Corpo

Foto de Vágner Dias

Pétalas vermelhas gotejadas de prazer.

Flores vermelhas
Tingem meus sonhos
De sangue
Espinhosa
Malditas
Sedento eu reclamo
Seu eu cheiro
quente
doce
Sinto pulsar
No meu peito coração
Quer te encontrar
O calor
louco
Anseio
Ar
Dor
Este sentimento
Consome
Sufoca-me
Alucinação
Rasante
Sobre teu corpo
Pétalas vermelhas gotejadas
De prazer
Seduz-me
Ate envenena.

Foto de odias pereira

" QUATRO PAREDES "

Quando estamos juntos e sózinhos,
Fechados em quatro paredes.
Apago tudo e no escurinho,
Vamos nos amar na rede.
Balançando suavemente,
Na velha rede de algodão.
Jurando amor ardente,
E com beijos de lingua,provovamos nossa tesão.
E assim começa nossa noite,
Da rede vou pro sofá.
Inicia-se mais um pernoite,
Que teremos para amar.
Do sofá rolo pro chão,
Abraçado ao corpo dela.
Aumenta mais a minha tesão,
Pra fazer amor com ela.
Ela aguarra firmimente,
Com seus braços e mãos macias.
E um abraço gostoso e envolvente,
O nosso amor é só alegrias.
Cansados de tanto amar,
No frigobar, duas taças de champanhe.
Uma pausa pra descansar,
Vem amor !... Vamos brindar , me acompanhe.
A nossa lua de mel , não tem hora pra terminar,
Ama-mos na rede,no sofá,no chão na cama.
E quando a noite acabar,
Ai é que a nossa tesão inflama...

são josé dos campos SP

odias pereira

03/02/2011

Foto de Elias Akhenaton

A COR DO MEU AMOR - Letra de Música

Meu amor é azul
Azul como o firmamento celeste
Em dias de sol
Irradiando sua cor sobre o mar,
Azul como teu olhar.

Teu olhar é azul,
Reflexo do amor
Que habita em minh’alma,
Um amor puro e cristalino,
Igual um espelho d’água.

Refrão:
Está no céu, está no mar
A cor do meu amor,
Te quero no esplendor,
Da cor do meu amor.

Gosto do céu azul,
Gosto do sol de verão,
Teu corpo bronzeado
É um pecado,
Pura sedução.

Amo beijar teus lábios
Tua seiva tem gosto de mel,
Sou um homem apaixonado,
Amar-te é alegria, uma suave poesia,
É como estar no céu.

Refrão:
Está no céu, está no mar
A cor do meu amor,
Te quero no esplendor,
Da cor do meu amor.

Elias Akhenaton

Foto de Marilene Anacleto

Desvendar Mistérios - 2 -

QUAL O SEGREDO DO MEU NOME?

Primeiro nome, escolha da Alma,
Cujo corpo acompanha o Anjo,
No desenvolver da missão preparada.

Um mantra sonoro e eficaz
Que me evoca a luz das estrelas,
Presenteadas por meus pais.

A alma, com número Mestre,
Requer o pensar positivo,
Pois faz que tudo acontece.

No nome tenho Maria,
A Rainha, a Mãe, a Excelsa,
Mais Helena, deusa Lua.

Sobrenome, em seu significado,
Do nome grego Hanakletus
Faz-me ser “o evocado”.

Resta-me ser e acreditar
O que o sagrado nome diz,
Nos momentos de atuar.

Marilene Anacleto

Foto de Carmen Lúcia

Evasivas...

Já naveguei em alto mar,
Meu corpo a me transportar,
A remar, a procurar, a buscar...
Mergulhei no abismo do infinito,
Atravessei fronteiras distantes,
Eletrizadas...Eletrizantes...

Pisei em terras minadas
Onde bandeiras fincadas
Simbolizam a lei do poder...
Sentimentos atravancados
Dominando o ter e o ser...

Quis apreender, entender, crer...
Meus braços alcançaram espaços
Inalcançáveis ...
Meus pés andaram por lugares
Intransitáveis...
Ultrapassei limites
Além de que o sonho permite...

Transpassei minhas finitudes,
Minhas altitudes e latitudes...
Estes chegares da ciência e do avanço,
Que avançam mais do que posso e alcanço...

Nada encontrei além das longitudes que desbravei.
Perguntas com respostas não contundentes...
Respostas evasivas, não convincentes...
Ou nada de respostas!
Evasivas...Somente!
Só mentem...

_Carmen Lúcia_

Foto de Fernando Vieira

És mais que um colírio

És mais que um colírio
(Fernando Vieira)

Menina faceira
Em frente ao portão
Vestido florido
Ela chama atenção

Rosto angelical
Pele de princesa
Corpo escultural
Impressionante beleza

Menina bonita
Perfeição da carne
Intriga excita
É fogo que arde

Menina vestida
Te vejo sem vestes
Pelada, despida
Ah se eu pudesse

Tua pele branquinha
Tem cor do pecado
Tuas formas menina
Me deixam assanhado

Menina faceira
Em frente ao portão
Sua brasa é acesa
Mas finge que não

És mais que um colírio
Pra minha visão
Tu és meu delírio
Minha louca paixão

Foto de giogomes

Tento me encontrar neste mundo perdido

Tento me encontrar nesse mundo perdido.
Nada do que sinto parece fazer sentido.

Observando as horas passarem a cada dia.
Buscando algum motivo para ter alegria.

Luta intensa que me tira toda a noção,
de como as coisas acontecem, sem reação.

Me sinto estagnado, parado no tempo.
Enquanto ele me passa, sem constrangimento.

Estou cansado de perder para o relógio,
os meus minutos de vida tão preciosos.

Os dias e noites perderam o significado.
São tão iguais, que nem vejo mudá-los.

Penso em tudo que vivenciei até o momento.
Vitórias, derrotas, orgulho e arrependimento.

Tentando aprender com o que fiz de errado,
para que o futuro não repita o passado.

Busco naquele que sempre esteve comigo.
O Deus, o pai e meu melhor amigo.

Ele é a bússola para que eu possa me encontrar.
Ele me mostrará que rumo posso tomar.

Me calo para que fale o que tem a dizer.
Que me mostre aquilo que não consigo ver.

Para que eu entenda as minha sensações.
Para que eu controle as minhas emoções.

Clamo com a inocência de uma criança perdida,
esperando pelo abraço que a fará protegida.

Até que enxergue, qual papel nesse mundo exercer.
Para que eu faça, o que estou predestinado a fazer.

Espero por palavras, que não entenderei de imediato.
Sei que sem esforço, nada me será mostrado.

Torço para que meus pensamentos saiam do chão,
e que sejam o início de uma mudança. Renovação !

Para que tudo o que está errado, seja mudado.
Para que o meu corpo e minha alma sejam curados.

Para que finalmente eu deixe de sobreviver,
e entenda de verdade, como plenamente viver

Foto de LillyAraujo

Hoje

Hoje. Ontem. Amanhã.
Hoje, apenas hoje!
Um agora inevitavelmente suave e bom.
Hoje eu. Hoje você. Hoje nós.

Hoje eu quero novamente ouvir sua voz,
ouvir qualquer palavra exagerada,
carregada das impressões de quem está apaixonado.
Sentir teu perfume, de teu corpo, da tua alma.

Hoje eu novamente quero ouvir tua voz e te ver,
cada gesto teu que é tão meu e me traz vida,
estás gravado em mim como em uma lápide.
Eu - lápide, transcrevendo você.

Hoje o teu braço tímido pode envolver-me
em um abraço furtado com gosto de doce.
Hoje e apenas hoje! E amanhã?...
Apenas quando o amanhã for hoje.

Ontem eu nem sei mais! Mas hoje...
Ah! Como hoje demora a chegar!
O teu sorriso no ar, teu desajuízo,
teu descompromisso e o meu gozo,
o meu riso maroto, e uma lerdeza no olhar.

Ontem? Nem me lembro mais.
Amanhã? Não quererei adivinhar.
Mas hoje...

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de LillyAraujo

Sem Pressa

Ah, eu estou me sentindo meio descrente da vida, sabe? Com meu corpo sedentário sobre a cama por horas a fio, e já quase atrofiando a alma.

Estou com vontade de fugir de tudo que é urbano. Esquecer os fios conectores, o Bluetooth, Ipods, ou qualquer coisa que tenha teclas, ou telas, ou façam qualquer som frenético. Vontade de deixar esse mundo que se tornou tão aflito, e que tem sempre muita pressa. Onde tudo é manejado por um apertar de botões. Meus ouvidos estão feridos!

Estou com sede de terra molhada, de sentir o aroma de grama amassada, de formiga esmagada, enquanto o único som que se possa ouvir seja dos pássaros lutando no ar, numa dança de acasalamento, paz e alegria; que seja o som das cortadeiras picotando suas folhas e marchando por entre os trieiros, como se fossem soldadinhos; que seja o som dos estalidos dos gravetos que se desprendem das árvores ou do bico das passarinhas que ajeitam maternalmente o ninho dos seus filhotinhos. Quero ouvir o som das águas batendo contra as pedras e fazendo esculturas infinitas.

Quero adentrar-me no rio e me deixar levar pelo seu leito tortuoso, e sentir a água me abraçar, e a brisa me acariciar. E ir percorrendo o seu caminho sem pressa. E ter tempo de observar o céu azul claro, e uma diversidade de aves cortando o seu espaço, todas leves e belas, alheias ao meu observar. E sentir o sol bater intermitente no meu rosto, entrecortando os ramos das matas ciliares que circundam o rio onde meu corpo bóia, como uma pluma, feliz!

E assim continuar percorrendo juntos às águas, caminhos que eu nunca conheci, até que o dia seja noite. E sentir agora os dedos enrugados, e o bater das minhas mandíbulas pelo frio do rio, e isso também me deixar feliz.

E me refugiar depois em uma das margens. Jogar meu corpo na areia e ficar inerte. Observar cuidadosamente que o céu trocou sua roupa anil por saias alaranjadas, que pouco a pouco vão se tornando azul turquesa, e salpicos como lantejoulas vão lhe sendo cosidas, em forma de estrelas.

E no frio acolhedor da areia me deixar ficar um pouco mais, e notar que os sons também se transformaram. Agora, o bater das asas dos pequenos passarinhos silenciou. Dormem aconchegantes em seus galhos e ninhos. E as cortadeiras também foram descansar. Ainda estalam os pequenos gravetos que se desprendem, e o som das águas escultoras também continua o mesmo. Lentamente os anuros começam a reger a orquestra do anoitecer: sapos; pererecas e rãs, “gritam” e saltam desenfreadamente, como se quisessem alcançar os pirilampos piscantes pregados à grande teia que é o céu, e assim, comer uma a uma, cada estrela.

Estou com sede dessa paz que há muito não sinto. Estou com medo de jamais torná-la a sentir. Presa na cadeia Cidade-Grande, onde os sons são sempre de botões, buzinas, palavrões e, acima de tudo, de pressa. Muita pressa.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

Foto de LillyAraujo

Navio

Eu sou navio,
e você é água por onde tenho percorrido.
Mergulho em tuas águas profundas
sem saber como voltar.

Eu sou navio,
em tua dimensão fui navegando e sendo navegada.
Fui amada, desejada, desnudada.
Vida minha, vida minha desventurada!

Porque eu sou navio perdido
e sem querer me achar,
Trafegando por entre as pedras do teu leito,
buscando abrigo em teu quente peito.

Eu sou navio, você é mar traiçoeiro
e lançou-me em tuas encostas rochosas,
sem saber, sem querer, sem poder, e querendo,
fui de encontro ao inevitável.
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...

Eu era navio.
Despedacei-me em você.
Agora sou náufrago, sem porto, sem cais,
pedaços de mim que já não são nada mais.

O sol escaldante me queima agora a
pele porcelana, e as marcas ficarão
para sempre no corpo e na alma.
Porque eu era navio... Hoje sou dúvidas.
- Alma naufragada.

© Por Lilly Araújo-Direitos Autorais Reservados.

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