Corpo

Foto de Carlos Henrique Costa

Cruel prazer

Vulto na mente por um medo medonho,
Depois de se extasiar num duro prazer!
Em apuros, nas noites lucilantes do viver,
É mais um, em meio ao amor bisonho.

Triste agrura do ser perplexo do sonho,
Num corpo mutilado, atolado no sofrer!
Cheiro de veneno no ar é matar ou morrer!
No nexo artifício de um vício enfadonho.

Queira, pois se apresentar, já é hora!
Chamam-te de droga, bem verdade tu és:
Uma maldita droga! Que jaz e aflora...

A vida da pobre criatura a um revés!
Da baixa a alta classe, no atual agora,
Todos são iguais nos prazeres cruéis.

Foto de Alma de Gato

Corpo Estranho

CORPO E ALMA

Foto de Elias Akhenaton

TEU CORPO MEU DOCE PECADO

Teu corpo é meu doce pecado
Onde sacio meus desejos e
Minhas fantasias....

Como é gostoso beijar
Teus lábios sedentos
E todo teu corpo,
Sentindo teus poros arrepiar...

É uma delícia te Amar
Num eterno desejar,
Sentes o meu pulsar!
Não importa o lugar, na cama,
No chão, em qualquer posição,
É muito tesão,
Não falta inspiração...

Somos um temporal
Dois corpos sedentos de prazer
Num oceano de múltiplos desejos!

Elias Akhenaton

Foto de Carlos Henrique Costa

Depois do temporal

Da popa a proa eu navego ao cais!
Remo firme, na rota em mastro de leme;
Mas a deriva à nau pelas ondas treme,
Tentando controla-se dos temporais.

Desvario por todo o mar audaz...
O corpo todo, assim, pelo frio geme,
Na conseqüência da morte a alma teme...
Mas, sempre há novo dia, nova paz.

Em busca da esperança a vida brota,
E no mar feroz... Volta-se à calmaria;
A noite torna-se dia, numa nova rota.

E depois de tanta arrogância e covardia...
A valentia, do homem em fim se esgota,
E maestria a criação do mar a cada dia.

Foto de Arnault L. D.

Erica

I Ela

Ela e sempre, sempre, ela
Riso largo, coração de criança
Imagem a guardar à tela
Colorida por toda nuança
Amada não só por ser bela

É e será minha musa
Rosa única em meu jardim
Inteira desejável e confusa
Cintilantes olhos em mim
Ao seu toque minh'alma acusa

Em tudo que foi verdade
Retive em meu coração
Intacta para a eternidade
Cada detalhe e cada ilusão
Amo-a até a saudade

II Eu

Estou para sempre ferido
Réu confesso em não esquecer
Infinita pena a do sentido
Cada vez mais em vão querer
Até um dia ter me ido

Exilado assim estou
Resignado a não voltar
Ignorado, esquecido vou
Calado, mas não no amar
A distancia nada mudou

Embora muito maior que eu
Resisto ao nada conseguir
Imergi-la num frio ateu
Creio assim, até ressurgir
Aurora, e a noite perdeu

III Fantasia

Enleio abraça-la em retorno
Respondendo ao tocar da mão
Impune, despida de adorno
Corpos juntos e coração
A esquecer ao todo entorno

Entre beijos alucinados
Respirar seu ar, de menta...
Infinitamente apaixonados
Com seu corpo me orienta
As alturas, enlevados

Em seus verdes olhos verei
Reluzir o brilho que dizia
Intensamente o que eu já sei
Claro como a luz do dia
Amor, eu sempre te amei

Foto de Pandóra Dark

Abandonada

Me sinto só, abandonada
Uma alma perdida na escuridão do esquecimento
Alguém sabe quem sou?
Alguém sente minha falta?
se eu morrer agora, alguém perceberá?
se eu morrer agora alguém, minha falta sentirá?
Por quê estou neste plano;
se os vivos nao me veem?
pra que estar na Terra;
se meu destino é o espaço?
me sinto invisível, impercebível
Como me sentiria se me notassem?
como me sentiria se me aceitassem?
nao sei, como saberei?
nunca me notarão,
nunca me aceitarão.
sou um espirito com corpo invisível,
Sou um corpo sem alma.
sou apenas um ocupante terrestre.
Alguém que deveria estar do outro lado
Alguém que deveria estar com quem lhe vê.
Este Alguém, este EU...
me sinto como uma alma perdida
uma alma perdida na escuridão do esquecimento...

By: Pandóra Dark

Foto de DENISE SEVERGNINI

DORMES EM MIM

DORMES EM MIM

Castigo nas rimas de um poema inacabado
Eu amada tua, sobrevivo da força de teu corpo tragado
Atada em ti, tua energia cresce e me abastece de prazer infindo...
Meu corpo assanha e te arranha, como gata no cio
Brinco e avanço na tua posse, sobrevivo
Rompendo as margens do teu rio me adentro
No teu pântano de amor...

Nas tuas entranhas me faço, desato o laço
Sorvo tua essência mais pura e linda , tal qual
Cristal a cintilar nas ondas de amor

Deságua em mim, teu leite morno
Dá-me o conforto do leito amado
Descansa em paz no meu regaço
Eu te abraço e dormes em mim!

Denise de Souza Severgnini

Foto de DENISE SEVERGNINI

DANÇA DOS CORPOS ARDENTES

DANÇA DOS CORPOS ARDENTES

Dois pra cá, dois pra lá
Num bolero magistral
Corpo a corpo deslizando
Num acorde musical
Os braços se abrem bailantes
Tornando-se aconchegantes
As pernas se enroscam feito notas
A deslizarem na pauta,confundem-se
Fundem-se em melodias harmônicas
Os corpos movimentam-se despacito
Como os primeiros passos da bailarina
Vão aumentando o ritmo, acompanhando a valsa
A música abrange o quarto-salão
A atmosfera exala paixão
A intensidade aumenta, a urgência se faz
A cadência muda, um tango traz
São sinos e canhões a espocar
O céu se enche de luz
Assim como a 1812* traduz
O compasso finda, abranda
A dança se acalma, uma berceuse para ninar
O amor ardente dançou
Na sinfonia que cada corpo executou

Denise Severgnini
http://denisesevergnini.multiply.com

*1812 é referência à uma obra de Tchaikowski, onde em seu final há uma explosão de sinos e canhões.

Foto de LordRocha®

Aprender para Crescer

No incrível tabuleiro do jogo da vida;
Onde os perdedores são apenas os fracos;
Aqueles que não têm o poder da vida;
De fazer de uma dificuldade a oportunidade;
Do aprendizado a razão da existência, da vida;
Da persistência um legado da paciência;

O que seria da experiência da vida;
Senão os ensaios que positivos ou não;
Originam os resultados que traduzem a vida;
O que seria como seria e até onde iria à vida;
Sem cada obstáculo que compõem suas etapas;
Sem o tempo que nos define o início, meio e fim;

A vida é composta de um percurso com estágios;
Estágios que precisam nos deixar um legado;
Para transpor, um a um necessitamos de estratégia;
E o que é estratégia, senão o exercício do aprendizado;
A aplicação da persistência, que é o resultado da paciência;
Paciência que adquirimos com humildade e esperança;

Força que desenvolvemos com o exercício da persistência;
Resistência que e o legado da aplicação da força;
Que para adquirirmos precisamos ser fortes sempre;
Para sermos fortes sempre precisamos acreditar sempre;
Alegria que criamos com a certeza da vitória eminente;
Vitória que é o resultado da aplicação do conjunto de virtudes;

Cada virtude depende da outra tanto para adquiri-la;
Quanto para desenvolvê-la, para aplicá-la na sua excelência;
Como conquistar cada uma e aplicá-la em circulo vicioso;
Senão buscando o sentido único da vida. Viver, Viver e Viver...
Viver na plenitude de corpo e alma, absoluta e inabalável.
Viver no seu sentido real, que é o de "Aprender para Crescer".

§corp¥on®
12-Janeiro-2010

Foto de José Manuel Brazão

Saudade do teu olhar

O teu olhar
levou-me à paixão.
depois ao amor!

É um amor sem limites,
sem hesitação,
bebendo as tuas palavras,
a tua dedicação,
o teu amor em silêncio,
por vezes escondido,
outras vezes assumido!

Ninguém roubará
este amor que corre,
que se alimenta em nós!

Já não chega
a saudade do teu olhar;

O meu amor
pede
o teu corpo,
a tua alma!

José Manuel Brazão

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