Coração

...Conquista...
Em busca do seu coração

Procurei por todo canto
Um amor assim, como o seu
Dedicado atencioso
Uma preciosidade dos céus

Vivo em busca do seu coração
Tentando sempre chamar sua atenção
Paguei ate o maior mico
Emplena praça da estação

Mas você sorriu
Achou a maior graça
E sorriu pra mim

Naquele insatante
Só via a mim
E mais ninguem

Provou da minha alegria
Abriu seu coração pra mim
Minha busca acabou
Você esta em mim

Não sei se foi magia
Se você me conquistou
Ou eu que te conquistei.

Poema as Bruxas

Nesta distancia onde o coração se nega bater me limito ao meu quarto desejo dormir na expectativa de sonhar enquanto o sono não vem viajo ate você no pensamento relembro os momentos e descrevo-te para me fazer companhia nas palavras confundo o coração mas não consigo fingir com os olhos.
Estou distante a 312 horas agora estou apenas a 320km o coração acelera a cada segundo na espera a cada metro percorrido sinto-me cada vez mais perto posso sentir a sincronia de nossos coração ao se aproximarem.
Nesta distancia minha respiração é lenta acompanha as batidas do coração incompleto sinto o sangue percorrer lentamente por minhas veias sinto você percorrer por todo meu corpo perco aos poucos os movimentos os sentidos preciso voltar a escrever preciso da companhia das palavras que longe de te me fazem viver todos os dias a seu lado...
Meu amor a distancia não trás o esquecimento a saudade alimento os sentimentos mesmo que seja em lagrimas em dor na falta do calor da necessidade de sentir e de estar juntos, mas não destrói o amor apenas machuca e no instinto para sobreviver o coração faz adormecer o amor e passara dês de então a esperar na porta da frente de casa sentado em uma cadeira de balanço sobre sol, chuva, frio e calor ele irá esperar incansavelmente, eternamente por sua outra metade para voltar a viver bater impulsivo e me fazer novamente sorrir e voltar a dizer “Eu te amo Priscila”

Para: Priscila

Era noite quando vagueava pela rua, embrenhando-me na escuridão.
A rua estava deserta mas eu não me sentia sozinha pois levava comigo um raro sentimento.
Eu, banhada em felicidade, desejei partilhar essa saudável emoção com quem encontrasse pelo caminho.
Acontece que, a medida que caminhava, a emoção dissolvia-se e, o espaço que libertava foi reabitado por um novo sentimento: um sentimento doente, que lentamente cerceava a alma,
assemelhava-se muito ao cansaço porém não era físico. Dei por mim desnorteada... completamente perdida nessa rua que outrora fora-me familiar.
Ah, senti na carne o corroer das correntes de dependência… que em tempos passados, de bom grado envolvia em torno do meu corpo. A maravilhosa emoção que conheci há pouco deixara de ser doce, ingénua e gentil e transformara-se num vício, num hábito, numa vulgaridade… Assim partiu, deixando a minha mente abalada pelas recordações agradáveis… Que fim miserável teve o meu amor…
E, quando já não restavam vestígios dessa emoção, senti-me livre, concretizada… Mais tarde descobri que essas novas emoções eram de pouca dura pois o espaço que o amor ocupava no meu coração ia sendo preenchido a pouco e pouco pelo vazio, pela saudade, e, talvez até pelo desespero…
Eis o que resta depois do Amor!

AINDA TE PROCURO...
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Ainda te procuro, como que procura o ar pra respirar.
Ainda te procuro nas estrelas, e em seu brilho.
Te procuro nos fiapos da luz da lua.
Nas sombras que te ocultam.
Ainda te procuro, em cada rua sem vida.
Em cada esquina vazia.
Em cada canteiro sem flor.
Ainda te procuro, nas manhãs de cada dia.
Na brisa quente e macia.
Na tarde singela e sem cor.
Te procuro na estrada estreita.
Na terra batida do chão.
No sol que aquece a vida
Num instante de solidão.
Te procuro nas nuvens de algodão.
No arco-íris encantado.
Na gaivota voando no céu
No meio da multidão.
Ainda te procuro, como quem busca a razão.
Pra consolar um coração cansado de esperar.
Esperar que o tempo passe, que a vida prossiga.
Que eu ainda consiga encontrar os olhos seus.

Cecília-SP/06/2010*