Crença

Foto de Isabeluxis

Amo-te ou Não?

Gostava de descrever o que é o amor
Pois este é confuso e confundido
Outros sentimentos fluem em nós
Definição de um amor escondido

O que é amar alguém , e deixar amar?
Não é de certo o mesmo sentimento
Que é amar um familiar ou um animal
è complicado sua descrição, seu fundamento
Diverge de mulher para homem, sem mal

Paixão, prazer, desejo, sedução
De inicio se teve estas sensações
Quanto mais tempo durou, se deu à criação
Faz parte do amor , mas tornaram-se recordações

Gostar com o coração , amar de verdade
Tem de haver compreensão e muita amizade
Confiança e lealdade, por nossa vida em outras mãos
Se sentir bem ao seu lado, e no seu olhar se ver
O que se está sentindo, tem-se que o conheçer
é ouvir seus problemas e ajudar
é sentir alegria e alegria dar
é compaixão e saudade
é continuar com sensualidade
é um processo sempre em construção
é amar, não por amar é dar o coração
é não ser individualista, partilhar sem pensar
é apoiar quando se necessita, e sua retribuição
é sentir-se em paz e descontração

Não é ódio, nem ciúmes ou sofrimento
É um grande e forte sentimento
Por isso não façam confusão
Quando a paixão passa, o que fica então?
Dizer que te amo sem contradições
Forte é a palavra e saber amar é qualidade
Não deixem de recordar, que o amor é viver
E que pode ser uma cura ou doença`
Fica sempre gravado, é como uma crença

Foto de João Alberto Nogueira de Castro

De Jânio Quadros à Dilma Rousseff: o cinquentenário do desaparecimento de Dana de Teffé.

Corria o ano de 1961 quando Dana Edita Fischerova de Teffé desapareceu misteriosamente. A esse tempo, o Brasil vivia o governo de Jânio Quadros, período de polêmicas e instabilidade político-administrativa. O desaparecimento de Dana de Teffé causou rebuliços nas áreas policial e judicial do país, repercutindo de modo estrondoso na mídia nacional. Até o início da década de 1970, este caso, vez por outra, vinha à tona nos meios de comunicação. Um caso intrigante, controverso e insolúvel que, até hoje, reclama por justiça.
Nos meios jurídicos, o misterioso desaparecimento de Dana de Teffé e toda a conjuntura que o envolve, têm sido permanentemente, objeto de discussões acadêmicas, inclusive gerando uma infinidade de pesquisas e artigos. Não raro, o “Caso Dana de Teffé” é citado em peças jurídicas e na literatura especializada, tornando-se referência em razão dos diversos crimes que o envolve.
Neste ano de 2011, quando Dilma Roussef é a primeira mulher a presidir a Nação brasileira, completar-se-á 50 anos do desaparecimento de Dana de Teffé. É fabuloso perceber que, às vésperas do cinquentenário deste crime insolúvel, as referências à Dana retorne à mídia com o caso Elisa Samúdio, ambos os crimes perpetrados contra mulheres indefesas, envolvendo dinheiro e, coincidentemente, “crime sem corpo” de vítima. Aliás, crime sem corpo, parece ser para alguns a inexistência de vítima. Mas, se corpo havia, e neste a vida, não há o que se questionar. O aparato jurídico brasileiro precisa incorporar dispositivos legais que venham suprir, com eficácia, a lacuna que os corpos ocultados por criminosos deixam em aberto, como que a gerar supostas dúvidas em assassinatos consumados.
Há uma outra vinculação entre os casos Elisa e Dana: uma criança. Desaparecida, Elisa deixou uma criança em vida. Quando sumiu, Dana estava grávida. Essa criança teria nascido? Teria sobrevivido? Mais um mistério e meio século de dúvidas.
O advento da Internet, com seu abrangente poder comunicativo, incorporou definitivamente o nome de Dana de Teffé que, espantosamente, é citado em centenas de páginas da rede.
Ainda hoje, o cronista Carlos Heitor Cony indaga “onde estão os ossos de Dana de Teffé?” numa alusão as coisas insolúveis no País.
O Brasil, acredito, vem trilhando o caminho para a solução de seus graves problemas. Oxalá seja em 2011 o tempo para o Brasil descobrir o que fizeram aos ossos de Elisa Samúdio desaparecida desde 2010. E, talvez, seja o tempo de descobrir o paradeiro dos ossos de Dana. Nada é impossível.
Mas o Brasil mudou. É bem verdade que ainda enfrenta os desafios de um longo período de hibernação social. Desde a eleição de Lula como Presidente até Dilma Roussef se tornar a Primeira Mandatária, a Chefe do Estado Brasileiro, muita coisa vem sendo transformada em benefício da maioria do povo brasileiro.
Não é fácil ser um país democrático e é complicado o sistema de leis em um país onde a ordem vigente é o império do poder econômico. Entretanto, como que a acreditar no novo e a esperar a mudança, ainda espero que o Brasil levante o manto obscuro do mistério que enconbre o paradeiro dos corpos de Dana de Teffé e Elisa Samúdio.
Eu acredito no Brasil porque tenho uma crença infinita na decência e no elevado espírito de justiça de seu povo.

Foto de Odir Milanez da Cunha

O TREM DO TEMPO - POEMA

O TREM DO TEMPO
Odir, de passagem

O que é tempo, afinal?
Sequência de sombra e luz,
O madeiro de uma cruz
começo, meio e final.
É a história no jornal
que na memória nos vem.
A crença de ir além
desde o tempo de criança,
tendo certa semelhança
com uma viagem de trem.

Começa bem vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade.

Se não quebra ou descarrilha,
vai maquinando a missão.
Estação por estação,
sem cometer desatino,
lá vai o tempo criança
carregado de esperança
rumo às rotas do destino!

Quando chega ao entroncamento,
a rota vai permutando,
vai mudando o pensamento
e a carga, de vez em quando.

O trem agora é capaz
de correr mais livremente.
Ele agora é um rapaz,
tem a vida pela frente.
Leva sonhos de futuro,
leva um pouco de saudade
e, enquanto na vida passa,
dos túneis clareia o escuro
e escurece a claridade
nas cortinas de fumaça.

Lá vai o trem em seu leito
de trilhos presos ao chão.
Ele agora é homem feito
e leva, em cada vagão,
angústias, desilusão,
pressa, preço e qualidade,
nervosismo, ansiedade,
disputa, perda e vitória.
Planos prontos na memória,
a despesa, o capital,
temores de não dar certo...
Vai o trem chegando perto
da estação principal.

Muda o trem de maquinista.
Agora é um homem maduro
que tem pressa no presente
e o presente por futuro!

Da carga que o trem escolta,
já de volta no caminho,
vai de esperança um pouquinho,
vai um vagão de revolta.
Mas leva, noutros vagões,
as emoções, os louvores,
tramas de muitos amores,
prosas, versos e canções,
discursos, loas e chistes,
sentimentos de saudade
dos pensamentos entregues
aos alegres dias tristes,
aos tristes dias alegres!

Chega o trem ao seu final,
sem mais nenhum contratempo.
Um novo apito é o sinal,
aval para o trem do tempo
retomar a sua andança
como se fosse criança:
começando, vagaroso,
dos trilhos seguindo a trilha,
depois vai acelerando
até correr à vontade...

JPessoa/PB

Foto de Fernanda Queiroz

Olhos de menina

Olhos de Menina

Queria olhar-te com olhos de menina
Dar-te um abraço apertado
Desprovido de fardos acumulados
Ou dos lábios silenciados
Queria passar por esta porta
Sem que ela gemesse
Como o pranto que não segurei
Ou como os gritos que não dei
Queria sentir que a esperanças
Não se transformasse em lembranças
E o teu rosto poder ter
Por todo meu viver
Não quero escrever triste
Você sempre foi mais que alegria
Que habita todos meus dias
Que faça com que eu exista
Mas sei que está sendo profundo
Pois você é o meu mundo
Não há como negar
Ou tentar enganar
Por você imploraria
A quem fosse dono e senhor
Por você me humilharia
Em qualquer crença for
Pedir-te-ia com jeito
Ressoando eu meu peito
Este mais puro amor
Ver surgindo do nada
Uma mão espalmada
Que fosse grande o bastante
Para apenas por um instante
Transformar sonhos de dor
No milagre do amor.

Fernanda Queiroz
Direitos Autorais Reservados

Foto de Carmen Lúcia

7º Concurso Literário: "Nosso amor"

Como comparar amor à dor?
Seria negar nossa própria existência
regada da sublimidade maior
envolta de enorme querência
a nos unir e nunca nos sentirmos sós.

Nosso amor... Único e onipotente...
De almas compatíveis, sentimento contundente
a quem a vida consagrou...
Sem lágrimas, sofrimento ou rancor;
embora lamente todo o desamor que vigora
e cospe agruras no mundo de agora.

Amor construído de essências,
conteúdos sólidos,
razão e emoção
caminhando lado a lado,
desprezando a embalagem,
fogo de artifício que explode,
ilude, resplandece e morre.

Se porventura a dor nos rondar
e nos flagrar colhendo sonhos,
de imediato há de recuar
derrotada por nosso sorriso,
gládio protetor e incisivo
a refletir nossa felicidade.

E o amor perfeito, cultivado,
flamejará, sacramentado
dentro de nosso coração
refazendo a crença no amor sem dor,
reacendendo sentimentos abatidos,
ressuscitando amores que morreram
antes mesmo de terem existido.

Carmen Lúcia

Foto de Melquizedeque

Rio Madeira

No rio tem estórias... Lá tenho morada
Um folclore que encanta que dança e enfeitiça
Gente que sabe, conhece essas águas
Com olhos sofridos contemplam essa vida
Pés descalços que pisam no rio
Na beira há moradas, crianças se criam
Um universo distante bem perto de ti
Idosos falantes uns velhos tão sabidos
Que sabem de tudo, respostas eles têm
Se o pescado é bem farto, logo agradecem
Com mãos para o alto e preces nos lábios
Pra casa eles voltam no fim desse dia
Gratos estão, pois na mesa hoje há o pão
E é do rio que eles tiram o sustento da vida
Excluídos de todos na pacata morada
Assim vivem eles, sob tetos de palha
De madeira é o chão... Arte feita pelo pai
Artesão de nascença e que propaga sua crença
Na beira do rio constroem essa história
Com sorrisos e lágrimas, e suor na camisa
Enfrentam a selva e os perigos que vêem
Desse jeito simplório, sensato e gentil
Acordam bem cedo, com coragem e vigor
Com família formada e um sonho na mente
Que do rio venha o pão e na boca haja dentes
Desse jeito nos ensina em tão simples vivência
A cultura de um povo esquecido pelo progresso
E abandonada pela ciência.

(Melquizedeque de M. Alemão, 03 de janeiro de 2011)

Foto de Carmen Vervloet

CARIMBO

No jardim dos dias felizes
frente a frente questiono meu eu
num céu de lindos matizes
que a vida generosa me ofereceu.

Acredito plenamente na vida
porque nela cultivo amizades...
Rosa, Camélia, Dália, Margarida,
que resistem, viçosas, às adversidades.

Como convivo bem com meu eu
não conheço a sombra negra da solidão...
Na noite em que o momento se perdeu
o eu silencioso falou com o coração.

O amanhã renasceu luminoso
na crença por melhores dias
e no sopro da alma, afetuoso,
dei asas à solidão que quase me invadia.

A morte é apenas outro estágio da alma
no mistério que eu ainda não domino.
Assim cumpro minha evolução com calma
e as páginas da vida, uma a uma, carimbo e assino.

Carmen Vervloet

Foto de Oliveira Santos

Sou Eu

Sou o visitante inesperado
Que nunca pede licença
Sou o peregrino abençoado
Valor de toda crença

Sou a causa das voltas e revoltas
E dos jogos de conquista de onde não se espera a sorte
Sou o prêmio de quem vive, de quem volta
Das batalhas, das penúrias, de quem viu a própria morte

Sou o sustentáculo dos bons, força motriz demais capaz
De mover trens, montanhas, céus
Sou lenha de incinerador que queima o peito, que desfaz
Os sonhos com o amargor do fel

Converto todos os sentidos, subtraio todo o juízo
Do ser ferido por meu dardo
Apago toda a alegria, lanço o pranto, escondo o riso
Sob o peso do meu fardo

E se pergunta quem sou eu, que bem ou mal se sucedeu
Por quê do gosto ou então da dor
Respondo a este que leu sobre os prodígios feitos meus
Sou nobre, puro, intenso: Amor

20/01/97

Foto de Cecília Santos

TRAGO-TE

TRAGO-TE
#
#
#
Trago-te até a mim, em impressões diversas.
Trago-te, na impressão de um longo beijo.
Na impressão, da brisa que acaricia.
Na entrega de ternura infinda.
Trago-te, na serenidade de um olhar apenas.
Na alegria, de todos os momentos.
Na certeza, de uma crença maior.
Trago-te assim, na calmaria de um dia ameno.
Na existência, de certezas em meu coração.
Nos cânticos suaves, que antecedem o amanhã.
Trago-te na impressão, de um poema inspirado.
Na canção triste, e melancólica.
Na impressão, de uma saudade antiga.
Na impressão, desenhada de lembranças.
Trago-te, na impressão única de amor sem fim.
Na impressão única e verdadeira, que me faz crer.
Que é sua existência, que me faz acontecer.
Em cada novo amanhecer!!!

Cecília-SP/10/2010*

Foto de betimartins

Dueto de amor

Dueto de amor

Juntos vivemos vidas, caminhamos juntos e muitos caminhos.

Eu te busco, sinto completa, perfeita e única somente tua e nada mais.

No intuito de encontrar no mundo e sonhando

Eu também sonhei nesse teu sonho lindo e único de amor

Fazendo pensamentos, mas sempre sozinhos...

Sim e muitas vezes sozinhos, chorando de amor e desamparados.

Vidas, passamos, seguindo sempre de lado a lado

Outras vidas, que vivemos foram infelizes e não foi por acaso, mas sim pavor.

Mas um dia pararam o tempo, mas o tempo seguiu e não parou.

Sim, pararam o tempo só para te encontrar, mas o tempo sempre andou.

As rosas secaram, as folhas caíram, conversamos ao tempo

Pois conversamos ao tempo do amor, mas ele não escutou.

Ninguém nos escutou, choramos e não ouve escolha, pois...

Sim ninguém escutou, nem as lágrimas acalmaram todo este amor.

Pois o amor já se havia fundido e se encontrado em nossas almas novamente.

Sim, eu te vi e encontrei este meu coração disparou forte e mais alto que o tempo.

Acreditamos na sorte na rudeza da vida, mas eu te encontrei.

Eu não queria acreditar que eras tu que estavas ali, tudo em mim despertou.

Curvamos arquejantes como em um campo de batalha

Sim pelo cansaço e pela procura de tanto lutar contra a vontade do tempo

Suados, cansados, mas juntos no silêncio da alma e neste belo amor.

Sim foi nesse silêncio da alma que eu fui tão amada, ressuscitada.

Meu amor, tudo está o que esta a passar amor meu, não quero acreditar que nesta vida vamos ser vencidos novamente.

Eu não deixarei que isso possa voltar acontecer, lutarei e vencerei esta grande batalha pelo teu amor.

Não quero ser meu amor uma ilusão perdida, um errante navegador que navega pelo oceano da vida, em busca...

Nem sequer eu, meu querido e nobre amado que tanto busquei em nome deste amor.

Vagando o vago amor, pois tenho apenas uma taça de crença vazia, uma esperança sepultada se não tenho a você para amar pouco me adianta navegar seguir a caminhada.

Prometo-te que esta vida que nos encontramos, nem o tempo e nem a morte sequer já nos poderá separar porque agora sabemos que somos almas amadas, únicas e apaixonadas.

Nem a baga do tempo, os impedimentos, nem as dores da saudade e nem distancia dos oceanos nos poderão mais separar...

Betimartins

Publicado no Recanto das Letras em 31/10/2007
Código do texto: T718072
Notila e Beti

Páginas

Subscrever Crença

anadolu yakası escort

bursa escort görükle escort bayan

bursa escort görükle escort

güvenilir bahis siteleri canlı bahis siteleri kaçak iddaa siteleri kaçak iddaa kaçak bahis siteleri perabet

görükle escort bursa eskort bayanlar bursa eskort bursa vip escort bursa elit escort escort vip escort alanya escort bayan antalya escort bayan bodrum escort

alanya transfer
alanya transfer
bursa kanalizasyon açma