Completos

Foto de DeusaII

Enlaça-me em teus braços

Enlaça-me em teus braços,
Protege-me dos mundos encantados,
Das memorias tristes e agoniantes.
Leva-me para alem dos sonhos,
Para alem da fantasia de desejos realizados.
Faz-me tua mulher, tua princesa,
Tua amante, tua deusa.

Enlaça-me nos teus braços
Deixa-me sentir teu abraço
Quando teu corpo se cola ao meu.
Dá-me teu ombro caridoso,
Fonte de todos os meus anseios,
Guardião dos meus devaneios.
Sê meu refúgio, minha paz,
Meu cobertor em noites frias.
Transporta-me no teu dorso,
Dá-me colo, dá-me conforto.

Enlaça-me nos teus braços,
Não quero partir sozinha...
Deixa-me rebuscar minhas recordações
Dos teus carinhos repletos, completos
De amor para dar.
Quero-te para meu esconderijo,
Quando temer que a noite me leve.

Enlaça-me nos teus braços,
E deixa-me ficar assim
Até que meus olhos se fechem...
De encontro à escuridão que caí sobre nós.

Foto de DeusaII

Enlaça-me em teus braços

Enlaça-me em teus braços,
Protege-me dos mundos encantados,
Das memorias tristes e agoniantes.
Leva-me para alem dos sonhos,
Para alem da fantasia de desejos realizados.
Faz-me tua mulher, tua princesa,
Tua amante, tua deusa.

Enlaça-me nos teus braços
Deixa-me sentir teu abraço
Quando teu corpo se cola ao meu.
Dá-me teu ombro caridoso,
Fonte de todos os meus anseios,
Guardião dos meus devaneios.
Sê meu refúgio, minha paz,
Meu cobertor em noites frias.
Transporta-me no teu dorso,
Dá-me colo, dá-me conforto.

Enlaça-me nos teus braços,
Não quero partir sozinha...
Deixa-me rebuscar minhas recordações
Dos teus carinhos repletos, completos
De amor para dar.
Quero-te para meu esconderijo,
Quando temer que a noite me leve.

Enlaça-me nos teus braços,
E deixa-me ficar assim
Até que meus olhos se fechem...
De encontro à escuridão que caí sobre nós.

Foto de DeusaII

As chamas da nossa cama... Dueto Hilde & deusaii

Não dá mais para esconder
O que está para ser descoberto
Através das nossas cobertas
Do cheiro intenso do amor

Não dá mais para aguentar
Este sentimento louco
Que teima em permanecer
Colado aos nossos corpos.

Que inebria nossa cama molhada
Magia de dois seres em turbilhão
Dois risos ternos e tortuosos
Vestidos só por palavras doces

Sussurras-me ao ouvido
Versos de intensa paixão
Sinto o frio a percorrer-me
E uma louca paixão a dominar-me.

Testemunham olhares apaixonados
Eletrizados e hipnotizados
Estão entregues ao ato sagrado
Nossas células despertas

Desmancham-se em atos profanos
Muito para além das fantasias
E das ilusões, que mascaram nossos sentidos.
Verdadeiras labaredas em chamas

Como lareiras atiçadas ao vento
Respingam centelhas de fogo ardente
Sem melodramas delirantes
Numa cama feita de magia,

Desfazem-se em mil formas de amor
Distribuem seu calor
Em atos de puro êxtase.
Vibram, contorcem, rebolam

Navegam seus corpos ungidos
Remexem, estremecem, se aquecem
É puro suor que escorre enlouquecido.
Em estado de pura sofreguidão,

Envolvem-se um no outro
Alimentando-se do real prazer
De carnais delícias fantásticas.
Colados, refeitos, desfeitos, satisfeitos

Na liturgia maravilhosa do querer
Estão agora repousados, extasiados, completos
Repletos no ardor, do torpor, do ato proibido
Aconchegam agora, perdidos...

Depois de tanta intensa sedução
Sentem-se simplesmente apaixonados
Por esse envolvimento que os prendem
Vestidos do mais sublime amor bandido

Das fantasias de suas orgias mais vadias
Dos sonhos mais cândidos, belos e floridos
Adormecem e se aquietam exaustos
Foi apenas mais uma noite de amor

Em que nossos sentimentos,
Viveram as emoções envolventes
E ficaram a vaguear por momentos únicos.
No frenesi sinfônico de almas platônicas.

Dueto: Deusaii & Hilde

Catarina Paula Camacho e Hildebrando Menezes

Foto de dayseduate

Um Grande Momento

Um Grande Momento

Teus braços fortes e generosos,
Abraçam-me com toda sabedoria.
Teus dedos ágeis e saborosos,
Fazem-me sentir tudo que eu queria...

Em teus braços sinto-me em sintonia
Com o universo e toda a sua glória.
E' como se fosse uma grande sinfonia,
Eu, entre os teus braços..., uma bela vitória!

Nossas pernas parecem uma somente,
De tão enlaçadas que sempre ficam.
E tu sobre mim, entre os olhares da gente,
Que tudo falam e nunca se arriscam...

Fiquemos assim, completos e entrelaçados,
Sem com outros perder nosso tempo.
Deixemos que nos vejam sempre abrasados,
Numa grande tesão, nesse grande momento!!

Autora: Daisy Duarte

Foto de LUCAS OLIVEIRA PASSOS

AS ESTRELAS

As estrelas Lucas Oliveira Passos

As estrelas estavam lá, no pedaço de céu que me cabia apreciar pela janela, naquele leito de hospital em que eu me encontrava, arrasado e sem entender nada...mais uma vez minha vida mudava completamente, numa guinada imprevizível...a necessidade da cirurgia, a gravidade da doença, e por fim a notícia que tentaram me passar e que me recusava a entender, sabia que era algo terrível, algo que teria que me lembrar e aceitar para o resto da vida, mas naquele momento o bloqueio não permitia, eu não conseguia pensar, apenas aquela imensa tristeza, e um gigantesco desejo de morte que nunca havia sentido antes em toda minha vida.

A enfermeira se aproximou sem fazer qualquer barulho, e cuidadosamente fechou a pequena janela, próxima ao meu leito, minha única referência para o mundo exterior, minha única fuga para os pensamentos terríveis que invadiam minha mente.

- Tenho que fechar a janela, os outros pacientes estão reclamando do frio, me desculpe, sei que é a única coisa que parece lhe interessar...

Assim, todas noites, meu céu quadrado e pequeno, contido nas dimensões daquela janela, se apagava irremediavelmente, as estrelas, que eu tanto estudara e pesquisara, por puro deleite, em certa etapa da vida, eram agora meu único consolo, me faziam pensar no tão pequeno que eu era, naquela imensidão tamanha do universo.

Não sabia quanto tempo já se passara desde o dia em que me internei com câncer e uma hérnia abandonada por muito tempo, calculava algo em torno de uns seis meses, tudo fora um sucesso segundo os médicos, mas meu corpo não era mais o mesmo, meus 75 anos pesavam bastante no processo, o restabelecimento era lento, a angústia era grande, havia algo medonho a ser encarado, assimilado e entendido...um amargo na garganta, um peso imenso no peito...por que meu cérebro se recusava a processar a notícia que foram me dar? Minha filha Aninha, por que não aparecia mais no hospital para me visitar?

As lágrimas brotavam abundantemente nos meus olhos, não devia ser assim...tão acostumados com o sofrimento devido aos anos de trabalho voluntário na ajuda desvalidos...comecei a lembrar palavras que foram ditas...concluí que havia acontecido com Aninha algo terrível, agora ela era apenas uma pequena estrela no céu e ao mesmo tempo uma chaga aberta para sempre no meu peito, para o resto do resto de minha vida, pois minha vida agora só seria um resto, que talvez nem merecesse ser vivido...chorei a noite inteira...nunca fora de chorar, nunca chorava, mas era impossível evitar...comecei a recordar o passado e parei exatamente quando Aninha havia entrado em minha vida...antes de nascer...ainda quando era nada mais que uma promessa de vida no corpo de uma mulher, quinze anos atrás...em um ponto de ônibus em Copacabana...

- Tu podes me ajudar? Estou com fome, estou grávida, meu namorado me abandonou, minha família não quer me ver, cheguei de Curitiba ontem e não como nada a dois dias, preciso que alguém me ajude...

Olhei a mulher nos olhos atentamente, estimei não mais que 30 anos para sua idade, observei todo seu corpo, era bonita, estava maltratada, entretanto vestia roupas de qualidade...seus olhos mostravam que estava em situação de carência e mêdo, o corpo, uma gravidez de no mínimo dois meses, senti muita pena dela, eu nunca abandonaria uma mulher à própria sorte, mesmo sendo desconhecida, e assim me senti envolvido e pronto para ajudar...

- Qual é o seu nome, moça?

- Sonia, mas tu podes me chamar como tu quizeres, se puder me ajudar te agradeço muito...Tu és casado, posso ajudar no serviço da tua casa?

Aquela pergunta me fez lembrar que já fora dezenas de vezes, não no papel, mas a muito tempo este conceito de ser ou estar havia perdido o significado em minha vida, deixava o amor fluir da forma que viesse, amava as mulheres incondicionalmente, deixando-as livres para entrar e sair de minha vida como bem entendessem, aprendi a recomeçar sempre que fosse possível, sem olhar para trás e sem me importar com nada, estivera diversas vezes no topo e na base, e sabia que após tempestades a terra se torna fértil e pronta para a fecundação, e que o importante eram os dias de sol que viriam, trazendo lampejos de felicidade...pequenos momentos que tinham que ser aproveitados antes que se acabassem...não fechava nunca qualquer porta que pudesse permanecer aberta em minha vida, essa era minha filosofia de vida, era como eu me sentia...

- No momento estou morando sozinho, se você quizer, eu te levo para minha casa, lá você pode se alimentar, tomar um banho, trocar de roupa e ficar quanto tempo quizer...até ter um lugar melhor para ir...quando quizer ir...

E assim, desde o primeiro dia morando em minha casa, Sonia se posicionava como minha mulher, sem reservas, na cama inclusive, sem nada perguntar, sem nada pedir, com seu olhar meio ausente e distante, por vezes inquieto.

Comecei a perceber que Sonia seria um pássaro passageiro em minha vida e não demoraria a se lançar em novo vôo, e isto me incomodava, havia me apaixonado mais uma vez e agora amava Sonia e a pequena semente que crescia no seu útero, fecundada por outro homem, mas já adotada totalmente por mim. Passei a visitar minhas tias levando Sonia e a promessa de Aninha, cada vez maior em sua barriga, apresentando-a como minha nova companheira, na extrema tentativa de faze-la gostar daquela opção de vida, mas sentia que o olhar de Sonia estava cada dia mais longe.

Tinha percebido desde o início que Sonia, assim como meu falecido filho Lalo, apresentava sintomas típicos de viciados em drogas, a abstinência estava lhe pesando cada vez mais e chegaria a um ponto em que ela não suportaria ultrapassar...isso me aterrorizava e me fazia passar noites em claro procurando uma alternativa, abri o jogo com ela, mas ela negou tudo e inverteu a situação, dizendo que se eu queria um motivo para me livrar dela e de Aninha. Talvez Sonia nunca tenha sabido o quanto me feriam essas afirmações...o quanto era grande o meu amor por ela.

O tempo foi passando, dias, semanas, meses e finalmente Aninha nasceu, pequenininha, indefesa, totalmente dependente de tudo e de todos, sem saber em que mundo fora lançada e por quanto tempo...eu tentava esconder as lágrimas que brotavam de meus olhos quando observava a total indiferença de Sonia em relação a Aninha, e comecei quase por adivinhação do que viria, a ler tudo sobre crianças.

Quando Aninha completou duas semanas de vida, cheguei de uma entrevista para um novo emprego e não encontrei mais Sonia, ela havia partido, deixando apenas um pequeno bilhete junto ao berço. Sonia levou quase todo dinheiro de nossas reservas, Aninha passou nesse momento a ser responsabilidade e problema apenas meu. Eu me recusei a acreditar, andava pelas ruas olhando em todas as direções, procurando por Sonia, levando fotos, falando com drogados, mas nenhum sinal de Sonia, devia estar longe...talvez em Curitiba...talvez em qualquer lugar do mundo, bem longe dos meus olhos mas ainda dentro do meu coração, ocupando um espaço imenso e significando talvez a maior derrota de toda minha vida.

Sentia uma imensa agonia e abraçava Aninha toda vez que precisava sair para conseguir algum trabalho, agora eram apenas eu e ela, apenas nos dois para enfrentar o mundo e lutar pela vida. Como conseguiria trabalhar e ao mesmo tempo cuidar do bebe, teria que conseguir uma atividade que pudesse ser feita em casa, que não tomasse todo meu dia...tinha que conseguir voltar ao topo, com bastante dinheiro seria mais fácil resolver as coisas... nunca me importava com o dinheiro, mas agora ele era a coisa mais importante para que eu pudesse cumprir meu juramento, daria o máximo do resto de minha vida para que o futuro de Aninha fosse o melhor possívcel...eu sempre recomeçava...já não me assustava com isso... e assim fui vivendo aqueles dias de angústia e amargura, tendo como único prazer observar a vida e o tempo fazendo de Aninha uma menininha cada vez mais linda.

O tempo foi passando e meu trabalho em casa, com desenho, arte final e fotografia, conseguia manter Aninha na escola, ela estava cada dia mais linda, com seus dois aninhos completos, me chamava sempre de paizinho, o que me deixava orgulhoso, eu já aceitava que iria viver apenas para que aquela criança pudesse ser alguém neste mundo hostíl, e assim evitava agora me envolver com outras mulheres, vivia só para Aninha.

Quando Aninha completou quatro anos, escrevi para minha tia que morava em Porto Alegre, que não via já a uns vinte anos. Informei sobre minha vida e minhas preocupações em relação a minha filha, a incerteza das coisas e a necessidade de ter alguém que pudesse ajudar caso eu ficasse doente ou morresse. A resposta de minha tia veio rápida, “venha para Porto Alegre, só aqui poderemos te ajudar, precisamos de alguém de confiança para a fábrica de tecidos, minha filha Tânia separou do marido e já não consegue tocar tudo sozinha, ele participa do conselho de administração, mas não do dia a dia da fábrica, entre em contato, poderemos nos ajudar, sei que você é competente quando está motivado, te esperamos aqui ”.

O convite me deixou orgulhoso e me fez sonhar com a possibilidade de estar perto de Curitiba e conseguir encontrar Sonia, ainda moradora em meu coração apesar de tudo o que acontecera, e assim, em poucos dias eu e Aninha já estávamos reduzidos a apenas duas grandes malas, que continham tudo que tinhamos na vida, também cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas.

Quando os momentos são felizes, passam muito rápido, e assim, Aninha já estava fazendo dez anos de vida. A ida para Porto Alegre fora muito boa para mim, Tânia estava muito abatida com a separação e se dedicou totalmente a mim e a filha, embora tivesse suas duas filhas adolescentes para cuidar. Aninha vez por outra me abraçava e lamentava por mais uma vez não poder ter a oportunidade de conhecer sua mãe. Eu procurava a todo custo esconder as lágrimas que teimavam em rolar de meus olhos cerrados enquanto a apertava fortemente contra o peito, dizendo que um dia isso seria possível, que ela voltaria e seríamos felizes. Estava muito bem posicionado na empresa, como diretor de produção, mantinha dois detetives mobilizados na busca por Sonia que parecia ter se transformado em pó. Não sei até hoje, se foi por me observar sofrendo e sem ninguém para compartilhar, ou se foi para causar ciúmes em Silvio, que a largara para viver com outra mulher, que Tânia começou uma aproximação maior, me fazendo seu acompanhante a festas e jantares e fatalmente acabamos nos gostando e começando um relacionamento amoroso escondido.

Era um sábado de manhã, acordei bem cedo pois havia combinado com Tânia um passeio nas regiões serranas, recebi um recado de Tia Albertina, me chamando no seu escritório, não imaginava o que poderia ser, lembro que eu estava muito orgulhoso com as novas máquinas que haviam dobrado a produção, embora a contragosto dela, que achava que as empresas tinham que operar sem dívidas, e que votara contra a compra do novo maquinário financiado. Tânia ficara pela primeira vez em posição contrária a dela e a de Silvio, durante a votação do conselho de administração. Silvio visitara tia Albertina na véspera e falara em reparar um erro e voltar a viver com Tânia. Até hoje não sei se eu estava certo ou não, mas nunca imaginei ouvir de minha própria tia o que ouví alí;

- Canalha, acabou para você, eu confiei em você e você me traiu, não adimito, não posso acreditar que você se envolveu com Tânia, ela é muito mais nova que você, isso é um desrespeito, quero que você volte para o Rio de Janeiro, não quero você mais aqui, já fiz as contas e este cheque é tudo que você tem direito, pegue sua filha e suma daqui, hoje mesmo...

Rasguei o cheque na frente de minha tia e fui buscar Aninha, preparamos as malas, apenas duas grandes malas, largando todo o resto para trás, novamente cheias de esperanças e sonhos de melhores dias em nossas vidas...

Hoje, um ano após sair do hospital, começo a procurar pelos parentes que me restam e pelos vizinhos, só agora consigo falar em Aninha sem que a voz me escape e um pranto enorme me sufoque, foi muito duro tentar recomeçar a vida e tentar entender como tudo se passou, eu e ela fomos vivendo nosso amor fraternal, que aumentava a cada dia, e nos bastávamos, o mundo não tinha mais sentido, até que a necessidade da cirurgia nos separou pela primeira vez na vida, aquela profunda tristeza e o medo da minha morte foi capaz de matar Aninha, de uma forma tão violenta que o coraçãozinho dela, de apenas quinze aninhos, não aguentou a solidão, se recusou a bater e parou para sempre. Eu e meu velho coração, ficamos em coma várias semanas, porém já tantas vezes vacinado pelas angústias da vida, aguentei firme até hoje, embora não consiga aceitar o que se passou e sinto, cada vez que olho as estrelas, que Aninha está lá, linda como sempre foi em sua curta vida, sempre ao alcance dos meus velhos e cansados olhos, minha amada estrelinha...Minha filha Aninha!

Sigo a jornada da vida, cumprindo minha missão, voltei ao trabalho voluntário com os desvalidos, tentando dar um pouco de utilidade a este resto de vida, sei que é questão de pouco tempo, breve estarei com ela para sempre...junto as estrelas...

Foto de Carmen Lúcia

Os teus poemas...

Quando chegam aos meus olhos...
Há uma ligação direta que acolho
Como a leve carícia de uma brisa
Que me toca, seduz e me eletriza

Fazendo nascer em mim a poesia

Não sei como explicar tamanho fascínio
Pelo qual fico tomado ao seu domínio
Só sinto que sem você eu não mais vivo
Porque o dia inteiro sem ti apenas sobrevivo

Do princípio ao fim você está aqui comigo

Sem a tua lembrança eu nem consigo
Meu cérebro... Intelecto... Não respira!
A minha pele tudo repele e não transpira
Tudo se espelha no alimento de tua alma

Nem mais sei quem sou eu ou quem é você

Agradável mistura sadia, amorosa e interativa
Que nos une na melhor eletricidade proativa
Do mais sublime e delicado dos sentimentos
Onde o amor pulsa soberano a todo o momento

Não concebo mais a natureza e sua grandeza
Sem que a tua presença empreste tanta beleza
E foi assim que me conquistastes... Com certeza!
Pelos teus encantadores versos simples e complexos

Mas repletos e completos... Plenos de pureza!

Muito obrigado pelos ‘seus versos’ de leveza!
És a poetisa, a companheira, a mulher e a parceira
Que enaltece, realça e enobrece as minhas preces
Que o Cordeiro de Deus a abençoe e lhe dê a PAZ!

Com todo o carinho, respeito e amor do teu eterno...

APRENDIZ DE POETA!

Hildebrando Menezes (Hilde)

" Poema em homenagem às poetisas desse site, que Hilde tanto admira e por quem nutre grande afeto, e que viverão eternamente em seu coração."

Carmen Lúcia

Foto de SANDRO KRETUS

A canção das almas apaixonadas

O sentimento é mesmo algo inexplicável, o amor nos torna livres, ou prisioneiros?
E o que são as palavras, sinceras ou decoradas?
Porque quando perdemos, ou nos perdem, o amor sufoca, e ao mesmo tempo alívia, será que o abraço é verdadeiro?E o beijo? É realmente a canção das almas apaixonadas?
Será que o aparente é realmente o desejo contido de um coração sempre carente, que sempre pergunta e não encontra sua resposta, o que vale mais? Palavras vindas de um portal incondicional de inteligência e sabedoria, ou um texto narrado de pura fantasia, será que o desejo contido se tornara realmente permitido? Admirar ou amar?
As vezes, encontramos algo de olhos fechados, que nunca encontramos antes, com os olhos abertos,não estamos sozinhos,mas também não estamos completos,e o que vale mais? O amor no silêncio, ou o amor incompleto?E o tempo, o que fará? Perpertuará em uma busca sem fim, ou simplesmente morrerá assim, a felicidade existe, é única, o premio de todo o ser bom,uma virtude de Deus,então sejamos felizes,que a felicidade paire sobre todos aqueles que buscam o amor,aqueles que sofrem por amarem demais,aqueles que tem o coração bom,até mesmo aqueles que tem o coração de pedra, que o amor sempre faça renascer a vida, pois a vida é renascimento.

Foto de Teresa Cordioli

SONHO DE CRIANÇA... leiam por favor...

*
SONHO D CRIANÇA...
*


SONHO DE CRIANÇA

Quando eu era pequenina,
Nunca vi o PAPAI Noel,
Como vêem as criancinhas
Que nascem viradas para o céu...

Meu pai sempre dizia:
- “Filha, ele é um “bom velhinho”
De nenhuma criança ele se esquece,
O mais provável é ele ter “errado” o caminho...

Sua voz era límpida e calma,
Transmitia paz a todos que o ouviam,
Seu olhar desnudava minh’alma
Com tanto amor a todos convencia...

Eu, inocente chorava
Com pena do pobrezinho
Que o visualiza caminhando pelas noites
Na escuridão, tão sozinho...

A Deus até fiz uma prece
Que em minha janela não chegasse
Para que nunca soubesse
Que eu andava descalça..

Dia 15 de novembro fiz sete anos,
Ganhei meu primeiro sapatinho,
Toda feliz sai saltando,
Mostrando para os vizinhos.

Em seguida foi o Natal
Pensei: Papai Noel já pode chegar
Não vou decepcioná-lo
O sapatinho ele vai encontrar

Na janela coloquei tudo que tinha:
Sapato, capim para as renas,
Água para o bom velhinho,
Meu coração com um sonho de criança,
O de ganhar o primeiro presentinho...

Logo de manhã bem cedo,
Correndo fui abrir a janela
No coração, esperança e medo,
De se formar mais uma seqüela.

Vazio encontrei o sapatinho,
O capim, a rena comeu,
No lugar do presente, encontrei bilhetinho:
... Você nem percebeu?
O presente dormiu do teu ladinho...

Foi minha primeira e única boneca, que guardo até hoje...
O difícil foi entender: Se ele não usou o sapatinho para colocar o
presente, se o sapatinho não lhe fazia falta, se não era ele o problema,
por que até então, ele só encontrava a casa sede da fazenda, (a
30 metros da minha) onde moravam as filhas dos fazendeiros?...

Preocupo-me porque sei que ainda hoje existem muitos endereços não localizados pelo PAPAI NOEL...
Se alguém quiser me ajudar a localizá-los, me visto de PAPAI NOEL e saio por ai, fazendo o papel dele...

Pensem,se Papai Noel teve dificuldades de localizar minha casa na roça, e até hoje não conseguiu "localizar" endereços de crianças que tem endereços completos como nome de Ruas, CEPs, Bairros e tudo mais.
Imaginem nesse emaranhado de janelas sem ruas, sem CEPs... e sem dignidade humana?

Quantas crianças o aguardam descalças ainda?...
Que tal fazermos nossa parte dando o primeiro sapatinho...
Quem quer se aventurar e comigo se vestir de PAPAI NOEL fazendo sua doação?

Foto de LordRocha®

Amar é...

Amar é...
Enxergar nos antônimos, sinônimos;
O feio se torna o mais lindo;
O baixo um gigante;
O leigo se torna sábio;
O fraco uma fortaleza;
O pobre um milionário;
O amor tem uma visão própria;

Quando se ama não existem diferenças;
No feio vê-se a beleza da alma;
No baixo, quão gigante e seu coração;
O leigo, um mestre na arte de amar;
O fraco não deixa um amor escapar;
O pobre... Como ser pobre amando;

Se no amor encontramos;
As perolas mais preciosas;
Os diamantes mais valiosos;
O ouro mais puro;
A prata mais brilhante;

Amando somos completos;
Parte inteira, valor único;
Peso padrão, direção certa;
Amar é... Tudo.

§corp¥on®

Foto de Joaninhavoa

RITUAL MUSICAL

***
**
*

É pela noite dentro que o sentir se faz refulgente
Desantam-se os nós dos duros tormentos
E ouço tua voz quente e ardente presente
Com mãos de amor desenhas em delírios

A nascente da fonte d`águas de sangue
O ritual da música no sonho sonhado
Disciplina cativa que tu me tens dado
D`viver a teu lado o dia que chegue

Lira cordial elixir sons dos amantes
Emite fragmentos completos repletos
Expressão sublime de energia

Espiritual! Paixão, profunda expressão
Para lá do infinito, para lá do sensual
Um Beethoven, num apogeu de génio

D`espírito musical…

JoaninhaVoa, In “O Meu Amor”
(29 de Junho de 2008)

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