Coração

Foto de all_nites

no meu sonho

No meu sonho:

No meu sonho eu vi-te
na minha vida entraste
fechaste a porta
pra nunca mais saires
No meu coração
havia algo k nos aproximava
um sentimento lindo
k nos unia
formando um so
isolado do mundo
como se tu foxes
a outra margem
dificil de alcançar
e eu foxe um barco
triste, perdido e incompleto
esperando por ti

Amo-te

Foto de CarmenCecilia

VIDEOPOEMA: SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ

POEMA
CARMEN CECILIA

EDIÇÃO
CARMEN CECILIA

MÚSICA
SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ

SE TODOS FOSSEM IGUAIS A VOCÊ

Faço uma retrospectiva...
Só você me cativa...
E me traz pra esse mundo encantado...
Em que tudo que é por ti tocado
Enche-me o coração...
Recordações
Ficam cravadas no meu peito
Todas as marcas...
Tuas marcas...
Que me renovaram...
Clarearam-me como a bonança
Depois de um dia de tempestade
Tua suavidade...
Tua espontaneidade...
A risada solta...
Teu carisma...
Teu encanto...
Que me trouxe o canto
E fez esquecer o pranto
Porque ninguém é igual a você...
Quando me olho
Vejo-te nos momentos...
Eternos... Ternos...
Contigo aprendi...
E me surpreendi...
Que o mundo...
Pode ser mais bonito
E contemplarmos o infinito...
Em cada minuto...
Que emana da tua aura...
Que a cada aurora...
Encanta-me
Com o anuncio
Da manhã vindoura...
Em que estarás
Na minha memória...
Perguntando onde estará você?
Pois ninguém é igual a você.

Carmen Cecília

Foto de Camherve

Recomeço

Quando tudo era silêncio,
Profundo, solitário, denso,
Ela ouviu.
Não se sabe se o som veio de dentro dela,
Se foi o vento, o tempo,
Sequer se sabe se realmente existiu.
Mas em seu frágil coração, ela sabia
Que pode ser doce o destino do qual não se escapa.
E oh - que doce a contradição
De uma presença que ilumina tudo ao seu redor,
E, ainda assim, traz consigo as sombras
Escuras, que sufocam,
Invocam
A dor.
Entre eles, uma sólida parede de vidro,
Da qual se vê tudo através,
Porém não se pode ir além.
E qual não é a tristeza
De ver um dos poucos sorrisos sinceros que se terá,
E saber que ele permanecerá ali:
Inerte e belo
E só.
Ela sabia que não podia voltar atrás,
Que havia nela marcas
Fundas demais
Mas o sorriso permaneceria puro,
Guardado, precioso como era.
Ao fechar os olhos, ela o veria
Fitando-a com o olhar sincero,
Que parecia querer vê-la por dentro,
E via.
Sem olhar pra trás, ela seguirá
Cicatrizando devagar
As incertezas que reprimiu,
E um dia - sim, ela sabia,
Que tudo seria ínfimo,
Pouco - quase nada,
Perto da luz que nasceria
E inflamaria
De seu sagrado
Recomeço.

24/02/2008

Foto de Carmen Vervloet

FRENÉTICO TANGO ARGENTINO

FRENÉTICO TANGO ARGENTINO

No frenesi deste tango...
Vão nossos corpos acompanhando...
Entregam-se a cada voltear sensual
Deste dramático ritual...

A música sugerindo cada passo...
Ditando cada compasso...
Nossas almas flutuam
E perpetuam...
O êxtase... O amor...

Eu dançarina... Eterna menina...
Nos cabelos linda flor...
Rosa rubra de paixão
Que machuca o coração!

Olhos nos olhos...
Respiração ofegante...
Ondas que vem... Oscilantes...
No crescente deste som
Que se propaga em vários tons...

Mágico momento cristalino...
Frenético tango argentino...
Espírito enlevado!...
Amor perpetuado!...
Tango envolvendo o coração
Fazendo renascer a adormecida paixão!

Carmen Vervloet
Todos os direitos reservados ao autor.

Foto de Bira Melo

FOME, SEDE e AGONIA

Meus olhos têm fome
De um mundo melhor
Donde o coração hominal
Seja igual a do animal,
Seja dos insetos, ou melhor,
Das abelhas, as operárias
Que em seus grupos não há desarmonia
Tudo pulsa em sintonia
Porque sabem que seu Criador
Fê-las para amarem-se
Produzir do alimento ao remédio
Sem agredir a natureza
Em balés e em canções de alegria!!!

Meus ouvidos têm sede
De ouvir uma melodia
Como Carinhoso, Tarde em Itapuã...
Sede de músicas de verdade
Tipo : Alvorada de Cartola ou Chega de Saudade
Quero "A noite do meu bem"
Mesmo que seja em dissonantes
"Regra três" e "Por causa de você"
Com cadência e compassos,
Bonitos e marcantes.
Sede de Gal cantando Tom,
"Antonico", "Vapor barato", "Índia", "Dez anos"
E Bethânia em "Chão de estrelas"
Ou simplesmente qualquer um cantando :
Que "Estão voltando a flores"!!!

A minh'alma está agoniada e fadigada
Dessas modinhas horripilantes
Que a ninguém não dizem nada
É o "Arrocha", o "Tapa na cara"
E a "Égua pocotó" com "Pressão mamãe"
Além das medíocres lambadas...
É verdade!... Onde chegamos?!
Será que erramos pra essa moçada
Que só pensam em drogas auditivas,
Roupinhas da moda, fuligem de som
E dizem que românticos como eu
São quadrados e não estão com nada?!

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI"

“QUANDO CAMINHO EM DIREÇÃO A TI”

A vida segue seu curso...
E nem se importa com ninguém...
Não da satisfação e nem faz discurso...
Mas tem inicio, meio e fim!!!

Ao descobrir sua existência...
Procurei por todos os cantos...
Não esmoreci, fui o campeão da insistência...
Não resisti a seus encantos!!!

Quando caminho em direção a ti...
Meu coração se alegra...
Sempre peço para a noite não ter fim...
Não existe busca, apenas entrega!!!

Quando caminho em direção a ti...
Tudo fica mais fácil...
O belo, o inicio e nunca o fim...
Amar-te é fantástico!!!

Quando caminho em direção a ti...
Os medos me abandonam...
A alegria permanece aqui...
Juntos, nos amando!!!

Foto de Sandra Ferreira

Encanta me..

A tua sabedoria
Encanta me
Teu olhar
Pede me confiança
Sabor da tua boca
Carinho das tuas
Poderosas mãos
Transportam me
Para um mundo
Só nosso
Onde nada é errado
Sinto me
Princesa
Num conto encantado
Teu coração
Batidas descompensadas
Fazem o meu ser
Te querer
Absorver
A tempestade
Que habita na tua alma
De leão
Não tenho medo
Meu querido
Já não tenho medo
De te perder
Mesmo que te vás
Permanecerá
Parte de ti
Em mim.

RESPEITE OS DIREITOS AUTORAIS
Obra registada na
SOCIEDADE PORTUGUESA DE AUTORES

Foto de Edson Milton Ribeiro Paes

"PRESENTES DURADOUROS"

“PRESENTES DURADOUROS”

Todo presente que podemos enxergar...
Não consegue durar pra sempre...
Por mais que saibas cuidar!!!

Os presentes para o corpo...
São os mais fáceis de estragar...
Mesmo que use muito pouco...
Sem ele logo vais ficar!!!

Mas os mimos para a alma...
Você nem precisa esconder...
Seu coração acalma...
E nunca vais esquecer!!!

São elogios sinceros...
Que recebes de quem lhe admira...
Palavras, gestos verdadeiros...
Dignos de pessoas amigas!!!

Quando quiser alguém agradar...
Escolha uma de suas qualidades...
E faça questão de elogiar...
Pois todo ser humano em toda sua diversidade...
Tem valores encobertos...
E ganha sua amizade...
Quem de suas virtudes falar!!!

Foto de Cecília Santos

MEU POEMA SEM PALAVRAS...

MEU POEMA SEM PALAVRAS...
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#
#
No céu... admiro sua beleza infinita.
O azul anil... é uma imensidão, onde
mergulho minh’alma e meu coração.
Mãos mágicas espalham vidas ao seu redor.
Pincéis invisíveis desenham as cores do arco-íris.
O sol... é ouro derretido, e seus raios refletidos
irradiam tamanha magia.
As flores... nascem aqui acolá trazidas pelo vento,
pelos pássaros, pelas abelhas.
Se multiplicam, se colorem e perfumam.
A revoadas... dos pássaros em bandos, ou
solitários, são manifestações de amor à vida.
A chuva... é uma benção de Deus, faz brotar
a vida no chão esturricado.
Matando assim a sede da terra, e dando de
beber a natureza.
O dia... é pra nos presentear, com os afazeres
e com o trabalho.
A noite... se faz de cama macia, pra podermos
descansar nossos corpos exaustos.
As estrelas... pontos longínquos de perfeição
velam nosso sono.
A lua... derrama sua luz , refletindo sua
própria imagem nas pétalas orvalhadas.
Poema sem palavras...!!!
Não existem palavras que possam descrever,
a perfeição do UNIVERSO, a perfeição da VIDA!
Nossa vida é um lindo poema sem palavras.
Representando os versos, estão nossos filhos.
Representando as rimas, estão a nossa harmonia.

Direitos reservados*
Cecília-SP/02/2008*

Foto de Mentiroso Compulsivo

SE EU FOSSE POETA!

.
.
.

Ai! Se eu fosse poeta!
Seria o poeta do mar.
Escrevia uma e outra poesia
Na rocha morta pelo luar ausente.
Falava de tempestades e de gente,
Levados no barco afundo incendiado de água,
No longínquo e inquieto momento,
Em palavras azuis em falas de mar,
Rebentadas pela violência abrupta
Da espuma branca de sabor a sal.
Gritava em ecos de catedral
Nas grutas e gargantas fundas,
Encrespadas na costa pelo vendaval.
Como é frágil a vida que nas águas flutua!
Como um mastro de bandeira a agitar as ondas,
Soluçando seus últimos momentos,
Num enlaço de água de todos oceanos,
Fluindo no seu coração aberto, rasgado pelo vento.
Por onde navegam os sonhos e a aventura,
Molhados na fantasia, buscando a conquista,
Em algas de muitas cores de outras águas
Que o mar resguardou como refugio do calor,
Mas que regressaram em forma de flor.
Mas eu ando na praia, não sou poeta
Chego só á beira-mar para molhar os pés
Na onda rasteira que se abriu à vida inteira
Com as lágrimas frias que a tornou salgada
Aqui fico a contemplar as margens do horizonte
Onde vejo a criança que brinca na areia
Cheia de Esperança, a sorrir na face do mar.
Deixando à minha volta raios de pôr-do-sol
Que me fez recordar uma qualquer saudade.

© Jorge Oliveira 24.FEV.08

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