho
Não podemos é seguir em frente

A todos os que vivemos na terra
Podemos ter uma certeza
Ou deixamos de ser ingénuos
Ou ficamos sem a natureza

Natureza também tem o direito
De ser ela também bem tratada
E cuidada com muito jeito
Ou ficamos com uma vida danada

Quem se julgar mais esperto
Do que a mãe natureza
Pode crer que está enganado
Porque ela é a nossa grandeza

Gostava de poder mais fazer
Para a ver sempre mais florida
Sozinho pouco posso fazer
Temos que ser todos pela sua vida

São tantos os que mal te tratam
Sabendo que tu és o nosso império
Pensam somente nos seus interesses
Não te querendo levar a sério

Aquilo que temos todos de fazer
Para a nossa vida continuar
É tratar bem da natureza
Só assim nos podemos salvar
De: António Candeias

Foto de João Victor Tavares Sampaio

Setembro - Capítulo 8

E o gueto seguia a sua sina. Agosto continuava. De um lado, haviam uns pobres-diabos, de sangue quente e ralo, fracos como sua carne. De outro, os de sangue frio, os nobres, os prostituídos. É impressionante como esse universo em que vivemos sempre apresenta dualidades. O bem e o mal, a ordem e o caos, o positivo e o negativo. A vida e a morte. O destino e a discórdia. Parece que a chave da nossa existência, consciente, até que prove o oposto, é o puro e estúpido conflito entre um lado e outro. Como o branco e o preto, o homem e a mulher, eu e você. O amor e o ódio. A indiferença... As aparências enganosas...
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Clarisse, puta e fresca, mandava e desmandava após a morte do déspota Justo. Ela o envenenara, diziam os mais ácidos. De todo jeito, exercia seu poder de forma objetiva, sem rodeios para punir ou matar. A fome crescia. As rixas entre uns e outros esquentavam a frieza da antítese coletiva do buraco onde estávamos. Os tons variavam, para Clarisse, cinza e vampiro, para o povo, vermelho e sombrio. As facções tomavam conta do que o poder não se importava. E a turba, tarada e convulsiva, cantava assim:

- Morte aos infiéis! Aos traidores da fé e radicais! Morte aos sujos, aos virais! Que Deus abençoe os puros de espírito e só eles!

Clarisse ouvia e fingia que não.

- Esse bando de idiotas... Pensam até que fazem alguma diferença no mundo...

Clarisse se enfeitara de todas as jóias, roupas, perucas e os mais escandalosos adornos. Maria Antonieta sentiria inveja dela, se hoje possuísse a cabeça no lugar. Ela fizera um acordo com os dominantes, que poderiam explorar o que e quem bem entendessem do gueto sem interferências, desde que mandassem o mínimo de dinheiro e suprimentos para baixo. Uma troca perfeita. Bugigangas por ouro. Espelhos, pentes, pelo Pau-Brasil. Água potável por celulares. Qualidade de vida pela favela, e por aí vai. Enfim, tudo ia calmo e sossegado, até que os seres superiores decidiram controlar o crescimento populacional do gueto. Seu plano era jogar cocaína nas fontes de beber aos babacas de sangue quente. Marginalizar, culpar, destruir. Mas o efeito que obtiveram foi muito diferente do esperado.
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Pois bem, um Belo dia os dominantes jogaram o pó na água:

- É o pagode!

E o povo continuava:

- É o pagode!

O mantra se espalhava como a sangria de um cordeiro indesejado. Barrabás sorria. O reino dos homem resplandecia em alegria e empolgação.

- É o pagode!

Os dominantes jogavam o pó, jorravam, Clarisse deixa o canibalismo rolar solto. A massa é burra. Mas por ser massa, é manipulável. Quero dizer, todos ali tinham vontade própria, mas podiam ser condicionados. Outra hora eu estava falando com o Skinner, e foi isso o que ele me disse. O Planck discordou, mas o Planck discorda até dele mesmo. Já o Zeca Pagodinho assinou embaixo. Eu gosto do Zeca. Ele é legal.

Não se sabe bem como, mas em determinado avanço do batuque, as macumbas se intensificaram e o fogo começou. Não sei se o fogo foi proposital, se foi um gaiato que tocou, ou se foi uma empreiteira. Eu só sei que a chama subiu pelas paredes, madeirites, celulares de tela plana. O fogo destruia os crediários, os baús da felicidade, as roupas de marca, toda a tristeza de barriga cheia que o gueto alimentava para continuar a receber esmolas. Uma pomba andava os telhados, indiferente à baderna, uma cabra vadia olhava a correria e nada entendia. Eu só sei que a favela pegava fogo e não queria ficar lá para pegar fogo também.
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Eu corria e a torta segurava a minha mão. Os colegas, apesar do amor que eu sentia por eles, tentavam me pisotear e jogar contra o fogo. A tragédia era mesmo anunciada. Clarisse tinha anunciado aos macumbeiros que não interrompessem seus rituais, ainda que fossem consumidos pelas labaredas. A torta me puxava e impedia que a tara de me matar se consumasse.

- Dimas, não deixa esses porcos te matarem!

Não sei bem porque, eu por uns três milésimos de segundo valorizei minha vida. Me imaginei bem e feliz, realizado, sem medo de porra nenhuma. Obedeci a mulher que me amava e segui em frente.
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O fogo carbonizava colegas que eu sabia o nome e que não sabia. a cena era muito feia. As pessoas não tinham onde ficar, crianças choravam, vigaristas encenavam uma tristeza de forçar um choro inexistente, catárticos e sadicos apreciavam a ruína. O lixão da novela parecia um cenário de ficção, se bem que o lixão da novela é um cenário de ficção mesmo. Uma voz de olhos laranjas paralizou a escapada que a torta havia pensado com tanto cuidado.

- Calma lá, seus condenados! Chegou a hora da queima de arquivo.

Dona Clarisse queria nos mandar para o micro-ondas.

Foto de Nailde Barreto

Furacão do amor.

O bronze da praia é massa...
a maresia é sensação...
passa a língua em mim...
aprecia o gostinho do sal...
certamente, sentirá a pressão...

Se você tem pressão alta,
cuidado! pode causar infarto de emoção,
pegada de bahiana é impactante pro coração...
então, segura o tranco, pra contar história do furacão...

Foto de Bruno Silvano

O olhar de uma estrela

“Estrelas, para muitos apenas mais uma grande esfera luminosa sem vida e sem importância. Ao olhar da astronomia um grande astro celeste, de incomparáveis magnitudes, altitudes, diversidades. Muito valorizada pelos astrônomos, podem simbólica e afetivamente representar algo muito importante, bonito e necessário em nossa vida” Foi isso que me chamou atenção no livro.
Para mim não era diferente, era um garoto sonhador, no apogeu da adolescência, minhas expectativas para o futuro eram todas voltadas aos céus, sonhava em ser astrônomo, não importava a que patamar de fama, ou até onde eu seria reconhecido, mas tudo que queria era poder estar dentro daquele mundo de astros, que mesmo sendo apenas um sonho me sentia fazendo parte disso. Vinha de uma família de classe media baixa, uma grande parte da minha infância foi marcada pelas dificuldades, que apesar de serem imensas, nunca tiravam o sorriso do meu rosto.
Era uma noite, não como outra qualquer, era fria, caia aquela chuva fina que passavam pelas gretas do telhado e encharcavam tudo minha cama, a casa só tinha 2 quartos e o jeito era me refugiar no quarto de meus pais. Estava sozinho em casa meu pai havia ido trabalhar como de costume, ele era mineiro e seu turno era na madrugada, minha mãe havia saído as pressas para algum lugar, sem me especificar para onde.
O vento gelado começou a soar ainda mais forte, formando um barulho amedrontador que dava a impressão de arrancar a casa do lugar, o clima ao meu redor começou a ficar pesado, escutei gritos e tiros na parte de fora da casa, corri e me escondi em baixo da cama. A energia havia caído e fiquei iluminado somente pela luz das estrelas e da lua. Passei a observa-las com intensidade, nunca havia me encantado tanto com uma estrela, talvez o medo dos tiros e o nervosismo me fizeram ver coisas, era acostumado a ter observações noturnas no céu, mas nunca havia me deparado com aquela constelação, era muito diferente das outras, era formada por estrelas de grandes magnitudes e parecia formar um diamante e dentro dele parecia estar escrito “Júlia”. Meus olhares se prenderam a aquele lugar, cada vez ia ficando mais lindo e aquilo me acalmou. Continuei por ali e acabei pegando no sono.
Estava encantado com o que acabará de ver, era uma visão perfeita e aquilo me induziu a ter um belo sonho. Era metade da madrugada continuava ali intacto observando-a, não tinha certeza se fazia parte do sonho ou se era realidade, mas nem queria saber, apenas não fiz movimentos bruscos para que aquilo não acabasse. A estrela parecia estar cada vez mais perto, era como um pingo de luz com vida propria, soltava perfume de flor, parecia muito com o de uma dama da noite, era muito cheirosa, dali foi se criando uma mulher, não era muita alta, não emitia nenhum som, mas sua presença deixava um ar de suavidade no lugar, parecia uma deusa. Não permaneceu ali por muito tempo, logo foi embora.
Não tinha certeza se havia sido um sonho, mas no outro dia quando amanheceu brotou ali 3 lindas flores e a guria havia perdido ali um colar de diamantes que por coincidência estava escrito “Julia”.
Mais tarde havia recebido a noticia de que minha mãe havia sido assassinada durante a madrugada, mal pude permanecer em pé. Foi a ultima das quedas que tive. Eu e meu pai tivemos que ir para outra cidade, longe daquele que trazia fortes lembranças de minha mãe. Depois desse dia nunca mais fui o mesmo, jamais havia aberto um sorriso.
A partir daí nunca mais vi aquela misteriosa garota dos meus sonhos, e muito menos visto a constelação de “Júlia”.
Os dias foram passando, passará horas e horas estudando para a faculdade, em qualquer livro ou explicações de professores, não era relatado não sobre aquela constelação, me pergunta se havia aparecido para a outras pessoas e me sentia honrado por até o momento ter aparecido exclusivamente para mim.
A base de muito estudo, ingressei em uma universidade de astronomia, em porto alegre. Havia guardado comigo aquele colar de diamantes que ela esqueceu em meu quarto, todas as noites me perguntara quem era ela, o porque deixará aquele colar comigo, e porque apenas eu avistei aquela constelação. A cada indagação surgia ainda mais duvidas. Desde o falecimento de minha mãe passará a pensar sozinho em voz baixa, até que o barulho da campainha me tirou da transe de meus pensamentos, era uma colega de faculdade, nunca a havia visto, mas logo a reconheci, pensei estar sonhando novamente, mais o colar de diamantes começaram a brilhar em sua presença, não sei se seu nome era Júlia, mas como no sonho estava linda, ela havia vindo atrás de seu colar, também não sei como sabia que ele estaria ali, mas fui recompensado por ter cuidado daquilo com um dos melhores abraços que já tive ganhado. Mas como no sonho foi embora rapidamente, sem se quer dizer o seu nome.
Fiquei ainda mais confuso, mas a noite passará rapidamente e já era hora de ir para a faculdade, era o primeiro dia, cheguei ainda com olheiras na sala de aula. Era palestra com um astrônomo renomeado, um dos meus maiores ídolos. Peguei a caneta para assinar presença, logo surgiu uma mão apreçada que a pegou antes que eu, assinou em “Júlia” e saiu rapidamente, olhei para trás e vi em seu olhar o brilho de uma estrela, não demorei pra perceber que deveria correr atrás, antes que ela desaparecesse novamente.

Bruno Silvano

Foto de Gideon

São Poesias Sim...

São poesias sim

São poesias sim, são sim,
Os escarros que expilo de minha vida,
O fel de minhas experiências,
Os desconexos vibratos de minha música
Contemporânea, sem ritmo, atonal, inodora,
Translúcida, sem completude, sem métrica..
Apenas soa, apenas propaga-se pelo ar...

São poesias sim, claro que são...
Não têm métrica nem estilo conhecido,
Nem querem ter.. nem conseguem ter..
Não são expressões de ignorância teórica..
São verdades disformes, como fezes que
Fedem no ambiente, mas que trazem em si
A verdade da existência, senão não seriam..

São poesias, sim, mas que chato, são sim...
Os relatos quebrados, incompletos,
Às vezes incompreensíveis aos lúcidos..
Mas, não escrevo para os teóricos...
Nem para os catedráticos...

A minha poesia abriga-se neste nome,
Porque, mesmo que sofredora, encontra
Nesta sombra, momentos de paz, de expressão...

São poesias, mesmo que não as aceitem,
Elas são evacuadas de minha mente
Sem que eu as force... simplesmente fluem,
Como aquele gás comprimido que precisa
Exaurir-se de seu ambiente...

As minhas poesias não são mais minhas,
Eram enquanto estavam em minha turbulenta mente...
Agora que fugiram, estão por aí,
De quem as chutarem por acaso
Por tropeçarem nela, em suas vidas escuras..

As minhas poesias também não são concretas..
Pois quem as cheira com cuidado, sabem
De onde vieram...

Lambuzem-se com as minhas poesias.
Misturem-nas às suas....
E vaguemos pelas ruelas sombrias da vida...
Que vida.
Gideon Marinho Gonçalves

Foto de Gideon

A Vida Continua

A vida continua

Quando um amor se vai,
E esse amor, de fato, era amor,
A gente até finge suportar,
Finge desdém e indiferença..

Mas a droga da dor corrói a alma
E incomoda o coração dia inteiro
Noite a dentro, vida à fora

Quando um amor, que era amor mesmo,
Vai sem nem dar tempo de despedir
Como se bastasse um breve tchau
Uma lágrima força cílios a baixo
Abrindo caminho para um turbilhão
Que vem logo em seguida..

Parece que o amor, que é amor mesmo,
Quando vem, vem para zombar de nossos devaneios,
Definições e planejamentos,
E aparece displicente, diferente
Daquilo que pensávamos querer...

Mas esta droga de amor, que é amor mesmo,
Finca desejos no coração da gente...
Como uma bandeirinha espetada lá
E vez outra dá um peteleco nela
Fazendo doer coração aorta abaixo.

Quando um amor, que é amor mesmo,
Dá as cartas na nossa vida,
Muda tudo, a rotina vira escombros,
A vida passa a ser uma correria só.
A semana finda antes de iniciar,
O final dela é esperado como um grande evento...

O prazer mistura-se ao cotidiano,
Novos vícios de amar surgem,
Novas carências afloram
E até o tom de voz fica mais manhoso..

Às vezes a gente, na correria do amor
Não sabe expressar romanticamente
O sentimento que vivemos
Pois a urgência de amar sobrepõe-se
Às palavras melosas próprias dos apaixonados..

Depois disto tudo, de toda a simbiose
De todas as declarações de eternidades
De fidelidade, de entrega, de cuidado..
De sonhos desenhados para vivermos juntos..

Depois de a pele revirada e células trocadas
De beijos misturados e olhares sarcásticos,
De mãos entrelaçadas e passos apressados
De cumplicidade tacitamente pactuada..

O amor, que é amor de verdade, se vai
Resta olhar pela janela,
Fitar a montanha debochada,
Recolher os resíduos de lágrimas,
Com o dorso da mão ocupada,

Dar um sorriso sarcástico, de saudade
E recolher-se para o futuro..
Que droga de futuro...
A vida continua...

Foto de Maria silvania dos santos

Oi, Ps; É você ai.

Oi, Ps; É, você ai, você já noto o
milagre da natureza?
Noto a grande prova que DEUS existe?
A sensação de harmonia e alegria que ela nos traz?
Você já noto que a natureza
é como um bebezinho indefeso?
Que precisa de todo amor, carinho e cuidado?
Se você cuida, educa, dar amor e carinho, ela cresce, te da alegria te enche de
fantasia.

E assim é a natureza, se você cultiva, rega com amor, elas crescem
com vigor, e também agradecem, enviando o amor delas agraves de um acenar, atraves do suave perfume enviado pelo vento.
Atraves das sombras em um dia ensolarado.
Mas nem sempre notamos este agradecimento.
Usufluimos mas nem notamos quanta beleza.

Então vamos prestar mais atenção, dar mais carinho e dedicação.

E nota que a natureza também sente e grita socorro.

Ela grita socorro, para que agimos
com mais lealdade, e que não agimos com tanta maldade.
E ela sempre agradecerá!
Eisto, isto você poderá notar!

Autora; MARIA SILVANIA DOS
SANTOS.

Foto de Maria silvania dos santos

Hoje em meio tantos problemas

Hoje em meio tantos problemas

_ Hoje em meio tantos problemas resolvi um outro meio de vida
seguir.
Percebi que dos problemas nuca devemos fugir e sim o
enfrentá-los e com eles acabarem.
Pois Percebi que se sentirmos fracos e deles fugirmos,
eles nos acompanham, e se o enfrentarmos, com eles o acabamos.
Pois daqui para
frente vou enfrentar com garras e muita fé, vou derrotá-los todos que vierem
com eles acabarem, creio que todos eles irei vencer e uma nova vida irei viver,
não vou deixar que eles venha me vencer.
Percebi também, que temos ter muito cuidado com os maus
entendido, eles contra nos é bandido que nos deixa muito perdido, eles muitas vezes nos causam perigo nos deixa
aborrecidos e nos cria inimigos.
O mundo parece estar perdido, na verdade nem tudo será
vencido, mas se nosso coração abrirmos e de oração ele cobrirmos, com fé a DEUS
pedirmos, a vitória vamos conseguirmos.

AUTORIA; MARIA SILVANIA DOS SANTOS

Foto de Maria silvania dos santos

_ Porque não revelamos logo o que temos que revelar?

_ Porque não revelamos logo o que temos que revelar?

Sabe, as vezes fico aqui imaginado, imaginando noites de amor com você.
Imagino se um dia por força do destino tudo entre nós acontecer.
Você parece aquele cara meio que tímido, mas ao mesmo tempo cheio de desejo.
Aquele cara dos beijos salientes, o corpo quente, daqueles que faz levantar fumaça quando se abraça.
Noto que quando está se preparando para uma intima revelação, seus olhos ganham brilho, entre o brilho de teus olhos, um suspiro e outro, e isto me deixa loca.
Queria sentir seus beijos, sua boca carnuda, sua pele de aveludo.
Já não sei o que fazer para me conter este desejo loco que sinto por você.
Sei que você não percebe, mas quando estamos perto um do outro, naturalmente muitas coisas acontecem dentro de mim, meus órgãos sexuais se movimentão, se latejam de tanto desejo.
Queria te sentir-me bem agarradinho, sentir suas pegadas e para sempre elas ser lembradas.
Quero carinhosamente te tocar, com muito cuidado ir descobrindo suas fantasia, que talvez também seja as minhas, sem duvida quero realiza-las um dia.
Meu corpo, quando perto de te, ele se estremece, isto porque você me enlouquece!
As vezes quando você passa na rua lá de casa, disfarçadamente fico te admirando, naturalmente fico te olhando, logicamente imagino suas mãos me acariciando e tentando encontrar tudo o que eu ainda não tive coragem de revelar.
È, realmente já percebi que com você não tenho muita chance, mas em minha mente tenho muitas fantasias a ser realizada.
Você ainda não notou, mas sou aquela mulher apaixonada que por você deseja muito ser abraçada.
A mulher apaixonada que no tempo está parada, esperando de você uma resposta de afirmativa que sim ou não.
Enquanto isto, parece que vou me enlouquecer.
Noto que as vezes você me olha de uma forma meia que estranha, as vezes para, me olha, por alguns segundos me encara, como se algo comigo quisesse falar.
E então? Porque não revelamos logo o que temos que revelar?
è que eu te amo, e de te, não vou desistir enquanto esta historia não for ao ar, ela tem que seguir de uma forma clara ou acabar.
Mas de uma forma que ninguém fica a duvidar.

AUTORA: Maria silvania dos santos
silvania1974@oi.com.br

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Sou filha de uma família muito lutadora e sofredora!

Sou filha de uma família muito lutadora e sofredora!

Sou filha de uma família muito lutadora e também muito rígida do interior são João evangelista minhas gerais. Sou a mais velha da turma, sendo dezessete irmãos. Vivos apenas sete.
Como eu já disse uma família muito lutadora, mas também muito fraca, apesar de muita luta, mas com a dependência de patrões mal conseguia o alimento.
Era condições precária mesmo, onde ate as crianças teria que ir a luta.
eu com apenas oito anos já teria que cuidar de irmãos e ir ate para o fogão a lenha.
nem estudar tive a oportunidade apesar de desejar muito.
a felicidade se existia eu não conhecia, ou talvez nenhum de nos.
meus pais me espancavam muito, tanto que ate hoje com trinta e seis anos ainda tenho pequenas cicatriz de coro deles.
mesmo assim nunca deixei de amar.
perdi muitos irmãos que foram a morte sendo um eu nunca acreditei que foi a óbito.
pois este com idade de quatro meses sumiu em um hospital de governado Valadares. E meus pais por falta de amor, simplicidade, falta de informação ou não, sei lá, não tomaram nem uma providencia. Como na época a mãe não podia ficar em hospital sempre ligava da casa de amigos, pois nem telefone não tinha em casa. Telefone nesta época era luxo. E o mais estranho da historia é que às vezes quando ligava eles diziam que sumiu, outras vezes tava na cirurgia, novamente sumiu, novamente na cirurgia e quando recebeu o
comunicado de morte, meus pais foram ate ao hospital de governado Valadares e o filho não existia, e o corpo não foi encontrado.
e ate hoje vivo com a dor no coração e sempre na duvida será que ta morto? Será que ta vivo?
E eu a procura da minha felicidade porque vivia sendo espancada pelos meus pais, tive que causar mais uma dor em meus pais, tive que fugir de casa deixando na preocupação, na verdade não queria deixar meus pais, mas meu sofrimento era muito. Mas na verdade o sofrimento lá fora é dobrado, mas eu não pensava nisto, e acreditava ter uma vida melhor. Só não entedia porque com meus pais, muitas vezes agente comia somente feijão com abóbora e fubá torrado, mas se alguém ficasse doente meus pais si virava e o remédio chegava.
quando fugi de casa, passei a depender de pessoas estranhas, e sendo assim quase dei bicho em vida, na época tinha dezenove anos mas como não tinha experiência e era estranha no lugar nem emprego eu conseguia.
e enchi minha costa de furunco, eram tantos que ate a blusa pregava de tanta inflamação, quando aproximava o horário de começar o almoço, eu era expulsa do local como um cãozinho sarnento, talvez pior, porque o cãozinho deles era bem tratado, recebia carinho, e todo cuidado.
nestes momentos senti saudades ate das surras que eu recebia dos meus pais.
ate hoje tenho cicatriz que não me deixa esquecer, e posso mostrar para quem queira ver.
sempre soube que meus pais não me agredia por mal, mas não agüentava mais aquele sofrimento, falta de carinho ,de amigos , mas lá fora no mundo a dor é maior, alem da surra do mundo a saudade dos parentes querido. Hoje depois de muitos anos sou casada tenho três filhos sendo um especial.
Apesar de muitas coisas que me acontece hoje, mas me considero feliz, mas garanto, não foi fácil e pensei não agüentar. Hoje eu e toda minha família moramos em ribeirão das neves, e temos nosso cantinho. Mas ainda carrego no coração a cicatriz do que passei e que causei a minha família. AGORA PRESTE BEM ATENÇÃO, a você que pensa em fazer o mesmo talvez por rebeldia, ou seja, qual for o motivo, reflita bem antis porque você pode se arrepender, por que o mundo lá fora não é aquilo que parece ser.
Talvez esta é a sua maior chance de aproveitar sua família, não a despreza por nem um motivo que seja, pois um dia nossos entes queridos se vão. Quando menos esperamos e sem nenhum aviso, Deus tira de nós o que mais amamos E em nosso peito fica apenas a dor de um punhal que crava em nosso coração e em nossos pensamentos. E
Nossos pensamentos divulgam para cada gota de sangue em nosso corpo, a culpa de nunca ter dito: amo-te, preciso de você, estou sempre aqui, me preocupo com você, e como se não bastasse vem à frase mais forte a culpa foi minha, eu poderia ter evitado isto, eu que causei isto.
Nossos sonhos caem por terra, nossa independência parece perder a importância.
E a resposta para essa dor? O tempo e uma certeza:
Quando amamos transmitimos em pequenos atos e gestos, e as palavras não importam mais; quando precisamos de alguém, sentimos sua presença, e as palavras não têm mais sentido; quando nos sentimos SOS e abandonados, surge uma palavra ou um gesto e descobrimos que nunca estaremos SOS.
E a culpa? A culpa é da vida que tem inicio, meio e fim. A nossa culpa está apenas em amar tanto e sentir tanto perder alguém.
Mas o tempo é remédio e nele conquistamos o consolo, com ele pensamos nos bons momentos. E com um pouco mais de tempo, transformamos nossos entes queridos em eternos companheiros.
Nossos sonhos ganham aliados, nossa independência ganha acompanhante, nossa vida conquista anjos. E no fim apenas a saudade e uma certeza:
Não importa onde estejam, estarão sempre conosco.

Autora; Maria silvania dos santos

silvania1974@oi.com.br

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